Bem que poderíamos celebrar a Kwanzaa no Brasil!



Em países africanos, acontece, a partir do dia 26 de Dezembro, com término em 1º de Janeiro de cada ano, uma cerimônia natalina chamada Kwanzaa, com o objetivo de agradecer a boa colheita. 

Na ocasião, acende-se uma vela para cada um dos sete princípios necessários para o sucesso, os quais seriam: união, auto-determinação, trabalho coletivo e responsabilidade, economia cooperativa, propósito, criatividade e fé. 

Pode-se dizer que a Kwanzaa trata-se de algo bem propositivo criado pelo professor afro-americano Maulana Karenga e foi celebrada pela primeira vez entre 1966 e 1967. Segundo li na Wikipédia, 

"a celebração e os rituais da Kwanzaa foram concebidos após as famosas e terríveis revoltas de Watts [EUA], em 1966. Ele buscou em remotas tradições africanas valores que fossem cultivados pelos afro-americanos naqueles terríveis dias de lutas pelos direitos civis, de assassinatos de seus principais líderes e que, não sendo religiosos, pudessem atrair - como atraíram - todas as igrejas de todas as comunidades negras em todo o país" 

Diz também o artigo sobre o tema que, diariamente, 

"uma vela de cor diferente deve ser acesa num altar onde são colocadas frutas frescas, uma espiga de milho por cada criança que houver na casa. Depois de acesa a vela, todos bebem de uma taça comum em reverência aos antepassados, e saúdam com a exclamação Harambee, que tanto significa "reúnam todas as coisas" como "vamos fazer juntos". A grande festa é a de 1 de Janeiro, quando há muita comida, muita alegria e onde cada criança deve ganhar três presentes que devem ser modestos: um livro, um objecto simbólico e um brinquedo" 

De acordo com Karenga, citado pela Wiki, "a Kwanzaa é celebrada através de rituais, diálogos, narrativas, poesia, dança, canto, batucada e outras festividades". 

Enfim, trata-se de uma festividade que poderia muito bem ser incorporada à cultura brasileira visto que a sua comemoração ajudaria muito na continuidade do sentimento natalino por mais alguns dias. Sem contar que valorizaria mais os nossos afrodescendentes.

OBS: Texto originalmente postado dia 29/12/2018 no blogue pessoal do autor (clique AQUI para acessar). Já as ilustrações extraídas da Wikipédia, sendo os créditos autorais da imagem acima atribuídos a Christopher Myers/U.S. Government, conforme consta em https://pt.wikipedia.org/wiki/Kwanzaa

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