Assim Na Terra Como No “Céu”



Por  Levi B. Santos




Quis o destino que o patriarca e a matriarca da grande família partissem juntos dessa, para outra. Os amigos e os familiares do casal de velhos, depois de muitos entreveros, concordaram em fazer cerimônias fúnebres distintas, obedecendo aos ritos religiosos de cada um deles. É que o senhor Celestino de Jesus era um renhido protestante seguidor do Filho de Maria, e a senhora, Maria Anunciada da Conceição, uma católica devota de Nossa Senhora.

A um simples olhar, denota-se que a ancestralidade cultural dos pais dos defuntos está bem presente nos nomes que eles deram aos seus filhos, nascidos quase que na mesma época (1924 e 1926).


O gerente da maior empresa funerária da cidade, como sempre costumava fazer, perguntou ao familiar (contratante do enterro), qual era a religião que o casal professava, para preparar o ambiente de acordo com as tradições e rituais próprios dos falecidos. Ficou pasmo e quase sem fala, quando ouviu que deveria preparar dois velórios: um para o católico e outro para a protestante, em um só salão, ainda mais com a alegação extravagante de que as cerimônias seriam simultâneas, pois os velhos, nunca tinham deixado de viver juntos, se separando apenas nas ocasiões dos seus obsessivos cultos religiosos.

Depois de pedir um tempo para pensar, o vendedor de enterros chegou finalmente a uma genial solução: cobraria um preço mais alto e inovaria a indumentária de sua funerária, ao adquirir um biombo (espécie de cortinado retrátil de PVC na cor dourada) para separar os dois ambientes “pré-celestiais”, tudo em conformidade com os ricos castiçais e candelabros banhados a ouro de sua empresa.

Todos nós sabemos que um fato inusitado como esse, chega rapidamente aos ouvidos da população. E foi justamente o que aconteceu. 

O prefeito da cidade, eleito pelas duas maiores comunidades religiosas rivais, temendo grande tumulto por ocasião da dupla cerimônia fúnebre agendou uma reunião de urgência com sua equipe multi-denominacional de fiéis. Chegaram então a um consenso, afinal: nas cerimônias simultâneas nem o padre rezaria “Santa Maria, rogai por nós”, nem o pastor falaria que “só Jesus é o único intercessor entre Deus e os homens”. Ficou acertado, também, que uma história bíblica não poderia, em nenhuma hipótese, ser ventilada na dupla encomendação dos mortos: a parábola que mostra o pobre mendigo, Lázaro, sendo recebido no céu e um rico avarento nas chamas do inferno, gritando para que lhe molhem a língua. Ainda, duas passagens da Bíblia não poderiam ser tocadas: O pastor estaria proibido de ler uma parte que seus fiéis adoram muito ― àquela que os evangelistas atribuem a Jesus −, numa ocasião em que estava sendo importunado por sua mãe, quando assim falou veementemente: “Mulher, que tenho eu contigo?!”. O padre, por sua vez, estaria terminantemente proibido de citar a parte inicial do “Magnificat”: “Bendita és tu entre as mulheres”.

Quanto ao uso dos símbolos religiosos não houve questionamentos: o defunto protestante portaria a Bíblia sobre o pedestal funerário atrás do seu caixão, e a católica morta exibiria o Cristo crucificado num altar acima de sua cabeça. De maneira nenhuma seria permitido a cruzada, isto é, a passagem dos adeptos da Mãe de Deus  para o outro lado da cortina, reservada aos fieis do Filho de Deus, e vice-versa.


P.S.:
Dois dias depois do litígio “funéreo-eclesiástico”, tomei conhecimento de que blogueiros hereges tinham sido expulsos da cidade, por portarem a frente do prédio dedicado a velórios, uma faixa com um tal de “Pai Nosso Empresarial Gospel”, que apesar de não refletir a vontade de Deus, foi até considerado justo por alguns, por refletir exatamente a vontade do homem, tanto na Terra como no Céu. Para conferir esse “Pai Nosso” extravagante, mas real, basta clicar aqui





Comentários

  1. Caros confrades


    Resolvi postar um conto de cunho satírico-religioso-reflexivo e, de antemão, desejaria que as minhas reflexões não fossem consideradas como atitude de desrespeito a religião de “A” ou “B”.

    Ative-me mais na questão da intolerância contra o diferente, para fazer ver que ela nasce dentro de nós na tenra idade, tendo o seu reflexo na atitude religiosa do adulto, que não cessa de querer dividir o “inseparável” (os afetos paradoxais que nos estruturam).

    Em consonância com a Hermenêutica bíblica, recorri ao humor somado às figuras de linguagem, tipo metáfora, ironia e hipérboles, para justamente demonstrar que os imaginários “Exércitos do Deus amigo” e os “Exércitos do Deus inimigo” são aspectos exteriores da nossa guerra interna e particular, e não coaduna com a tão sonhada fraternidade, que uma vez foi dita, ser resultante da derrubada de um muro que separava o“eles” do “nós”.

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  2. Edu,

    Veja se você consegue tirar essa faixa branca que apareceu indevidamente aí no miolo do texto.
    Já tentei, recopiando e colando o parágrafo, mas não deu certo.

    Será que esse espaço está contaminado por um vírus "anti - heréticus" ? (rsrs)

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  3. Levi Levi rsrsrsrs

    Acho que este tema vai dar pano pra manga aqui na confraria.

    Como sempre um texto surpreendente de você que é verdadeiramente um mago ao tirar da cartola textos interessantes de serem debatidos.

    Por enquanto passei aqui só para parabenizar a criatividade e gostei muito do “Pai Nosso Empresarial Gospel” que reflete bem claro a direção tomada pela maioria dos pentecostais.

    Agora entendi porque você insistiu pro João debater este tema. É bem a praia dele!

    Então para começar polemizando dentro da experiência prática que temos aqui em Jundiaí devo dizer que esta aproximação entre católicos e evangélicos é sempre uma tentativa que gera conflitos.

    Da parte dos católicos o ranço por achar que os evangélicos abandonaram a igreja e os evangelicos a dificuldade de caminhar com os católicos com medo de contaminar-se com as imagens e Maria.

    Tenho testemunhos legais para falar aqui de fatos como este do texto que acontecem aqui no Grupo Acolher onde católicos e evangélicos e ex-evangélicos se reúnem para orar osar (orar + rezar) juntos.

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  4. Levi porque no título "céu" está entre aspas?

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    1. Gil

      O confrade João Cirilo, adiantando-se, respondeu de forma curta e certeira, o que eu provavelmente iria lhe explicar sobre o "por quê" do céu entre aspas. (rsrs)

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  5. PREZADOS CONFRADES:

    Erraram feio ambas as famílias. Noto que a comoriência do casal de velhos ensejou o velório único, separado literalmente por um biombo, por conta das crenças.

    Mas aí começam os vivos a falar o que os mortos evidentemente não queriam que ocorresse.

    Ora, não diz o texto que viveram juntos e separavam-se somente nos momentos de culto? No mais não estavam lá, na alegria, na tristeza, na saúde e na doença?

    Se assim eram em vida, por que haveriam de separá-los na morte? Se quando apareciam visitas na casa deles e eles iam nas casas dos outros estavam sempre juntos, era natural que esta junção também ocorresse no momento derradeiro em que aqui estiveram, pelo menos em corpo.

    Andaram mal todos eles. Bastava uma cerimônia onde se rezasse apenas a oração universal do padre nosso, que por ser universal e por ser bem nossa, serviria a ambos os credos.

    Sem o padre, sem o pastor. Mas quem sabe com muitas lágrimas sinceras.

    Mas não, fizeram só a alegria do agente funerário que ao ensejo abarrotou ainda mais as suas burras, quem sabe um entusiasta do "pai nosso gospel", quem sabe ele mesmo autor intelectual daquela malfadada faixa.

    Observo, GILBERTO, que o "céu" esteja entre aspas pela razão de que se a terra lhes fora certa, o céu não passava de uma ansiosa expectativa.

    o.o.o.o.o

    NOTAS:

    1. Não entendi os motivos pelos quais se evitou a parábola do rico e de Lázaro. Nenhum dos defuntos era espírita (os espíritas sim, que têm uma dificuldade imensa com a passagem): se ambos eram cristãos, não vejo problema algum neste trecho insinuante.

    2. "Mulher que tenho eu contigo"? "Mulher, eis aí o teu Filho; eis aí a tua mãe". "Havia uma mulher vestida de sol com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça", "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Sua descendência te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar". Como vemos, abundavam passagem sujeitas a discussões, perigando o velório!!

    3. A "cruzada" não permitida por esses intolerantes não foi sequer alvitrada no tempo das verdadeiras Cruzadas, onde toda a gente de todo o tipo que professasse a fé em Cristo estava convidada: pobres, crianças, reis, príncipes, até desordeiros e aproveitadores. Todos eram bem vindos naquele projeto. Os "crentes" daqui foram ainda mais severos que os da Idade Média.

    3. Perderam grande oportunidade, os organizadores do funéreo acontecimento, de meditarem no "Corpo Místico de Cristo" cujas passagens "Santa Maria, rogai por nós" e "Jesus, único intercessor entre Deus e os homens" se complementam de maneira magistral: prova de que nem os organizadores e menos ainda os parentes, netos, filhos e amigos dos defuntos não tinham sequer uma pálida noção apesar da aparente e tonitruante fé inabalável de ambas as facções.

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  6. Gil

    Eu sabia que você iria gostar (rsrs).

    Agora, estou receoso com o que vai pensar o confrade João Cirilo. Ele é muito dogmático, e o texto que postei, por ser irônico e risível, talvez venha ferir a sensibilidade religiosa dele, e isso, era tudo que eu não queria.

    Ainda bem que você, como católico mais liberal, entendeu bem o escopo do texto, que é provocador não no sentido pejorativo, mas no sentido de nos levar a uma reflexão sobre esse “Ceu” de muitos andares ou biombos. (rsrs)

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  7. Texto sugestivo para uma boa discussão ecumênica Levi!

    Legal se este velório seguisse esta mesma ordem, a do ecumenismo.

    Sabemos Gil e Levi e João, que as divergências doutrinárias entre católicos e evangélicos já foram bem mais acentuadas.

    Hoje, porém, já notamos certa identidade entre estes dois grupos. Sobretudo quando está em jogo medidas políticas que podem transformar-se em prejuízo para os interesses de ambos. Como por exemplo: a mobilização para tentar reverter a decisão da agência de comunicação, de acabar com os programas religiosos nos rádios e TVs, e a luta contra a aprovação da PLC 122/2006.

    Atualmente também, não é difícil identificar certa influência de costumes evangélicos em terrenos católicos, bem como notar resquícios da herança católica nos meios evangélicos. Os evangélicos atribuem outros nomes para algumas práticas, mas essencialmente se assemelham em muitos detalhes aos praticados pelos seus “irmãos” católicos.

    Mas virgem Maria! O que um evangélico não suporta de forma alguma é assistir um católico fazendo intercessão pela alma do defunto.

    Talvez seja por isso que Macabeus não faz parte da Bíblia protestante. Imagine alguém ao lado fazendo menção 2 Mc 12:46, e incentivando as pessoas a darem esmolas, indulgências, e fazerem penitências em favor do defunto?

    Se instalaria o caos fúnebre nas dependências do cemitério.

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  8. Caro João Cirilo

    Seu extenso e lúcido comentário me surpreendeu. Claro, que só me surpreendeu, por conta de um falso julgamento de minha parte.

    Aliás, toda surpresa é fruto de um falso julgamento, que por sua vez é conseqüência de uma superestimação ou subestimação que se faz do outro.

    Peço-lhe desculpas por ter lhe subestimado, dizendo que você iria reagir desfavoravelmente ao texto postado.

    Mas, vamos por parte. Comecemos refletindo sobre o que aqui você escreveu:

    “Não entendi os motivos pelos quais se evitou a parábola do rico e de Lázaro”

    Aqui, meu caro João, temos que ler nas entrelinhas, se subtendendo que numa grande família como essa dos dois mortos, existem os mais e os menos abastardos.

    Muito embora Jesus tenho dito “que é mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha, que um rico se salvar, reza a boa norma e a Ètica que os cristãos de ambos os exércitos divinos e rivais, não devem assim se comportar, pois, assim o fazendo estariam derindo a sensibilidade sagrada do seu próximo.

    Se eu estiver errado me corrija.

    Abraços, e até já

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  9. Em Tempo:

    A palavra abastardo (no meu comentário acima) não existe no Aulete. Então, meus caros, troquem-na por abastado(mais cheio de grana) (rsrs)

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  10. PREZADO GILBERTO:

    1.Concordo conterrâneo, as divergências já foram mais acentuadas entre católicos e evangélicos. Mas não por causa deles, que nunca moveram uma palha para o lado de cá, senão nossa, que estamos cada dia que passa indo para o lado de lá. Já comentei sobre isso em outras oportunidades e fica chato ficar batendo na mesma tecla; mas o confrade sabe do que penso sobre isso, tudo na traça do CVII.

    2. Quando há algum interesse próprio em jogo aí há um natural rebuliço ombreados. Mas, quando se trata de assuntos que dizem com a sociedade, como a mal falada capitulação do crime de homofobia, os casamentos homossexuais, entre tantos assuntos que realmente consultam a nossa sociedade e as nossas famílias, os evangélicos estão milhares de anos-luz à nossa frente. Neste comenos, apesar de sua maneira algo truculenta, não deixo de aplaudir o pastor Silas Malafaia, que empunhou essa bandeira com força, seja por motivos político-partidários como alguns estão a dizer, seja por convicções religiosas, mesmo. De qualquer sorte os efeitos são positivos do mesmo jeito.

    3. Ouso dizer, meu caro GILBERTO, que as razões que levaram os evangélicos a retirar entre outros o 2Mc da Bíblia não tem muita relação com a intercessão dos mortos, não. Isso ajuda, mas a ablação não é propriamente dos evangélicos, mas sim dos judeus, no ano 100 de nossa Era.

    4. A questão do “Maria intercede” vai além, no meu sentir: volto ao ponto, mas fazer o quê se o ponto é necessário: tem a ver com a profunda repulsa das seitas pelo corpo místico de Cristo, doutrina que não conseguem entender de jeito nenhum.

    PREZADO LEVI:

    Tacham-me de fundamentalista, LEVI, e eu aceito o epíteto na boa, ainda que com isso queiram dizer fanatismo. Não ligo. Tomo para mim que é no sentido de fundamentar o que penso, e vou-me enganando. A feiúra e a beleza estão nos olhos de quem vê: assim também os conceitos que fazemos de nós mesmos.

    Mas, mesmo que seja fundamentalista, fanático, chato ou babaca, sei rir quando algo é jocoso; rio de piadas de padres, de freiras, de santos, até porque não sou exemplo prá ninguém. Estou longe de ser um São Francisco. Ora, então como não rir e levar na boa o texto bem bolado e leve que vc colocou?

    Entendi o raciocínio sobre a parábola, embora os Evangelhos como um todo preguem o desprendimento material em nome do espiritual, pelo que o risco do incêndio pairaria no ar da mesma forma.

    Mas, como tenho esta parábola como uma das grandes “pedras de toque” contra a religião do Cardeque, aproveitei o ensejo para fazer a observação, embora observo que seu exemplo também colhe nas finalidades propostas, ao meu sentir.

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  11. “Bastava uma cerimônia onde se rezasse apenas a oração universal do padre nosso, que por ser universal e por ser bem nossa, serviria a ambos os credos.” ( J. Cirilo)

    Essa disputa pela reza mais forte, se a de Maria ou a de Jesus, no caso dos dois mortos, vem de muito longe, meu caro João.

    Se se pesquisasse direitinho, iríamos ver que esse imbróglio divino-diabólico, é passado de mente à mente na nossa genealogia. Os pais nomeiam os filhos de acordo com sua facção “divina”, que a maneira de óleo e água não se misturam.

    Veja bem que os dois mortos, em pauta no texto, apesar de viverem juntos, um não freqüentava o culto do outro. Lógico, que eles não iria aceitar que se rezasse um padre nosso ecumênico.

    Não foi à toa que seus pais nominaram o morto masculino de Celestino de Jesus, e os pais da morta católica nominara-na de Maria Anunciada da Conceição

    Mas o apóstolo, Paulo que não é tolo, resolveu tudo em sua cachola, ao admitir que existem cerca de sete céus. Ele mesmo foi até o terceiro. (rsrs)

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  12. kkkkkkkkkkkkkk Levi, nosso grande Levi, me diverti muito com seu texto inteligente e irônico como é próprio do seu caráter herege rsrs. Publiquei o Pai Nosso no face.

    Ainda existem verdadeiros cristãos neste mundo contaminado por mercenários exploradores da fé.
    Na minha última ida a Bolívia, fomos convidados eu e um padre para fazermos o funeral do pai de uns amigos nossos. Apenas um irmão católico do defunto, fez questão que o padre rezasse uma missa. Qual não foi a minha surpresa quando o padre começou a ministrar sobre a ressurreição de Lázaro, exatamente o texto que eu havia escolhido para a ocasião. Ele falou muito bem, logo após os rituais, me passaram a palavra, comentei rapidamente sobre o sermão do padre e dei continuidade ao texto escolhido por ambos.
    Eu não cobrei nada, fiz apenas por amor aos meus queridos amigos.

    Esta não foi a primeira vez que dividi funeral com um padre. Já me levaram para os confins da Bahia, viajamos toda uma noite para logo após a missa, pregarmos um sermão. Não tenho o que reclamar, até gosto porque a minha mensagem é sempre depois, naquele momento em que os familiares estão na agonia da efetiva despedida e eu posso empatizar com eles levando também consolo.

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  13. Muito bom, LEVI.

    Espero que você esclareça logo aos confrades católico a que "céu" você se refere. rsss

    Mas como por enquanto este debate está muito diplomático, vou logo jogar fogo na coisa.

    JOÃO, das citações que você fez, só duas eram para Maria.

    Católicos e protestantes juntos é uma coisa que nunca vai existir oficialmente. O Vaticano se pudesse, queimaria na fogueira todos os protestastes que se recusassem a voltar ao "aprisco oficial" e protestantes gostariam muito que o Vaticano implodisse com toda a sua "idolatria".

    Só pode haver comunhão entre católicos e protestantes em casos individuais, onde os indivíduos de mente aberta, são capazes de transcender à sua respectiva instituição religiosa, como é o caso aqui, com o grupo do pastor-arcebispo GIL e com a Missionária_Madre-Superiora GUIOMAR.

    A bem da verdade, não parece que LUTERO tinha querido fundar uma igreja luterana, ele queria era purificar a sua igreja das mazelas que a desfigurava; mas deu no que deu. Sua igreja continuou com suas mazelas (até hoje) e as igrejas que vieram a reboque das suas 95 teses possuem todas elas, as mesmas mazelas.

    Ou seja, melhor mesmo para a preservação do bom nome de Jesus Cristo, seria que o cristianismo (católico ou protestante) sumissem do mapa como instituição. Mesmo porque, Jesus nunca foi católico muito menos luterano, menos ainda neopentecostal.

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  14. Quando eu eu era um jovem estudante na escola da Marinha, todo domingo tinha missa mas os evangélicos eram autorizados a não participarem pois podiam se reunir em uma sala e prestar o seu culto.

    Muitas vezes deixei de ir ao culto para ir à missa. A primeira vez por pura curiosidade já que até os 17 anos nunca tinha pisado num igreja católica, mas depois, por ter gostado mesmo do ritual da missa. O padre também era bem mais interessante que o cabo evangélico responsável pelo culto: em suas palestras, fora da missa, falava um monte de palavrões, fumava igual a uma chaminé e demonstrava estar ali apenas como um profissional militar capelão.

    E eu, que até os 17 anos jamais tinha soltado um "puta que pariu", vi o padre falar este e muitos outros numa palestra de uma hora....kkkkkekkekeekkee

    Fiquei, claro, horrorizado com o padre "mundano" o que de certa forma num primeiro momento, ratificou a ideia que eu tinha que os católicos faziam tudo o que os mundanos faziam (segundo sempre repetia minha mãe). Mas depois comecei a perceber que nós, os evangélicos, é éramos muito santarrões e hipócritas.

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    1. E como o JOÃO disse que gosta de rir de piada de padre, aí vai:

      ADVERTÊNCIA: esta piada pode ferir sentimentos religiosos puritanos, então leia segundo sua própria conta e risco:


      Os pais levam o filho de oito anos e a irmãzinha de 7 para a igreja.
      Eles sentam na primeira fila para que o menino possa apreciar bem
      a missa.
      Mas meninos de oito anos não costumam gostar de igreja,
      principalmente esse.
      E ele adormece no meio do sermão.
      O padre nota isso, e decide dar-lhe um susto.
      Ele faz uma pergunta direta para ele:
      - E você, meu menino, diga quem foi que criou o céu e a terra ?
      A irmã do guri espeta um alfinete na b@nd! do menino que acorda de
      sobressalto e grita:
      - Meu Deus!
      - Muito bem, meu filho - diz o padre.
      Afinal, não esta errado... O pessoal que está por perto, olha para
      o menino...
      Mas daí a pouco o menino volta a dormir, e o padre vê que precisa
      acordá-lo outra vez.
      Então ele pergunta:
      - E me responda agora, quem foi o filho de Maria e José?
      A menina volta a enfiar um alfinete na b@nd! do menino, que acorda
      e diz alto:
      - Jesus!
      O padre percebe o que aconteceu, mas não pode dizer nada. O povo
      presta ainda mais atenção no menino...
      A resposta está correta !!!
      Mas logo depois o menino cochila novamente e o padre pergunta:
      - O que disse Eva para Adão quando eles acordaram após a primeira
      noite juntos ?
      Mas antes que a irmãzinha pudesse dar-lhe outra alfinetada, o
      menino berra:
      - SE VOCÊ ENFIAR ESSE NEGÓCIO NA MINHA BUNDA DE NOVO EU TE
      ARREBENTO!!

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  15. Ok, Ok, antes que alguém me diga, já estou indo fazer minha penitência...

    Até amanhã, confrades, estou com muito sono hoje. esse friozinho...

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  16. LEVI, para corrigir a falha tive que digitar outra vez o parágrafo; e aí, aproveitando o ensejo antes de ir, vou destacar aqui a última frase desse parágrafo que deve ser alvo de algumas considerações:

    "...se separando apenas nas ocasiões dos seus obsessivos cultos religiosos."

    Afinal de contas, o culto cristão é obsessivo e gerador de obsessões?

    Fui.

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  17. Levi, muito legal!!Apesar do ambiente estilo "saia Justa" da cerimônia, o que me chamou a atenção é que aparentemente para o casal (morto) a tal diferença não fez a menor diferença,rsrs... afinal ficou acordado que não poderiam nem serem velados separadamente pois segundo o conto, nunca se separaram(apesar de professarem coisas distintas). Teria sido simples fazer uma cerimônia que partisse do exemplo de tolerância de ambos e nesse caso não precisaria haver separações. O fato é que nos apegamos sempre aos pormenores e nos esquecemos do principal. rsrs...
    Um abração. Fica com Deus.

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  18. Quer dizer que você é ecumênica, Guiomar?!

    Realizando cerimônias fúnebres junto com os católicos e padres na Bolívia e na Bahia? (rsrs)

    Mas você não tapou os ouvidos, quando o padre rezou “Maria rogai por nós”?

    Aliás, acho a figura materna de Maria (mãe de Deus), como símbolo daquela que acolhe o filho em seu colo ―, mais aconchegante do ponto de vista mítico e psicológico, que um filho acolhendo um pecador. Há quem diga que o Judaísmo é a religião do pai, o catolicismo – a religião da mãe, e o protestantismo – a religião do filho.

    O católico tem Maria como mãe e deusa. Entendo bem o protestante, que não tolera Maria como intercessora e, para não dar o braço a torcer, diz: “Deus é uma mãe” ―, que no frigir dos ovos dá no mesmo. (kkkkk)

    Mas Guiomar, me explica direito esse negócio de se cobrar o consolo aos mortos no velório. Conclusão lógica minha, mediante essa sua afirmação:

    “Eu não cobrei nada, fiz apenas por amor aos meus queridos amigos”

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    1. GUI

      Desculpa aí, a minha indiscrição. Estava só querendo por lenha na fogueira. (rsrs)

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  19. EDU

    Eu disse culto religioso obsessivo para definir aquele estado em que o sujeito fica “culto- dependente”, ou seja, o indivíduo sente uma compulsão tal,que se não for satisfeita, pode ocasionar sérios transtornos.
    Mas aí já se trata de uma neurose eclesiástica.

    Tenho a impressão que o Celestino de Jesus, da história relatada não frequentava a igreja de Maria da Anunciada da Conceição(e vice -versa) por causa do TOC. (rsrs)

    Fui também...

    Até amanhã

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  20. Levi fique tranquilo em relação ao João ele é uma pessoa bem articulada e inteligente. Tenho certeza que não se sentiria ofendido, pois o que não lhe falta é argumentação. Eu o conheci juntamente com sua esposa pessoalmente em carne e osso e são duas pessoas formidáveis. Pena que não quiseram comer uma pizza comigo e minha esposa.

    João acho que você respondeu pra mim o que deveria ser para o Doni.

    João tenho certeza também que aqui na confraria as pessoas que são bem articuladas e inteligentes não lhe confundirão com um fanático e sim alguém que tem fundamentos e diferentemente de mim não circula entre tantos caminhos. Quem me dera ter o conhecimento que você tem da Igreja. Falei aqui pro pessoal da comunidade e eles querem lhe conhecer. Vou lhe convidar para um dia vir dar uma formação pra nós aqui.

    Quanto as passagens que vocês citaram Edu e João penso que da mulher na bíblia era representação figurada do povo em relação a do apocalipse.

    Mas para ajudar e apimentar o debate sofrendo influência do Edu rsrsrs as passagens de Maria aos pés da cruz e da bem aventurança onde ela diz: Todas as gerações me chamarão bem aventurada estas sim é de pegar no pé dos evangélicos kkk Até agora não tive ainda uma resposta a altura que me convencesse.

    Levi outra coisa se você se sentiu surpreso com o João, eu por sua vez me decepcionei. Achei que teríamos um debate legal entre nós aqui rsrsrs Tô tacando fogo também.

    O Pastor que caminha aqui conosco ele diz assim:

    "Se vocês quiserem me convidar para reza de um terço eu aceito, mas não me peça para rezar a ave-maria" kkkk

    Ele é sarrista e uma ótima pessoa nos conhecemos através de nossas filhas que estudam juntas e a partir deste momento começamos a nos unir em oração em comum. Ele é um grande amigo que tive a oportunidade de conhecer ano passado. Uma família formidável.

    Um dos pastores que caminha conosco ele foi ordenado (não sei se é esta palavra) por pastores e um padre católico da igreja brasileira.

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  21. Um dia o Pastor Evaldo nos falou da festa de Caná e sobre Maria ficamos todos estupefatos.

    Os pastores dizem que é mais fácil os católicos aceitarem unirem em oração do que os evangélicos nos acolherem. Tenho notado esta dificuldade! Já sofri um embate de um convidado evangélico que ferozmente me questionou sobre Maria e invocação dos mortos!

    Os pastores não gostaram da sua atitude e colocaram panos quente. Eu não me importei rsrsrs até porque a intenção nossa não é discutir doutrinas e sim nos reunir em torno do que temos em comum: Pai, Filho e o Espírito Santo.

    Mas também para nós os católicos a questão dos sacramentos é muito forte e impede até de celebrarmos juntos. Neste quesito somos nós os mais intolerantes.

    A filha do Pastor Paulo casou-se e pediu ao pai se eu pudesse pelo menos orar por eles no casamento o que acabou acontecendo. No casório só tinha evangélicos, alguns parentes que não concordam com esta união, então o Pastor Paulo me chamou lá na frente e pediu que orasse junto com os pastores pelo casal. kkk

    Imagine alguém que está prestes a morrer e escreve um atestado de morte onde coloca o seu desejo escrito nele.

    Eu vejo que a oração que Jesus fez em João pedindo a unidade foi seu desejo atestado de morte.

    Vou ser bem herege agora: Na minha opinião todos nós oramos pelo mesmo Deus, inclua aqui todas as religiões e formas de procurar um ser superior que transmita amor e bondade.

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    2. corrigindo: não concordavam com a unidade entre católicos e evangélicos, com o casamento sim rsrsrsrs

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  22. Enfim eu também brinco com os evangélicos e cristãos que se reúnem conosco:

    Eu digo a eles que eles se forem para nossa igreja serão adoradores de imagens e adorador de Maria. Por que para nós católicos estas imagens e Maria não são a figura de Deus. São setas que nos levam ao único e verdadeiro Deus.

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  23. Doni você disse:

    Hoje, porém, já notamos certa identidade entre estes dois grupos. Sobretudo quando está em jogo medidas políticas que podem transformar-se em prejuízo para os interesses de ambos. Como por exemplo: a mobilização para tentar reverter a decisão da agência de comunicação, de acabar com os programas religiosos nos rádios e TVs, e a luta contra a aprovação da PLC 122/2006.

    É verdade acrescente ai os interesses comerciais ($) das músicas. Que coisa né? O que o amor não conseguiu o $ fez!

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  24. PREZADOS CONFRADES:

    LEVI BRONZEADO:

    A minha sugestão do “Padre Nosso” visava justamente quebrantar a resistência e possíveis animosidades, porque sendo ensinada pelo próprio Mestre, não dá ensejo a nenhuma increpação.

    o.o.o.o.o.

    Realmente, a passagem do “terceiro céu” (2Cor 12, 2) é por demais complicada. Primeiro, porque sugere que haverá outros. Essa sugestão – lembro que vi há muito tempo e é claro ficou só na vaga lembrança – parece que tem estribo em Gênesis, porque no original “Deus criou o céu e a terra” sugeriria sete céus, se é que minha memória não me trai.

    O Salmo 148 traz ainda mais confusão pois também fala em mais de um céu. Lembro que o Pe. Leo J. Trese na “A Fé Explicada” diz em determinado ponto – embora não o tenha encontrado, o que é comum, porque é só querer algo que a gente não acha, mesmo – que haveria diversas classes de paraíso, o que não deixa de ser indicativo da mesma ideia.

    E para cúmulo das dificuldades lemos em Apocalipse: “Então eu vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existe”. (21, 1).

    Agora temos um só, o que dá mais sentido ainda a singularidade quando sabemos que há uma só terra e um só mar!!!

    A despeito dessa multiplicidade celestial, se tiver a graça de entrar no primeiro, já me dou por satisfeito.


    EDUARDO:

    Claro, vc olha as diversas passagens com o olho evangélico. Eu, com o católico. A Igreja sempre viu em Gênesis 3, 13, uma prefiguração perfeita da Nossa Senhora, ainda mais considerando que a “descendência” dela, isto é, Jesus “te esmagará a cabeça” e tu “lhe ferirás o calcanhar”, demonstrando com bastante clareza que o mal não trinfará sobre o bem (na dicotomia cabeça/calcanhar).

    Na frase mais batida (que vc inclusive usa para arrimar seu pensamento), que está nas bodas de Caná, além da mensagem subliminar que são poucos os olhos que veem, qual o filho que chamaria a mãe de Mulher, simplesmente? Qual o filho que lhe daria um tratamento aparentemente tão desprezível quando esse mesmo tratamento é reproduzido no Gólgota, naquele momento tão solene, onde Ele nomeia Maria a mãe de São João, por consequência dos apóstolos e por extensão, nossa mãe?

    No capítulo 12 de Apocalipse, o auge, porque está ali escrito Mulher, aquela mesma à qual faz referência Gênesis. Concretamente, tanto quanto seu Filho e todos os descendentes da Mulher (Jo, 19, 26-27, Apc, 12, 17).

    Mas, dirão vozes respeitáveis, trata-se de Igreja e não de Maria; não, digo eu, sem o mesmo peso e respeitabilidade: quando o apóstolo fala em Igreja enquanto povo reunido, usa o substantivo literalmente, como lemos logo na abertura do Livro.

    Outros dirão que é Sião, que é Jerusalém. Digo eu que também não pode ser porque a cidade santa é dita expressamente no capítulo 21.


    o.o.o.o.o.

    Para mostrar - e dando razão ao GILBERTO) que não sou nenhum macambúzio, também conto minhas piadas. Vai uma:


    Conversavam os pastores Safira (da Igreja “Diamantes da Fé”), Ananias (da “Tesouros da Alma”) e Giezi (da “Grande Jóia do Senhor”) sobre a repartição do dízimo.

    A primeira dizia:

    - Faço um círculo de uns 50 cm de diâmetro, jogo o dinheiro para o alto, o que cair dentro é meu, fora é de Deus.

    Ananias tinha procedimento um pouco diferente:

    - Faço um círculo de uns 30 cm de diâmetro, jogo o dinheiro prá cima, o que cair dentro do círculo é de Deus.

    - E vc Giezi?

    - Jogo o dinheiro prá cima, o que Deus pegar é dele.

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  25. GUIOMAR:

    Não entendi. Outro dia quando vc deixou meio em aberto uma devoção mariana que eu logo sugeri um vezo evangélico, vc disse que era “cristocêntrica”, que prá mim é um eufemismo para dizer nada, como disse. Agora vc nos conta que participa aqui e acolá nas missas ajudando os padres, mostra exemplos conta de viagens.

    Mas se é católica por que não disse logo? E por que deixou em suspenso a devoção mariana que todo católico apostólico romano carrega?



    GILBERTO:

    Meu amigo, não é que não quisemos deglutir a pizza, é que não pudemos. Um dos motivos era a ressaca brava que lhe contei; outro foi deixar minha mãe sozinha em casa, o que a gente evita por causa da saúde dela.

    Mas estou firme e forte no aguardo de novos contatos. Por falar nisso, o Padre Paulo Ricardo vem a Jundiaí amanhã, na Paróquia Santo Antonio do Anhangabaú, falar sobre a Família. Eis uma boa pedida quem sabe para um reencontro: depois vamos em casa tomar uma gelosa.

    Você escreve:

    “Já sofri um embate de um convidado evangélico que ferozmente me questionou sobre Maria e invocação dos mortos! Os pastores não gostaram da sua atitude e colocaram panos quentes”.


    Os pastores não gostaram da atitude, meu confrade GILBERTO, mas não desaprovaram a censura. Não é de estranhar, porque os pastores em geral (e os crentes ainda mais) não têm noção alguma da religião cristã, não fazem uma ideia concreta de valores que são caros à doutrina e que eu não gosto de ficar repetindo toda hora, a uma para não ser mais chato do que sou, a duas, para não parecer prepotente perto de algo tão mesquinho e simples como é este assunto.

    Um dia desses, se a Providência divina nos merecer, conversaremos mais sobre isso. Acho que vc poderia ter se valido da boa doutrina e com umas dúzias de palavras ter colocado o pastor feroz mais perdido do que cachorro que cai do caminhão de mudança. Não sei até onde vale a pena a gente ficar silencioso levando bordoada de gente que não tem noção do porquê está batendo, mas sempre vende a imagem de que "venceram Satã!"

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    1. João nós vamos comer sim uma boa pizza!!! E sei que havia motivos para não irmos naquele dia principalmente quando se trata de mãe não é verdade? rsrsrs

      Mas não foi um pastor que que me questionou foi um irmão convidados e os pastores me defenderam que nem precisei falar muita coisa. O que eles disseram ao senhor que me questionou acho bom nem repetir aqui, pois o mesmo pediu perdão.

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  26. Levi eu falo pra minha esposa que quando morrer se eu for primeiro que ela não precisa correr atrás de padre já que é um parto e que quem tiver lá pode fazer a celebração ou oração inclusive um pastor rsrsrs

    Eu realmente não sou ligado a este tipo de coisa.

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  27. Que não esqueçam os confrades, de comentar sobre o Prefeito pacificador de minha história.

    Eu acho, que ele procedeu de maneira sábia. A pacificação que ele urgentemente promoveu, só poderia ser levada à cabo, daquela maneira.

    Vejam, como o ele usou divinamente da astúcia da serpente do Éden. Agradou a gregos e a troianos e não ligou para as escaramuças dos hereges que com uma faixa do Pai Nosso Empresarial, badernavam na frente da casa de velório.

    Aliás, o Pai Nosso Empresarial que eu postei em 2009, e me causou sério problemas, assusta mais, por refletir exatamente a nossa realidade psíquica, a nossa vontade "humana/desumana" de potência, projetada tanto na Terra como em um Céu capitalista utópico.

    Concordam meus caros Gil e João?

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    1. Bem, não sei se João Cirilo vai discordar, dizendo que o Prefeito não agiu em consonância com aquela parte do Sermão da Montanha, que diz: Bem-a aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus (rsrs)

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  28. Caramba Levi! Não encontro palavras para poder expressar o que senti lendo ambos os textos (e como foi replicada sua prece do "pai nosso empresarial hein?) Ainda não li os comentários (nenhum deles), pois tenho andando numa correria daquelas, pois recebi uma proposta de ser entrevista por um historiador e teólogo que está rendendo um excelente material e imagino que em breve estará circulando na blogsfera e ele até me propôs escrever um livro com a tal entrevista, estou compartilhando de antemão para os confrades e claro, muito feliz demais da conta sõ rsrs

    Levi, me ponho a imaginar se os filhos fossem ateus, que salada seria hein? rsrs (nem vou falar que irei reverberara ambos os textos né Levi?) rsrs

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    1. rsrs quanto ao prefeito pacificador, ele tentou apenas evitar uma guerra santa no velório! rsrs Imagina o pastor falando: TRISTE NOS É SABER QUE O "SEU CELESTINO, ESTARÁ SEPARADO DE SUA ESPOSA MARIA, QUE NEGOU A ACEITAR CRISTO COM ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR, SE ENTREGANDO A IDOLATRIA DE SANTOS DE BARROS E A ESTA TAL DE MARIA QUE NADA PODERÁ FAZER POR ELA AGORA, E INFELIZMENTE ELA QUEIMARÁ NO INFERNO POR TODA A ETERNIDADE" E o padre, dizendo que o "seu celestino se entregará a seita protestante, não sendo fiel a única igreja fundada por jesus, portanto, a exclusiva e verdadeira dona fiel da palavra de deus", rsrs Seria tapas e socos pra tudo que é lado! rsrs

      (desculpem a caixa alta no começo, só percebi depois que já havia escrito, e não quis escrever de novo) rsrs

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    2. Bem, Anja, não digo que aí no primeiro mundo onde você reside, vá acontecer tamanho disparate. Mas a sua fala em caixa alta, é o que ouço comumente aqui nos cafundós da Paraíba, sem tirar nem por, naquele momento do defunto descer a sepultura amarrado em cordas, hora hilária e cruel do ÚLTIMO E VIOLENTO APELO dirigido a família do morto.

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    3. Anja

      O prefeito teve a virtude de ,sem as máscaras da hipocrisia, rezar pelo Pai Nosso Empresarial Gospel. Por isso, ele receberá como prêmio dupla coroa de glória: uma pela pacificação bendita, e outra em forma de votos (das duas facções) na próxima eleição. (rsrs)

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    4. rsrss e receberá sim! rsrs sobre o que vc disse em relação a caixa alta, pasme, o tio do Anderson (com duas faculdades, sendo uma de história e outra não sei qual rsrs) está numa campanha aberta no facebook com um abaixo assinado contra a constituição, querendo um plebiscito para que o país passe a ser cristão! Dá para acreditar numa coisa destas? É o que senti lendo a parte do comentário ( o que repliquei) que o NOBRE João fez! Pessoas confusas e fanáticas existem em qualquer parte deste nosso imenso e azul planeta!

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  29. Ao deparar-me com esta colocação do João, parei de ler: 2. Q Mas, quando se trata de assuntos que dizem com a sociedade, como a mal falada capitulação do crime de homofobia, os casamentos homossexuais, entre tantos assuntos que realmente consultam a nossa sociedade e as nossas famílias, os evangélicos estão milhares de anos-luz à nossa frente. Neste comenos, apesar de sua maneira algo truculenta, não deixo de aplaudir o pastor Silas Malafaia, que empunhou essa bandeira com força, seja por motivos político-partidários como alguns estão a dizer, seja por convicções religiosas, mesmo. De qualquer sorte os efeitos são positivos do mesmo jeito.

    É difícil crer que um pessoa que tenha uma mente como a do João ainda tenha tal arcaico pensamento!

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  30. JOÃO, O GIL é tão católico quanto eu sou evangélico...rssss

    LEVI, quando você vai nos decifrar psicanaliticamente o teu conto?

    Agora, olhando de fora, creio que os evangélicos deviam dar mais importância à Maria e os católicos, perceberem que Jesus nunca deu muita importância de ser filho dela.

    - Bem-aventurados os seios que te amamentastes!
    - Mais bem-aventurados são aqueles que ouvem as minhas palavras.

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  31. ANJA

    Mas é exatamente pela mente que o João tem que ele pensa assim, oras!!!!!!! kkkkkkkkk

    Mas nesse ponto eu concordo: O MALAFAIA é foda, é ruim querer vencê-lo num debate sobre o assunto "homofobia"; tanto que os "democráticos" dirigentes de agrupamentos gays já tentaram caçar sua licença de psicólogo, já tentaram tirar do ar seu programa por diversas vezes, já tentaram debater com ele em programas de rádios(e o MALA sempre os colocou no chinelo).

    E o grande problema dos gays (dos quais nada tenho contra à sua condição de gay pois cada um dá o que tem da forma que lhe convier) sempre repito, é que o discurso deles está equivocado, por isso não conseguem avançar muito em suas reivindicações.

    Gostava de ver o saudoso estilista-apresentador-deputado CLODOVIL falando que nunca participaria de uma parada gay e nunca "seria gay" (apesar de que era homossexual). As organizações GBLSPTSG (acho que tem letra demais aí, né, mas não sei bem qual é a legenda...kkk) sempre quiseram cooptá-lo para a sua causa mas ele nunca deu bola para essa ideologização do movimento gay.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Edu

      O Malafaia está mais para general do exército de Javé, do que seguidor do paupérrimo papa, Pedro. (rsrs)

      Mas fui mal, ao citar Simão Pedro. Não foi ele quem queria cortar o prepúcio de todos, em nome da nascente religião? (rsrs)

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    3. Levi esta é nova para mim: Pedro queria cortar o prepúcio?

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  32. Edu,

    Você pergunto quando vou decifrar o meu conto? (rsrs)

    Fica a critério de cada confrade, escolher o tipo de "verdura" mais palatável para ser digerida mais a vagar, no prato de salada que aqui trouxe.

    De cara, cito alguns vegetais a ser degustados: “ética cristã”, o espetáculo da morte, herança cultural, utilitarismo religioso, intolerância, poder político, projeção de desejos humanos, conflitos interiores mal resolvidos, entre outras.

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  33. GIL E JOÃO

    Uma passagem do livro "O Jesus histórico - um manual" da editora (católica) Loyola:

    "Mc 3,20.31-35: Sua mãe, irmãos e irmãs, vêm até Jesus para recolhê-lo como louco. Jesus, no entanto, distancia-se de sua família ao redefinir o conceito de família: ' Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe (3.35)' (...) por detrás disso há, em todo caso, uma rejeição da 'autoridade paterna', assim como uma ordem dos membros da família (irmãos, irmãs, mãe) expressa uma mudança na ordem de dignidade"

    Não é interessante que a família de Jesus (inclua-se aí sua mãe) o achavam louco?

    LEVI, sei que não é o tama, mas daria uma boa discussão pro futuro, não

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  34. João amigo, kkkkkkkkkkk eu não sou católica, sou seguidora de Cristo e frequento a ig Presbiteriana 12 de agosto em Aracaju. Tampouco ajudo padre em missas nos funerais. É que alguém da família, mesmo sendo católico quis que eu fizesse um sermão, então depois que o padre terminou eu comecei. rsrs Em outro caso a família era evangélica e tinha alguém entre ela católico, então como no conto de Levi, se juntaram os dois credos, embora os padres sempre vão embora, antes que eu comece o meu sermão. rsrs

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  35. Gil, "Mas para ajudar e apimentar o debate sofrendo influência do Edu rsrsrs as passagens de Maria aos pés da cruz e da bem aventurança onde ela diz: Todas as gerações me chamarão bem aventurada estas sim é de pegar no pé dos evangélicos kkk Até agora não tive ainda uma resposta a altura que me convencesse."

    Você está enganado, pelo menos os evangélicos que conheço deliram em saber que ela recebeu esta bem aventurança e que humildemente reconheceu que seria a mãe do SEU SALVADOR. (?)

    Jesus ao que parece não alimentou nenhuma idolatria a favor da sua mãe.

    "E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste.
    Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
    Lucas 11:27-28

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    1. Levi sua fala:
      Aliás, acho a figura materna de Maria (mãe de Deus), como símbolo daquela que acolhe o filho em seu colo ―, mais aconchegante do ponto de vista mítico e psicológico, que um filho acolhendo um pecador. Há quem diga que o Judaísmo é a religião do pai, o catolicismo – a religião da mãe, e o protestantismo – a religião do filho.

      O católico tem Maria como mãe e deusa. Entendo bem o protestante, que não tolera Maria como intercessora e, para não dar o braço a torcer, diz: “Deus é uma mãe” ―, que no frigir dos ovos dá no mesmo. (kkkkk)

      Mas Guiomar, me explica direito esse negócio de se cobrar o consolo aos mortos no velório. Conclusão lógica minha, mediante essa sua afirmação:
      “Eu não cobrei nada, fiz apenas por amor aos meus queridos"


      Eu não penso que seria o caso do evangélico não tolerar Maria como intercessora e sim, que a nossa base de fé é a bíblia, e não encontramos nela nenhum respaldo para que tenhamos Maria como tal.

      Levi, parto do principio que o amor de Deus foi derramado no coração do homem ao criá-lo segundo a sua imagem e semelhança, portanto, o amor de mãe procede daquEle que é puro amor. Assim que, quando Jesus diz: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” Ele deixa claro que Ele sabe amar como mãe, finalmente o amor de mãe procede dEle.

      Para nós protestantes a importância do Pai, Filho e Espírito Santo é a mesma. Cada um tem a sua ação indispensável na nossa vida.

      Kkkk Só queria dizer que não faço parte do asqueroso Pai Nosso Empresarial Gospel.

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    2. GUI

      Essa pérola de frase atribuída a Jesus, psicanaliticamente falando, pode ser considerada como eflúvios(aí Eduuu) ou reverberações do amor recebido de sua mãe.

      O prazer incomensurável das mamadas que Jesus deu nos fartos peitos de Maria, está refletida na sua bela e significante frase que vc colocou em negrito.

      Traduzido em outras palavras, Jesus queria dizer:

      "Quantas vezes eu desejei que vocês mamassem, como eu mamei no colo de minha mãe, mas vocês nem se lembram dessa fase. Que pena!"

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  36. PREZADOS CONFRADES:


    GILBERTO:

    Com que então nosso confrade EDUARDO diz que você é tão católico quanto ele? Por essa não esperava.

    Ah, mas não desnaturou o centro da conversa, GILBERTO, os irmãos protegeram vc da agressão do antipático evangélico, porque se vc lhes perguntasse se lhes dariam razão, veria que a resposta seria um sonoro não.

    Captei a ironia, GILBERTO, e acuso o golpe, porque é verdadeira: o problema maior não foi minha mãe, até porque por necessidade fica longas jornadas sozinha em casa. O problema maior fora a “marvada” ingerida na véspera e aquele gosto de corrimão de pensão na boca.

    o.o.o.o.o.

    Boa essa pedida com a qual concordo: será bem mais fácil a inconsolável viúva arrumar um pastor do que um padre. Se quiser um bom ministro também não terá grandes dificuldades, mas um padre realmente seria uma proeza notável ainda mais turbado o coração e os olhos pelas copiosas lágrimas!

    LEVI:

    O Prefeito era pacificador e estava coberto de razão, pelo simples motivo - contado direitinho no texto – de que fora eleito pelas duas facções (ops! Pelas duas correntes de fé!)

    Foi uma saída salomônica, com a vantagem de não precisar, o previdente alcaide, de ameaçar cortar ao meio nenhum dos falecidos e menos ainda nenhum dos vivos, o que seria um mal irremediavelmente maior. Agiu com a esperteza das serpentes, mas manso como as pombas.

    Mas, não concordo com a observação que o confrade paraibano fez à ANJA dizendo que ele rezou o padre nosso gospel e terá muitos votos na próxima eleição. Claro que minha concordância será de somenos, porque afinal de contas o “pai intelectual” do prefeito é você e sabe melhor dele do que eu.

    Mas, analisando a obra posta, quem o rezou foi o agente funerário que engordou o preço do funéreo acontecimento.

    Ele, se rezasse de viva voz entre seus eleitores – de qualquer segmento ou até mesmo ateus – não receberia um voto sequer, não porque muito eleitor não concordasse com ele até a medula, mas porque seria hipócrita o suficiente para não dizer.

    De tal sorte que poderia correr o risco de ser antipático, e nenhum político corre nenhum risco de ser antipático. Diria que a simpatia forçada, falsa e hipócrita, além da indefectível cara de pau, é o primeiro requisito de um nosso representante público.


    o.o.o.o.o.

    O “Pai Nosso Gospel”, que realmente atende de maneira mais do que necessária os interesses carnais, mundanos e monetários, deve ser proclamado – se é que não é e falo sério – nas inúmeras filiais da pujante “Bola de Neve Church” e outras da mesma veia argentária, em flagrante colisão com Jó, mas, afinal de contas Jó é um livro maçante e longuíssimo, que pode ser também retirado do cânone sem dificuldade alguma: sobre baratear o custo de impressão da Bíblia, o que não deixa de ser ótimo para tão bucaneiro empreendimento, e livra os joviais e “ups” seguidores da seita daqueles pesados, tristíssimos e empolados discursos.

    Coisas que, com outras, impedem que se chegue com velocidade e proveito àquilo que o LEVI corretamente denomina de “céu capitalista utópico”.

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  37. ANJA:


    Tenho muitas divergências de cunho religioso com o EDUARDO como nossas palavras dão a conhecer aqui mesmo neste espaço. Mas, o que ele escreveu comentando seu comentário sobre minha posição acerca desses movimentos mal ajambrados, tem a minha fiel adesão e o meu mais profundo respeito e assentimento.

    A Igreja, como não poderia deixar de ser, jamais repele ou discrimina qualquer pessoa homossexual.Só recomenda a castidade, em atenção ao sexto mandamento.

    O que ela jamais irá concordar será com a panfletagem sobre isso, com os “movimentos gays” onde uma rapaziada (outros nem tanto) saem pelas ruas não raro desrespeitando Deus e o mundo sem a mínima noção de que são massas de manobra nas mãos de algum interesseiro escondido, que comodamente manobra as cordinhas das marionetes.

    E são raivosos, sectários e altamente arrogantes. Basta ver o tanto que correm atrás do Malafaia e outros de pensamento similar, de paus, cacetes, espingardas e gritos mais ou menos desafinados, afrontando o direito constitucional dele de se pôr em situação oposta, da mesmíssima maneira que vc desobedece o meu ao brecar a leitura quando chegou na passagem ora discutida.

    O que prova mais uma vez que os preconceituosos, confusos e fanáticos são justamente aqueles que se dizem apeados de preconceitos, inclusive vc, minha cara confreira.


    EDUARDO:

    Muito me admira uma Editora católica publicando tais coisas. Bem, mas sendo uma editora católica não significa que tenha opinião concorde com o autor – aliás, quem é? – do texto; tal como, presumo, aquelas anotações aos comentários dos leitores na mídia em geral: a opinião do leitor não corresponde necessariamente à nossa.

    Que seja! De minha parte não me impressiono. Aproveito o ensejo para tecer algumas pequenas considerações sobre a passagem, que cito exatamente como copiada, e entendo-a e si mesma, mais importante do que um ou outro artista louco em maior ou menor medida:



    “Quando voltou para casa, juntou-se de novo a multidão, de modo que nem puderam ir comer... Então chegaram sua mãe e seus parentes, que, ficando do lado de fora, mandaram chamá-lo. Uma grande multidão estava sentada em volta dele, quando lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora. Estão à tua procura”. Ele respondeu: “Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos?” E olhando para os que estavam sentados à sua volta disse: “Estes são minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe””.


    Não vi loucura em lugar algum aí e não sei onde o artista foi buscá-la. Noto nessa passagem de profunda espiritualidade, muito mais do que as aparências podem induzir da simples leitura: Jesus, que não renega sua mãe e seus irmãos, aproveita o ensejo para dizer, juntamente com a pergunta que abre sua fala, que são também seus irmãos e sua mãe aqueles que fazem a vontade de Deus.

    Com isso o mestre nos dá dupla lição, pena que muitos olhos fingem que não veem: na primeira coloca mãe e parentes na mesma igualdade, até porque Deus não faz acepção de pessoas; em segundo plano, como consequência lógica, convida todos nós a participarmos desta família com a condição de fazermos “a vontade de Deus”.

    Não vi loucura aí em lugar nenhum. E ainda menos uma rejeição “à autoridade paterna”. Certo que não vi as passagens anteriores, mas pela só citação desta, não sei onde o autor buscou uma insanidade destas para tal assertiva.

    Essas observações servem também em complemento à passagem de Lucas 11 27-28 postada pela GUIOMAR, que tem o mesmo sentido, a mesma raiz.

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  38. GUIOMAR:

    Então agora está entendido, desculpe o mau jeito. Você foi convidada a falar num velório, perfeitamente. Eu cheguei até a pensar que vc pudesse ser realmente evangélica e tivesse participado de missas fazendo alguma pregação.


    Para mim, confesso, seria o cúmulo do absurdo, mas o tal ecumenismo anda grassando com tanta verve que até imaginei que não fosse de todo impossível.


    o.o.o.o.

    Quero lhe dizer, porque está mais do que evidente que vc não sabe, que a Igreja não "idolatra" Nossa Senhora, assim como não "idolatra" qualquer santo: a Igreja os venera pela alta distinção que sempre viu neles.

    "As gerações me chamarão bendita". E Maria reconheceu que seria a mãe do Salvador, inclusive dela própria. Ela, "cheia de graça" teve esse descortino.

    Ainda bem que você colocou o advérbio "humildemente": a mãe de Deus não se considerava salva, muito ao contrário de muito neopentecostal que por aí abunda, que já se julga não no terceiro, mas no sétimo céu.

    o.o.o.o.

    Ultimando e não alguma perplexidade, vi que vc é presbiteriana. Presbiteriana é a Igreja antiga, tradicional de Martinho Lutero, não é?

    Considerando que seja, por que essa má vontade com a mãe de Deus se o próprio fundador da seita não tinha? Se era devotíssimo dela?

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  39. “rejeição da 'autoridade paterna'“

    Realmente Edu, taí um tema empolgante a ser explorado.

    O conto que postei, no seu início, em quis dar um toque na questão da autoridade paterna.

    Os dois mortos não escolheram seus nomes. Eles foram nomeados pelos pais. O Celestino de Jesus, cresceu sob o signo de um Jesus que guerreava contra a Deusa-Mãe - Maria (substituta de Diana) dos pais de Maria Anunciada. E isso, se encontra arraigado ao inconsciente do religioso, como um arquivo indeletável.

    Ora o casamento do Celestino com Maria, não deixa de ser em si, uma espécie de revolta contra a autoridade paterna, que os nomeou, para reproduzir a mesma espécie de semente existente na memória ancestral os seus respectivos chefes tribais.

    Lacan, no interessante seminário, O Nome do Pai , fala exatamente da Função Paterna Primitiva, que era exercida sobre a criança, impedindo-a da satisfação total dos desejos. Então, a autoridade paterna, foi internalizada na psique infantil, como uma proibição e uma punição para quem ultrapassasse o interdito paterno.

    Lacan define o que disse aqui, em termos psicanalíticos:

    ...a passagem edipiana da natureza à cultura se dá do seguinte modo: ...sendo a encarnação do significante por NOMEAR o filho com seu nome, o pai intervém junto deste como privador da mãe, dando origem a seu ideal de EU”

    Dessa forma, podemos concluir que, no bojo do cristianismo há uma mensagem atéia, de revolta contra a ”Imago Paterna Javélica” do V.T., na psique daqueles que foram criados e educados em lares rigidamente religiosos. Nunca é demais lembrar as palavras atribuídas a Cristo, quando visivelmente irado, gritou: “Vós tendes por pai o Diabo!” , contra um seguidor do Judaísmo.

    E porque não dizer que o ecumenismo, tem por base o enfraquecimento do Deus Todo Poderoso?

    Mas não quero dizer com isso, que o “arcaico” desapareceu completamente. Creio que ele está presente em nós, muito embora recalcado pela modernidade.

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  40. Gui

    você me disse:

    Você está enganado, pelo menos os evangélicos que conheço deliram em saber que ela recebeu esta bem aventurança e que humildemente reconheceu que seria a mãe do SEU SALVADOR. (?)

    Jesus ao que parece não alimentou nenhuma idolatria a favor da sua mãe.

    "E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste.
    Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam. Lucas 11:27-28

    Eu como católico já ouvi muito apesar que entendo que muitos evangélicos ao querer combater o catolicismo receiam em reconhecer o papel de MAria. Porém como o exemplo que citei de um pastor já ouvi também falarem bem, mas esta diferença é bem menor.

    Quanto ao texto citado por você só vem confirmar ainda mais o fato de que nós católicos não adoramos Matria.

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    1. Se não lhe for custoso, leia minha resposta ao João. OK? Abraço.

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  41. João, qual pecado pode existir no amor? E penso que vc não entendeu o comentário do Eduardo, e outra o sexto mandamento e todos os outros contidos no grande livro de ESTÓRIAS DA BÍBLIA (e volto a repetir de alguns de meus contos tem mais valor que a bíblia), se for levado no sentido LITERAL, o que seria do mundo? Mulheres e crianças sendo apedrejadas, povos inteiros dizimados por não crerem no deus Hebreu, pais levando filhos "desobedientes" para os pastores e padres ordenar aos fieis que sejam apedrejados, pense comigo, que mundo seria este? É por isto que a cada dia tenho mais convicção do meu ateísmo-não ateu, porque vejo deus no ser humano, na natureza, no amor, no sexo, na VIDA! E a bíblia é morte! Infelizmente. O deus hebreu foi o que mais matou na história e seus fiéis ainda hoje continuam matando em seu nome. Desprezo um deus que exige tal sacrifício de seus seguidores: que se abstenham de sua felicidade no amor em prol de estar em comunhão com ele! Não quero mudar o tema do debate, não irei sequer responder sua argumentação, deixo claro que seu deus não existe, sua bíblia é estoria pra boi dormir e voce é um fanático, e pra isto, sua razão se fez cega!

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  42. João você me questionou:

    GILBERTO:

    Com que então nosso confrade EDUARDO diz que você é tão católico quanto ele? Por essa não esperava.

    na verdade ele disse:

    JOÃO, O GIL é tão católico quanto eu sou evangélico...rssss

    Então EDU você pode não acreditar, mas eu sou daqueles católicos ferrenhos nas atitudes que tomei na vida. Imagine as exigências que a Igreja Católica faz e que eu penso que 10 por cento leva a sério! Acredite eu faço parte destes 10 por cento.

    A diferença Edu é que onde eu faço e como faço está longe dos olhares do Clero e afastados das crendices religiosas e vaidade que geram nas instituições.

    Mas tenha certeza que faço por satisfação e não obrigação.

    Quanto ao seu jeito "evangélico" de ser pra mim é mais convincente do que muito religioso que vemos por ai.

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  43. Levi como diz o Mirandinha o mobral me faz falta também eu não entendi seu desfecho:

    E porque não dizer que o ecumenismo, tem por base o enfraquecimento do Deus Todo Poderoso?

    Please me explique por favor!

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    1. GIL

      A Revolução Francesa com o seu lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” expandiu novos ares para uma nova era, não mais baseado nos direitos do Pai, mas baseados na união entre irmãos.

      Por isso que eu disse que estamos vivendo o “enfraquecimento do pai primevo”. (rsrs)

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    2. É isso aí, na traça do Iluminismo, onde o homem passou a ser Deus e Deus um pedaço de qualquer coisa que pode ir facilmente na lata do lixo.

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  44. “Mas, analisando a obra posta, quem o rezou foi o agente funerário que engordou o preço do funéreo acontecimento.” (J. Cirilo)

    Discordo um pouco do meu amigo. Veja, meu caro confrade, que Satanás veio amigavelmente com o Senhor, dialogar sobre a condição humana naquilo que foi denominado como a Epopéia de Jó”. Satã foi peça fundamental na trama, para que no final os olhos de Jó fossem abertos.

    Em analogia, eu diria que tanto o prefeito como o agente funerário foram peças fundamentais, para que houvesse uma “paz momentânea” naquele ambiente javelianamente funesto.

    Bem fez Cristo, que era um revoltado contra esse negócio de cerimonial Javélico fúnebre, com céus de sete andares, ao dizer: “Deixe que os mortos enterrem seus mortos...! ”

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    1. É como eu disse lá em cima, LEVI, não tenho eu o direito de vestir seus personagens diferentemente do jeito que vc os veste.

      Então, se discorda, tenho que concordar com vc.

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    2. Levi, amigavelmente? Ele entende muito bem de guerra fria. É cínico e sútil, mas Deus que o criou, sabe muito bem como tratar com tais espécies.

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  45. Edu quanto ao seu comentário:

    GIL E JOÃO

    Uma passagem do livro "O Jesus histórico - um manual" da editora (católica) Loyola:

    "Mc 3,20.31-35: Sua mãe, irmãos e irmãs, vêm até Jesus para recolhê-lo como louco. Jesus, no entanto, distancia-se de sua família ao redefinir o conceito de família: ' Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe (3.35)' (...) por detrás disso há, em todo caso, uma rejeição da 'autoridade paterna', assim como uma ordem dos membros da família (irmãos, irmãs, mãe) expressa uma mudança na ordem de dignidade"

    Não é interessante que a família de Jesus (inclua-se aí sua mãe) o achavam louco?

    Assim como o João disse acho que a autor do texto embaralhou vários acontecimentos forçando o texto.

    Este texto é trabalhado por muito exegetas dizendo que havia uma preocupação com a vida de Jesus que estava correndo risco.

    Seus familiares foram tentar persuadi-lo a fim de protegê-lo. Até aí eu não vi nada de anormal.

    Sua mãe não foi descrita como deusa então não tinha obrigação de entender todos os caminhos da missão do filho. Por isso guardava tudo no silêncio do coração. E como mãe foi protegê-lo!

    E quando foi se revelando o destino diz a bíblia que estava ela em pé diante da cruz ( você aguentaria?)

    Se eu soubesse do meu destino a primeira coisa como filho eu tentaria no máximo proteger as pessoas que eu amo para não sofrerem a minha dor. Minha mãe seria a primeira que eu tentaria afastá-la.

    Na minha concepção o amor humano que mais se aproxima do amor de Deus é o amor da mãe. Consequentemente a dor da mãe nos pés da cruz foi sem dúvida alguma a que mais se aproximou da dor do filho.

    Mas EDU a gui não me respondeu:

    Por que Jesus no evangelho de João entregou sua Mãe a João?

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    1. Onde assino, BEGIATO?

      Perfeito. As pessoas gostam (e eu sinceramente não sei qual o proveito) de relativizar ou quando não atirar pedras na mãe de Deus.

      Tudo gratuitamente, tudo sem a mínima noção das coisas. Só pelo prazer de desestruturar, de criar celeumas de arrumar chifres em cabeça de cavalo.

      A sua última pergunta eu também gostaria de ver alguém respondendo, Begiato. Ou pelo menos me contraditando, porque eu já tratei deste assunto ali em cima.

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  46. Levi meu caro, parabéns pelo texto e principalmente pela prece! Como percebo, água e óleo não se misturam (a menos que tenham que juntas defender os dogmas em detrimento da vida, como bem disse o João, trazendo com sabedoria o que a igreja faz de melhor: desprezar a vida pra manter seus dogmas).

    A anja sugeriu que se os filhos fossem ateus seria uma salada danada, tentei ver na citação aos "blogueiros hereges", mas me parece que foram expulsos simplesmente por não compactuar com o mercantilismo da fé, o que não os faz ateus, e sim rebeldes! rsrs

    Mas eu lhe pergunto se seria possível tal alusão? (mesmo supondo que saiba sua resposta)

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    1. Não entendi absolutamente nada do que vc escreveu sobre o que eu escrevi em relação a Igreja e aos dogmas Anderson.

      Não sei o que dogmas tem a ver com desprezar a vida. E também não sei nem do que vc está se referindo especificamente.

      Mas isso não tem importância alguma.

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    2. rsrs me referi ao comentário que a anja direcionou a vc! Na verdade, pra salvar os dogmas da igreja, se desprezam vida, desculpe, mas assim como o Mirandinha, não sei desenhar, e nem tentarei!

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  47. LEVI,

    bem lembrado. o "papa Pedro" queria de fato cortar o prepúcio de todo gentio que quisesse seguir ao também sem prepúcio Jesus de Nazaré, messias e salvador.

    Mas Paulo, bateu o pé (mesmo não sendo do círculo original dos discípulos de Jesus) que os gentios deveriam ficar de fora do ritual da aliança entre Javé e Abrãao.

    Tiago, para equilibrar as coisas, determinou que eles então deveriam se abster de comer sangue, da idolatria e das relações sexuais "ilícitas".

    E ficou assim. O cristianismo começou já com problemas dogmáticos e nunca se livrou deles...rsssss

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    1. E onde é que entram os dogmas aí, Eduardo, é capaz de me apontar pelo menos o caminho de um, pelo menos um indício?

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  48. ANJA,

    Aonde vai sair a entrevista???? queremos ler!!!!!

    quer dizer que o pessoal aqui "se sente"?? kkkkkkkkkk

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  49. Enquanto isso ao lado do caixão da irmã Maria os católicos rezam:

    “Pai santo, Deus eterno e Todo-Poderoso, nós Vos pedimos por Maria anunciada da conceição, que chamastes deste mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz. Que ela, tendo passado pela morte, participe do convívio de Vossos santos na luz eterna, como prometestes a Abraão e à sua descendência. Que sua alma nada sofra, e Vos digneis ressuscitá-la com os Vossos santos no dia da ressurreição e da recompensa. Perdoai-lhe os pecados para que alcance junto a Vós a vida imortal no reino eterno. Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
    Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ele a Vossa luz! Amém”

    Do outro lado, com a voz embargada evangélicos cantam:

    "Da linda pátria estou bem longe;
    Cansado estou;
    Eu tenho de Jesus saudada,
    Oh, quando é que eu vou?

    Passarinhos, belas flores,
    Querem m'encantar;
    São vãos terrestres esplendores,
    Mas contemplo o meu lar.

    Jesus me deu a Sua promessa;
    Me vem buscar;
    Meu coração está com pressa,
    Eu quero já voar.
    Meus pecados foram muitos,
    Mui culpado sou;
    Porém, Seu sangue põe-me limpo;
    Eu para pátria vou.

    Qual filho de seu lar saudoso,
    Eu quero ir;
    Qual passarinho para o ninho,
    Pra os braços Seus fugir;
    É fiel - Sua vinda é certa,
    Quando... Eu não sei.
    Mas Ele manda estar alerta;
    Do exílio voltarei.

    Sua vinda aguardo eu cantando;
    Meu lar no céu;
    Seus passos hei de ouvir soando
    Além do escuro véu.
    Passarinhos, belas flores,
    Querem m'encantar;
    São vãos terrestres esplendores,
    Mas contemplo o meu lar."

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    1. rsrs Doni, qual seria mais audível? Penso que seria também uma guerra neste sentido! rsrs

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    2. kkkkkkkkkkkkk da onde vc tirou isso Doni?

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  50. Você sabe como os evangélicos cantam alto e forte neh And! Acho que a reza ficou meio abafada. rsrs

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  51. Caros confrades, me parece que esse conto que postei não é ficção nenhuma.

    Olhem o que aconteceu anteontem lá no parlamento Israelense, bem pertinho de Jerusalém:

    Uma “cruzada” ao avesso, que poderia tão bem ter esse título: Pai revolta-se contra o Filho de Maria, e destrói o Novo Testamento . (kkkkkkk)

    Confiram agora mesmo, pelo link abaixo:

    http://oglobo.globo.com/mundo/membro-do-parlamento-israelense-rasga-biblia-joga-livro-no-lixo-5501253

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  52. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Acho bem feito, para acabar com essa mania dos “cristãos” de provocar os herdeiros de Javé em sua própria Terra. (rsrs)

      GUI, tenha cuidado para não cair nessa jogada de que Deus está precisando de missionários para retirar almas perdidas no lamaçal do pecado.

      Lembro ainda, do meu tempo de menino, esse famoso hino de Missões, cantado com muita ênfase (Hino de n° 224 do hinário - Harpa Cristã):

      Vem e vê os campos brancos já estão
      Aguardando braços que os segarão:
      Jovem, desperta, faz-te pronto e alerta!
      Queiras logo responder: “Eis-me aqui , Senhor”
      Olha que a seara bem madura está
      Que colheita gloriosa não será!
      Jovem, desperta faz-te pronto e alerta!
      Poucos dias são que restam para o segador.

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    2. Sábias palavras Levi! Gui, ouça o sábio conselho de nosso Mago!

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  53. Edu, está sendo feita a entrevista assim: ele manda por word um questionamento com embasamento bíblico, citações adicionais, etc. e eu respondo da mesma forma (dá pra acreditar? rsrs) e devolvo a ele, a sequencia é esta: ele pergunta, eu respondo, ele faz um réplica, eu idem, vem a tréplica, eu idem. (fim do 1° tema) Ai entremos noutro tema seguindo a mesma sequencia. Pelo que o Carlos me informou, ele pretende escrever um livro com o material, mas irá postar parte dele antes do livro, em alguns blogs e sites, como forma de divulgação, claro que irei postar o o trabalho que ele mandar-me de volta editado (minha vontade erea postar tudo completo, mas não posso fazer isto, podendo atrapalhar de certa forma o trabalho dele, e me comprometi sa isto com ele), mas claro que irei avisar a todos quando começar a ser postado nos blogs e sites, e se o tal livro (se é que vei render material pra isto), não sair, irei soltar o material no meu blog (será que é sacanagem minha?) rsrs eu estou ansiosa demais, e muito excitada com toda esta situação! Estou lendo um livro ele que em breve será lançado que fala exclusivamente sobre o mito Lilith, e por consequência, eva, Adão, anjos etc. rsrs eu fui convidada pra fazer a apresentação do livro, agora imagina como estou radiante? rsrs

    COMO DISSE: VCOES SERÃO AVISADOS COM ANTECEDÊNCIA, E EM PRIMEIRÍSSIMA MÃO (COM DIREITO A REDUNDÂNCIA) HAHA A Anjinha aqui tá ficando "imprutante" haha

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    1. Será que ficou muito confuso esta minha explicação? diz aí se deu pra entender direitim tá? rsrsrs

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    2. Resumindo:parte da entrevista com a vampira opsssssss anja, será divulgado nos blogs e sites pra divulgação do livro (se for sair mesmo né),irei postar tb no meu, e se bobear, publico tudinho! rsrs ou pelo menos mando pra alguns amigos via email, isto inclui meus amigos daqui rsrs

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    3. Já pensou que material ultrajante sairá Levi? rsrsrssr

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  54. JOÃO,

    os autores da obra citada são Gerd Theissen(reconhecido expert em Novo Testamento. Não sei se ele é católico. É professor na Universidade de Heidelberg) e Annette Merz (especialista também em NT).

    Um dia perguntei (acho que foi ao GIL) essa liberdade que as editoras católicas brasileiras têm em publicar autores que não necessariamente sigam os dogmas católicos.

    Tenho livros teológicos de editoras católicas onde os autores reinterpretam as doutrinas correntes da divindade de Cristo, do inferno, etc. Por isso mesmo, a maioria dos meus livros teológicos são de editoras católicas.

    JOÃO,

    não sei que tradução é essa aí que você escreveu, mas vou colar aqui a tradução da CNBB:

    Mc 3.20: "Jesus voltou para casa, e outra vez se ajuntou tanta gente que eles nem mesmo podiam se alimentar. Quando seus familiares souberam disso, vieram para detê-lo, pois diziam: "ESTÁ FICANDO LOUCO"...

    Você disse que

    "Jesus, que não renega sua mãe e seus irmãos, aproveita o ensejo para dizer, juntamente com a pergunta que abre sua fala, que são também seus irmãos e sua mãe aqueles que fazem a vontade de Deus."

    Desculpe, meu amigo, seja fiel ao texto. Jesus não diz que "TAMBÉM", diz "quem é minha mãe? quem são meus irmãos? "Eis minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe" (Mc 3.32)

    Ou seja, ele nega uma coisa e afirma outra. Não tem esse "também" que você quer ver.

    Na verdade, João, o Jesus histórico (que não tem as mesmas obrigações do Jesus cristianizado pelo catolicismo) subverteu a ordem familiar patriarcal.

    Mas para ler isso, meu amigo, tem que ler sem os olhos do católico ou do evangélico.

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    1. Muito bom este vídeo que o And encontrou:ONDE TERMINA A RELIGIÃO?

      https://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=i2aAStluHR8

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  55. João, eu posso até mudar a frase

    " o Jesus histórico (que não tem as mesmas obrigações do Jesus cristianizado pelo catolicismo)" e deixar só "que não tem as mesmas obrigações do Jesus cristianizado posteriormente). Para não criarmos mais polêmicas. As que estão na mesa já bastam...rsss

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    1. Edu, o maluco que está fazendo este trabalho comigo, se chama Carlos Carvalho Cavalheiro, ele é historiador, teólogo e escritor. Esta é a parte VI de uma série de vídeos que ele fez sobre folclore. É um cabeludo que aparece falando aos 2'36 minutos no vídeo. Poste a parte VI pq é a que vi ele falando, na parte I é a esposa dele rsrs este trabalho teve o apoio da prefeitura de Sorocaba, compensa ver, é um trabalho bacana e a músisca folclórica e as moda de viola é Bunitim rsrs

      http://www.youtube.com/watch?v=LOGvY-d9X5c&feature=relmfu

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  56. PREZADO CONFRADE EDUARDO:

    Acho que isso, de autores não católicos ou pelo menos algo assim heréticos, publicarem por Editoras católicas se chama tolerância, não sei. Daria este nome à falta de outro mais propício.

    A citação que eu copiei é da Edições Loyola. A Ave Maria também tem substancialmente o mesmo texto. Digo o mesmo da Bíblia Editora Paulus.

    Não vi louco, loucura ou qualquer outro termo correlato nos versículos que vc citou ali em cima e eu copiei "ipsis litteris".

    Mas, admitamos que haja a loucura aí. Que os seus estivessem preocupados com o siso dele, até Maria Santíssima, um pouco esquecida de suas graças celestiais em aflição pelo filho querido: soluciona a questão o nosso confrade GILBERTO ao observar que tanto Nossa Senhora como os parentes eram humanos, com pensamentos humanos, que muita vez (para não dizer a grande maioria das vezes) suplantam, no apavoramento e nas urgências, as meditações metafísicas.

    De um jeito ou de outro a situação fica explicada.

    Sim, Jesus não fala "também". O advérbio fica por minha conta e é mais ou menos elementar.

    Não poderia, como Filho e como Deus mentir acerca de sua mãe e seus parentes, pelo que indubitavelmente eram eles sua mãe e seus irmãos, isto salta aos olhos e não precisamos de grande exegese para assim concluir.

    Ao estender o campo de abrangência para os que O escutavam trouxe todos, também os de fora, para a mesma Igreja, contanto que fizessem todos eles, também sua mãe, seus primos e a assistência, a "vontade de Deus".

    Não sou nenhum teólogo. No máximo um obscuro advogado desencantado com tantas mentiras na profissão. Mas, achando-se com um pouco de Luz divina e algum vezo pelas letras jurídicas, não fica muito difícil interpretar este texto tão desvirtuado e tão maltratado: faço tal observação porque não fiz a leitura com os olhos nem de católico, nem de evangélico, mas apenas procurando uma interpretação que não negasse a evidência das coisas.

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  57. Levi, desculpa aí ter falado muito de mim viu rsrsrs bjux

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  58. GIL, por favor, leia o comentário que fiz agora ao JOÃO. E aproveito para dizer que não estou jogando pedra em Maria(sei que ninguém me acusou disso mas já estou me defendendo rsss).

    É difícil tentar ler algumas passagens dos evangelhos sem os óculos das nossas crenças. Se formos honestos, veremos que Jesus relativiza por completo a importância da família em seu projeto. Acontece que ele foi contra toda as agremiações que gozavam de alguns privilégios como "ser filho de Abrãao", a família patriarcal, o legalismo dos fariseus...

    Posso até concordar que a família de Jesus na passagem citada tenha tido a boa intenção de "protegê-lo" mas ele nunca quis tal proteção. Não sei se chamar Jesus de louco expressava "proteção".

    LEVI citou um versículo intrigante nessa questão do ENFRAQUECIMENTO DO PAI.

    Lc 9.59: "Então disse a outro: "segue-me" ESte respondeu:"permite-me primeiro ir enterrar meu pai". Jesus respondeu: "Deixa que os mortos enterrem os seus mortos".

    O que Jesus estava dizendo é que o anúncio do Reino era mais importante do que o funeral do pai (já que estamos falando aqui de funerais).

    A relativização que Jesus fez em relação ao antigo patriarcado está bem claro. Mas para reforçar o argumento, veja o que Jesus diz em Lc 14.26:

    "Se alguém vem a mim, mas não me prefere a seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs, e até à sua própria vida, não pode ser meu discípulo".

    É claro que sempre podemos tentar adequar tais textos às nossas próprias crenças "autorizadas" pelos nossos cleros; quanto a isso nada posso fazer.

    Jesus era radical na desconstrução das certezas javísticas. Por isso (também) morreu na cruz.

    E esses textos nos causam tão desconforto(como causou em seus ouvintes e em sua família), que por isso mesmo têm muitas chances de serem ditos autênticos do Jesus histórico e não construção teológica posterior.

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  59. entendi sim, Anja. Ficaremos no aguardo. Mas você tem certeza que está usando mesmo a bíblia??? rsss

    DONI e LEVI esseS hinoS que vocêS citaram me fez agora sentir um certo saudosismo da casa paterna...rsss

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    1. ANJA. me admira muito que amigos seus achem que aqui o pessoal "se sente", pois ninguém mais "se sente" na blogosfera do que você...heeeee

      CADÊ O MIRANDINHA, HEIN? FICO COM SAUDADES DOS COMENTÁRIOS DELE...

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    2. Teoricamente sim! Mas saber se não darei a minha versão dos fatos é que v cs terão de esperar pra ver! hahahaha Mas creio que me conhecendo, todos aqui já sabem que sim né? rsrsrs

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. caraca! O comentário que começa com teoricamente sim, foi em resposta a sua pergunta se estou usando mesmo a bíblia rsrsrs

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  60. Como eu disse Edu, o problema que pessoas que não aceitam serem confrontadas em suas ideias, vão sempre nos tomar como arrogantes, ou como pessoas que se acham, rsrs e nóis pode nos achar né não?

    E como aqui ninguém sai engolindo nada sem discutir, somos tomados por um monte de coisas rsrs só pra vc ter ideia, a pessoa a quem me refiro, é seguidora da confraria, e conhece esta "casa" antes de mim rsrs qnd eu estava ainda participando e nem tinha sido convidada a colaborar, gostei do modelo daqui, e chamei o cara (é gaucho) pra vir ver o texto e participar dos comentários, ele disse que já conhecia e não viria pq a turma aqui não aceita quem pensa "diferente" rsrsrs percebe-se aí quem de fato "se acha" né mesmo? rsrsrs será nóis aqui ou ele? haha

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    1. Pois é Anja, diga ao GAUCHO que aqui é exatamente ao contrário, nós queremos realmente quem pense diferente uns dos outros, para que possamos construir uma boa dialética com tese, antitese e síntese. Mas eu aprendi com o meu psicanalista LEVI, que o que temos em nós escondido e não declarado, projetamos nos outros...rsss

      Agora me aguçou a vontade de realmente tê-lo aqui como redator e comentarista.

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  61. JOÃO E GIL, não sei se vocês vão concordar comigo.

    Mas dizer agora que Maria era "humana" fica um pouco deslocado de acordo com a visão católica. Ora, toda mulher humana foi concebida em pecado, toda mulher humana engravida com um espermatozóide masculino, e toda mulher humana perde a virgindade depois da primeira relação sexual.
    Desse ponto de vista, MARIA É SIM, UMA DEUSA.

    Não digo isso criticando, pois eu não estou aqui para provar que os dogmas que eu creio são verdadeiros e os dos outros, falsos.

    Historicamente, o cristianismo do império romano recebeu muitas influências dos cultos pagãos que fervilhavam no império. Essas influências seriam inevitáveis. Uma delas, foi substituir a deusa Diana dos gregos ou a deusa Ísis dos egípcios, pela deusa cristã, Maria.

    Aliás, o LEVI já escreveu belo texto explicando a necessidade cristã primitiva por essa "dimensão feminina de Deus".

    E como eu já comentei outra vez, é patente a relativização que Jesus fez da família patriarcal.

    JOÃO, não sei qual é o problema com essas edições da Bíblia que você citou; eu não as tenho. Mas na Bíblia de Jerusalém, da editora Paulus, tida por muitos como a melhor tradução em português e com substanciosos comentários exegéticos e teológicos, diz assim Mc 3.20:

    "E voltou para casa. E de novo a multidão se apinhou, de tal modo que eles não podiam se alimentar. E quando os seus tomaram conhecimento disso, saíram para detê-lo, porque diziam: "Enlouqueceu".

    A Nova Versão Internacional, que é mais ou menos ecumênica, diz assim:

    "Então Jesus entrou numa casa, e novamente reuniu-se ali uma multidão, de modo que ele e os seus discípulos não conseguiam comer. Quando seus familiares ouviram falar disso, saíram para trazê-lo à força, pois diziam: "Ele está fora de si".

    Acho que aqui a tradução dá uma aliviada na "loucura" de Jesus, dizendo que ele estava "fora de si", o que não deixa de ser uma afirmação forte.

    Curiosamente, no versículo após este, diz que foi a vez dos escribas dizerem que ele estava "louco" ou "fora de si", mas dizeram isso dizendo que Jesus estava "com belzebu".

    É meu amigo, João, você nem percebe o quanto você interpreta a partir da sua condição de católico. Mas o inconsciente sempre acaba nos entregando, como diz o LEVI. Veja sua frase que prova o que estou dizendo:

    "...trouxe todos, também os de fora, para a mesma IGREJA" destaque em "Igreja" meu.

    A mesma Igreja, com I maiúsculo a que você se refere, é a sua Santa, Amada e única ICAR.

    Mas com toda certeza, Jesus não estava falando de Igreja, estava falando do REINO DE DEUS que é alguma coisa totalmente diversa daquela.

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    1. O Reino de Deus diferente da Igreja. Uma coisa está umbilicalmente ligada na outra como a seiva e a folha, como a raiz e o tronco, meu caro confrade EDUARDO MEDEIROS.

      A igreja não de tijolos, argamassa e torres, mas aquela constituída por várias pessoas sob uma mesma liderança confessando o mesmo credo: a situação narrada por São Marcos não discrepa em nada desta observação.

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    2. Fiquei ensimesmado com a passagem da loucura e fui tirar a dúvida. Pudera, estava no verso 21 e não no 20. Observo que a passagem não tem equivalência nos outros sinóticos.

      Mas, não tem importância, já adiantei uma possível solução. E, quem diz que Nossa Senhora é deusa é vc, veja que é uma afirmativa sua, não minha.

      Porque sei bem diferenciar a idolatria da veneração.

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  62. PREZADO EDUARDO:

    Tenho um prazer intelectual muito grande em ler suas assertivas porque sempre acicatam a imaginação com um texto aqui, outro ali, que nos põem a pensar.

    Sei que deu uma notória "banana" para meu comentário exegético da passagem acima, mas isto não importa muito: aliás, para ser absolutamente sincero, não tenho a pretensão de catequizar ninguém, até porque, se tivesse, eu seria o primeiro aluno.

    Mas,(seria o Jesus histórico ou o Jesus "construído"?) nos faz uma colocação que vc copia e comenta em seguida:

    "Lc 9.59: "Então disse a outro: "segue-me" ESte respondeu:"permite-me primeiro ir enterrar meu pai". Jesus respondeu: "Deixa que os mortos enterrem os seus mortos".

    O que Jesus estava dizendo é que o anúncio do Reino era mais importante do que o funeral do pai (já que estamos falando aqui de funerais)".


    Mas, sabemos nós que os mortos não enterram ninguém, pela simples razão de que estão mortos, pelo que seria fisicamente impossível que o pai morto fosse enterrado por outros igualmente mortos.


    Neste comenos, gostaria de saber do preclaro confrade como interpreta esta dificuldade.

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  63. GUI,

    GIL me pergunta:

    Mas EDU a gui não me respondeu: Por que Jesus no evangelho de João entregou sua Mãe a João?

    GIL, sem dúvida, esse é um texto teológico de João, não é histórico, já que nenhum dos outros evangelhos registram tal frase de Jesus e nem mesmo dizem que sua mãe estava presente aos pés da cruz em prantos.

    Mas isso, como você sabe, acontece aos montes nos evangelhos, ou seja, relatos contraditórios que não batem uns com os outros. Quase sempre isso ocorro por causa da construção teológica(através do simbolismo) que o autor deu ao texto.

    Os evangelhos são peças difíceis de se ler fora de uma leitura "normal" sem que se atentem a essas questões que geralmente são questões tratadas por especialistas em NT.

    É consenso entre eles(os especialistas)que os evangelhos possuem várias camadas de tradições, misturando o que pode ser histórico com o que é interpretação teológica do autor (e redatores).

    O que é histórico nos evangelhos, seria muito pouca coisa. O maior parte do que Jesus diz não teria dito, e é construção dos autores a partir da tradição oral que eles tinham de Jesus.

    No caso citado, vou citar o comentário da Bíblia de Jerusalém:

    O texto é:

    "Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Jesus, então, vendo sua mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse à sua mãe: "Mulher, eis teu filho!" Depois disse ao discípulo: "Eis tua mãe!" E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa"

    Bem, o que o texto não diz?

    não diz que Jesus recomendou sua mãe para que o "discípulo amado" cuidasse dela. Chamou-lhe de "mulher" e não de "mãe" o que também é curioso, por isso, o termo "mulher" pode mesmo ser "teológico". Ele não diz a João: "olha aí minha mãe"; ele diz, "Eis aí a TUA MÃE". Isso é significativo.

    Em que sentido? Aí vai o comentário da BJ:

    "O contexto escriturístico (vv 24.28.36.37) e o caráter singular do apelativo "Mulher" parecem significar que o evangelista vê aqui um ato que transcende a simples piedade filial: a proclamação da maternidade espiritual de Maria, a nova Eva, sobre os fiéis, representado pelo discípulo amado" (cf 15.10-15)

    Um comentário ainda mais interessante é o que faz o Comentário Bíblico da ed Loyola, editado por Dianne Bergant e Robert J. Karris:

    Os destaques são meus

    "Colocada no momento mais importante do Evangelho, esta cena deve ter mais do que simples importância filial, isto é, o cuidado de Jesus por sua mãe na hora de sua morte. A única pergunta é: o que esse incidente simboliza ?

    Há numerosas sugestões. Como esse parágrafo está colocado no contexto de Jesus entregando seu espírito (v30) e do sangue e água saindo de seu lado...(v34), nestes vv. encontramos a imagem simbólica joanina do nascimento da comunidade cristã...abaixo dele estão uma mulher e um discípulo, ambos inominados , como que para enfatizar seu caráter simbólico . A mulher pode significar a mãe igreja e o discípulo amado todos os discípulos chamados a seguir..."

    Então, caros confrades, para mim é claro que o texto é construção simbólica de João. Não que isso desmereça o texto, já que só se faz teologia com símbolos. Isso também levando em conta que João, de todos os evangelhos, é o mais teológico (portanto, menos histórico) e mais simbólico (portanto, menos literal).

    À vossas considerações...rss

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  64. LEVI E CONFRADES,

    o caso do parlamentar israelense que rasgou o NT de uma bíblia que lhe mandaram daria uma ótima reflexão aqui nesta confraria.

    Veja o que Victor Kalish, diretor-executivo de uma editora cristã especializada na distribuição de textos religiosos em Israel, que mandou a bíblia disse numa carta anexa:

    “Este é um precioso fruto da cooperação entre as Sagradas Escrituras e entre os crentes ao redor do mundo, que lança luz sobre o Antigo Testamento e ajuda a compreendê-lo”.

    Nós, cristãos, queremos por que queremos dar a VERDADEIRA interpretação das escrituras judaicas a eles, judeus, os donos dessas escrituras...

    é arrogância teológica ou o quê?

    Fez bem o parlamentar, já que o NT foi imposto pelo cristianismo como "Escritura sagrada" pretensiosamente denominando-o de NOVO testamento contrapondo-o ao VELHO testamento.

    O NT é apenas a interpretação que os cristãos fizeram das escrituras que nunca foram deles, e sim, dos judeus.

    Nesse sentido, o cristianismo sempre sofreu de uma certa crise de identidade. O que ele é? uma mistura de judaísmo com novas interpretações cristãs desse judaísmo? ou seria ele uma religião totalmente diferente do judaísmo? nesse caso, como poderia se Jesus era judeu?

    Será que Jesus, o judeu, se veria nas páginas do NT?

    Taí mais um assunto para se colocar na agenda da confraria..rss

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  65. JOÃO, não acho que dei uma banana para o seu comentário, mas procurei respondê-lo com um novo comentário.

    Enfim, você achou o "louco"!!!! rsssss

    Eu sei que os católicos não têm Maria como uma deusa conscientemente, mas inconscientemente, é isso o que ela é, já que se ajoelham aos seus pés e rezam a ela. Outra vez, nada contra isso. Não estou defendendo que os católicos são idólatras, isso é coisa de evangélico turrão.

    Mostrei apenas como historicamente, Maria veio a ter a proeminência e devoção popular que hoje ela tem.

    E novamente, João, ao dizer que a igreja não são

    tijolos, argamassa e torres, mas aquela constituída por várias pessoas sob uma mesma liderança confessando o mesmo credo: a situação narrada por São Marcos não discrepa em nada desta observação.

    você o diz tendo por princípio que essas "várias pessoas" são as católicas (e talvez, quem sabe, alguns protestantes), confessando o MESMO CREDO, ou seja, o credo católico, que é tido como verdade a ser aceita pelos que o confessam...rssss

    OUTRA VEZ, JOÃO: Jesus não pensava nessa Igreja quando falava do Reino de Deus. Isso é tão claro quanto água mineral.

    E veja que meus comentários sobre "a loucura de Jesus" eu não estava defendendo a ideia de Reino de Deus e sim, a relativização que Jesus fez da entidade familiar patriarcal do seu povo. O Reino apareceu em passant.

    Quanto aos mortos enterrarem seus mortos me parece claro. O texto diz que o homem queria antes de seguir Jesus, enterrar o pai. Aqui me parece uma afirmação literal, não simbólica. A resposta de Jesus sim, foi altamente simbólica. "deixem os mortos" - ou seja, os que não queriam seguí-lo - enterrarem "seus mortos" - aqui, os mortos literais, já que ele responde ao homem que queria enterrar o "seu pai literal".

    O que achas? ficou confuso?

    Se você achar que eu deixei de considerar alguma questão que você me colocou, por favor, mostre-me que teria o maior prazer em responder.

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    1. joão, quando eu digo "ficou confuso" não estou perguntando se você ficou confuso, e sim, se a minha explicação ficou...rss

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    2. bem, gente, se tiver alguém ainda aí comentando, quero dizer que estou saindo. amanhã tem mais. pretendo inclusive, colocar para discussão alguns temas que o LEVI propôs acima. Boa-noite a todos.

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  66. Satanás veio amigavelmente com o Senhor, dialogar sobre a condição humana naquilo que foi denominado como a Epopéia de Jó”. Satã foi peça fundamental na trama, para que no final os olhos de Jó fossem abertos. (Levi)

    Levi meu caro, poucas e raras vezes vi alguém dizer algo tão sucinto sobre a saga satã X deus na epopeia de Jó, pois na verdade, foi exatamente isto! De fato, era Jó quem precisa ser mudado, percebemos isto logo no começo do livro, quando ele diz: Jó 3:25
    25 - Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu.
    26 - Nunca estive tranqüilo, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.


    Mas o que vemos são "multidões" de pastores e cretes (rsrs) bradarem aos 4 ventos que querem ser como Jó! (rsrs) Sempre tive a mesma interpretação que voce deste livro, e isto me custou alguns debates acalorados com alguns pastorecos rsrs

    Me deleito lendo seus comentários!

    Abraços meu caro,
    Anderson

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  67. Ai ai ai Edu, já me arrependi de ter aberto minha boca grande e cheia de dentes viu? Mas pra que vc não pense que é um dos amigos que convidei pra estar colaborando aqui (como o Luís por exemplo), irei excluir os comentários que fiz sobre o fato, e lhe falo inbox lá no face quem é, e vc é quem irá convida-lo, viu?

    Falo com voce por lá!

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  68. Bom dia a todos!

    ontem o LEVI sugeriu os seguintes "vegetais" que podem ser degustados a partir do seu texto:

    “ética cristã”, o espetáculo da morte, herança cultural, utilitarismo religioso, intolerância, poder político, projeção de desejos humanos, conflitos interiores mal resolvidos, entre outras."

    A INTOLERÂNCIA é sem dúvida, historicamente, uma das características do cristianismo mesmo antes do Império Romano ter deglutido a religião cristã para fins políticos e sociais.

    Há historiadores que defendem a tese de que Constantino de fato, converteu-se ao Cristo, ao sonhar com o símbolo da cruz. Pode ser, não descarto isso; mas todo mundo concorda que a partir dele, a religião cristã foi usada para dominação política e social.

    Em religião a intolerância aparece quando um grupo diz: "fora da nossa fé não há salvação. Fora das nossas crenças, todas as crenças são falsas. Fora do nosso deus, todos os deuses são falsos. Somos escolhidos para herdarmos um paraíso, por isso, somos especiais."

    Os primeiros seguidores de Jesus, todos judeus, eram intolerantes em relação aos gentios, pois achavam que a fé messiânica em Jesus era algo exclusivo para eles.

    Mas é curioso que o próprio Jesus não tenha manifestado tal intolerância com os gentios durante sua vida. Aliás, ele bem crítico aos "escolhidos" - seu próprio povo, principalmente nas figuras do "alto clero": Sumo Sacerdotes, sacerdotes, Fariseus, Escribas e Saduceus.

    Como eu já escrevi em um texto, essa disposição intolerante é característica principalmente das religiões monoteístas.

    Eu sou um dos que defende que a religião como manifestação cultural, emocional e contemplativa da natureza humana é muito importante. O problema nunca foi a religião em si, o problema sempre esteve quando alguns poucos se apropriam dessa manifestação legítima humana e a usa como meio para dominação social, política e privilégio de castas.

    É, isso daria uma nova postagem, mas fica aí para a reflexão dos confrades.

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  69. Edu, você matou a cobra e mostro o pau, com a assertiva acima. (rsrs)

    No dogma de Maria, como em todo dogma cristão, existe um componente de natureza mais psicológica que teológica. Freud, diferentemente de Jung, diz que em nós existe uma “imago materna”, que foi introjetada desde o nosso nascimento. Quando bebês, nos sentíamos como uma extensão de nossa própria mãe, depois foi que acordamos para a realidade, que não éramos totalmente dono de nossa mãe. O nosso pai natural, hoje simbolizado por Javé, foi quem realizou o interdito entre a mãe e o filho, naquilo que Freud sistematizou como “O Complexo de Édipo”.

    Foi dessa forma que o desejo inconsciente pela volta da mãe, foi projetado na psique dos católicos que tiveram coragem de expressar essa atração irresistível, que pelos protestantes é reprimida.

    Mas tem um "que":

    Quando o protestante nega a divindade de Maria (como arquétipo) está exercendo um mecanismo de defesa psíquico –, uma espécie de obediência medrosa ao Pai (Javé)

    Do mesmo modo, quando um católico, diz que não adora Maria, está exercendo, um mecanismo de defesa, em submissão ao Pai simbólico(Javé) que o separou da mãe.

    O judeu tem lá suas razões de ter mais ojeriza ao católico que ao protestante. Vejam que no link que eu indiquei, um membro do parlamento rasgou uma Bíblia católica e não uma protestante. (rsrs)

    O Edir Macedo vai construir uma réplica da Terra Santa, aqui no Brasil, e, como era de se esperar, teve o apoio da comunidade Judaica.

    Os judeus, decididamente, não suportam, como nos velhos tempos, a história de uma Deusa, rogando pelos pecadores. (rsrs)

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    1. É, mais tem as exceções -,os judeus assimilados (ou hereges), que interpretam os conteúdos da Bíblia como símbolos e representações da psique humana. Daí para a psicanálise é um pequeno passo. (rsrs)

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    2. Levi muito bom sua versão psíquica pode ter ai suas razões ou raízes de entendimento.

      Quando ao Templo:

      Eu vi muitos Judeus criticarem violentamente Edir Macedo pela sua iniciativa. Pois para O judeu O Templo de Jerusalém é sagrado e imutável. Está associado com o local, a terra.

      Pra mim é uma imensa surpresa os judeus apoiarem! Você tem certeza?

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    3. Também acho que se fosse um protestante que mandasse a Bíblia também aconteceria o mesmo! Uma provocação desnecessária. Poderia mandar pra mim rsrsrsrsrs Eu pediria ajuda para traduzi-la kkkk

      Agora que o o judeu ojeriza mais o católico do que o protestante apesar de achar que não há razões para isso seja de qualquer parte na minha opinião é histórico já que o Catolicismo ficou caracterizado como quem deu continuidade ou início ao cristianismo que por sua vez contribuiu pelo ódio aos judeus. Não vejo a figura de MAria influenciando isto.

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  70. Edu meu caro

    Tem tantas informações que vou tentar resumir aqui as indagações que fez e que diga de passagem sempre excelentes.

    Olha eu sei que você não quer atirar pedra em Maria (eu sei que você superou esta frase), mas também gostaria que entendesse que meu comentário não foi para que o convencesse a atirar flores em Maria.

    O que eu tentei explicar é que para a passagem sua citada existem outras interpretações também de certa forma plauzíveis tanto quanto você citou. O que dá margem a estas interpretações que temos aos montes. Entendeu?

    Por isso penso igual a você que a palavra "louco" "fora de si" e outros adjetivos era bem possível na boca dos parentes de Jesus , inclusive a mãe, pelo fato de Jesus ser o que era.

    Quando citei a Guiomar e pedi sua ajuda na interpretação no texto de João foi porque sabia que esta argumentação que ofereceu (olha que ainda você não falou que o evangelho podia ser escrito sobre a influência helenistica) é a única desconsiderando a literalidade do texto que consegue explicar ou dar um norte diferente do texto em si apresentado.

    A intenção foi demonstrar que as doutrinas que vivemos em nossas instituições são apenas "verdades" que estabelecemos para cultuar institucionalmente a Deus.

    Portanto quando valorizamos o essencial em detretimento ao que é superficial não encontramos motivos para por exemplo em um funeral separar os credos escandalizando e contrariando até mesmo a doutrina que defendemos cujo maior excelência é o amor que Jesus pregou e viveu.

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  71. DONI e LEVI esseS hinoS que vocêS citaram me fez agora sentir um certo saudosismo da casa paterna...rsss” (EDU)

    Mas o que é mesmo esse saudosismo, caro Edu?

    A minha resposta está lá atrás, quando eu repliquei sobre o tema “rejeição da 'autoridade paterna'”, que você se fixou em um comentário anterior.

    Reproduzo o que escrevi anteriormente, que me parece, passou desapercebido (rsrs):

    “Mas não quero dizer com isso, que o “arcaico” desapareceu completamente. Creio que ele está presente em nós, muito embora recalcado pela modernidade.”

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  72. Edu

    Quanto seu pensamento a respeito de que Jesus procurou desvincular-se da suas origens ( é isso mesmo?) também concordo que lendo os evangelhos sem o conceito doutrinal fica claro esta atitude em muitos aspectos em relação ao judaísmo no evangelho do João (helênico?) e Lucas (gentio) e em relação à família Mateus e Marcos (seria ele influenciado por Pedro que abandona a casa para seguir Jesus?).

    Mas num contexto geral existem também passagens que mostram tanto Jesus valorizando o Judaísmo (citado bem pelo Rodrigo em temas anteriores) como também preso à sua família.

    Dentro deste aspecto quero repetir o que você disse:

    Os evangelhos são peças difíceis de se ler fora de uma leitura "normal" sem que se atentem a essas questões que geralmente são questões tratadas por especialistas em NT.

    É consenso entre eles(os especialistas)que os evangelhos possuem várias camadas de tradições, misturando o que pode ser histórico com o que é interpretação teológica do autor (e redatores).

    O que é histórico nos evangelhos, seria muito pouca coisa. O maior parte do que Jesus diz não teria dito, e é construção dos autores a partir da tradição oral que eles tinham de Jesus.

    Por ai fica claro que quando lemos literalmente os livros bíblicos sempre haverá outros trechos que contradizerão o que falamos.

    Por isso diante de tantas contradições a tolerância é sem dúvida alguma o caminho para ao invés de escandalizarmos os outros com nossa fé seja um sinal de união e testemunho.

    Eu não discordo de evangélicos, eu discordo dos que querem impor uma verdade absoluta e arrogante que são os únicos salvos. E que isso sirva também na mesma proporção a nós católicos e todas as religiões.

    Por isso Edu acho que você disse que eu não seja católico rsrsrsrs

    Edu eu pulei alguma indagação sua?

    Espero ter respondido as questões.

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  73. PREZADO EDUARDO:

    Claríssimo, nenhuma dúvida nos textos, nas suas colocações. Todavia, embora vc responda ao GILBERTO, gostaria de tecer alguns comentários que fez à pergunta dele sobre a entrega de Santa Maria a São João.

    Não entrarei em considerações maiores sobre algumas evidências específicas nesta parte no Evangelho de São João, isso já fiz.

    Só gostaria de lembrar que para mim não é lícito excluir o que não interessa de um texto dado. Tal como num depoimento depoimento judicial ou na confissão de um réu, onde não se aproveita o que é bom em detrimento do que é ruim sem considerar as falas no seu conjunto.

    Ou se aceita tudo em bloco ou se rejeita tudo. Em relação ao NT os protestantes, Lutero à frente, se enroscaram com a Carta a Tiago, Apocalipse e Hebreus (estas duas últimas eu nem sabia, fiquei sabendo por sua própria boca).

    Até estranhei – e observei isso – que os reformadores nunca se insurgiram contra o Evangelho de São João.

    Temos duas leituras abalizadas, a da ICAR e a dos Protestantes, que pelo menos “protestaram” contra alguma coisa, fixando uma doutrina paralela.

    Sair daí é bancar os cardeques, que a todo tropeço (que encontram a cada passo) vão dizendo que é erro de tradução; ou que Jesus não poderia falar às claras a doutrina pela qual morreu, revelando este precioso talento a um obscuro cidadão francês no século XIX.

    o.o.o.o.o

    Vc diz que é claro como água mineral que Jesus não falava da Igreja como ajuntamento de pessoas de carne e osso e então eu não sei, sinceramente, o que veio fazer aqui, porque perdeu tempo e porque morreu de maneira tão trágica.

    Se não falava à igreja de carne e osso, se não falava a pessoas unidas por um mesmo credo debaixo da mesma autoridade, quero lhe perguntar então a quem falava.

    o.o.o.o.

    “Quanto aos mortos enterrarem seus mortos me parece claro. O texto diz que o homem queria antes de seguir Jesus, enterrar o pai. Aqui me parece uma afirmação literal, não simbólica. A resposta de Jesus sim, foi altamente simbólica. "deixem os mortos" - ou seja, os que não queriam seguí-lo - enterrarem "seus mortos" - aqui, os mortos literais, já que ele responde ao homem que queria enterrar o "seu pai literal".


    Obrigado, EDUARDO é a mesma conclusão que chego também.

    o.o.o.o.o


    Vc diz que a intolerância é marca da Religião católica. Fiquei sabendo agora (cinquenta anos completados hoje) que quando se tem uma regra a seguir, imutável como Deus que é imutável, essa regra se chama intolerância.

    Fiquei pasmo ao saber que se vc não tem a crença por uma ou outra razão, basta não aderir a ela: é como se fosse uma rede bancária onde vc pode ou não abrir sua conta, se lhe convier. Para mim isso tem um nome, e é livre arbítrio, não intolerância nem sua, nem da rede bancária.

    Eu fiquei realmente perplexo por saber que se chama intolerante quem tem regras fixas para seguir, que interpreta a Bíblia com tudo o que ela deixou para ser interpretado, e mais ainda, espinhosamente seguido, sem descurar nenhuma passagem, sem especular com outras tantas, sem fazer ablação num texto inconveniente: achei que isso fosse regra de conduta a ser aplaudida, ainda mais numa época tão frágil e sem alicerces como a nossa. Aprendi que isso é intolerância.

    Realmente, vivendo e aprendendo!

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  74. PREZADO ANDERSON:

    Você assim escreve ao LEVI, felicitando-o pela sua verve e seu conhecimento, que são realmente aflorados:

    "Levi meu caro, poucas e raras vezes vi alguém dizer algo tão sucinto sobre a saga satã X deus na epopeia de Jó, pois na verdade, foi exatamente isto! De fato, era Jó quem precisa ser mudado, percebemos isto logo no começo do livro, quando ele diz ..."

    Em que sentido Jó deveria ter mudado, meu caro ANDERSON?

    Fiquei agora confuso e perplexo com sua colocação. Ele sempre foi um servo bom e fiel de Deus e não serviu? Precisava que fosse mau e infiel?

    Sinceramente, preciso saber mais para provavelmente mudar minhas convicções sobre as coisas.

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    1. Caro João

      Enquanto o Anderson não chega, vou me adiantar e dar uma clareada na questão (rsrs):

      Somos portadores de afetos paradoxais, quando eles se batem em nossa mente, realmente, ficamos confuso.

      Assim foi com o personagem mítico Jó:

      Cita-se que ele era um servo bom e fiel a Deus, mas em contrapartida, cita-se também que ele pensava que lhe acontecesse o pior (o que mais temia).

      Na fidelidade a Deus, está sempre embutido o medo do cão de chifres (rsrs)

      Concorda, nobre amigo?

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  75. Gil, uma pergunta:

    Será que os denominados como “desviados do caminho da santa igreja protestante” (rsrs) que fazem parte da Logos e Mithos, não estão, na verdade, sentindo saudade da mãe?

    Segundo Jung, o arquétipo feminino, representado por “Maria mãe de Deus”, veio equilibrar a psique do homem ocidental, e não desorganizá-la. (rsrs)

    Mas Gil, outra pergunta:

    Por que o católico considera Maria como mãe de Deus, e não como mãe de Jesus?

    Pode mandar brasa na sua explicação, sabendo, de antemão que aqui, todos somos Filhos da Mãe (rsrs)

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  76. Levi

    Bela pergunta:

    Será que os denominados como “desviados do caminho da santa igreja protestante” (rsrs) que fazem parte da Logos e Mithos, não estão, na verdade, sentindo saudade da mãe?

    Acredito que os membros da Logos e Mithos então tentando equilibrar-se entre a cultura patriarcal e matriarcal. Será?

    E é impossível não recordar a célebre afirmação de João Paulo I no dia 10 de Setembro de 1078: «Deus é Pai e, ainda mais. Mãe»!

    E quanto a sua segunda pergunta:

    Por que o católico considera Maria como mãe de Deus, e não como mãe de Jesus?

    Os católicos consideram as duas coisas rsrsrs mas eu explico:

    Para o nós católicos

    Jesus é Deus

    Maria é mãe de Jesus

    Maria é mãe de Deus

    Esta referência é lógico ao Deus Filho.

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  77. Levi,
    "Quantas vezes eu desejei que vocês mamassem, como eu mamei no colo de minha mãe, mas vocês nem se lembram dessa fase. Que pena!"

    kkkkkkkkkkkkkkkkkk você tem uma mente muito fértil. As melhores mamadas, no entanto, são nos peitos de Jesus. Aquele que mama nos seus peitos e verdadeiramente assimila, "não voltará a ter fome, porque se fará nele uma fonte que salta para a eternidade."

    Nas madres, são inúmeros os que nunca puderam mamar, mas em Jesus sempre haverá fartura de leite e um colo cheio de amor.

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  78. JOÂO CIRILO

    MUITAS BENÇÂOS E FELICIDADES! PARABÈNS!

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    1. Obrigado, confrade Gilberto. E haja bençãos: 50 anos kkkk

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  79. João meu querido, "Ultimando e não alguma perplexidade, vi que vc é presbiteriana. Presbiteriana é a Igreja antiga, tradicional de Martinho Lutero, não é?

    Considerando que seja, por que essa má vontade com a mãe de Deus se o próprio fundador da seita não tinha? Se era devotíssimo dela?"

    Meu amado, a Presbiteriana, até onde eu saiba é radicalmente Calvinista. No entanto, eu como lhe disse: sigo a Jesus. Tanto Calvino, Lutero e muitos outros deixaram seus legados e eu como o que não me agride o estômago. rsrs

    Acho que você não entende mesmo o que escrevo, culpa minha, não sou bem articulada.

    Em momento algum eu deixo transparecer má vontade para com a nossa querida Maria mãe do nosso Salvador Jesus Cristo. Só que não atribuo a ela outras ações, como os católicos atribuem, e como disse: não tenho respaldo bíblico nos relatos sobre ela, para fazê-lo.

    VENERAR, não seria render culto?

    adorar
    a.do.rar
    (lat adorare) IDOLATRAR. 3 Gostar muito de. 4 Prestar culto a; Ou o dicionário está errado?

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  80. Levi vai fundo na questão psicológica da crença:

    Quando o protestante nega a divindade de Maria (como arquétipo) está exercendo um mecanismo de defesa psíquico –, uma espécie de obediência medrosa ao Pai (Javé). Do mesmo modo, quando um católico, diz que não adora Maria, está exercendo, um mecanismo de defesa, em submissão ao Pai simbólico(Javé) que o separou da mãe.

    Isso é muito interessante e parece ser de fato, o que acontece a nível psicológico. Eu fico apenas no nível teológico e simbólicos da questão e não me atrevo a ir mais fundo pois posso me afogar. Mas já aprendi muita coisa e tive o interesse em ler mais sobre psicanálise depois que me esbarrei com esse paraibano aqui na blogosfera.

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  81. Gil, Mas EDU a gui não me respondeu:

    Por que Jesus no evangelho de João entregou sua Mãe a João?

    Eu estou lendo você, mas não encontrei esta pergunta direcionada a mim.

    Eu já meditei muito sobre esta questão, mas toda conclusão para mim, seria especulação.

    Eu não sei a história de todos os irmãos de Jesus, mas sei que alguma impossibilidade houve, como aconteceu com a minha mãe, que sendo eu a única filhA, já não tinha condições de cuidar dela e as minhas cunhadas também já haviam cansado. A única solução depois de muitos diálogos, foi ela ficar com parentes de uma cunhada que mal nós conhecíamos, apenas meu irmão casado com a irmã delas conhecia bem e deu muita assistência.

    Alguns podem haver nos julgado, mas eu tinha limites humanos e mesmo com ajudantes, eu não tinha mais condições de continuar, até porque as ajudantes não eram confiáveis.

    Conheci outra senhora idosa, que a pesar de ter várias filhas, vivia sozinha com empregadas e morreu com uma delas. E eu entendo perfeitamente que elas tinham suas razões.

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    1. Entendi Gui

      Então reitero o que falei pro Edu lá em cima quando citei seu nome.

      Também passamos uma situação com meus pais que já faleceram. E somos onze filhos rsrsrs

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  82. Levi e Anja,

    'GUI, tenha cuidado para não cair nessa jogada de que Deus está precisando de missionários para retirar almas perdidas no lamaçal do pecado."

    "Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.
    Mateus 16:23"

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    1. GUI

      Sobre missões, me parece que a nobre confrade não conferiu, o que anda acontecendo no momento lá nas bandas de Jerusalém? (rsrs)

      Vou reproduzir o link, de novo aqui:

      http://oglobo.globo.com/mundo/membro-do-parlamento-israelense-rasga-biblia-joga-livro-no-lixo-5501253

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  83. And e Levi,

    "Levi meu caro, poucas e raras vezes vi alguém dizer algo tão sucinto sobre a saga satã X deus na epopeia de Jó, pois na verdade, foi exatamente isto! De fato, era Jó quem precisa ser mudado,"

    Concordo com vocês, tanto que terminado todo o sofrimento jó pondera: "Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
    Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza. (Jó 42:5-6)

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  84. GIL, você está perfeito em suas colocações.

    "Quanto seu pensamento a respeito de que Jesus procurou desvincular-se da suas origens ( é isso mesmo?)"

    Não como negação, Gil. Se aceitarmos que Jesus era judeu e seguia a tradição do seu povo, devemos entender que ele queria apenas tirar da mão do clero os "mandamentos de homens" que eles impuseram à religiosidade judaica. É nesse sentido que vejo a coisa. Sem dúvida, Mateus, o mais judaico de todos os evangelhos, diz com todas as letras que Jesus não tinha vindo anular a Lei e sim, cumpri-la. Mas se foi assim, por que ele entrava tanto em conflito com os doutores da Lei? A mim parece claro que ele não concordava com os rumos que os doutores e o clero estavam dando ao judaísmo (tecnicamente não podemos falar de "judaísmo" no primeiro século, mas uso o termo como referencial).

    " Por ai fica claro que quando lemos literalmente os livros bíblicos sempre haverá outros trechos que contradizerão o que falamos."

    Perfeito. É isso mesmo, mas o povo cristão de forma geral, não sabe disso. Por isso os religiosos de várias tradições cristãs ficam se matando para defender uma posição doutrinária de alguns textos que em outros passagens o contradizem. Então, procuram interpretar as passagens que o contradizem a partir do que já têm como verdade.

    Por isso eu não quero refutar nenhum dogma católico para somente defender o dogma protestante, pois bem sei que tanto um quanto o outro, são interpretações a partir de determinados "pre"-ssupostos teológicos.

    Minhas leituras bíblicas hoje em dia são sempre histórica-crítica, procurando ver nos símbolos bíblicos e na história da religião bíblica, o que os autores queriam dizer e não obrigá-los a dizer o que eu quero que eles digam.

    Mas sei que isso é muito complicado para um cristão "normal".

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  85. Este comentário foi removido pelo autor.

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  86. Levi, no seu comentário com And, você diz:

    Cita-se que ele era um servo bom e fiel a Deus,
    mas em contrapartida, cita-se também que ele
    pensava que lhe acontecesse o pior (o que mais temia).
    Na fidelidade a Deus, está sempre embutido o medo do cão de chifres (rsrs)

    Concorda, nobre amigo?

    Minha opinião: rsrs

    Ou será que nós sempre imaginamos um Deus difícil de agradar, o Deus como nos foi mostrado desde sempre, castrador, austero, ranzinzo, enquanto Ele está desejando festejar conosco um relacionamento de pai e filho?

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  87. Edu, "Minhas leituras bíblicas hoje em dia são sempre histórica-crítica, procurando ver nos símbolos bíblicos e na história da religião bíblica, o que os autores queriam dizer e não obrigá-los a dizer o que eu quero que eles digam.

    Mas sei que isso é muito complicado para um cristão "normal".

    Não creio que seria complicado para os cristãos o fato de alguém fazer esta leitura. Acredito, no entanto, que nem tanto ao mar, nem tanto a terra.

    Não se pode negar a espiritualidade da bíblia, quando existem milhares e milhares de pessoas que foram e continuam sendo abençoados através dela.

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  88. João, realmente não entendi onde você acha que eu feri a regra que você propõe de

    "Só gostaria de lembrar que para mim não é lícito excluir o que não interessa de um texto dado....Ou se aceita tudo em bloco ou se rejeita tudo.

    De quem você está falando? de Kardek? de Lutero? de mim?? rss

    Sobre a quem Jesus falava, acho que eu já disse mas vou repetir.

    Jesus não falava (com toda certeza histórica e aqui tenho o católico GIL concordando comigo) que sua missão iria desaguar na igreja cristã católica ou protestante e nem mesmo numa religião chamada cristianismo. Onde está os dogmas cristãos católicos ou protestantes na boca de Jesus? Onde está Jesus dizendo que veio para inaugurar uma nova religião chamada cristianismo que iria ser a religião verdadeira?

    Eu te respondo: em lugar algum.

    As pouquíssimas referências de Jesus a uma "igreja" (acho mesmo que só existe uma, naquela cena de Pedro-pedra) qualquer um mais familiarizado com uma leitura crítica da literatura dos evangelhos que ela é tardia, de uma época em que de fato, a igreja cristã já estava se estruturando.

    E isso por uma razão simples: Jesus não veio pregar a si mesmo. Ele mesmo diz isso. Ele veio anunciar o estabelecimento do Reino de Deus. Que o Reino de Deus é a mensagem original de Jesus, pode-se estabelecer a partir da crítica literária dos evangelhos.

    E o que era o Reino de Deus? Será que seria um Reino onde haveria um papa, arcebispos, bispos governando um mesmo povo? Claro que não. Quem quiser saber o que Jesus estava falando quando dizia "Reino de Deus" precisa estudar a "Bíblia que Jesus lia" - que como todo mundo sabe, não era o Novo Testamento.

    Mas aí já é assunto para longas linhas, e creio que este não seja o momento adequado para falar disso. Mas podemos voltar ao tema numa futura postagem.

    Mas veja, com isso não estou NEGANDO A LEGITIMIDADE DA EXISTÊNCIA DA IGREJA CRISTÃ QUE VEIO DEPOIS. Sem dúvida, ela é herdeira da mensagem de Jesus somado à teologia bem elaborada pelo apóstolo Paulo.

    Quanto à intolerância, você não me compreendeu bem. Eu disse:

    Eu sou um dos que defende que a religião como manifestação cultural, emocional e contemplativa da natureza humana é muito importante. O problema nunca foi a religião em si, o problema sempre esteve quando alguns poucos se apropriam dessa manifestação legítima humana e a usa como meio para dominação social, política e privilégio de castas.

    Será que eu preciso ser mais claro do que isso, meu amigo?

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  89. GUI,

    não creio que eu tenha negado a "espiritualidade" da Bíblia. Eu a afirmo. Mas como já disse outras vezes, pode-se fazer dois tipos de leitura bíblica. Uma, devocional, espiritualizada; esta é a leitura para alimentar a fé simples, o viver diário cristão. Essa leitura pela sua própria natureza não é uma leitura crítica ou histórica, que procura estabelecer onde estão os símbolos, onde está a intenção do autor, o que certa passagem tem a ver com o momento histórico, etc, etc, e esta, é o segundo modo de ler a bíblia: de uma forma mais metodologicamente, científica.

    Ambas as leituras são importantes. Há quem consiga ficar somente no nível devocional de leitura e isso não tem a princípio, problema algum. E há os que lendo somente de forma histórica e crítica, querem negar essa outra leitura devocional - também se equivoca quem pensa assim.

    Eu falei por mim, que eu, atualmente, já não leio a bíblia de forma devocional e sim, a partir de metodologias histórica e crítica. Mas nada me impede de lê-la também devocionalmente.

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  90. Mas João, se você quiser que eu seja bem específico, posso fazer uma grande lista dos momentos históricos onde a intolerância católica, protestante, judaica e islãmica (as religiões monoteístas são as mais intolerantes e donas da verdade). Mas creio não ser preciso, pois todos aqui são cultos e conhecem bem a história.

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  91. Edu, Você disse:

    “O que é histórico nos evangelhos, seria muito pouca coisa. O maior parte do que Jesus diz não teria dito, e é construção dos autores a partir da tradição oral que eles tinham de Jesus.”

    A ordem cronológica da literatura que compõe o Novo Testamento são as seguintes:
    Paulo, Marcos, Mateus, Lucas, Atos, Tiago, João e o Apocalipse.

    A teologia clássica situa os escritos de João no final do primeiro século. Porém o criticismo refuta tal afirmação em função do gnosticismo, que era o principal pensamento a ser combatido por João, ter ganhado força realmente num período mais tardio.

    Mas com esta cronologia já se percebe que quando João resolveu fazer sua versão de Jesus, muita água já havia passado por baixo da ponte.

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  92. “Ele (Deus) está desejando festejar conosco um relacionamento de pai e filho?”

    Mas aí, Guiomar, você está, sem querer querendo, corroborando com o enfraquecimento ou declínio do Javé do V.T, aquele guerreiro e heróico general dos tempos arcaicos, que era senhor das famílias, e que decidia tudo pelos filhos.

    Mas esse “Deus-Pai-Todo Poderoso” parece que não perdeu a sua antiga influência. Ele anda sorrateiramente reconquistando a sua dignidade perdida, tornando-se para começar, o patriarca dos Empreendimentos Industriais Gospel. Um exemplo disso (e olhe que é perigoso contestar), é a espetacular e grandiosa IURD.

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  93. Edu e Doni, mandei uma msg pra vcs 2 no face! Depois vou mandar-lhe uma em particular Edu, mas agora não dá pq estamos de saída (os barzinhos de belzonte nos chamam) rsrsrs

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    1. aí chega aqui à noite toda bebum e começa a falar coisa com coisa...kkakakakakakakak kakakakkakka

      teologia etílica...kakakakaka kakakakakakakkak akakakakakkakaka

      já falei, ser híbrido e angelical, o álcool mata neurônios, cuidado com ele!!!! (conselho de pastor)

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  94. João João... rsrsrs perceba os versos que citei:Jó 3:25
    25 - Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu.
    26 - Nunca estive tranqüilo, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.

    O que podemos tirar desta fábula poética do mitológico drama de Jó:

    Ele servia a deus por temor (de perder a saúde, riquezas, filhos etc.) e não por "gratidão", agora pergunto-lhe: és como Jó? serves por medo? rsrsrs

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  95. Guiomar, reforçando o aviso do Levi e da anja, deixa de pensar que só Jesus salva e de ir prega-lo a nações que tem outro "messias" que isto pode acabar terminando mau! rsrsrs

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    1. Em tempo: os confrades assistiram o vídeo que pedi a anja para postar aqui? senão viram, vejam!

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  96. Levi, "A reação causou alvoroço. De acordo com o site, Ben-Ari teria dito que “o livro abominável promoveu o assassinato de milhões de judeus durante a Inquisição”.

    No mínimo, o cidadão foi mal educado e extremamente ignorante. Quando as pessoas querem fazer o mal e não têm coragem de assumir a sua malignidade, elas usam algum motivo para tentar justificar. Na santa inquisição a justificativa asquerosa foi:HERESIA, portanto, a bíblia foi apenas um argumento para o Bem-Ari, que não teve a dignidade de assumir a sua intolerância contra os cristãos.

    Levi, meu querido sei que você me ama, rsrs mas tenha certeza que eu não teria medo de enfrentar qualquer hostilidade contra os cristãos, desde que eu tivesse a certeza absoluta de que estaria no centro da vontade de Deus.

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  97. DONI, você acha que João quer combater o gnosticismo ou ao contrário, o seu evangelho é influenciado por ideias gnósticas?

    E realmente, Paulo vem primeiro (excetuando as epístolas pastorais que são tardias e não são de Paulo) e aí seria de se esperar que ele nos desse as mais próximas considerações sobre o Jesus da história, mas ele não o faz, aliás, faz o contrário, diz que não se devia mais "conhecer" o Jesus carnal e sim, o Jesus "glorificado".

    Nada diz sobre passagens da vida terrena de Jesus, a não ser, já com os ingredientes da fé pascal e da construção da teologia do "seu evangelho" como ele mesmo diz.

    Por que será, DONI?

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  98. Hoje, talvez um pouco menos. Mas a atitude do cristianismo em relação as escrituras hebraicas foi sempre caracterizada por profunda ambivalência.

    O procedimento central da teologia cristã foi a conversão da Bíblia hebraica em velho testamento. Com a ideia de que o antigo testamento devesse ser relido, revisto e reinterpretado a partir do novo testamento. Logo, o Novo suplanta em valor o Velho.

    Por outro lado, e por isso os cristãos para os judeus são acusados de usurpadores que fizeram uma apropriação indébita dos escritos divinos originais e corromperam sua essência. Mudando inclusive a ordem dos livros.

    Talvez por ser versado nesta questão foi que o cidadão judeu rasgou o NT.

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    1. Doni


      A meu ver, aí se configura um crime de falsidade ideológica (cadê o advogado Rodrigo, da confraria? - rsrs). Usurpação dos direitos autorais pertencentes aos escritores do Livro Sagrado dos judeus.

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  99. Anderson, você e Levi estão vendo o que o João ainda não viu no belo, poético e sapiencial livro de Jó. Já ouvi muitas pregações onde o pastor dizia que os crentes devem ter a paciência de Jó. Só não sei que paciência se quando ele percebe que os amigos estão dizendo que ele está naquela situação por ter pecado ele começa a vomitar um monte de impropérios a eles, a teologia da retribuição e até a deus...rss

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  100. Levi,
    "Mas aí, Guiomar, você está, sem querer querendo, corroborando com o enfraquecimento ou declínio do Javé do V.T, aquele guerreiro e heróico general dos tempos arcaicos, que era senhor das famílias, e que decidia tudo pelos filhos."

    Este Deus do VT para mim é transmitido de acordo com a psiquê daqueles que o criaram, mesmo passeando no VT você encontra o Deus do NT conversando com Abraão, Moisés, David, Elias, etc.

    O Edir Macedo, não tem parte com esta herança espiritual, você sabe que quem rege o "ministério" dele, é Mamon.

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    1. GUI

      Mas qual a diferença entre pregar riquezas numa vida ou céu no porvir, e se pregar riquezas no Céu do aqui e agora" do Edir?

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    2. Levi, no céu não necessitaremos de riquezas, da futilidades de roupas, carros e tantos bens materiais. Eu creio que as riquezas são puramente espirituais. Além do mais o Edir e os demais exploradores da fé, não pregam riqueza para os outros, eles usam a ignorância do adeptos para enriquecerem ilicitamente.

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  101. Doni, concordo com você nesse ponto. Como eu disse acima, me parece que o cristianismo posterior sempre sofreu de crise de identidade. O AT sempre foi interpretado de formas diversas na história cristã. Hoje há aqueles que se dizem "judeus messiânico", e estes eu não sei se são cristãos, judeus ou uma simbiose das duas coisas.

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  102. Edu,

    Harnack chamava o gnosticismo de helenização aguda do cristianismo. Por isso não somente o evangelho de João como algumas doutrinas cristãs podem ter sido influenciadas por ele.

    Mas a primeira epístola joanina tem como claro objetivo o combate desse sistema nos meios cristãos primitivos. Foi nesse detalhe que me apeguei ao apresentar João como inimigo do gnosticismo.

    Mas Edu, se for realmente constatado elementos gnósticos no evangelho de João, seria conclusiva a ideia de que o escritor do evangelho e das epístolas definitivamente não é o mesmo.

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  103. Edu,
    "aliás, faz o contrário, diz que não se devia mais "conhecer" o Jesus carnal e sim, o Jesus "glorificado".

    Tenho outro entendimento desta leitura.

    "Por isto, doravante "A NINGUÉM" conhecemos segundo a carne. TAMBÉM se conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. Se alguém está em Cristo, é nova criatura." Passaram-se as coisas antigas; eis que se fez realidade nova.(2 Coríntios 5.16,17).

    Eu entendo que Paulo estava falando de que antes de conhecer a nova vida, eles conheciam uns aos outros e possivelmente até Jesus, segundo os conceitos terrenos, mas agora deveriam olhar uns aos outros segundo os valores do Reino.

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  104. Mas GUI, esse Deus do NT também é um produto da psiqué cristã ou não?

    mas devo concordar com você que em muitas vezes no AT, Javé se comporta com um verdadeiro e bom pai humano: duro e exigente mas também amoroso e propício. Não podia ser diferente já que ele mesmo (Javé) é um reflexo do pai humano.

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  105. Doni e Edu

    Uma pergunta pertinente

    Na visão de vocês o NT sofreu influência ou interferência como um todo do helenismo ou parte? Quais livros? È possível dizer ou são suposições?

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  106. Edu,

    De fato Paulo isola o Jesus histórico do seu Cristo. Por isso é que estudiosos veem em suas doutrinas um certo vazio. Fazendo um trocadilho, não seria por acaso que sua ênfase recai na “Kenosis”, no esvaziamento do divino na pessoa de Jesus, por isso o isolamento.

    Outro detalhe: Paulo foi o fundador do cristianismo. E estabelecer bases sólidas de uma religião numa pessoa meramente histórica não seria viável.

    Mas seus pressupostos eram valiosos e suficientes para levá-lo a criar a expectativa da parousia ainda em seus dias. Trazendo a reboque a conversão em massa de seus conterrâneos.

    Tudo nos leva a crer que ele morreu nesta expectativa.

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  107. Gil,

    A indicação de que Paulo como discípulo de Cristo era um bom aluno de Platão!

    Dê uma olhada neste artigo do nosso ex-confrade José Lima.

    http://jl-reflexoes.blogspot.com.br/2010/07/influencia-de-platao-na-teologia-de.html

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  108. Gui, essa passagem de Paulo é um pouco nebulosa para mim.

    Ele diz a ninguém conhecer segundo a carne (ou seja, ele faz uma depreciação da natureza carnal humana à moda gnóstica?). Mas ele põe nesse balaio o próprio "Jesus humano" que para ele deve ser descartado pois somente em CRISTO (veja que ele não disse "somente em Jesus") existe uma nova criatura. Podemos especular que Paulo pensasse que o próprio Jesus humano se tornou nova criatura quando se tornou "cristo"?

    Geralmente se lê "cristo" como o sobrenome de Jesus, mas cristo não é um sobrenome é um adjetivo. Ou seja, a frase seria, Jesus, o ungido.

    Não descarto sua interpretação mas essa passagem é bem nebulosa(pelo menos para mim)

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  109. Gil,

    também de minha parte concordo com os que dizem que o NT é em sua base, grego. Afinal de contas ele foi escrito em grego e quase com certeza, foi escrito por cristãos judeus helenizados. Mas eu prefiro fazer a ressalva de que os conteúdos judaicos estão lá misturados nos conceitos gregos.

    O Jesus dos evangelhos é sem dúvida, mais grego do que judeu, mas pode-se com olhar treinado, vislumbrar o Jesus judeu nos evangelhos, principalmente em marcos e mateus. Em João, creio que Jesus é menos judeu de todos e o menos humano de todos.

    Como observa o DONI, a teologia de Paulo está repleta da filosofia platônica. Não foi a toa que Nietzsche dizia que o cristianismo era "platonismo para as massas".

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  110. And eu vi o vídeo

    Você sabe que tenho tentado com alguns esforços dividir o Jesus Histórico com o Jesus Mítico.

    Mas pra ser sincero eu vejo tanto no esforço de provar o Jesus histórico quanto ao Jesus Mítico uma enorme quantidade de suposições ainda e lacunas historicamente.

    O que me parece e isto é concordado pelo Marcelo da Luz, conscienciólogo e autor a quantidade de discordâncias mesmo entre os historiadores.

    O subjetivismo na interpretação dos fatos é acidental tanto para um como para o outro.

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  111. Doni muito legal o texto

    copiando aqui uma parte que resume esta influência

    Platão tinha a seguinte cosmologia:

    - O MUNDO NOUMENAL - O mundo metafísico (mundo das idéias, do intelecto, mundo ideal a ser conquistado).
    - O MUNDO FENOMENAL - O mundo físico (Mundo dos sentidos, sentimentos, sensações, que se opõe ao mundo ideal)

    Platão entendia que esses dois mundos estão em antagonismo, em guerra constante, para se alcançar a dimensão do “MUNDO NOUMENAL”, (Metafísco- fora do corpo) o homem teria que travar uma guerra contra o outro mundo o “MUNDO FENOMENAL”, (Físico no corpo) esse que era o ilusório, enganoso e mal!

    É nesse pressuposto que Paulo tenta dialogar com a filosofia grega, explicar a complexidade do embate da PSIQUE (Noumenal – Metafísico – idéias, intelecto) e SOMA (natural-corpo, sensações, desejos).

    Realmente Paulo tinha uma bagagem enorme tanto que foi até dito a ele por uma personagem bíblico que não me vem o nome que se sua inteligência ou estudos o teria dixado louco. (acho que é isso)

    E por pregar aos gentios ele utilizou e muito destas concepções.

    Mas ainda fica uma dúvida a sua experiência pessoal que teve com Jesus no caminho de Damasco e a sua visão da ressurreição não nos leva a entender que o Jesus histórico proposto por muitos estudiosos ainda está longe de ser a visão de Jesus pelos primeiros cristãos. Ou não? Há algo que me parece mais forte acontecido entre eles a respeito de Jesus histórico que influenciou demasiadamente a vida destas primeiros cristãos.

    O que acha?

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    1. Gil

      Inclusive, a parte final de Romanos 7, diz muito do platonismo de Paulo.

      Aliás, a parte desse capítulo a partir do versículo 14, versa sobre o Consciente e o Inconsciente.

      Os psicanalistas têm se debruçado bastante sobre as difíceis passagens filosóficas, atribuídas a Paulo, existentes nesse emblemático capítulo.

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    2. Levi o Paulo tinha umas tiradas fascinantes em relação ao pecado e a graça que merecem um estudo a partir da psicologia!

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  112. O que é um "conscienciólogo"??

    Nada do que o professor ex-padre diz no vídeo indicado é novidade como ele mesmo diz. Na academia, desde o século 19 se discute essas questões.

    O único cristo que cabe no cristianismo é o "Cristo da fé", quando você faz questão de colocar o Jesus histórico no lugar do da fé, geralmente acontece o que aconteceu com o padre: perde-se a fé e vira-se apenas historiador da religião.

    Não que isso seja uma tragédia.

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    1. Seria um ganha pão para um ex-padre? kkkk

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    2. mas é possível também, saber que o Cristo da fé e o Jesus histórico são personagens diferentes e continuar com a fé no Cristo, geralmente tantando fazer uma possível ponte entre um e outro. Conheci alguns pastores assim no seminário.

      Seria inclusive, interessante, um texto aqui de um doutor conservador como o Augustus Nicodemus para debate. Creio mesmo que ele já escreveu sobre isso. Vou dar uma pesquisada.

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    3. kkkkkkk...pode ser mesmo, João. Vou virar também conscienciólogo(mesmo sem saber o que é isso). vou procurar um texto do professor doutor protestante histórico e sumidade da teológica conservadora Nicodemus para trazer aqui para debatermos.

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  113. Ele diz também algo que passa desapercebido: nunca houve no cristianismo desde o princípio, uma homogeneidade de pensamento. Já vemos isso nos 4 evangelhos pois eles são "segundo Mateus", "segundo Marcos", "segundo Paulo"...

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  114. gente, vou sair agora para uma festa de criança (ninguém merece, mas tenho que ir, filho de amigo de longa data...kkkk). volto depois.

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  115. também vou indo... tenho reunião de conselho hoje a noite... amanhã cedo panfletagem para uma semana de oração depois almoçar na sogra a noite missa e assim vou levando minha vida....

    Segunda-feira se Deus quiser estarei aqui para acompanhar!!!! E comentar!!!!

    E salve Maria hehehehehe

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  116. Gil,

    Paulo não foi o único a dialogar com a filosofia grega na articulação do pensamento cristão. Boa parte dos pais da igreja receberam uma carga de influência considerável de plotino. (filósofo influente do segundo século)Em plotino iniciou-se o neo-platonismo, sistema adotado por nada mais nada menos do que Santo Agostinho. Inclusive a divisão igreja-estado ilustrado em sua obra "Cidade de Deus" foi inspirada na filosofia de plotino.

    Já a escolástica, com seu representante Maior, Tomás de Aquino, aderiu ao pensamento aristotélico, tanto em termos de método como em inspiração da composição teológica.

    Note então que elementos da filosofia grega esteve presente em praticamente toda era cristã a influenciando profundamente.

    Um tema legal para se discutir num momento oportuno não achas?

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  117. Já que todo mundo está colocando publicamente sua agenda, Estou indo com minha esposa ao cinema. Assistir "A era do gelo 2" rsrs

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  118. Caríssimos confrades


    Como estamos chegando ao último dia de apreciação do texto postado, vou tentar de modo rápido, uma análise psíquica do dogma de Maria, especialmente no que diz respeito a sua “Ascensão aos Céus” , que não foi objeto ainda de avaliação. E para isso vou recorrer a Jung.

    Quando o Papa Pio XII em 1950 anunciou a dogmatização da Assunção de Maria., Jung o considerou como “o mais importante evento religioso desde a reforma” .
    Freud era um adepto da Trindade (Ego – Superego e Id) e Jung, como vocês sabem, discordou do seu mestre, ao achar que a quaternidade (Persona, Máscara, Ânima e Ânimus) e não a trindade, era a mais representativa dos arquétipos psíquicos do inconsciente.

    Com o reconhecimento desse profundo símbolo (o feminino), segundo a psicologia junguiana, estaria restaurado o equilíbrio psíquico do indivíduo.

    No “Céu”, a Trindade, foi transformada em Quaternidade, por meio da adição de Maria, representante da materialidade.

    Enfim, diz Jung : é chegado o momento de os opostos psíquicos ― céu e terra ―, que há muito foram apartados na psique ocidental, se reconciliarem”

    O resultado, é que essa incorporação simbólica na psique do católico, faz com que ele se sinta menos culpado e, consequentemente, menos temeroso de um castigo eterno.
    Agora vou voltar ao funeral do católico e do protestante (rsrs)

    Acho que todos os confrades já devem ter observado que no funeral do protestante se fala em demasia à respeito do inferno como lugar de castigo para os desobedientes. Eles batem incessantemente nessa tecla, e torcem o nariz, quando, inteligentemente, os padres falam no purgatório como experiência de sofrimento, revertido em benefício para alma do católico.

    Daí, o prefeito da ficção que criei, (que não é mais ficção, pois a pastora Guiomar juntamente como um padre já andou experimentado desse prato), ter agido dentro dos conformes para não atrapalhar o espetáculo da morte, ritual exigido na ocasião.

    O prefeito, astuciosamente, agradou tanto a psique do católico, como a psique do protestante, ao acertar com o padre e o pastor, que não tocassem nos tópicos: “Maria rogai por nós”, e em “Jesus como intercessor”.

    Passo a bola para vocês (rsrs)

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    1. Bem senhores,

      Esse foi o meu escopo ao redigir essa história emblemática. Mas como vocês sabem, depois que o autor publica um texto, ele não mais lhe pertence, e passa a ser visto por outras lentes que não as suas.

      Mas a dialética que o texto provoca, reconheço, é o que mais importa.

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    2. Desculpe aí, LEVI, tive que postar as respostas atrasadamente porque ontem não deu prá entrar hora alguma aqui.

      Então tive, por falta de opção, que "fechar" os comentários no seu lugar, o que não é elegante, mas não tive outra opção.

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  119. Levi,

    psicologicamente, ascender Maria ao nível da Trindade com certeza apaziguou o medo do católico para com o Pai. O destino eterno não é diretamente o inferno, é o purgatório; e a Mãe está lá, sempre com o grande coração a interceder por "nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte, amém". Mas o pecado não pode ser o mortal, apenas o venial. o pecado mortal não dá direito ao purgatório pelo que me consta.

    Jung acertou na mosca.

    Agora, teologicamente, como eu disse acima, o catolicismo transformou Maria numa verdadeira deusa. Houve mesmo até algumas vozes que defendem que Maria seja incluída oficialmente na Trindade.

    Nascida sem pecado, virgem eterna, assunta ao céu. Uma bela deusa.

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  120. PREZADOS CONFRADES:

    LEVI:

    “Na fidelidade a Deus está sempre embutida o “cão de chifres”, diz vc. E diz muito bem, e ainda bem.

    Porque justamente a falta de crença em Deus é que permite que o homem de chifres, que só age à socapa e muito ardilosamente, vá tomando conta do mundo.

    Penso que o diabo nunca esteve tão à vontade no mundo como está atualmente. A causa não poderia ser outra: a falta de Deus nele, porque toda vez que tememos a Deus e lhe somos fiéis, automaticamente vamos afastando o home de chifres. Mas, infelizmente, o inverso também é verdadeiro.

    o.o.o.o.

    Meu caro LEVI, vc diz que o EDUARDO matou a cobra e mostrou o pau. Melhor seria se mostrasse a cobra morta, porque o pau não é garantia alguma que o ofídio não tenha se escafedido.

    De qualquer forma, não entendo o que é que tem a devoção mariana, a veneração por Nossa Senhora com todos esses “complexos” de Jung, de Freud e seja lá de quem mais.

    A Bíblia apenas diz que Jesus foi concebido pelo ventre de Maria por obra do Espírito Santo. E que era virgem; a dúvida que pode remanescer é se permaneceu virgem ou se teve outros filhos além de Jesus. O mais é verdade revelada e não sei porque tanta gastança de tinta e papel para fazer pontes e ilações que não têm qualquer sentido bíblico e muito menos teológico, se me permite a franqueza.

    E também não sei como é que vcs podem entender que os católicos adoramos Nossa Senhora, assim como os demais santos. Acho que está nesta ignorância crassa das seitas – e de muito católico também, que é de fachada – a grande má vontade para com a Nossa Mãe, porque pensam esses desinformados todos que a pomos na mesma igualdade do divino, e sabemos que não é assim.

    Com todo respeito, LEVI, se essas confusões lamentáveis ecoam em estratos mais simples da nossa sociedade, não pode de forma alguma alcançar espíritos mais cultos como os que brindam esta sala, este blog.

    o.o.o.o.o.o

    “Os judeus, decididamente, não suportam, como nos velhos tempos, a história de uma Deusa, rogando pelos pecadores. (rsrs)”

    Por isso que os católicos não somos judeus. Até porque aqueles irmãos não se importaram que o sangue dele recaísse sobre eles mesmos e sobre a respectiva descendência.
    O judeus não acreditam em Jesus, não creem no NT e a doutrina cristã vem assentada fundamentalmente no NT, que é a coroação do primeiro. Eles não deram um passo à frente, apesar dos profetas, aí o problema é deles, não nosso.

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  121. GUIOMAR:

    Realmente, engano meu, a Presbiteriana é de Calvino. Igrejas de homens sempre nos pregam peças porque pode parecer que são de Joaquim quando na verdade são de Serafim.

    Eu, como sou mais tranquilo com minha fé em relação a vc, que sendo protestante nega valores que a fé não autoriza negar, não tenho problema algum com “atribuir a ela outras ações, como os católicos atribuem”.

    E, chego à conclusão justamente pelos “respaldos bíblicos”. Dela e de outros santos.

    Interessante isso, não é verdade? Como é que lendo palavras literais, textos expressos – que não oferecem qualquer dificuldade de interpretação – as pessoas, mesmo assim captam pouquíssimo?

    E imagino o tamanho da escuridão que existe por aí quando vemos que você é uma pessoa que entende bem de Bíblia, que estuda e que tem respostas conscientes para muitas coisas (como podemos ver, entre outras considerações naquelas que endereça ao EDUARDO, às 13:12 e 16:08de ontem).

    Religião é realmente algo admirável...

    o.o.o.o.o

    Não, veneração vem do latim “veneratio” que por sua vez tem origem no grego “dulia”, que significa “honrar”, prestar devoção, devotamento, circunspecção. Tem a mesma gênese do 4º mandamento da Lei de Deus: “honrar pai e mãe”.

    Adorar é bem diferente, até porque só se adora o Divino. “Amarás o senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (Dt 6,5). Ou,como Mt, 4,10: “Adorarás o Senhor teu Deus”, e daí para o primeiro mandamento da Lei de Deus: Amar a Deus sobre todas as coisas.

    Numa crônica, num texto, num poema até que poderia usar as palavras como sinônimas. Mas nunca teologicamente.

    o.o.o.o.o.o.

    “Concordo com vocês, tanto que terminado todo o sofrimento jó pondera: "Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
    Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza. (Jó 42:5-6)”

    Interessantíssima essa passagem, cara GUIOMAR, quando vemos que os sofrimentos de Jó AINDA não estavam acabados. Os sofrimentos acabam na sequência, a partir do verso 10.


    EDUARDO:

    Meu endereçamento sobre ablação de textos vai para qualquer um que assim o faça. No caso, serve para você também, que é adepto desse sestro.

    Se vc entende Religião como “manifestação popular” como uma dança, uma música ou um dado comportamento social, por exemplo, erra na raiz das coisas, com todo o respeito.

    Religião pressupõe sempre e sempre algo superior a nós, além do nosso conhecimento racional e que é dado a conhecer a todos, se bem que nem todos conseguem captar devidamente essa revelação.
    Quanto a ser “privilégio” de castas, só se vc for disser que foi privilegiado aquele que recebeu 5 talentos em lugar daquele que recebeu 1.

    Mesmo assim é perfeitamente relativo pois poderia – o que não acontece na razoabilidade das coisas – que o que recebeu 5 talentos o enterrasse e aquele que recebeu 1 o dobrasse: como vê, nem por aí se pode falar em castas senão em esforço pessoal de cada um meu caro.

    Ao considerar humano o que é divino por natureza, não terá muitas chances de chegar a um resultado razoável, com todo o respeito que sua elegância e seu conhecimento das coisas podem me impressionar!

    o.o.o.o.o.

    “Mas João, se você quiser que eu seja bem específico, posso fazer uma grande lista dos momentos históricos onde a intolerância católica, protestante, judaica e islãmica (as religiões monoteístas são as mais intolerantes e donas da verdade). Mas creio não ser preciso, pois todos aqui são cultos e conhecem bem a história”

    Religião ou religiosos, EDUARDO? Isso é importante porque todas as religiões são tocadas e representadas por homens e aí começa uma série de problemas.

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  122. DONIZETE:

    O confrade, sogro fresco, escreve:


    “A teologia clássica situa os escritos de João no final do primeiro século. Porém o criticismo refuta tal afirmação em função do gnosticismo, que era o principal pensamento a ser combatido por João, ter ganhado força realmente num período mais tardio.

    Mas com esta cronologia já se percebe que quando João resolveu fazer sua versão de Jesus, muita água já havia passado por baixo da ponte.”


    Isto está – quase – perfeito, exceto no tocante ao gnosticismo, mas é assunto marginal. Tem razão na essência do comentário e é exatamente isso que me faz perguntar o porquê dos Reformadores aceitarem e acatarem de maneira irrestrita, senão o Apocalipse, pelo menos o Evangelho de São João.

    Essas coisas, meu caro DONIZETE, não passam pela minha cabeça, exceto, com o perdão do vulgo, que “o diabo faz o caldeirão mas não faz a tampa”.

    ANDERSON:

    Quisera eu ser como Jó, que mesmo perdendo tudo e todos não esmoreceu, apesar do início meio vacilante nos diálogos com os amigos, como você bem observa.

    Eu sirvo a Deus por temor também. Tanto que minha confissão normalmente ão é por contrição, mas por atrição, e embora pudesse ser hipócrita aqui, não sou, sou sincero.

    Então, posso dizer que na resposta à sua pergunta, o receio de um futuro pior do que o presente me atemoriza um pouco sim: a prova maior está na penitência, como lhe respondi.

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  123. Edu, Mas GUI, esse Deus do NT também é um produto da psiqué cristã ou não?

    Edu, creio que Ele carrega muito da psiquê cristã, no entanto, Ele nos facultou o espírito, que na nossa limitação é capaz de captar a essência de Deus que é amor.

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  124. Doni, ""aliás, faz o contrário, diz que não se devia mais "conhecer" o Jesus carnal e sim, o Jesus "glorificado".

    Tenho outro entendimento desta leitura.

    "Por isto, doravante "A NINGUÉM" conhecemos segundo a carne. TAMBÉM se conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. Se alguém está em Cristo, é nova criatura." Passaram-se as coisas antigas; eis que se fez realidade nova.(2 Coríntios 5.16,17)."

    Gostaria de que você desse sua opinião quanto a estes versículos que comentamos, eu e o Edu.

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  125. João, "E, chego à conclusão justamente pelos “respaldos bíblicos”. Dela e de outros santos."

    Dê-me os respaldos bíblicos eu eu vou concordar com você. Meu problema não é religião e sim VERDADE. Portanto, estou aberta para nova consciência de fatos.


    "Eu, como sou mais tranquilo com minha fé em relação a vc, que sendo protestante nega valores que a fé não autoriza negar, não tenho problema algum com “atribuir a ela outras ações, como os católicos atribuem”."

    Até este momento, estou absolutamente tranquila quanto a minha fé. Só que o meu entendimento sobre Maria,tem base nas Escrituras e não NA MINHA FÉ.

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    1. Terei o maior prazer em fazer isso, GUIOMAR. Se bem que talvez vc haverá de desdenhar do começo ao fim.

      É só arrumarmos uma situação mais azada (afinal esta postagem aqui se finou).

      Faço questão de retomar o tema, e se porventura não voltar a ele, tvz eu volte se for convidado a postar de novo.

      Um abç.

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    2. Guiomar e João


      A discussão sobre qual a mais legítima das fés não chega a lugar algum.

      Deixa eu fazer uma analogia com os chips de operadoras de celulares, para me explicar melhor:

      O segredo de cada operadora de telefonia está no seu chip. Assim como as religiões, cada chip de operadora tem as suas próprias promoções.

      Então, de nada adianta eu alardear que meu OI é melhor do que o celular da Claro do meu vizinho.

      Poderiam os créditos que eu recebo da OI servir para os usuários da Claro, e vice versa???

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  126. Queridos e queridas confrades

    Gostaria apenas de reforçar mais uma vez meu ponto de vista a respeito de Maria como católico:

    Vejo que a grande maioria qui (com exceção de João e Eu) são oriundos do evangélico o que inconscientemente (em alguns) e conscientemente (em outro(s)) pode acarretar uma enorme chance desta influência na insistência de dizer que olhamos Maria como deusa. O que é um direito de pensarem assim.

    Também para não dizer que sou um sujeito intransigente a ponto de tentar compreender a partir de ideias partilhadas aqui de que nosso (in)consciente nos leva a figura da Maria como a quarta pessoa da santíssima Trindade devo dizer com toytal honestidade desde minha tenra idade educado pelos pais tão católicos que jamais ouvi ou fui ensinado para esta consideração a respeito de MAria que, repito, como católicos é um grande sacrilégio tê-la como deusa.

    Ajoelhar, venerar, prestar-lhe homenagens são atitudes que apesar de exteriores são motivadas por aquilo que está em nosso coração.

    Eu não conheço e nem conheci em vida até hoje algum católico que tenha toamdo tais decisões declarando fazê-los por adoração a Maria.

    Minha mãe e meu pai por diversas vezes sempre insistia em me dizer que Deus existe apenas um. Que nunca deveríamos adorar Maria e colocá-la no lugar de Deus. E sim respeitá-la pela sua linda história de amor e doação a Jesus como mãe.

    Eu estou falando isso apenas para registrar um ponto de vista diferente da maioria aqui por eu ser católico! Portanto quem ler deve julgar-me como oriundo do catolicismo.

    Portanto concluindo este meu ponto de vista que acho pela persistência colocada aqui pelos confrades prefiro e acho mais justo e independente de influências religiosas ao meu ver considerar que se é o caso de assumir um medo em relação ao Pai a figura de Mãe é mais lógica do que de Deusa, que esta sim, causaria mais temor.

    Afinal de contas é comum o filho pedir algo a mãe que tem um jeito todo especial de acolher o filho do que ir direto ao pai.

    Então está aqui registrado mais uma vez que somos adoradores do Deus único em nossa teologia católica

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