PERDAS E GANHOS DOS CASAMENTOS ABERTOS

Reproduzo aqui, um artigo de Ricardo Donisete, escrito para o portal IG-SP, trazendo à tona a polêmica que envolve as questões sobre o poliamor, seus prós e seus contras. Alguns casais, tem saído do armário, talvez aproveitando o gancho da luta dos LGBTTT's por direitos, não sei se por isto, mas enfim, estão saindo do armário. Eu e o Anderson saímos faz algum tempo, isto nos trouxe alguns dissabores, mas nossa postura foi muito mais pra mostrar que, ao contrário do que muitos pensam, quem vive um relacionamento aberto, não é devasso, não come criancinhas, e são pessoas tão ou mais normais como qualquer outra. Vemos no relacionamento aberto uma opção de reavivar a chama da paixão que, com o passar do tempo, muitos casais deixam que se apague e um dos motivos que podem fazer com que se apague esta chama, é a infidelidade. Gostaria de discutir o tema nesta sala e espero que seja um debate proveitoso.


União mais honesta ou imaturidade? As opiniões de Regina Navarro Lins e Flávio Gikovate sobre o poliamor






Com uma admirada relação de 18 anos com a atriz Julia Lemmertz, o global Alexandre Borges, de 45 anos, causou polêmica em entrevista recente ao declarar que o casamento aberto pode ser sim uma opção de relacionamento. Para a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, relações que abrem mão da exclusividade sexual são tendência para o futuro. Mas qual futuro é esse? “Não é possível fazer uma previsão precisa, em 10, 20 ou 30 anos”.

Na opinião de Regina, os modelos tradicionais de relacionamento não estão dando conta de atender as necessidades de grande parte da população. “O número de pessoas infelizes, insatisfeitas e frustradas no casamento é imenso. Por quê? Porque nós vivemos sobre o mito do amor romântico, que prega várias mentiras: que as pessoas vão se transformar numa só, que nada mais vai lhe faltar, que o amado vai te completar em tudo, que quem ama só tem desejo pelo amado, não tem desejo por mais ninguém. É calcado na idealização”, analisa a psicanalista. Flávio Gikovate, psicoterapeuta e autor de vários livros, entre eles “Uma história do amor... Com final feliz” (MG Editores), discorda da ideia de que o casamento aberto possa ser cada vez mais comum. “Em minha experiência clínica e numa visão realista, não vejo os casais buscando esse tipo de contexto. A infidelidade exclusivamente sexual continua não sendo interessante para a maioria das mulheres, de modo que muitas acabam se envolvendo sentimentalmente. O envolvimento sentimental fora do casamento é sempre problemático e com frequência acaba sendo causa de separação”, aponta ele. “O casamento aberto é uma tentativa de conciliar o aconchego romântico com a liberdade das pessoas solteiras, e isso não creio que venha a funcionar. Não creio sequer que venha a ser ansiado pelas pessoas mais vividas e maduras”, completa.


A ideia do casamento aberto floresceu de maneira mais evidente nos anos 60 e 70, como uma das inúmeras consequências do surgimento da pílula anticoncepcional. “A ideia era dar liberdade sexual especialmente para as mulheres e para quem já estava casado e não havia tido experiências sexuais com outros parceiros antes do casamento, que acontecia muito mais cedo e com as moças inexperientes”, explica Gikovate.


Na época, ficaram famosas as chamadas “Festa das Chaves”, bem representadas no filme “Tempestade de Gelo” (1997), estrelado por Kevin Kline e Sigourney Weaver. Nessas ocasiões, os casais colocavam as chaves dos seus carros em um pote. No final da noite, as mulheres pegavam um chaveiro qualquer no recipiente e passavam a noite com o dono dele, que obviamente não poderia ser o seu marido.

Apesar de aberto, o casamento que permite relações extraconjugais também tem regras. “Toda relação é regida por códigos, que podem ser verbalizados ou não. As pessoas combinam o que elas querem pra vida delas. Algumas pessoas exigem que o outro conte. Eu acho uma bobagem, você tem que ter um espaço só seu, que o outro não entra. Eu já vi casais que dizem: ‘você só pode transar uma vez com cada pessoa’”, conta Regina. “Às vezes não precisa dizer ‘não gosto disso ou daquilo’, basta um comentário sobre um filme que você viu, o jeito que você conta, o sorriso que você dá. O outro vai percebendo o que você espera da relação e o que não espera”, prossegue a psicanalista.

“A regra é que não pode haver envolvimento emocional. Isso é curioso, pois não é coisa que se decide”, comenta Gikovate, jogando “água fria” na ideia do poliamor. “A monogamia não é natural e isso parece impressionar muito algumas pessoas. Acontece que quase tudo o que fazemos é antinatural: aprender a não urinar na cama durante a noite, respeitar as regras básicas de etiqueta”, continua o psicoterapeuta. “Outro aspecto é a dificuldade atual de homens e mulheres de aceitarem limitações ao pleno exercício de seus desejos, coisa própria de uma cultura que não valoriza esforços e sacrifícios e está sempre muito voltada para o prazer – como se todos tivéssemos nos transformado em crianças mimadas que não podem ser frustradas ou contrariadas”, finaliza.

Na defesa das relações múltiplas, Regina diz que as pessoas só precisam responder a duas questões quando estão numa relação. “As pessoas não têm que se preocupar se o seu parceiro transa ou não transa com alguém. Homens e mulheres só deviam responder: Me sinto amado? Me sinto desejado? Se a resposta for sim para as duas, o que outro faz quando não está comigo não me diz respeito, não é da minha conta. Se as pessoas entendessem isso, iam viver muito melhor”, sentencia.

Comentários

  1. Gente, precisa ficar com medo de comentar não viu? rsrs e vamos esquecer (pelo menos no 1° momento), o TEGP que tenho e vamos tratar o tema de forma geral e ampla ok?

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  2. PREZADOS CONFRADES

    De minha parte, acho que isso poderia ser algo sensacional enquanto sentido, enquanto prazer. Não tenho nada contra quem tomou este caminho - e é legal ver que a ANJA e o ANDERSON partilhem isso de boa, numa boa, não há falsidade aí conquanto possa haver em muitos casais que praticam isso todos os dias mas jamais confessam à sociedade.

    O que chamaríamos de hipocrisia.

    Eu, vou até confessar aqui, poderia ter alguma queda para este lado libertário do casamento. Mas duas coisas me impedem de ir à frente.

    Primeiramente, o respeito pelas opiniões de minha mulher, que jamais aceitaria isso. E eu também não sei, bem pensando, se seria capaz dessa abertura, porque sabemos todos que ter uma inclinação não pressupõe necessariamente a realização dela.

    De minha parte, uma balança. Da parte dela, uma estátua: então esse assunto não teria como ir à frente, isso pelo lado social, pelo lado do casamento enquanto contrato.

    A segunda questão muito mais importante, é que minha religião não aceita. O casamento monogâmico e o homem e a mulher são uma só carne como diz Gênesis e como repete Jesus ao instituir o Sacramento.

    Portanto, estaria longe desse caminho, embora as tentações do diabo (que neste campo age com audácia desabrida) nos impilam muita vez (a ideia é mudar o "muita" vez para "alguma vez" até quem sabe chegar ao "nenhuma vez"), muita vez, dizia eu, ao pecado da luxúria, não necessariamente no relacionamento aberto, mas no adultério.

    Este pecado (e até há pouco, este crime) é bem mais fácil de lidar e seguramente acontece com muito maior frequência, e está errado também.

    Aliás, para ser bem sincero aos confrades, entre um relacionamento aberto e um adultério, me parece que erram menos os que trilham o primeiro caminho.

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  3. Só pelo tema, 3 padres nossos, por favor, dona Anja!!

    Poliamor?? isso aí tá mais pra poli-sacangem kkkkkkkakakkakaaka

    bem, foi só pra descontrair. Fiquei admirado com a opinião tão liberal do nosso amigo João. Achei bem equilibrado o que ele disse.

    Anja, poliamor seria apenas casais que são casados e que tem a liberdade consentida de transar fora do casamento, certo? Ou seria também a ideia de um homem vivendo com mais de uma mulher (ou vice-versa, apesar que o "vice-versa" nunca daria certo) como nas antigas culturas patriarcais e ainda hoje em alguns países islãmicos?

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  4. Anja,de fato eu jamais havia pensando nessa questão, refletido amplamente para minha vida até que vcs surgiram falando disso. Há questões sobre as quais não refletimos até por achar que a vida segue sua normalidade. Devo concordar com vcs que o casamento aberto é pelo menos mais sincero que o adultério, mas eu particularmente não me sentiria preparada para nenhuma coisa e nem outra. Sofreria com o adultério e me sentiria muito infeliz caso meu marido viesse com uma história dessas rsrs...
    Eu não descarto a possibilidade dele se encantar por uma outra pessoa e nem a possibilidade disso acontecer comigo, seria uma tolice negar essa possibilidade, mas eu já penso que caso isso acontecesse, seria melhor a separação e o recomeço com essa pessoa. Não saberia compartilhar o que só compartilho com ele com outra pessoa e não gostaria de dividir esse espaço com mais ninguém. Acho que o primeiro passo para um relacionamento assim aberto, parte da confissão de que algo está faltando e nesse aspecto não vejo ninguém muito preparado para aceitar isso não! No relacionamento a dois temos a primazia a suposta sensação de que pelo menos ali não tem mais ninguém e isso é muito importante pelo menos para mim.
    Por hora é só isso! Ah, eu adoro a Regina, inteligente, interessante...achei muito legal seu texto.
    Um abraço!! Fica com Deus.

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  5. João João João!!! Gostei de seu comentário, amanhã, vou lhe responder ok?

    Edu, rezarei, pagarei com prazer minha penitencia, mas, voce sabe o que acontece com os padres qnd resolvo me confessar? rsrs

    Não Edu! Relacionamento aberto é também para namorados (rsrs), quanto ao que vc disse sobre "viver debaixo do mesmo teto", apesar de ter consciência que isto acontece em alguns lugares até aqui mesmo no Brasil (tanto MFF cmo MMF),já não seria o ideal, mas casos isolados, acontecem.

    Edu, estou sendo rápida e curta pq hoje é sexta né? rsrs Mas amanhã, "voiltarei" com calma a todos os comentários ok?

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    1. Mari, vou responder também seu comentário amanhã viu? rsrs

      To muito cansada hoje, e nem sei se vamos sair esta noite rsrs e a Silvana ainda está querendo postar umas fotos antigas minhas, o que está me deixando com os cabelos em pé, pois já está é me aporrinhando! Sem contar o debate que estava participando no grupo duelos retóricos e a entrevista que estou fazendo com o Carlos e ainda tendo que ser mãe, esposa, amante e claro, anja. rsrs Tenho falado muito com a Priscila (vcs sabem quem é né?), ela me desaconselhou a deixar que o Carlos faça da entrevista um livro, e tb pediu-me pra me preparar para as pedradas (principalmente apos a publicação das fotos). Estou num corre-corre danado!

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  6. Tenho profundo respeito por quem prefere trilhar os múltiplos (porque não dizer diferentes) caminhos sugeridos nos relacionamentos afetivos.

    Eu e minha esposa porém, fizemos um acordo de exclusividade (visto que o fator fidelidade não é considerado nesta questão) e pretendemos levar isto até o fim. Os fatores prevalecentes e que reforçam esta decisão são múltiplos.

    No meu ponto de vista, estes modelos de relacionamentos abertos, antes de serem sinais de liberdade, demonstram acentuados contornos de licenciosidade ou libertinagem em sua essência. O que é típico de uma sociedade que procura por vários meios relativizar os valores da família tradicional.

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  7. PREZADOS CONFRADES:

    Meu caro EDUARDO, pode ter certeza que o diabo aqui não é tão feio como (se) pinta. Pode ter certeza.

    Procuro ser sincero e devo dizer aos confrades que se tenho um fraco que me obriga a constantes policiamentos (um espinho na carne, como diria São Paulo em 2Cor) são os pecados - muitos - derivados da castidade: dos dez mandamentos, para mim o sexto é minha pedra de tropeço.

    Há os invejosos, os cobiçosos do alheio, os que como Nicolau B de C do conto machadiano esverdeiam-se de inveja com o sucesso alheio. Eu, não. Fico feliz com a alegria dos outros.

    Há outros que cobiçam o alheio a ponto de subtraí-lo, de tê-lo para sim, violentamente pelo roubo, ou à socapa, furtando, malversando, iludindo, trapaceando. Sou uma pessoa muito mais propensa a vítima nessas ciladas do que ser autor.

    Há outros que pecam com a língua, com aleives, com malquerenças, com maldizer, com vitupérios, com maldade. Tento a mais não poder não cometer esse pecado e posso dizer que com algumas falhas até que bem relevantes, sou quase imune a ele.

    Não que amanhã, meu caro confrade, não possa caluniar, roubar, furtar, cobiçar o alheio e além de tudo ainda sofrer com o problema da castidade: todavia, se estou de pé naqueles defeitos todos, cuido para não cair, como nos aconselha o Apóstolo. Enquanto isso vou procurando a ascese para me livrar do espinho, ou pelo menos torná-lo menos doloroso ou aguçante.

    -.-.-.-.-

    MARIANI diz que não descarta a possibilidade do marido se encantar com outra enquanto o mesmo pode acontecer com ela: muito bem colocadas essas palavras, porque muita gente diz com toda a convicção do mundo que jamais olhará para o lado, e nisso já parece que aparece uma ponta muito saliente de uma mentira muito grande.


    Todavia, particularmente tenho uma opinião um pouco diferente da dela no seguinte episódio: "seria melhor a separação e o recomeço com essa pessoa".

    Aí a pergunta: será mesmo?

    Não tenho muito o que dizer sobre isso, mas esta posição que é tão comentada e tão aparentemente bem aceita, traz muito mais problemas do que soluções, no meu modesto sentir.

    A princípio, discordo da MARIANI sobre o ponto.

    -.-.-.-.

    Finalmente, como a vida é um aprendizado, gostaria de aprender com o confrade DONIZETE qual a diferença entre exclusividade e fidelidade, (ainda mais que "fidelidade não é considerado nesta questão").

    Fiquei realmente embasbacado com a aparente perplexidade, e peço ao confrade que explicite mais demoradamente os conceitos.

    -.-.-.-.-.

    ANJA: ainda bem que vc está preparada para pedradas com a publicação das fotos. Isso deve acontecer mesmo, mas o mais importante é levar tudo de vencida, tudo na boa.

    Acho que o mais tormentoso de tudo isso não é nem a repercussão das fotos, mas levar adiante um debate no grupo "Duelos Retóricos", a oficina de doidos.

    Boa sorte em tudo.

    Um abraço a todos.

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  8. Umas reflexões para todos fazerem.


    Pois é. qual é a principal motivação para uma relacionamento aberto? Dizer à sociedade conservadora que ela é livre para transar com quem quiser que o cônjuge ainda vai aplaudir?

    Seria uma filosofia de vida?

    Seria uma busca frenética por novas experiências onde o sexual é supervalorizado e a afetividade, o companheirismo, é subvalorizado?

    Se a questão não é afetiva e é apenas sexual, buscar sempre novos parceiros não cria um círculo vicioso que pode ser desgastante emocionalmente?

    Por outro lado, transar fora do casamento com o consentimento do cônjuge é algo que dá um prazer a mais à relação? Isso fortaleceria o casamento?

    Seria uma boa forma de colocarmos para fora os desejos escondidos que nós temos?

    Falando por mim, se eu tivesse um relacionamento aberto eu não iria pegar ninguém fora de casa. Não gosto muito de sair, acho chato o jogo da conquista repetido muitas vezes, sempre há a possibilidade de haver comprometimento sentimental, aí seria um grande problema, pois eu sou muito romântico, iria me apaixonar por todas as mulheres que eu transasse fora de casa...rsssss

    Enfim, é uma questão complexa, que mexe com cultura, com desejos reprimidos, com a busca de satisfação que nunca satisfaz, etc.

    Quero muito ver o comentário psicanalítico do LEVI. Creio que o Gikovate tem bons argumentos.

    A Regina diz

    que as pessoas só precisam responder a duas questões quando estão numa relação. “As pessoas não têm que se preocupar se o seu parceiro transa ou não transa com alguém. Homens e mulheres só deviam responder: Me sinto amado? Me sinto desejado? Se a resposta for sim para as duas, o que outro faz quando não está comigo não me diz respeito,

    Esse "sou amado", "sou desejado" diz respeito ao casal aberto, certo? Amado e desejado pelo cônjuge, certo?

    Por que então buscar fora do casamento o que você já tem nele?

    Bem, estou tentando por na mesa algumas cartas para desenvolver a questão.

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  9. Anja lá vem você de novo nos querendo desvirtuar para outros caminhos.... rsrsrs

    Muti legal e diferente os assuntos. Desde o levi, a Gui e agora você apareceram assuntos diferentes do que vinhamos discutindo aqui...

    Querida assim como a Mari eu também amo a Regina rsrsrsrs Minha esposa é claro kkk

    Sou extremamente tímido e reservado tive uma educação religiosa muito intensa. Fui descobrir sobre sexo muito tempo depois em idade jovial.

    Não sei se aceitaria este tipo de relacionamento por ser muito covarde. Mas não nego ter estas fantasias.

    Também noto que nós seres humanos somos insaciáveis e que independente de opções que fazemos sempre haverá a fantasia, o desejo de violar ainda mais o que chamamos de "padrão" e que isto é uma práxis em nossa natureza.

    Imagina um casamento conservador. È o meu rsrsrsr Até o método para evitar gravidez utilizamos método Billings.

    Não vou dizer que meu relacionamento é um "céu" nem quero afirmar que não tenha vontade de inovar às vezes, mas confesso sinceramente que sou um apaixonado pela minha esposa e que a tenho como minha parceira e não me imagino entrando em outro relacionamento que não esteja ela comigo rsrsr

    Amo minha família! Sonhamos juntos, realizamos juntos e quero viver pelo resto da vida junto...

    Estas questões morais elas são sempre relativas variam de cultura a cultura e dependendo da cultura ela se tornam imorais u que para outras culturas é moral.

    Então penso que o diálogo, a transparência e o respeito ao outro é um caminho determinante para equilíbrio num relacionamento.

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  10. No meu caso, não vejo esta possibilidade, pois estou plenamente satisfeito e completo com o relacionamento conjugal, com a vida a dois e minha esposa me completa em todos os sentidos e assuntos. Me sinto como a dez anos atras e estou satisfeito assim.
    Para os casais que optam por esta postura, só tenho a dizer que tomem os seguintes cuidados:
    1º Nunca façam comparações, pois se disser a um, o outro é assim assado, faça igual, é um convite ao fracasso do relacionamento;
    2º Cuidado com as finanças, pois se por um lado a liberdade une, o descontrole financeiro pode provocar a ruína, principalmente se na questão entrar gastos com o amante.
    3º Sempre ter em mente que o amante é para somar e nunca para dividir.
    No mais, estando bom para ambas as partes, ninguém tem o direito de criticar, principalmente baseados em conceitos arcaicos de doutrinas religiosas antigas e fundadas sobre conceitos culturais muito diferentes do nosso.
    É isso.
    Um grande abraço

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  11. Ai ai ai! Deixa eu tentar responder a todos, mas não sei se conseguirei faze-lo todo agora.

    João, seu comentário foi excepcional (me refiro ao 1°) e conhecendo vc um pouco mais que os demais desta sala, já esperava de voce, esta resposta.

    Voce foi perfeito quando disse que respeita sua esposa, pois o respeito é a base de tudo, sempre.

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  12. Vamos ver o que diz o maior antropólogo de todos os tempos (Lévi Strauss) e o pai da psicanálise (Freud) sobre esse Ser Biológico e Cultural, denominado Homo sapiens (rsrs):


    No seu revolucionário livro ― “Estruturas Elementares do Parentesco” ― o antropólogo Claude Lévi-Strauss (1908 ― 2012) faz uma análise de como se estrutura o homem em face do seu lado biológico ou selvagem e o seu lado social. Para ele, o indivíduo vive entre estímulos físico-biológicos e estímulos psico-sociais.

    Locke (1632 – 1704) deixou uma pergunta no ar que, Claude se debruçou para estudá-la. Ele perguntou se o medo da criança na escuridão explicava-se como manifestação de sua natureza animal ou como resultado das histórias contadas pela ama. O antropólogo viu no questionamento do seu amigo, uma oportunidade de analisar como a natureza humana conseguiu se integrar a cultura.

    Freud aproveitou os conceitos estruturalistas de Lévi-Strauss para estudar o inconsciente, uma vez que essa instância se estrutura como uma linguagem à guisa de interpretação. Tanto o antropólogo quanto o fundador da psicanálise, partiram do Tabu do Incesto, para explicar o psiquismo humano.

    Para Lévi-Strauss, o homem é o único animal que fundou a cultura para que o seu estado de natureza ou biológico fosse domesticado. O Tabu do Incesto foi a primeira regra ou norma criada, fundadora da cultura. A essência do Tabu do Incesto estava no fato de que para se ter segurança social seria necessário sacrificar parte da liberdade individual.

    No estado de natureza o instinto sexual (e de agressividade) procura a descarga total da energia libidinal. A cultura contrabalançando o estado biológico oferece em seu bojo a opção de se poder domesticar e satisfazer parcialmente os instintos pulsionais em benefício de se viver em sociedade. E nisso o ego sofre, porque quer ver descarregada toda a energia. A este sofrimento do ego, Freud o denominou de “Mal Estar na Cultura”.

    Segundo o barbudo, toda civilização erige-se sobre a renúncia ao instinto. Se por felicidade se entender a livre fruição das energias instintivas ― diz o barbudo ―, o homem que controla suas pulsões está condenado à infelicidade. Esse é o preço que ele tem de pagar para viver socialmente.

    Um consolo para os tradicionais (rsrs): A psicanálise considera as artes, a política, a educação, a ciência como sublimação de parte dessa energia pulsional que foi reprimida.

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    1. ERRATA:

      Leia-se:

      Lacan(e não Freud)aproveitou os conceitos estruturalistas de Lévi-Strauss para estudar o inconsciente...

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    2. ERRATA:

      Leia-se:

      Lacan(e não Freud)aproveitou os conceitos estruturalistas de Lévi-Strauss para estudar o inconsciente...

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  13. Um artigo interessante para pensarmos:

    "O Homem é um ser social. O ser capaz de viver isoladamente ou é um Deus ou é uma besta, mas não um ser humano." - Aristóteles

    «Nas sociedades ocidentais, o casamento e, por conseguinte, a família, está associado à monogamia. É ilegal que um homem ou uma mulher sejam casados com mais de um indivíduo simultaneamente. Contudo, esta situação não se verifica a nível mundial.

    Numa famosa comparação, que envolvia várias centenas de sociedades em meados do século XIX, George Murdock descobriu que a poligamia – que permitia que um homem ou uma mulher tivessem mais de um cônjuge - era permitida em mais de 80 por cento delas.

    Existem dois tipos de poligamia: a poliginia, na qual um homem pode ser casado com mais de uma mulher ao mesmo tempo; e a poliandria, muito menos comum, na qual uma mulher pode ter simultaneamente dois ou mais maridos.»

    Anthony Giddens, Sociologia, 5ª edição, F. C. Gulbenkian, 2007, Lisboa, pág. 175.

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  14. Doni, faço minhas as palavras do João, please, não entendi parte de seu comentário.

    O que vc disse sobre licenciosidade ou libertinagem, discordo em genero, número e grau, e gostaria de saber o porque de voce pensar assim? A meu ver, um casal que tem seu acordo (aliança) baseado na monogamia e que uma ou ambas as partes anseiam por momentos em que se encontram sozinhos para se entregarem a outro, mesmo que sejam prostitutas/os, sem sequer haver uma quimiotaxia que os envolva, conspira muito mais contra os valores tradicionais da familia, ou vc sugere que este modelo fracassado, onde a infidelidade e a traição seja o mais apropriado?

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  15. Mari, mas o porque de ser necessário separar para recomeçar com outro, se poderia simplesmente vivenciar sua paixão, ou pq não dizer tesão momentânea? rsrsrs

    Sobre esta tua fala: Acho que o primeiro passo para um relacionamento assim aberto, parte da confissão de que algo está faltando.

    Discordo em parte, pois, nem todos os casais que optam por abrir a relação, não é necessariamente por chegar a conclusão que algo está faltando, mas sim, muitas vezes por desconstruírem nosso conceito de que se encontra a felicidade apenas no monogamia. Somos animais, e por natureza, somos polígamos. rsrsrs

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  16. Sobre o que a Mari falou "...o desejo parte de algo que está faltando

    A psicanálise diz é a FALTA que provoca o DESEJO.

    Sobre esse tema (da falta e do desejo) publiquei em outubro de 2010 no "Ensaios & Prosas", sob o título - A Vida é Um Jogo Chinês" -, do qual retiro esse trecho, para apreciação de vocês:

    "Todos nós conhecemos o jogo do quebra-cabeça chinês: um pequeno quadrado, em cujo interior ficam letras ou números estampados em quadradinhos móveis. Nele existe um lugar VAZIO que permite movimentar as peças uma após outras, com o intuito de formar uma palavra ou compor uma ordem numérica. É graças a essa AUSÊNCIA, VAZIO OU FALTA, que o jogo pode então começar. Sem esse VAZIO o jogo não funciona.

    Da mesma forma que o jogo chinês, assim funciona a nossa vida. Temos um VAZIO, algo que nos falta e que, na ânsia de preenchê-lo, apenas o mudamos de lugar. O VAZIO não desaparece, ele sempre está se encontrando em uma outra parte de nossa trágica e jubilosa vida, como no quebra-cabeça chinês.

    Não é o VAZIO do estômago que, por exemplo, nos faz sentir o DESEJO denominado FOME? O desejo pelo PÃO de cada dia?"

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  17. Edu, deixa-me tentar responder sua questões uma a uma ok?

    qual é a principal motivação para uma relacionamento aberto?(Edu)

    Edu, deixa eu lhe perguntar: Qual a principal motivação para o homem em alguns países ter mais de uma esposa? (salvo engano o marrocos é um deles), não seria apenas uma questão cultural? Agora deixa eu trazer para nosso contexto: Como homem, voce seria honesto o bastante para dizer que nunca em sua vida de caso sentiu desejo por outra mulher? (não ousarei inverter a pergunta para não lhe constranger, mas a mesma cabe perfeitamente, e sua esposa? vc pensa mesmo que ela nunca sentiu-se atraída por outro homem? opsss inverti! rsrs)

    Dizer à sociedade conservadora que ela é livre para transar com quem quiser que o cônjuge ainda vai aplaudir?(edu)

    De forma alguma Edu! Perceba que a maioria dos casais que vievem um relacionamento aberto, o fazem em segredo, de forma sigilosa e porque não dizer que vivem a margem da sociedade, porque em revelando, muitos os tomam como libertinos e que, que conspiram contra os valores da família, valores estes, todos impostos pela igreja (rsrs). O fato de eu e meus esposo termos assumido nossa relação aberta, foi exatamente mostrar que, pode-se viver um relacionamento aberto, onde o respeito e a fidelidade, são valores imperativos. voce faz ideia quantas vezes eu ouvi mulheres dizerem ao meu esposo (qnd na igreja)que seus esposos não gostavam de sexo e que não lhes satisfazia? E que muitos apenas se preocupavam com sua própria satisfação, não importando com seu cônjuge? E muitas vezes meu esposo relatava o mesmo, em se tratando dos homens, ou seja, as queixas muitas vezes, das crises, sempre o gatilho, é o sexo. E porque então não apresentar um modelo de relação que venha suplantar esta lacuna? Nossa intençaõ foi esta. 1° mostrar que somos felizes como somos. E não somos imorais, 2° aperesentar a casais que experimentar o novo, pode ser muito bom, mas claro, tem que haver um preparo, quebra de paradigmas e uma reestruturação.

    Seria uma busca frenética por novas experiências onde o sexual é supervalorizado e a afetividade, o companheirismo, é subvalorizado? (edu)

    É exatamente o contrário Edu! N ão se trata de busca frenética, pois esta busca só se encontra dentro da monogamia, e da pior maneira possível! E ao contrário do que se pena, o companheirismo entre os casais que tem relacionamento aberto, é super (e pq não dizer sobre) valorizado.

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    1. Continuando...


      4° Sim Edu, porque não dizer que é uma filosofia de vida?

      Se a questão não é afetiva e é apenas sexual, buscar sempre novos parceiros não cria um círculo vicioso que pode ser desgastante emocionalmente?(edu)

      Quem lhe disse que a questão pode ser apenas sexual? Claro que não a descarto, mas há sim afetividade, respeito, carinho e fidelidade, inclusive com os parceiros/as. Eu, como todos sabem aqui, tenho um relacionamento extra e sou completamente apaixonada por ela! Mas é claro, existem parceiros com menor intensidade e afetividade. sexo por sexo? algumas vezes sim. Mas nem sempre. Eu, particularmente, não gosto de sexo por sexo (embora já tenha feito), prefiro certo nível de envolvimento e afetividade, o que não quer dizer com isto, que não ame meu esposo, pois amo e pra mim, ele é único e singular. Dizer que os outros são os outros e só? Jamais. E, por incrível que possa parecer Edu, não há uma busca por novos parceiros, claro, que casais que vivem a margem, buscam clubes específicos, o que contribui para que haja esta busca que voce se refere. Mas eu vejo esta busca por novos parceiros, muito mais em relacionamentos monogâmicos do que nos abertos, e tenha certeza que falo com toda autoridade! rsrs

      Por outro lado, transar fora do casamento com o consentimento do cônjuge é algo que dá um prazer a mais à relação? Isso fortaleceria o casamento?(Edu)

      Mas claro que dá Edu! como disse, gostaria muito de saber aqui nesta sala que pode bater no peito e dizer que nunca sentiu-se atraído por outra mulher ou homem? É necessário então que façamos isto para sermos de fato felizes em nosso casamento? NÃO! Mas aqueles que se dispõe a fazer, não podem ser taxados ou julgados de imorais por se sentirem a vontade e uma tamanha confiança, que os possibilite realizar tais jogos.

      Bjux Edu

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    2. ERRATA: ONDE SE LÊ NUNCA EM SUA VIDA DE CASO, LEIA-SE DE CASADO VIU EDU RSRS

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  18. Gil, gostei demais de seu comentário e sua sinceridade! Apenas ressalto que o amor à familia é a tônica aqui de casa, da mesma forma que vc disse! rsrs "Amo minha família! Sonhamos juntos, realizamos juntos e quero viver pelo resto da vida junto... Embora saiba que meus filhos estão crescendo e de certo, chegará o dia em que partirão, mas sei, eles não nos abandonarão (selá)

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  19. Levi, amei seus cometários (principalmente o 1° rsrs), vamos ver agora a repercussão né? rsrs Mandei uma msg pra vc no facebook ok?

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  20. Giba! Que bom vc ter aceito meu convite e ter vindo participar conosco! Edu e demais confrades, o Giba é mais um dos colaboradores do "Mundo Da Anja", eu já há muito havia lhe convidado, e hoje, finalmente terei o prazer de replicar um de seus textos e criar a pag com o marcador dele.

    Edu, nem vem que não tem, o passe dele é caríssimo viu?

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    1. Quanto ao seu comentário, quase me arrisco a dizer que seu relacionamento é aberto! hahaha vc foi sábio. Amei!

      Bjux Giba

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  21. Gostaria de sugerir como leitura adicional ao tema, um texto que a Pri escreveu pra mim e o debate no blog duelos retóricos onde debati com a Paula sobre sexualidade.

    texto da Priscila: http://omundodaanja.blogspot.com.br/2012/07/poliamor-voce-sabe-o-que-e.html

    Debate no duelo retóricos: http://duelosretoricos.blogspot.com.br/2012/07/paula-sorato-x-anja-arcanja-sexualidade.html

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  22. João,

    a diferença entre a fidelidade e a exclusividade são respondidas nesta fala da Anja:

    “O fato de eu e meus esposo termos assumido nossa relação aberta, foi exatamente mostrar que, pode-se viver um relacionamento aberto, onde o respeito e a fidelidade, são valores imperativos.”

    Ou seja, neste tipo de relacionamento não pode nem dizer que foi uma traição consensual, porque se há consenso entra os cônjuges não há traição. Logo, não é caracterizada a infidelidade. Diferentemente da exclusividade.

    Anja,

    sobre sua pergunta, do porque no meu rigoroso ponto de vista considerar este modelo libertino, cito como ponto de partida para minha resposta outra fala sua:

    “Mas claro que dá Edu! como disse, gostaria muito de saber aqui nesta sala quem pode bater no peito e dizer que nunca sentiu-se atraído por outra mulher ou homem?”

    Filosoficamente, todo desejo revela falta, e pode produzir sofrimento. Mas não precisamos pautar nossa existência na satisfação dos nossos desejos. Seria uma atitude irracional e inconsequente da nossa parte. Aí cabe a licenciosidade, que é a remoção de todos os limites na obtenção dos mesmos. Viver de forma desregrada.

    Agora, não me tache de obtuso. Pois esta é a opinião de um conservador, no que diz respeito à relacionamentos afetivos.

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  23. A filosofia sempre perguntou: “Podemos querer o que queremos?” nas estâncias mais superficiais de nossas vidas, sim.

    “Podemos satisfazer todos os nosso desejos” Ainda que seja questionável toda esta liberdade que aparentemente temos, sim. Podemos.

    Só não podemos fugir das consequência advindas da busca dessa satisfação. Em relação ao assunto em pauta, o mínimo que se pode esperar, é de ser tachado de promiscuo. Você deve estar preparada para isso.

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  24. DONIZETE: perfeita sua explicação que entendi perfeitamente. Realmente não se pode falar em adultério um caso desses como eu tratei de explicar lá em cima.

    E também concordo que exclusividade pressupõe um ao outro sem possibilidade justamente do adultério.

    Concordo também que se temos pelo menos aparentemente toda a liberdade, por outro lado temos que saber as consequências dessa liberdade, dessa satisfação. E tais comportamentos podem ser tachados de promíscuos, é bem verdade.

    Mas eu, neste segmento, tenho outra posição um pouco diferente, meu caro.

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  25. Boa tarde confrades! Como não poderia deixar de ser, olha a polêmica se instalando aí! rsrs

    Bom, quero apenas fazer algumas considerações, e expor algumas questões, mas sem direcionar a ninguém, embora, minha vontade seja contrária.

    Quero primeiro, falar o que não é um relacionamento aberto:

    * Não é uma libertinagem ou putaria estabelecida

    * Não é a busca de se tapar um vazio, ou preencher uma lacuna, ao contrário, é a segurança de saber que pode-se ter um relacionamento assim, sem afetar a relação com o cônjuge.

    * Não é a busca desenfreada por prazer e sexo, ou ainda, aventuras, isto, como bem disse a anja (e tenham certeza, ela diz com toda autoridade), só é visto nos casamentos monogâmicos.

    As questões que gostaria de por são:

    * O que me impede de abrir meu relacionamento? Meu conceito de moiral? Ou minha falta de segurança?

    * Os valores da família tradicional são pautados apenas na monogamia? E quanto ao adultério? Não me digam que não sabem que muitos pais flertam com mulheres na frente de seus filhos, mantendo a herança de infidelidade conjugal em diz que o homem tudo pode, e a mulher, nada! Mas em vcs respondendo que uma os alores de uma família tradicional norteá-se apenas pela monogamia, devo pressupor que nos países onde se é permitido que um homem tenha mais de uma esposa, não existem valores familiares, e é uma zona só!

    * O que é ser promíscuo? É de fato, ser polígamo, ou será que vai muito além disto? Bem, em nosso caso específico, apenas dois amigos e uma "amiga", onde entra a promiscuidade? eu por exemplo, não preciso esperar que minha esposa vá para o trabalho, para trazer uma mulher pra casa as pressas, muito menos ela precisa esperar que eu vá trabalhar pra fazer o mesmo, como é sabido que muitos casais o fazem. Não seria isto promiscuidade? Não seria promiscuidade um homem procurar uma prostituta para realizar com ele o que muitas vezes ele quer que a esposa faça, mas não tem coragem de pedir, ou até pede, ams ele, em prol da vida santa, se recusa? Afinal, a boca foi feita apenas pra lovar e o ânus é só pra eliminação de excrementos, não é verdade? Mas os das prostitutas não o são tb? rsrsrs


    Gostaria mesmo de saber a opinião de vcs sobre o que é promiscuidade, libertinagem, e deturpação dos valores da família tradicional! E pra concluir, não falo e muito menos ela, que só o regime "aberto" seja o ideal, cada um sabe onde aperta o calo e deve ter noção das consequências. E confesso, é preciso ter muito amor, respeito e principalmente confiança para se abrir uma relação. Temos 20 anos de casado, e há pelo menos mais ou menos 9 anos nosso relacionamento é aberto.

    Irei reproduzir aqui os comentários feitos no blog da Anja, irei preservar o nome da pessoa que fez o 1° comentário, por se tratar de um pastor que não merece respeito, mas a pedido da anja, irei faze-lo.

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    1. Um pastor disse:

      Esta prática como tantas outras semelhentes não convém a pessoas regeneradas. Isto é trevas! Alguns usam textos do A.T. para justificar essas práticas. Apanhar o contexto do VT a fim de justificar a bigamia hoje, é algo que viola o espírito do Evangelho; pois, Jesus disse que não foi assim desde o princípio. Afinal, o caminho do Evangelho não é para trás, mas para frente, para as coisas melhores e excelentes, e não para as concessões à Queda, as quais nos são “remédios”, embora jamais devam ser propostas como projeto de existência.Propor esse tema num país como o nosso, no qual o que existe é a galinhagem promiscua, é como ir a Bangu I com uma teologia da violência baseada em Sansão. Ou seja: gera apenas o estimulo para que se faça a mesma coisa, só que com “as bênçãos de Deus” — conforme o teólogo ou a concessão que se busca nele encontrar.

      Priscila Anjo disse...
      Que postagem incrível!
      "A monogamia não é natural". Engraçado essa naturalização das coisas, né? Bourdieu fala disso, quando afirma que as coisas foram tão interiorizadas, que pensamos ser naturais.
      Esse estranhamento precisa acontecer mesmo. Independente de discordar ou não, que seja por opção pessoal, e não por acreditar que "essa é a lei natural das coisas".
      Monogamia é uma invenção, construída culturalmente. Precisamos ter consciência disso, assumindo ou não um relacionamento aberto.
      Se é evolução ou apenas a realização de desejos e impulsos, é preciso pensar.
      Mas o importante é que haja amor e respeito num casamento. Não adianta ficar casado/a por obrigação, pelo acordo, e não haver respeito, amor, desejo.
      Bom, como disse a psicanalista Regina, vai levar um tempo. Mas as coisas estão mudando. Já falamos sobre o assunto!

      30 de setembro de 2011 15:59

      Anderson Luiz de Souza disse...
      Priscila, como sempre voce por aqui em minha casa lendo minhas postagens e a cada dia me conhecendo mais e melhor rsrsrs é um prazer ter voce "em minha casa". Entre e fique a vontade, afinal ela é nossa casa!

      Sim! é preciso sim acontecer este estranhamento, eu vou além, tem que haver um confrontamento de nossas ideias e conceitos sobre a relação do casal, pois o que percebemos hoje? UMA FARSA! isto mesmo, uma farsa. O casamento baseado na monogamia é uma farsa, mas os homens não aceitam serem "traídos", mesmos quando eles traem e até mesmo quando suas esposas descobrem. Mas mesmo nestas situações, quando o homem descobre ter sido "traído" (como que se fosse ele dono do corpo de sua mulher), não aceita e põe fim a um casamento de anos por não suportar a ideia de que não é dono exclusivo do corpo de seu cônjuge.

      Mas eu vejo um ponto negativo, como diz Gikovate, não há uma receita para impedir o envolvimento emocional, pois quem pode mandar nos sentimentos do coração? De fato é um assunto polemico eu tenho uma opinião formada a respeito disto (voce sabe bem qual é) rsrs, e hoje temos que estar abertos para ideias que se contradizem ao que chamamos (ou chamam, já que eu não chamo assim) "natural".

      Com a liberdade feminista e a mulher ocupando a cada dia mais espaço num mundo onde só homens andavam, ela descobriu que tem sim desejo por outro homem, coisa mais que comum, pois isto acontece com os homens porque passam grande parte do dia fora de casa em seu trabalho, em seu mundo externo, mundo que as mulheres também estão ocupando agora (já não era sem tempo) e descobrindo novos olhares, novos sonhos, novas fantasias, enfim, o mundo onde só homens habitavam e as "solteiras", agora é habitado em grande escala por voces, mulheres sensacionais que são, e por consequencia há um desejo crescente em se ter uma relação mais aberta (repito: já não era sem tempo rsrs), Mas claro que há de se analisar caso a caso, casal a casal para que se saiba em que terreno vão pisar e em que mares navegar, mas o princípio é apenas um: RESPEITO MÚTUO! Respeito na coletividade e na individualidade.

      Obrigado pelo comment Pri Anjo

      Abraço (beijo) carinhoso.

      Anderson

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    2. Priscila Anjo disse...
      Trevas? Queda?
      Calma!! Vamos pelo menos refletir a respeito?

      A proposta não é uma putaria, a fim de satisfazer aos desejos promíscuos e egoístas das pessoas. Não se trata de traição, de voltar atrás com o acordo com a/o companheira/o.
      Se trata de um novo ACORDO, harmonia entre duas pessoas, um outro tipo de pacto.
      Se o casal entra em consenso, e busca ainda o respeito e amor dentro do matrimônio, não há maldade.

      É fato que muitos casais monogâmicos acabam tornando-se hipócritas, e buscam, mesmo que virtualmente, outras formas de satisfazerem-se fora do casamento. Isso é ruim. Isso é "treva". Essas atitudes quebram o pacto entre o casal.

      A proposta aqui não é baixar uma lei a favor da poligamia. Cada casal tem suas combinações, e que sejam respeitadas, mesmo quando o outro não vê.

      Mas se existem aquelas/es (evoluídas/os) que, SEM DESRESPEITAREM E DEIXAREM DE AMAR suas/seus parceiras/os, assumem esse tipo de relação, devem ser toleradas/os por isso, sem serem simplesmente julgados e condenados pelos que pensam diferente.

      Onde está a "bênção de Deus"? Não está no amor?
      O AMOR deve ser pregado e buscado acima de tudo!
      O amor é a base do matrimônio, e com ele o respeito, a tolerância, a busca pela felicidade do outro.
      Não vejo como uma abertura na relação poderia destruir isso.

      As coisas mudaram em nossa sociedade. E mesmo sem admitir, até os fundamentalistas se adaptaram a essas mudanças, de acordo com a relativização que lhes apraz.
      Vários textos bíblicos são reinterpretados todos os dias, mesmo pelos literalistas. Usar a Bíblia para justificar algumas coisas e condenar outras não é justo, nem sincero.

      Enfim, discordando ou não, respeite.

      Posso garantir que MUITOS casais que optaram pelo relacionamento aberto, tem um casamento abençoado por Deus, baseado no amor, respeito mútuo e honra, coisa beeem difícil de presenciar hoje em dia em casais monogâmicos, inclusive os cristãos.

      Reflitam a respeito ;)

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    3. Anja_Arcanja disse...
      Querida amiga, muito obrigada mesmo pelo seu comentário, como eu já te conheço pessoalmente e sei de sua honestidade e transparência, não poderia esperar menos que isto! Ou seja, transparência, honestidade e integridade. É sempre bom receber sua visita em meu blog, minha casa onde exponho meus pensamentos. Sua singular inteligência e perspicácia só vêm abrilhantar meu blog e contribuir para a melhor compreensão de meus leitores.

      Queria ressaltar aos leitores que observem bem o texto, pois, não se trata de práticas promiscuas, adúlteras e o que mais lhes vier a mente! Na verdade o texto tenta resolver um problema que já está entranhado em nosso meio, seja no seio evangélico, seja na sociedade de modo geral. Não podemos fechar os olhos para esta realidade: Maridos que se aventuram ou na net, ou em programas reais com prostitutas e esposas frustradas em casa! Já há muito que isto acontece e que diremos? Por ser escondido seria aceitável? Seria mais "honesto"? Seria menos "promíscuo"? ABSOLUTAMENTE NÃO!
      A proposta que apresento é sim ousada, mas não é desonesta, não é hipócrita e muito menos "trevas" rsrs já que pecado para Deus é uma questão cultural! Então sejamos ao menos razoáveis em nossos comentários, e tentem não ser hipócritas falando de algo que não vivem, ou seja, um casamento baseado em monogamia. Pois, amar e respeitar são acima de tudo ser sincero com seu cônjuge.

      Fecho este comentário com uma frase de Ricardo Gondim: “Dogmatismo é recusa de pensar e fundamentalismo, raiva de quem pensa.”

      Grata, Anja_Arcanja

      Anderson Luiz de Souza disse...
      Estas práticas? Outras semelhantes? Posso prejulgar que “estas práticas assim como outras semelhantes” deva também estar a pornografia digital. Apenas fazendo referencia a uma das facetas da “promiscuidade oculta nossa de cada dia”! É mais que sabido que não somente os ditos sem religião e os simples membros e ocupantes dos bancos de nossas igrejas, mas também está impregnada na classe clerical, digo isto não como indouto, mas como um membro deste clericato que cansou-se de ver e ter que calar-se diante de tanta hipocrisia, abdiquei em prol de estar em paz com minha consciência.

      O texto acima não nos conclama a promiscuidade aberta, ao contrário, nos convida à razão e possibilita nos afastar da promiscuidade velada que muitos casais vivem. Esta opção me parece ser mais sincera e honesta do que a mentira em que estão submersos muitos casais que conheço (apenas que conheço), e os que eu nem conheço? Rsrs

      A visão distorcida de pecado que a maioria tem, além de cegar os olhos para a realidade que vivemos como seres humanos, nos cega o entendimento e tapa nossos ouvidos para o convite do Soberano Deus que nos conclama a entender em sua palavra, muito mais do se há para ler! Devemos sempre ir além, ver além, amar além…

      Assim nos tornaremos mais santos, pois seremos menos hipócritas!

      Deixo esta frase como reflexão:

      ‎"Se tivéssemos que nos enganar sobre Deus, seria melhor fazê-lo exagerando a sua bondade do que endurecendo a sua justiça"

      - Santo Afonso de Ligório

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    4. O tal pastor é um adútero de 1° grandeza! Vive na net assediando menininhas, uma ovelha dele chegou a reclamar com a Anja isto (pasmem, o cara assediou a própria ovelha), e claro, a anja não escaparia do assédio, por isto digo que ela tem autoridade pra falar que a promiscuidade é muito maior nos relacionamentos ditos "monogâmicos" que nos abertos!

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    5. Postei os comentários, não apenas para denegrir a imagem do tal pastor, mas para mostrar a hipocrisia que muitos vivem mergulhados, não generalizo e tenho encontrado verdadeiras pérolas humanas na sociedade, exemplifico a turma aqui, todos sem exceção, mas tentar tapar oi sol com a peneira e ainda dizer que existe promiscuidade nos relacionamentos abertos além de me parecer ser cegueira, é mostrar total desconhecimento do que é de fato um relacionamento aberto, noutras palavras, é ser obtuso. rsrsrs

      Doni, por favor, não entenda como sendo uma referencia pessoal e sim geral e mais uma vez digo, não pregamos que somente nosso relacionamento é onde se encontra a felicidade, mas e àqueles que vivem assim, tem filhos e são felizes e no seio de seu lar ou fora dele, não se encontre nada que desabone a moral do casal, tanto na família, como na sociedade?

      Porque devemos sempre ter em mente que apenas nosso modo de viver é o correto, e dentro dos padrões estabelecidos (por quem? deus? rsrs), porque o diferente provoca espanto e causa medo?

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  26. Confrades, apesar do meu maridão, confesso que estou sentindo muita saudade de vocês. entrei rapidim rsrs

    Como disse Anjinha:"Vemos no relacionamento aberto uma opção de reavivar a chama da paixão que, com o passar do tempo, muitos casais deixam que se apague..."

    Eu chamo o polisexo(não tem nada haver com amor) de relacionamento licencioso. Não admiro, não me impressiono e tenho muita compaixão de quem se entrega a esta prática doentia e perniciosa. Estou casada a 24 anos e a chama jamais acabou, o meu maridão continua me embriagando de amor e eu tenho certeza que também o faço ficar embriagado de amor. Como o amor não é só sexo, o mais importante é que cultivamos o nosso relacionamento, reconhecendo a beleza interior um do outro e o sexo vem como lazer, como "el postre de nuestro amor."

    Podem me xingar Anjinha querida, amada do meu coração, estou namolando muitooooooooooooo feliz da vida, dançando com o meu amorzango.


    Esta piada indecente é do meu marido: "Uma moça falou: sexo não tem nada haver com o amor o governo me fode a muito tempo e eu não sou apaixonada por ele.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    r,

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    1. kkkkkkkkkkkk vi no face uma parecida com esta Gui! rsrs Mas porque eu lhe xingaria?
      apenas por discordar de mim? rsrs Jamais, apenas discordo quando vc diz polisexo, pois não é! Realmente há muito mais que simplesmente sexo envolvido., por exemplo, eu amo a Pri com todo meu coração, que pecado há nisto?

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  27. Tranquilo And,

    Mas compactuo com a visão do Gikovate, de que a monogamia pode até ser antinatural entre tantas outras coisa antinaturais que praticamos. Contudo não tenho tanta dificuldade em estabelecer limites ao pleno exercício dos meus desejos. Posso querer fazer. Mas posso também renunciar ao meu querer por qualquer outro objetivo mais sublime.

    Muitos pensam que as repressões de seus desejos significa renunciar ao seu bem maior, e como crianças mimadas que não podem ser frustradas e contrariadas, esperneiam sob a presunção de estarem sendo privadas do direito de obterem o que quiserem a nível de prazer. Como ele disse, isso é típico de uma cultura que não valoriza esforços e sacrifícios.

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    1. Doni, conservador sim, obtuso, jamais! rsrs apenas temos óticas diferentes, né mesmo?

      Mas voce citou a pergunta que eu fiz, mas não respondeu-a né? rsrs mas entendo perfeitamente o silencio como resposta rsrsrs Mas afirmo, que não se vive de forma desregrada, ao contrário de muitos casamentos monogâmicos completamente desregrados, vc concorda?

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  28. Quem optou pelo casamento "aberto" parece ter perdido o rumo da Vida poius passou a viver em função do prazer e deu as costas para valores verdadeiramente signmificativos.

    Com todo respeito ao direito de opinião, não acho nada legal este desmotne da família que tem ocorrido nas últimas décadas dentro da sociedade ocidental. Isto é pecado! Uma abominação! E vou reprovar as obras das trevas porque não posso concordar com a apologia de comportamentos tão destrutivos assim.

    Ora, como é bom um relacionamento aberto em termos de sinceridade e transparência onde os cônjuges dialogam com compreensão!

    Ah, como é bom um relacionamento onde os dois se amam de verdade e um se sacrifica pelo outro, deixando o prazer em segundo plano nas ocasiões em que não é possível viver em função da satisfação de si próprio, mas sim tornar o outro feliz e superando dificuldades na dor, na doença, na angústia, nas situações econômicas difíceis e nas terríveis lutas do cotidiano.

    Como é bom um relacionamento entre marido e mulher no qual ainda há inocência e a pureza é cultivada dentro do lar!

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    1. Rodrigo, percebi uma raiva embutida em seu comentário completamente desnecessária! Vc precisa ver isto hein? Pode lhe fazer muito mal.

      Não perdemos o rumo na vida, não vivemos em busca de prazer e sexo, minha família é muito unida e não está nada desmontada (conheço umas que são bem conservadoras e estão totalmente desmontadas e desestruturadas), isto nada tem a ver com o relacionamento aberto, vc não concorda?

      O que é abominação pra voce? Bom, deixa eu falar oi que é abominação pra mim: abominação é o homem tratar a mulher como um mero recipiente de espera (nada mais que um depósito), abominação pra mim, é ter sido assediada por 57 pastores de BH, rondonia, acre e nas redes sociais, enquanto os mesmos, pregavam ferrenhamente contra o adultério, abominação pra mim, é o homem não respeitar sua mulher e vice versa, e os dois viverem uma vida desregrada, onde um, mau pode esperar o outro virar as costas para cair na "gandaia", a hipocrisia pra mim é a maior abominação de todas!

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  29. Kivits, sintetizando a questão do desejo na filosofia escreve o seguinte:

    “Em Sócrates “amor é desejo, e desejo é falta”. Para Platão, “o que não temos, o que nos falta: eis os objetos do nosso amor e do nosso desejo”. Jean-Paul Sartre, por sua vez, acredita que “o homem é fundamentalmente desejo de ser, e desejo é falta”. E Shoppenhauer, o mais pessimista de todos, arremata dizendo que “a vida é um pêndulo entre sofrimento e o tédio”. Seu raciocínio é lógico: Quem não tem o que deseja, sofre pela falta, e, depois de realizar o seu desejo, sofre pelo tédio.”

    A síntese dos filósofos afirma que “feliz é aquele que possui o que deseja” mas um outro pensamento diferente, mas não menos lógico diz o seguinte: “feliz é aquele que deseja o que possui.” Ou seja, o segredo é contentar-se com o que está em suas mãos e não com aquilo que você idealiza.

    Neste aspecto ando com a Gui na mesma margem do rio. Plenamente satisfeito com minha amada. Eu sou dela e ela é minha, e não tem pra ninguém! Rsrsrs

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    1. kkkkkkkk Doni Doni Doni, Foi perfeito seu comentário! tb estou de braços dados com vc e a Gui, só vcs não conseguem perceber isto gente! Observem apenas pelo lado cultural. nossa cultura prima pela monogamia, mas e se eu não quero ser monogâmica? que mal há nisto? a quem eu desrespeito?

      Doni, eu desejo tudo que possuo, apenas possuo um pouco mais neste aspecto rsrsrs estamos de acordo nesta parte. ambos desejamos tudo que possuímos! rsrs

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    2. Doni, ia parafrasear sua última fala aqui, mas não vou fazer não! rsrs penso que vcs me excluirão daqui se eu o fizer e sem direito a pedido de reconciliação! rsrs

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  30. ANJA E ANDERSON, essas questões que vou comentar servem para vocês dois.


    Sim, vejo a questão como cultural e não moral. Mas a nossa cultura é monogâmica, então, tudo que for contra ela, é visto como "fora do padrão", ou no linguagem religiosa, "pecaminoso".

    Mas é claro que eu sinto atração por outras mulheres e minha mulher sabe disso (ela não é assim tão ingênua..rss) e com certeza outros homens devem atraí-la (mas como eu sou bonitão, gostoso, carinhoso e a trato como rainha, ela se sente completa ao meu lado. Pelo menos ela diz isso, né? rss) e acontece o mesmo comigo em relação a ela.

    Então, se eu fosse ter uma relação fora do casamento (digamos que ela concordasse) seria apenas pelo puro desejo sexual, pois sentimentalmente falando, eu estou muito bem. Mas aí (no meu caso) isso iria gerar em mim uma compulsão, já que eu iria querer transar com todas as gostosas que atravessassem meu caminho e isso, convenhamos, não traz satisfação alguma, pois quando o primeiro desejo é satisfeito, outro já está chegando e o círculo se autoalimenta.

    Mas pelo que entendi de tudo o que vocês disseram, (no caso de vocês, por exemplo) a Anja tem uma parceira fixa e você também(e esta também é aquela). É isso mesmo? É aí que entra a fidelidade como "valores imperativos"(como disse a Anja)? Se por exemplo, a Anja trouxesse mais dois homens para a relação de vocês, aí seria desrespeitoso? Mas se for, qual o problema se a relação é aberta? Ou é aberta até certo ponto?

    Agora, dizer que mulheres e homens se sentem infelizes com seus casamentos e que um relacionamento aberto vai trazer a plena felicidade é besteira; um relacionamento aberto só funciona exatamente se os dois cônjuges viverem muito bem sexualmente e afetivamente e chegarem a um acordo sobre.

    Mas casais que estão com problemas podem resolver isso mudando de atitudes, procurando um terapeuta, lutando para ter um casamento saudável em todos os sentidos. Aí, tudo se resolve.

    Agora, no caso de quem traí escondido, é a pior das atitudes. Pois quando isso vem a tona, o desgaste é muito grande. Mas também temos que diferenciar o que traí por hábito e o que traí por que se deixou envolver num caso fortuito.

    Nem para um nem para o outro um relacionamento aberto vai adiantar.

    O que estou dizendo: relacionamento aberto é para quem chegou num estágio de maturidade emocional superior, que não tem mais o sentimento de pose do outro e que está bem resolvido. Mas acho que é uma relação para poucos. Até mesmo nas culturas antigas, poligâmicas (é esse o terno?? rs) existiam conflitos entre as esposas como ainda há hoje em países orientais. Não existe essa harmonia idealizada que agente acha.

    A busca pela felicidade sentimental e relacional, creio, ser mais propícia entre um homem e uma mulher (ou nos casos dos gays, com parceiros do mesmo sexo). Agora, a felicidade sexual é uma coisa bem mais complicada, pois ela tem a ver com instintos e como já disse o LEVI, citando Strauss, o homem é o único animal que fundou a cultura para que o seu estado de natureza ou biológico fosse domesticado.

    Mas pelo que bem entendi de vocês, até mesmo o poliamor tem que ser "domesticado", não é?

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  31. Edu concordo plenamente com vc!! Perfeito!

    DONI,Q lindo, Vc é admirável!

    ANJA, me ocorreu a questão familiar depois ler o comentário do Rodrigo. Como lidar esse tipo de coisa com os filhos? O meu é menino e me controla muito mais que meu marido rsrs...como essas coisas são colocadas ou ainda não são...ou como no futuro vcs acham que seus filhos entenderão esse modelo?


    JOÃO, eu falei da possibilidade porque nunca digo dessa água não beberei, não se deve desdenhar de nada nessa vida, mas sinceramente acho muito pouco provável pois já tive meu arroubo e paixonite no tempo certo, não tenho razões para achar que meu marido seria menos equilibrado que eu nesse sentido, mas se isso acontecesse, de minha parte haveria perdão certamente, mas não haveria consentimento.Ele teria que escolher. E se não fosse eu a escolha(buá buá) haveria separação certamente.
    Abraços para todos!!

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  32. DONI E ANJA

    Doni, suas conclusões são perfeitas, pois

    “feliz é aquele que possui o que deseja” - então eu sou muito infeliz(que homem não será?), pois o que eu mais queria era ter a Jeniffer Lopez peladinha na minha cama(ela e muitas outras inatingíveis) por isso, sou(somos) infeliz(es)...

    Mas então, você salva tudo dizendo que “feliz é aquele que deseja o que possui.” E aí, consigo um equilíbrio, pois desejo muito tudo o que já possuo...kkkkkkkkkkkk

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  33. Guio!!!!Adorei a piadinha.Tudo ótimo, né amiga??rsrs...Um beijão

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  34. Mari, minha esposa diz que se eu a traí, ela se separa. Aí eu brinco com ela: "mas se for com uma profissional do sexo, é traição?" "E se eu der só uns beijinhos, é traição?" "e se.." e ela vai dizendo sim, a todas as perguntas..aí eu digo: "se você me deixar o meu menino fica comigo, e ela diz, "seu menino, seu menino, meu menino!!!" kkkkkaakakkakkak agente cai na risada. Isso para mim é um relacionamento bem aberto.

    Ah, e ela sabe que eu tenho um tesão platônico pela Jeniffer; quando vai passar um filme com ela minha esposa fala "ó, o filme é com aquela da bunda grande que você gosta..." kkkkkkkkk

    mas só temos esse papo (que em muitos casais seria considerado falta de respeito) pois tanto eu quanto ela, sabemos que nós nos bastamos.

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    1. Perfeito Edu... simplesmente PERFEITO! Amei este teu comentário!

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  35. Edu, ontem eu tava um tantinho alteradinha quando postei meus últimos comments rsrs mas c creio que vc já me conhecendo como me conhece, percebeu né? rsrs por isto vim correndo olhar se não disse nenhuma besteira que poderia comprometer a santidade de algum pastor (e olha eu eu conheço a muitos viu?) rsrs Bom, na verdade, sou muito assediada pelos tais pregadores da santidade e dos valores tradicionais da família rsrs, tanto fui pelos pastores de da convenção Rondonia e acre, como fui por alguns aqui de BH, mas a chuva de assédio mesmo aconteceu de dois anos pra cá, quando resolvemos assumir abertamente nosso relacionamento aberto e eu resolvi mostrar-me como quem de fato sou: uma mulher ousada e sensual, aí, nas redes sociais, foi uma chuva de cantadas, claro, não só de pastores (e talvez eu tenha até exagerado em relação aos números, mas foram muitas 7 foram cantadas de fato, as outras que citei, foram através das redes sociais e nem todas foram de pastores), e todos queriam a mais nova maneira de sexo seguro: o virtual! Mas isto não faz nem nunca fez minha cabeça, mas eu não deixava de achar divertido ver os donos da moral e bons costumes todos de 4 se arrastando atrás de mim pedindo fotos pra poderem se masturbar no banheiro, e o que eles falavam das esposas era pra mim, muito ruim de ouvir, tamanha a hipocrisia que eu percebia que viviam. Hoje, ainda acontece muito, mas com muito menos intensidade, pois perceberam que não sou promíscua e não é apenas chegar que vai levando a anja rsrs.

    Bom, sobre nossa relação, penso que vc irá se surpreender, mas vamos lá, quem entra na chuva, é pra se molhar né? rsrs

    Edu, quando vc questiona sobre eu ter uma parceira fixa, acertou, mas o And não, digamos que ele é quase um monogâmico rsrs e apenas cede a pedido meu (no caso é uma versão moderna da poliandria, entendeu né?) isto só acontece quando estou em plena crise de TEGP (ia mesmo ter que acabar falando do assunto, melhor que seja agora), mas é raríssimo isto acontecer, pois mesmo com as crises, tenho tentado ao máximo me controlar.

    Sim, aí entra a fidelidade, mas que fidelidade se é aberto? Como disse o And, temos 3 parceiros, dois “amigos” e uma amiga que é mais que amiga, e por serem pessoas de nossa inteira confiança, há muito mais do que simplesmente sexo envolvido, há afeto, carinho, amizade, respeito mútuo etc. e por isto Edu, eu não preciso e nem irei trazer mais dois e nem o And, pois como disse antes, não é uma busca desenfreada por sexo e satisfação dos desejos. Aí entra a fidelidade não somente ao And, mas somos fieis uns com os outros, mesmo todos tendo nossas vidas, nossa individualidade, e nossa privacidade, o que importa de fato, não é esta busca desenfreada, mas a parceria que criamos, os vínculos, os laços.

    Concordo com tua fala, pois de fato, para abrir a relação, tem de ter muita cumplicidade e confiança, mas isto pode-se conseguir com uma “mudança de atitudes”, correto? E esta mudança de atitude pode muito bem envolver preparação para casais que tem frequentes problemas em relação a fidelidade, entende? Por isto, pode sim ser uma alternativa.

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    1. Sim Edu, até no poliamor tem de haver uma domesticação rsrs se posso falar assim né? O que acontece é que o ser humano tem a tendencia de se maravilhar com o novo (e o novo ode ser muito bom, parafraseando o comercial da pepsi) e um dos parceiros passar a querer ter relações apenas dentro dos "moldes" do relacionamento aberto, seja Ménage à trois, ou seja outros, o que irá mergulhar a relação numa crise, que poderá decretar o fim do casamento, nós mesmos passamos por um período difícil dentro da relação e dos moldes estabelecidos, o que acarretou um desconforto que por pouco não se transforma em crise e consequentemente... Então, em tudo deve haver limites.

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    2. ]Errata (e o novo PODE ser muito bom, parafraseando o comercial da pepsi)

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  36. Mari, sua pergunta foi muitooooo importante e eu já estava ansiosa por ela, e sabia que alguém iria faze-la e me senti feliz por ter sido vc! Bom, meus filhos são super controladores, principalmente o mais velho, que chega ao cúmulo de xingar homens na rua que lançam olhares pra mim rsrs, pois bem, não sei se vcs leram os artigos que linkei aqui como leitura adicional, no debate com a Paula eu falei exatamente sobre isto e vou lá buscar o comentário que fiz a transcreve-lo aqui e se precisar de mais alguma coisa que não tenha ficado claro Mari, please, não se furte em perguntar-me ok?

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  37. O And é militar do exército e já possuiu três armas (hoje não mais), sendo uma delas de uso restrito. Meus filhos cresceram convivendo com as armas colocadas em lugares onde eles tinham pleno acesso, óbvio que descarregadas para evitar um acidente, mas pra que isto? Meu esposo dizia que era para que eles se acostumassem com as armas, para que isto passasse a ser algo natural para eles, pois elas estando ao alcance das vistas e eles tendo acesso (com meu esposo lhes explicando desde a tenra idade dos meninos, que armas são perigosas), eles perderiam aquela curiosidade natural que toda criança tem ao encontrar algo que seus pais lhes esconde, entende onde quero chegar? Se agimos com naturalidade em relação aos amis diversos assuntos, diante de nossos filhos, eles responderão com naturalidade, e é assim aqui em casa em relação a sexualidade e nudez, meus filhos (2 meninos lindos de 11 e 8 anos) beijam-me na boca e veem minha nudez, e com isto, eles já vão se acostumando com a ideia de liberdade, na verdade, é óbvio que, ao contrário do que se possa pensar, não realizamos “bacanais” dentro de casa e nem somos adeptos aos bacanais rsrsrs, claro que eles saberão que um colega ou o pai de um colega viu fotos nuas da mamãe deles etc. mas nós ensinamos sempre eles ao valor da liberdade e o respeito acima de tudo. Mari, nós somos o produto do meio onde vivemos! Chegamos a vida adulta carregando os conceitos que aprendemos na infância e ouso lançar uma pergunta: quem aqui nunca viu quando criança a mãe brigando com o pai por conta da infidelidade deste? Mesmo minha mãe sendo super cuidadosa em nos preservar, nós víamos e era uma dor tremenda para nós, e assim, as crianças crescem aprendendo que a monogamia tem de ser mantida as vistas, mas na calada da noite, ela pode ser “burlada”. Se meus filhos crescem vendo a naturalidade como tratamos a sexo, a sexualidade e a homossexualidade, eles irão responder conforme veem em seus espelhos, ou seja, nós, pois elas são apenas o nosso reflexo. Mas claro que é um aprendizado que deve ser feito degrau a degrau, entende?

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  38. CONFRADES BOM DIA:

    Respondendo a um comentário do DONIZETE observei que o casamento aberto não seria necessariamente promíscuo, como ele anotara.

    Não avancei no assunto, até porque queria ver manifestações posteriores, principalmente do casal em foco.

    ANDERSON escreve sobre o relacionamento em si e a inevitável e interessante hipocrisia que cerca esse delicado assunto. A ANJA retoma-o contando como se dá a educação dos filhos, o que inclusive ela já falara em outra oportunidade e retomou atendendo aos pedidos da MARIANI.

    Que vi disso? Talvez tenha usado mais a minha convicção jurídica no caso, do que propriamente religiosa, e é com ela que tentarei dar minha versão dos fatos, dizendo que num caso específico que li, a mãe, que era prostituta, não perdera a guarda dos filhos porque nada fazia de escandaloso na frente deles, onde mantinha a mais reta compostura.

    O tribunal diferençou a profissional da mãe e assim decidiu.

    Sei que o caso não é exatamente igual e tomo-o apenas no sentido que oferece o paradigma, ou seja, a reserva no dia-a-dia; e é assim que o aplico aqui também.

    Quero crer, julgando o que diz o próprio casal, que esses assuntos são tratados com alguma reserva, embora eu ache isso quase impossível se os garotos têm acesso à net, o que evidentemente os levará a conhecer esse lado dos pais.

    Com essa ressalva que julgo importante para o caso, tenho para mim que o relacionamento aberto dos pais não seria necessariamente promíscuo em sim mesmo, enquanto literalmente entre quatro paredes e restrito exclusivamente aos participantes da troca.

    Não entrarei aqui em considerações religiosas, que por este ângulo sabemos todos que é pecado até mesmo o pensamento lúbrico, que se dirá a concretização dele e ainda mais num relacionamento aberto, e neste sentido restrito, promíscuo.

    Um abraço.

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  39. Pois João, creio que a Anja disse que trata desses particulares de forma natural com os filhos. Foi o que entendi.

    Anja, agora confessa aqui, sem delongas: o que você fazia para os pastores ficarem doidos por você, hein??? minha filha, pastor tem pinto e pinto, como todo mundo sabe, tem cabeça mas não pensa...kkkkkkk

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  40. Do ponto de vista do "pecado", ora, se Deus "suportou" o coração duro dos homens nos tempos de Moisés como disse Jesus, não repreeendeu por que Abraão pegou a empregada, se o próprio Moisés teve mais de uma esposa, se Davi teve várias concubinas e Javé fez "vista grossa", se Jacó teve sua Leia e sua Rachel, acho que nestes nossos tempos chamados "tempos da graça" ele poderá fazer a mesma coisa com o nosso casal "aberto".

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    1. kkkkkkkkkkk Edu, eu fazia o que sempre faço! rsrs Sou espontânea e livre! Não tenho medo de falar o que penso e nunca saia correndo pro quarto pra trocar de roupa quando a pastorada chegava rsrs isto os deixava loucos! E cá pra nós, não sou nem um pouco "pudica" no meu vestir rsrs e a outra coisa que é fundamental e que no meu caso, é muito pior, vc sabe o que é quimiotaxia né? Pois bem, uma dos efeitos colaterais do TEGP é que eu exalo um cheiro mais intenso que o normal, este cheiro pra alguns homens (gays) é repulsivo, mas para outros homens, é hipnotizante, entendeu? Então, basicamente, eu preciso apenas ser eu mesma rsrs Já os da net, aprendi que a maioria dos homens, principalmente pastores, levam uma vida de abstinência e reclusão, basta eles verem um mulher metida a inteligente e liberal, que vem todos correndo. rsrs Houve uma campanha no face (penso até que já disse isto aqui) onde muitas esposas de pastores e até mesmo alguns pastores estasvam compartilhando meu perfil entre os amigos e principalmente entre os pastores, falando que era para me excluírem de seus perfis e bloquearem rsrs e advinha o nome que me deram? DESTRUIDORA DE FAMÍLIAS rsrs alguns pastores que se mantiveram fieis a mim, me contaram tudinho rs um amigo nosso de Brasilia chegou até a ligar pra nós pra saber o que estava acontecendo rsrs

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  41. Edu, o luiz é um palhaço e como já disse, aqui formamos uma trupe. Temos o trato de que só trairemos um ao outro caso a Vera Fisher (musa adolescente dele) se interesse por ele ou caso o Richard Gere (o homem mais charmoso do universo) se interesse por mim KKKKKKKKKKK viu o tamanho da abertura? rsrs... sou muuuuuuuuuuuito moderna tb! rsrs...
    Não acho que meu marido deva ser cego por que me ama, mas com certeza só tem autorização de ver com os olhos e lamber com a testa, rsrs...não um casamento MEGA aberto?

    ANJA,
    As crianças presentem coisas por mais cuidadosos que sejam os pais, e o sentimento de ameaça é muito forte quando não se consegue discernir até que ponto o estranho no ninho tem o poder de interferir. Acredito que nesse caso, além da educação que devem aos filhos, vcs acabam tendo mais trabalho para a manutenção do sentimento de segurança de seus filhos, né?

    Minha opinião do que venha ser PECADO: é algo que minha consciência acusa como erro, algo que pode causar dano a mim ou ao meu próximo. No fundo todos temos um sinal de alerta que nos diz o que é certo ou errado, quando passamos dos limites a nossa mente, o nosso corpo fala. Eu penso tb que a noção de erro é mais clara a medida que avançamos, que amadurecemos e não penso que o sentimento do erro esteja em nós para julgar o outro mas para nos equilibrar internamente. Não posso dizer pra Anja que comete pecado se ela não sente assim, mas eu me sentiria em pecado agindo dessa maneira. A religião decreta o que é pecado e nivela todos, o auto conhecimento e a busca de Deus, nos leva ao desejo de melhorar e isso deve ser pessoal. Agora, uma coisa é certa: A verdade sempre aparece. Matar alguém sem causa é perverso desde sempre e não vejo que algum dia isso será considerado bom, eis uma verdade. Monogamia e poligamia está relacionado ao tempo que vivemos e ao nossa cultura. Me parece que a monogamia se mostrou ser o melhor modelo, o que traz menos problemas, mas não podemos afirmar que seja uma verdade (fora da visão religiosa cristã) que isso é um pecado.

    Beijins...

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    1. Mari, o que vc chama de "estranho no ninho?" rs Na verdade, tive um trabalho danado com os meninos apenas quando assumimos nossa postura em defesa dos direitos dos homos, e eles sofreram com isto, pois os pais de seus amiguinhos na escola e na igreja (que ocasionalmente íamos) proibiam seus filhos de brincarem e até de falarem com os meus, chegamos a cogitar mudá-los de escola, pois reagiram muito mal, chegaram ao ponto de acusar a mim e ao pai que a culpa era nossa e dos "malditos gays" (foi bem esta a palavra que eles usaram), mas como eles já faziam terapia, foi fácil superar os problemas, mas no mais, eu tento tratar tudo com muita naturalidade. E tenha certeza, não há estranhos no ninho! rsrs

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    2. Me referi a outra pessoa que possa surgir entre os pais q pode se tornar mais do que deveria, afinal tendo um relacionamento intimo com alguém, estamos assumindo a possibilidade de haver sentimento e tudo mais,os pais no caso dos relacionamentos abertos devem ter um trabalho mais complicado em firmar em seus filhos o sentimento de segurança, entendeu? Todos estamos sujeitos, mas penso que as crianças nessas relações podem sentir essa ameaça mais intensamente.

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    3. Pois sim Mari, entendi agora sua pergunta e a resposta é não! Não temos mais trabalho com eles exatamente pelo ambiente que lhes proporcionamos. Eles sentem total segurança em nossa relação (eu e o And) e tem em nós plena confiança que estão seguros quanto a estabilidade de nosso casamento, que cá pra nós, está num momento "dream" rsrs muito gostoso. Discussões, entraves, discordâncias, todo casamento tem, mas nada que abale a segurança que os pequenos tem em nós. Já a influencia de terceiros, esta só acontece mesmo com os profissionais que tratam deles, como o Samuel sofre de DATH e tem sérios problemas de aprendizado, ele faz terapia ocupacional, tratamento com 2 psicopedagogas, com psicóloga e fonoaudióloga; já o Thiago, por conta do vício do sotaque que herdou em Rondonia, faz acompanhamento com fonoaudióloga, mas só até tirar este vício.

      Fora isto, terceiros não opinam, não participam, não eastão presentes rsrs seja "amigo" ou "amiga" rrssr

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  42. Ô Anja, aí tb já é sacanagem!!! (desculpem o linguajar) mas a mulher tem orgasmos múltiplos,não envelhece, exala cheiros inebriantes...q merda!! quero ser sua amiga mais não. Q horror... tô com inveja desse negócio.KKKKKKKKKKKKKKKKKK
    Quando vier ao Rio vc me avise com antecedência que vou mandar os homens da minha família para o Nepal.

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    2. kkkkkkk Mari sua linda! Todos nós exalamos, mas por conta de estar sempre em estado perene de excitação, eu exalo mais um pouquinho rsrs e vc, tenho certeza que n ão fica pra trás não viu? haha tua (nossa) cor não nega rsrs quase posso sentir o teu cheiro pelas fotos no face! haha (isto não foi uma cantada viu? rsrs) Brinks*

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    3. KKKKKKKKKK Muito boba!!! Ainda tem faro bom!!

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    4. Anja " rapidin, nos demos uma folguinha. Aqui parece chiclete, grudadinhos kkkkkkk

      "O que é abominação pra voce? Bom, deixa eu falar oi que é abominação pra mim: abominação é o homem tratar a mulher como um mero recipiente de espera (nada mais que um depósito), abominação pra mim, é ter sido assediada por 57 pastores de BH, rondonia, acre e nas redes sociais, enquanto os mesmos, pregavam ferrenhamente contra o adultério, abominação pra mim, é o homem não respeitar sua mulher e vice versa, e os dois viverem uma vida desregrada, onde um, mau pode esperar o outro virar as costas para cair na "gandaia", a hipocrisia pra mim é a maior abominação de todas!

      Ainda que todos os pastores do mundo houvessem te desejado desesperadamente, não justificaria o polisexo. Uma coisa não justifica a outra. Estes cafajestes que não souberam se dominar diante da tua exuberância física (por certo) não são Jesus Cristo. E é a Ele que devemos seguir e imitar. Da mesma forma todos os adúlteros são tão transgressores quantos os adeptos do sexo grupal.

      Eu fico pensando: bem que o And quando ver você fazendo sexo com outra pessoa se é que ver, ele deve pensar: ah! como eu quisera só para mim...

      Eu te amo por você e te respeito porque te conheço o suficiente para saber que você tem um coração grande e é muito preciosa. Beijo querida para você e o maridão.

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    5. "ele deve pensar: ah! como eu quisera só para mim..."(Gui) rsrsrs

      Agora eu vi!!! pressupõem o que se passa em minha cabeça! Gui, vc pensa mesmo que se por ventura eu pensasse mesmo isto nossa relação seria mesmo aberta? a 1° coisa num relacionamento aberto que tem peso de decisão sobre abrir ou não a relação é o respeito mútuo. Uma casal amigo nosso, ocorria a seguinte situação: a esposa é bi, e o esposo hétero (tá é a Priscila e o Fabrício), ele relutou muito antes de optar por um relacionamento aberto, e a Priscila sempre o respeitou, nunca tentou acelerar o processo e o melhor disto tudo: ELA NUNCA FOI INFIEL! vcs precisam de parar de supor o que se passa na cabeça dos outros e entender de vez por todas que temos um relacionamento aberto por opção, confiança e respeito mútuo! o que é um casamento senão um acordo, uma aliança?

      vejamos o que diz o aulete sobre o significado de aliança:


      sf.
      1 Anel de noivado ou de casamento, que é us. por noivo ou noiva, ou por marido ou esposa, para simbolizar o vínculo conjugal.
      2 Pacto ou acordo que define um compromisso entre pessoas ou grupos, uma união ou colaboração para certos propósitos.
      3 Restr. União conjugal; casamento, matrimônio
      4 União, ligação estável ou harmoniosa entre elementos diversos.
      5 Rel. Relação entre Deus e um povo, ou a humanidade, concebida como um acordo ou pacto, um compromisso mútuo.
      6 Antr. Relação social entre famílias ou outros subgrupos sociais, definida de modo mais ou menos convencional pelo fato de haver casamento(s) entre seus membros.

      [F.: Do fr. alliance.]


      interessante não? Pacto ou acordo que define um compromisso entre pessoas ou grupos, uma união ou colaboração para certos propósitos.

      AGORA EU PERGUNTO? SE NOSSO ACORDO, ALIANÇA, PACTO, CASAMENTO NOS PERMITE MANTERMOS UM RELACIONAMENTO FORA DO CASAMENTO, ONDE ESTÁ A INFIDELIDADE E O ADULTÉRIO?

      Não existe quebra de aliança e isto apenas acontece em casamentos monogâmicos, onde ha castração de desejos penas por conceitos morais herdados de nossos antepassados.

      Não sou dono de ninguém nem de meus filhos quem dirá de minha esposa! rsrsrs difícil entender???

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  43. MARI, teu casamento também é "aberto" como o meu!!! rsssss

    De fato, tá explicado por que essa Anja "cheirosa" deixava os pobres pastores doidos. Gui, não acho que os pastores sejam "cafajestes" não, são só homens. No fundo, no fundo, todo homem é meio cafajeste. O único problema deles para mim é a hipocrisia, essa é uma merda mesmo.

    MARI, MARI, se essa mulher aparecer aí para te visitar faz isso mesmo, manda o Gonzaga para o nepal!!!!!!

    Também fiquei pensando como os garotos se saiam nesse rolo todo. Não é fácil ser diferente, mas parece-me que vocês estão fazendo um bom trabalho com eles. Tomara que crescem equilibrados e sem problemas.

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    1. Também espero Edu e digo, todas as minhas forças eu dedico a eles! rsrs sobre a pastorada que a anja desvirtuou, estou em concordância contigo rsrs o problema é a hipocrisia, senão, eastaria tudo na perfeita ordem: olhar, desejar, cantar! rsrsrs

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  44. Edu, se esfriar, ja posso pedir o And pra postar, vc viu que já postei a 21° parte da entrevista?

    Não sei o que está acontecendo, mas meu pc hoje está horrível!

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  45. And, você ficou nervosinho em? rsrs Cada aliança tem suas implicações. No caso do casamento, ela se realiza entre duas pessoas que se amam e se bastam. Ainda que vocês tenham optado por este relacionamento de mutuo acordo, ele não deixa de ser doente e licencioso, mas respeito o seu direito de viver o polisexo.

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    1. Nervosinho? rsrs Apenas estranhei vc querer dizer o que se passa pela minha cabeça! Imagina se eu pressupondo algo como por exemplo, seu esposo imaginando em como deve ser bom ter a liberdade de ter um relacionamento com outra mulher? rsrs eu não fiz isto, e porque vc imagina que pode imaginar o que se passa pela minha cabeça? ora, faça-me o favor né?

      Mas isto nada mais é do que a prova de que não conseguem enxergar quem leva uma vida diferente dos demais, é comum reações como as sua, em outros lugares onde debatemos este tema, pessoas fizeram sempre o mesmo, ou seja, todas querem sempre falar o que eu realmente sinto, e o pior é que n]ao me conhecem, não sabem nada a meu respeito, mas mesmo assim, julgam saber!

      Desculpe, mas é muita ignorância de minha parte. SE ela estivesse pelo menos sozinha no debate, poderia até se imaginar meu descontentamento com a situação, mas não é o caso né? Eu até teria o direito de ficar nervoso depois da besteira que vc disse, mas não, apenas lamento.

      Sim, nosso relacionamento é tão doente e pervertido quanto o seu!

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  46. Edu, os pastores são cafajestes sim, ter tentação por uma mulher é natural, mas assediar a Anjinha e ainda ter a cara de pau de pregar contra o adultério, é o cúmulo. Fico pensando o ódio que não gritava dentro da Anja ao ouvi-los...

    Eu já conheci muitos pastores que caíram em adultério e sei que se arrependeram de todo coração. Conheço até alguns que deixaram definitivamente as esposas, por não aceitarem viver uma vida hipócrita ao lado de alguém que não amavam mais, apenas para dar satisfação aos religiosos.
    Amo a estes homens e os respeito.

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  47. Dizer que respeita e falar que é doentio, é pura falácia sua, mera hipocrisia!

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  48. “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.” (Hebreus 13:4)

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    1. Rodrigo, sua fala é simplesmente morta, pois o deus que vc crê existir não existe! e outra:

      Deixe-me fazer uma pergunta: eu tenho de fato livre arbítrio? Por favor me resaponda

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