Você é um cristão?




By Daniele Faedda Pusceddu*

Caminhava na rua, já era madrugada, por volta de 02 horas da manhã, quando uma pessoa me parou com um folheto, desses de evangelismo, e pediu um pouco de minha atenção. Escutava aquela pessoa pacientemente, enquanto ela tentava me explicar o porquê eu deveria aceitar Jesus como meu senhor e salvador. Em certo momento da exposição interrompi o discurso e perguntei: “você é cristão?”. A resposta era positiva, mas algo eu não compreendia... Era uma noite de maio, uma fria noite de maio, os termômetros marcavam 10 graus. Aquele jovem estava muito preocupado com meu futuro, em me livrar do “inferno” e do tormento eterno, entretanto, eu só conseguia ver dois adolescentes pobres, moradores de rua, que se encolhiam, um encostado no outro, procurando se esquentarem.

Foi então que eu novamente o interpelei, e disse: “veja ali (apontando para os dois adolescentes), o que você vê?” Ele não deu muita importância e me disse que ali ele via o poder do pecado que destrói a vontade de Deus. E embora eu concordasse com ele, ali havia o poder do pecado, não podia conceber que o pecado fosse primeiro dos dois adolescentes pobres, moradores de rua! E então eu disse: “e você acha que Jesus estaria fazendo algum discurso para mim, ou acolhendo os dois miseráveis em sua misericórdia?”. Bem, aquele jovem cristianizado concluiu o que queria e se foi, eu, ao invés, fui buscar agasalhos para os dois moradores de rua, com o intuito de aliviar o sofrimento deles.

Acontece que ser cristão é necessariamente ser movido por compaixão, ter compaixão. Você pode confessar Jesus como seu senhor e salvador, quantas vezes quiser e desejar, como dizem alguns evangélicos. Você pode pregar no nome dele, curar, expulsar demônios no nome dele, mas, se você não tiver compaixão, você nunca será um CRISTÃO. Aliás, Jesus nunca mandou ninguém fazer discursos de salvação para ninguém, entretanto, ele disse que era nossa obrigação ter ações de salvação pelo próximo. Agir é muito mais do que falar de Jesus, agir é muito mais do que confessar senhorio de Jesus, agir é vivenciar a vida do próprio Cristo como se nossa própria vida fosse! E ele mesmo disse isso, quando em uma conversa afirmou que não iria reconhecer diante dele muitas pessoas, e que elas o questionariam, dizendo ter elas feito sua vontade, pregado, anunciado seu nome, expulsado demônios e curado pessoas. Mesmo assim ele disse que não iria reconhecê-las; pois quando teve sede, nenhuma delas lhe deu um copo d’água; que quando fome teve, nenhuma delas lhe deu um prato de comida; que quando estava nu, nenhuma delas, que pregaram seu nome, expulsaram demônios, ou curaram, vestiram-no; que quando esteve preso, nenhuma delas que um dia o confessaram como senhor e salvador foram visitá-lo! E que ainda sim elas se indignariam, mas que não haveria jeito, pois quando negaram de fazer aos pequeninos, aos pobres, aos excluídos, ao próprio Cristo elas deixaram de fazer. Não tiveram COMPAIXÃO!

E o que é compaixão? Na verdade é o próprio sentimento que Deus teve pela humanidade, em querer aliviar a dor dos homens; sentimento que o permitiu não se ver como Deus, antes de se esvaziar de si mesmo e assumir a figura de pobre (servo) e se humilhar, fazendo-se homem e morrer na cruz para o nosso bem. A compaixão é frequentemente caracterizada através de ações, na qual uma pessoa agindo com espírito de compadecimento busca ajudar aqueles pelos quais se compadece.

Então você é cristão? Mas você já amou um pobre hoje?










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*Daniele Faedda Pusceddu, de origem Sarda, é mestre em Filosofia, e graduado em Teologia e Direito.

Professor  universitário apaixonado por Letras e Literatura, em especial, a decadentista por descrever uma sensibilidade estética marcada pelo subjetivismo, pela descoberta do universo inconsciente e pelo gosto das dimensões misteriosas da existência, que ocorre no fim do século XIX, em especial na França.

É colunista exclusivo do blog Mundo Da Anja, onde apresenta  textos sobre teologia da libertação. Daniele ainda dirige um grupo voltado a Tdl em Belo Horizonte.



Comentários

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  3. Estou postando esta narrativa real do Daniele, que é um amigo muito especial e movido de grande compaixão.

    Quero mostrar com esta narrativa do Dani, é que por vezes deixamos passar uma grande oportunidade de mostrarmos o amor que pregamos ter, e insistentemente falamos sobre amor e que amamos. Mas como reagiríamos numa situação desta? Qual seria minha reação se fosse eu quem estivesse distribuindo folhetos e me deparasse com tal situação, qual seria minha atitude em resposta a pergunta feita pelo Daniele?

    Será que eu, assim como o evangelista, teria a mesma resposta e ficaria sem agir? Será que estou mesmo cumprindo o IDE, ao distribuir folhetos (evangelizar) e agir com desprezo e indiferença à miséria que me cerca?

    Porque será que o evangelista não se dirigiu aos meninos com agasalhos e falou de Cristo, que morreu por amor? Não seria porque aquelas duas almas nada tinham para oferecer em troca, ao contrário do Daniele, que estava como sempre, impecavelmente bem apresentável?

    Já li algumas vezes aqui uma frase muito sábia dita por alguém: o contrário do amor não é o ódio, e sim a indiferença.

    Penso que são perguntas que devemos nos fazer.

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    1. Amiga,

      No fundo também compreendo a cegueira de quem é religioso e se aliena num discurso salvacionista que não inclui o lado social.

      Se pensarmos bem, o rapaz do folheto crê que deve livrar as pessoas de um inferno eterno onde o castigo parece ser bem pior.

      Acho muito complicado julgá-lo!

      Infelizmente o fanatismo religioso produz pessoas bitoladas e que são incapazes de comrpeender mais profundamente a realidade.

      Mas agora pense bem. Se um sujeito está fanatizado por uma mensagem e acha que o melhor a ser feito é trabalhar pela ssalvação da alma das pessoas para que estas não venham a padecer pra semrpe num inferno de onde supostamente não haveria mais outra chance, então ela está agindo com coerência quanto aos seus valores.

      Só Deus conhece os corações, não concorda?!

      Todavia, lamento que se trate de um evangelho que não produz nada além de novos seguidores de uma visão religiosa. E maior responsabilidade tem quem age com consciência de que está induzindo outros nessa cegueira espiritual e se beneficiam do proselitismo.

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  4. Meu amigo Donizete,

    Todos os dias chove no mar e a água que cai é insípida, inodora e incolor igual a que cai na minha roça, às veses desejada e por veses indesejada, também. Algumas atividades não desejam a chuva como construção civil, mineração, navegação. Outras não sobrevivem sem ela. Nas regiões pobres e secas onde o cristianismo é o credo, por mais que seus fiéis rezem para chover, a única gôta obtida é a sua lágrima. A natureza não obedece a nenhum Deus e nós humanos fazemos parte dela, uns nascem portadores de virtudes, outros não. A compaixão, a honestidade, o amor, a fidelidade independem de religião ou seita. Todos os ensinamentos atribuidos a Jesus, já haviam sido ensinados por outros candidatos a profeta. Na minha vã filosofia, me desculpe, sua chuva caiu no mar. Quanto a mendigos ou moradores de rua, A Dinamarca, a Suécia, Suissa, Japão estão conseguindo eliminá-los. Você já descobrui quantos cristãos existem por lá?

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    1. Mirandinha, fui eu quem postou querido. (rsrs) e o objetivo foi exatamente o de mostrar que os ditos "cristãos" saem por aí (viajando pelo mundo)distribuindo folhetos, falando do amor de Jesus, enquanto poderiam fazer algo mais aproveitável, como ajudar de fato quem está precisando.

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    2. A proposito Mirandinha, postei mais um de seus textos em meu blog:

      http://omundodaanja.blogspot.com.br/2012/06/sou-um-epigono-um-homem-sem-religiao.html confere lá!

      Bjux

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  5. Anja enfim um texto da TL ou TdL para debatermos! Nem precisa dizer que gostei muito!

    O Texto é muito legal apesar de perceber que o Daniele deu mais ênfase a comparação de religioso descompromissado com o amor e compaixão referindo-se à caridade de ofertar agasalho aos meninos.

    Mas o grande norte da justiça social deve ser sempre a cidadania. Ter justiça o suficiente para não haver meninos meninos de rua.

    E ai o problema não está na chuva que não cai no sertão e nem em Deus que criou um mundo em profusão onde os bens existentes dá e sobra pra todo mundo e sim no homem e na mulher que egoisticamente resolveu tomar pra si o que é do outro. Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus! O que é de Deus? A justiça social e o bem comum.



    Desta feita se justifica o fato Mirandinha de países desenvolvidos não terem cristãos em grande quantidade. Mas não é este o objetivo maior de ser cristão? Que todos vivam bem? Que aja justiça para todos? Que a fé seja vivida e sacramentada na medida em que a pessoa se sinta livre para externá-la e quando se sentir necessidade? Fé não se vive por obrigação e nem medo.

    Portanto mais importante que assistencialismo (dar alimento, blusa...) que também se faz necessário nos casos supra citado quando a pessoa necessita de urgência é a prática da cidadania. Que todos tenham condições iguais de viver com dignidade.

    Já citei aqui, mas quero repetir, pois acho que encaixa bem no tema:

    Dar ao cidadão a vera de pesca, a isca, ensiná-lo a pescar, dizer que o rio é dele também e após viver da pesca ensiná-lo a ser solidário.

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    1. Em tempo parabéns ao pastor desta confraria Edu meu caro. Muitas bençãos!!!!

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  7. nja, lembrei daquele ditado: "Pregue todo o tempo e se não tiver jeito, use as palavras." O cristão não é um super herói e nem uma pessoa perfeita. Por falta de orientação, Bom senso e por que ao se tornar cristão a pessoa não aprende tudo de uma vez, as pessoas erram e pensar que falar de Deus é isso que o Danielle narrou.
    São mal orientadas. Os pastores que deveriam enfatizar esse tipo de coisa, tem muitas preocupações,como aumentar o o rebanho e por isso normalmente não falam disso.

    Se eu amei um pobre hj? Acho que não!(Só meu marido que é pobre!rsrs...) Mas tb não entreguei papelzinho,rsrsr...

    Toda lei se resume em "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo." _ mas não nos amamos o suficiente, então amamos o próximo assim como a nós mesmos e nem é grande coisa! E se não amamos quem vemos(como disse Jesus) não amaremos o que não vemos, sendo assim somos todos culpados e merecedores da graça pelo equivoco que constantemente cometemos. Continuo tentando ser uma cristã melhor e conto com mais umas encarnações para aprender pois em uma encarnação só não dá. Mas se não tiver encarnações eu conto com a graça do sangue que tudo purifica.rsrsrs...se nada der certo nos vemos no inferno?!
    Beijos Anja! obrigada por sua visita ao meu blog e por o estar seguindo.
    Fica com Deus.

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  8. Anja,

    Durante alguns séculos a igreja esteve voltada para a ortopraxia, se preocupando primariamente com a condição social do indivíduo. Entretanto, com a advento do feudalismo, o teor da mensagem pregada pela igreja tomou outra direção. Que seria: convencer a pessoa que seu estado de pobreza, era fruto duma pré-ordenação divina, e que ela deveria aceitá-la com resignação. Esta cosmovisão era compartilhada tanto pelo catolicismo como pelos protestantes, com exceção do pietismo, que concebia a salvação em termos mais holísticos.

    Ainda hoje, ainda hoje opera esta ideia nos meios cristãos. O evangelicalismo possui esta característica herdada, de colocar como carro chefe da evangelização, a salvação pessoal apenas sob uma perspectiva metafísica. Transmitindo assim a ideia, de um Jesus, Senhor e Salvador, que atuará em sua concretude, somente no futuro. Inclusive esta é uma boa maneira do indivíduo se esquivar de sua responsabilidade, tanto de cristão como de cidadão.

    Daí emerge também outra disfunção: uma cristologia barata, que trabalha com afinco no sentido de blindar a ortodoxia, (coisa de teólogo) e marginaliza a excelência de agir, de amar, de se deixar gastar em favor do outro.

    A exemplo da pessoa que estava entregando folhetos na rua, não podemos esquecer, que existe um dispositivo natural no ser humano, que o leva instintivamente a se afastar de pessoas com certo grau de complicação. Agora, é correta esta atitude, de selecionar as pessoas a serem abordadas? Claro que não! Mas pelo menos estes erram tentando acertar. Diferente de muitos que ficam estacionados em sua zona de conforto sem nada fazer. As vezes eu me identifico mais com este segundo grupo. rsrs

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  9. Gostaria também de levantar mais um questionamento:

    Por que os religiosos acreditam cegamente que Jesus está na eucaristia (católicos) no meio do louvor e adoração, na Palavra de Deus e tantos outros e não levou a sério o que Jesus disse:

    Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
    Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
    Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?
    Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
    Mateus 25:42-45

    Por que na pessoa do pobre não adoramos e acreditamos que Cristo está presente se ele falou com tanta convicção até dizendo para afastar-se dele como maldito. E também referindo-se ao tormento eterno.

    Por que nesta situação o religioso não tem medo do inferno como tem quando diz que todo mundo tem que professar Jesus como Senhor? O medo também é uma questão de conveniência?

    Então pergunto qual religioso hoje passaria pelo crive da salvação? Dá pra contar sem perder a conta.

    Veja como somos contradição o tempo todo.

    E por fim! Todos sabem que em uma igreja onde se prega tal assunto e pratica tal ato ela está fadada a diminuir e esvaziar! Então questiono de novo que religião é esta que praticamos?

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  10. Continuação:

    Ainda falando sobre este comportamento característico do ser humano em evitar o contato com pessoas complicadas, notem o seguinte:

    Nós não nos incomodamos em acariciar o dorso suado de um cavalo, mas a maioria dos odores humanos nos desagrada. Não vemos nenhum problema em caminhar em meio aos cheiros que exalam de uma estrebaria ou de um curral, alguns proclamam até apreciar esses aromas; porém, a fragrância do suor humano incomoda, assim como muitos consideram insuportável os fluidos emanados de um banheiro (limpar banheiro é sinônimo de castigo!) somos capazes de ao andar pelas ruas, desviar sem problemas de fezes caninas ou felinas; contudo, encontrar fezes humanas é motivo de asco, repugnância, ou distanciamento, tal como quando nos deparamos com mendigos, doentes crônicos, menores abandonados. Atitudes típicas da indiferença humana.

    Em via de regra, os complicados somos nós. Por isso as vezes, até teologizamos um meio de nos isentarmos de um imperativo bíblico ou de cidadania. Propomos a ideia de que alguns níveis de envolvimento, são para pessoas que possuem o dom para isso, ou então, de uma classe espiritualmente evoluídas, dotadas da capacidade de superar limitações impostas pela própria natureza. Mas uma tangente nossa! Como quem diz: eu prego o evangelho. Quanto a ação, é papel do estado ou das ONGs, que foram instituídos para esse fim! Como se fosse coisa normal dissociar o evangelho da práxis, quando na verdade a mensagem está intrínseca nele.

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  11. Há muito tempo que eu não quero converter ninguém. Aliás, sempre achei constrangedor dar folhetos na rua quando eu era adolescente e era praticamente obrigado a fazer isso...rss

    O cristianismo se desviou muito cedo da essência da mensagem de Jesus(que como disse o Mirandinha, já tinha sido a mensagem de outros antes dele).

    Mas eu vejo em Jesus uma singularidade. Ninguém falou como ele("com autoridade") e ninguém morreu pelo que acreditava como ele morreu; de fato, ele foi um apaixonado, um com-paixão.

    O projeto de Jesus era bem claro, está todo exposto no sermão da montanha. Basicamente, saciar os famintos e sedentos de justiça.

    Qualquer um que se propõe a trazer justiça ao oprimido(oprimido num sentido bem amplo da palavra), esse é de fato, um seguidor de Jesus, ainda que seja um ateu. Pode não ser um cristão, mas será certamente, um "jesuíta"

    É interessante que desde cedo, ainda no século I, os seguidores do Cristo tenham se envolvido mais com a mística transcendental do que com a concretude nua e crua da vida "real".

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  12. Doni você disse:

    Mas uma tangente nossa! Como quem diz: eu prego o evangelho. Quanto a ação, é papel do estado ou das ONGs, que foram instituídos para esse fim! Como se fosse coisa normal dissociar o evangelho da práxis, quando na verdade a mensagem está intrínseca nele.

    Então penso eu que a Igreja tem como principal missão o evangelizar. Que o ideal não seria fazer obras sociais. Pois em um país onde a justiça social e igualdade ou distribuição de renda justa houvesse não seria necessário estas obras.

    O bom seria que a Igreja não precisasse se preocupar com isso por não existir pobreza.

    Eu costumo falar que jamais devemos dizer com orgulho que atendemos tantas crianças.. tantas famílias... tantos enfermos... tantos dependentes químicos...

    Se atendemos é porque algo está errado. E este algo está quase sempre atrelado a incompetência do governo na má distribuição e administração pública dos bens.

    Quando alguém me pergunta vocês atendem muitas crianças lá? Eu digo: infelizmente sim!
    Gostaria de não precisar atender!

    Uma comunidade ou pregador cuja pregação gira em torno de fatos e atos concretos de justiça ela não faz fama e não atrai multidões.

    Até entendo que não devemos nos desculpar dizendo que o governo deve fazer esta parte, seria no mínimo o pior pecado que é na minha opinião a omissão. Porém ressalto que é na política que se deve fazer as transformações necessárias.

    Falo na política como ciência da prática do bem comum e não na politicagem. O sistema está todo corrompido.

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  13. Anja posso indicar um texto meu de seu blog que trata do assunto aqui:

    Apresentação

    . Acolher é amar

    . Princípio da dignidade da pessoa humana

    . Princípio do respeito pela vida humana

    . Princípio da Associação

    . Princípio de participação

    . Princípio da proteção preferencial dos pobres e vulneráveis

    . Princípio da solidariedade

    . Princípio do exercício da administração pública com ética

    . Princípio da subsidiariedade

    . Princípio da igualdade humana

    . Princípio do bem comum

    . Civilização do Amor

    . Bibliografia

    . Biografia

    http://omundodaanja.blogspot.com.br/search/label/Cr%C3%B4nicas%20de%20Gilberto%20Begiato

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  15. Mari, sou suspeitas pra falar deste mandamento "divino" srss

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  16. Gil, seus comentários são uma deliciosa lição. Mas Gil, eu penso que se o "Corpo de Cristo", é uma linguagem metafórica que se refere a igreja, ela deve usar "as mãos e os pés" como Jesus usou. Foi bem lembrado pelo Daniele, quando Jesus vai dizer: Estive com fome, não me destes de comer, estive com sede não me destes de beber...

    Por exemplo, MNESN (Movimento Nacional para a Evangelização do Sertão Nordestino) não vai só levar o evangelho, ele vai procurar conhecer as necessidades básicas, conhecer a existência da riqueza local e promover ajudas efetivas, como escolas, cursos profissionalizantes, etc Quem vai fazer? Uma parcelinha da igreja. rsrs

    O governo institui leis para proteger a criança, mas não se importa se elas moram nas ruas, vivem nos lixões buscando comida, são maltratadas, são abusadas sexualmente, se drogam, etc. Jesus seria omisso? A igreja tem que se importar. Não pode pregar amor e ignorar a miséria a que estar entregue muitos dos seus semelhantes.

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  17. Mari, depois não quer postar, vejam os comentários inteligentes desta confrade... E a presença de espírito? kkkkkkkkkk

    Eu também hoje amei o do meu marido pobre. Depois não digam que mulher gosta é de dinheiro e cheiro de gasolina. kkkkkkkkkkk

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  18. Portanto mais importante que assistencialismo (dar alimento, blusa...) que também se faz necessário nos casos supra citado quando a pessoa necessita de urgência é a prática da cidadania. Que todos tenham condições iguais de viver com dignidade. (Gilberto)

    Acredito Gil, que vá muito além de ong's a arma principal é o voto! Mas os grupos de apoio (que ensinam a pescar) é sim uma boa saída

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    1. Gil, quanto ao que vc disse: apesar de perceber que o Daniele deu mais ênfase a comparação de religioso descompromissado com o amor e compaixão referindo-se à caridade de ofertar agasalho aos meninos.
      Mas o grande norte da justiça social deve ser sempre a cidadania. Ter justiça o suficiente para não haver meninos meninos de rua.
      (Gil)

      Gil, deixa eu te perguntar: se o cara não tá preocupado nem com o mais simples e fácil, estaria com o que exige um maior comprometimento? (lembrando que é uma narrativa verídica), embora estejamos (ou não) comprometidos com algum projeto social, no caso, o que era necessário era agasalhos para o momento e não papel com os dizeres: SÓ JESUS SALVA! E nem de tal papel os meninos foram merecedores, pois nada tinham para dar4 em troca de tal papel!

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  19. Sim Gil,

    Por isso é que eu nutro simpatia por qualquer ideologia ou política que promova de uma maneira ou de outra, a inclusão, a aceitação e o auxílio das pessoas mais carentes nos meios sociais. (o próprio evangelho apresenta uma mensagem sociológica inclusiva) é dever do estado? sim! Mas a incompetência deste é a causa da criação de tantas ONGs para os mais diversos fins. E me pergunto; Qual será o potencial da igreja, no sentido de minorar este problema que é crônico neste país? Te garanto que é bem maior do que o apresentado efetivamente na atualidade.

    Eu posso estar fazendo uma leitura equivocada da situação Gil. Mas o que tenho percebido, é que qualquer proposta de um envolvimento maior com camadas sociais que vivem abaixo da linha de pobreza, tem o seu nascimento com data marcada para sua extinção. Veja o exemplo da teologia da libertação ou da missão integral. (que é a versão evangélica da TL) E parte da igreja, sob o pretexto de que estes sistemas não coadunam com sua tradição teológica, o condenam temerariamente. Marx, Paulo Freire, Boff, Betinho e muitos outros visionários, tem seus projetos ignorados, pelo simples fato de não comungarem do seu arcabouço de fé. Jogam os programas na lixeira juntamente com o sujeito.

    Mas você levanta uma outra questão, que é digna de uma reflexão mais aprofundada, que talvez nem a sociologia, quanto disciplina, seria capaz de respondê-la.
    Qual seria a função da igreja, enquanto comunidade, numa sociedade onde a pobreza fosse erradicada, e nem houvesse problemas sociais de nenhuma ordem, como nos países citados pelo Mirandinha? Pois neste caso, as mensagens ou ações de engajamento teriam que ter um redirecionamento de foco, dar uma guinada de 180°. Imagine, numa sociedade pobre ou emergente como a nossa, a igreja atua, (pelo menos deveria atuar) visando a inclusão das camadas carentes, promovendo nas pessoas um senso de pertencer, e de responsabilidade, de modo que seja diretamente responsável pelo não ingresso do indivíduo na criminalidade. Pois aqui, as pessoas tem tanto amor por si, ou sua família, que cometem crimes para não morrer de fome. Mas nos países ricos, onde as pessoas vivem cercadas de luxo, sem nenhuma carência social, suas vontades sendo sempre supridas de forma tão exacerbada, não resta dúvidas: isso acaba criando nelas, valores que faz com que a vida e o amor próprio sejam sufocados. Em sociedades assim, as pessoas não lutam mais para sobreviver, mas sim procuram um melhor jeito para morrer.

    Por isso que acredito que a mensagem do evangelho tem sempre caráter inclusivo. O ser humano está sempre carente por algo.

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  21. Caros confrades,

    Todos nessa sala, por serem poetas, e a poesia estar em seu DNA, já mostraram suas habilidades postando algumas de suas composições. Menos eu que pratico UFC com as palavras! Mas por ser sábado, e hoje acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado, (RSRS) então resolvi publicar uma canção com minha banda preferida, cuja letra está em total consonância com o tema discutido.

    MUNDO VAZIO, CATEDRAL

    Eu vejo fumaça na esquina
    Eu leio protesto no muro
    Só se tem cara de fome
    Crianças com medo do mundo
    Eu ando em lugares vazios
    Mas cheios de hipocrisias
    No mundo há pessoas famintas
    de fome, de amor, de abrigo

    O mundo da linguagem
    Sem o mundo da prática
    É um mundo vazio

    O apocalipse já mostra sinais de sua vinda
    Será implantada a justiça
    Um reino de amor soberano
    Onde não haverá poderosos
    Oprimindo seus semelhantes
    Onde os livros de poesias
    Não só ficarão na estante

    O mundo da linguagem
    Sem o mundo da prática
    É um mundo vazio

    Amar a ti e a mim mesmo
    Não te ferir nem a mim lutar Pelos meus direitos
    das guerras queremos o fim
    Repartilharmos o pão
    Bebermos do mesmo cálice
    Ali há injustiça ou não, não!
    O amor tem que estar no ápice

    O mundo da linguagem
    Sem o mundo da prática
    É um mundo vazio.

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  22. Edu (nosso pastor hehe) perfeito seu comment!



    Confrades, estou gostando demais dos comentários e da aceitação do tema proposto, amanhã volto pra responder a todos, pois hoje não vai dar não, ok?

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  23. E não podemos esquecer que a mensagem de Jesus era revolucionária e política. Jesus morreu como um preso político, por sedição.

    Afinal de contas, a pregação das boas novas de Jesus nada tinha a ver com a igreja que viria após sua morte e nem com esse negócio de "aceite Jesus senão você está perdido".

    Seu discurso era político. Sua mensagem era a chegada do Reino de Deus. Reino, pressupõe um rei. Ora, mas que outro rei pode haver senão César?

    O cristianismo depois de certo tempo transformou a pregação revolucionária de Jesus por essa mensagem moralista do "fça isso, não faça aquilo", de uma "salvação" de um "juízo final" cujo castigo aos inconversos seria um "inferno".

    Esse discurso com quase total certeza, não esteve na boca do Jesus histórico, do nazareno de carne e osso.

    Então, os países que conseguiram resolver o problema da opressão e da miséria, concretamente, estabeleceram sinais do Reino de Deus na terra.

    Mas a verdade é que nenhum país conseguiu estabelecer tal reino de forma abrangente, pois onde não falta o pão, está faltando sentido de viver.

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  24. Bem edificante o texto!

    Como diz a epístola de Tiago, "a fé sem obras é morta".

    Hoje o mundo aguarda uma atitude dos cristãos e não apenas palavras.

    Na Índia, país onde o discurso cristão teria menor influência, muitos missionários são conhecidos lá pela prestação de serviços de saúde. Muitos indianos identificam os cristãos com os voluntários de saúde!

    Penso que as ogrejas deveriam se preocupar menos com a edificação de templos ou com o discurso proselitista e focarem mais na materizalização do Reino de Deus dentro das nossas relações.

    Corta-me o coração ver pessoas pobres dentro das igrejas e que não recebem apoio nem dos próprios irmãos. Lamentavelmente, tem crentes esquecidos dentro de hospitais psiquiátricos sem nem ao menos receberem uam visita e acabam sendo rotludos como pessoas que "se afastaram de Deus" porque, na verdade, constituem um anti-marketing dos que pregam teologias de prosperidade.

    Triste, mas é preciso evangelizar também os crentes.

    Abraços e tenham todos uma excelente semana.

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  25. Donizete, eu concordo como vc. Primeiro que a maioria das igrejas não possui um trabalho de acolhimento para pessoas de rua. Vamos lá mexer com essas pessoas e depois fazer o quê?Levar para onde? Complicado!!Eu se fosse o crente na noite tb me limitaria a dar papelzinho, pelo menos algo está sendo feito. Se as igrejas investissem em uma assistência,um trabalho como fazem muitos centros espíritas (rs...) seria muito bom pois os membros bem intencionados poderiam fazer mais que dizer: Jesus te ama!

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  26. Obrigada Guio pela menção. Assim vou ficar metida,hein!

    Edu,eu sou engraçadinha!!rs...

    Anja,fia! Só por obséquio o que tem no seu céu? Penso que lá não deve ter harpas e nem orações...preciso saber para onde estão me levando rsrs...

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    1. hahaha Mari lindona, no meu céu não tem mesmo nem harpas nem orações, mas garanto que os gemidos serão inexprimíveis hahahahaha

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  27. Anjinha, "Portanto mais importante que assistencialismo (dar alimento, blusa...) que também se faz necessário nos casos supra citado quando a pessoa necessita de urgência é a prática da cidadania. Que todos tenham condições iguais de viver com dignidade. (Gilberto)"

    Concordo com você Anjinha. Temos que conhecer portanto, qual é a urgência: se material, espiritual ou os dois.

    Talvez, aquela pessoa que parou o Daniele com tanto interesse pela salvação dele, houvesse atendido se Daniele num gesto de amor, dialogasse com ele, explicando-lhe como Jesus atuava.
    Quem sabe ele também fosse carente de algo material e tudo que ele tinha para oferecer eram os folhetos adquiridos na igreja para este fim.

    Doar-se é necessário. Precisamos, no entanto, a aprender a atender o que realmente é essencial para quem recebe, e não para quem analisa os gestos de quem faz, apenas externamente.

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    1. Gui, o "evangelismo" Crsitão está preocupado (em grande parte) com pode DIZIMAR!

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  28. Doni

    perfeito seu comentário... Deixa eu só fazer só um comentário em cima do que falou:

    Qual seria a função da igreja, enquanto comunidade, numa sociedade onde a pobreza fosse erradicada, e nem houvesse problemas sociais de nenhuma ordem, como nos países citados pelo Mirandinha?

    Um pequeno testemunho para ilustrar a importância também de uma palavra espiritual:

    Entre as diversas famílias que acolhemos existe uma que nutrimos um carinho especial, pois eles após serem acolhidos agora nos ajudam a acolher as outras famílias que precisam já que no momento não precisam mais.

    Esta família estava passando necessidades materiais, pois a mãe e as filhas possuíam um medo de tudo. Não trabalhavam pois tinham medo de sair de casa. Não se atiravam em nada pelo medo. O máximo que faziam é ir para nossa casa, pois diziam que junto a nós sentiam uma confiança e proteção. Foram ao psicologo, fizeram tratamento e nada.

    Um dia resolveram participar de um grupo de oração que temos toda quinta feira à noite. Também oramos muitas vezes individual para elas (cura interior). Resumindo: Foram libertas através da espiritualidade. A mãe começou a trabalhar, as filhas estão trabalhando e inclusive tiraram a carta para dirigirem e estão super bem na vida.

    Apenas para ilustrar que a dignidade de uma pessoa pode ser tanto na área social como espiritual.

    Anja você me perguntou:

    Gil, deixa eu te perguntar: se o cara não tá preocupado nem com o mais simples e fácil, estaria com o que exige um maior comprometimento?

    Penso que se for para evangelizar alguém sem o comprometimento de amá-lo como irmão ou irmã e ajudá-lo em todas as suas necessidades que bem que estou fazendo?
    Deus não precisa de ninguém para adorá-lo e sim nos quer ver juntos amando-nos e de forma preferencial, não excludente, os que mais necessitam.
    Como posso falar de Deus a alguém que está passando fome e necessidades? Primeiro preciso ofertar o pão e a dignidade, pra depois falar de Deus. Quem tem fome de pão precisa comer! Oração não enche a barriga!

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    1. hahaha é o que eu sempre falo Gil! Papel não mata a fome de ninguém! E eu sabi que vc daria esta resposta e por isto eu perguntei!

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  29. Anja minha querida:

    O Daniele poderia muito bem da uma passada aqui pra tirar esta dúvida minha quanto a TL:

    Recentemente Clodovis Boff disse que a Tl errou ao centralizar a teologia no pobre ao invés de ser Deus o que esvaziou a mensagem da TL. (mais ou menos isso).

    Eu também na época que fui seminarista vi um esvaziamento de espiritualidade muito grande já que o seminário era da linha da TL.

    O que será que ele acha disso?

    Traz ele aqui para nos responder e comentar! Se o Edu e os confrades permitirem. rsrsrs

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  30. Gui você disse:

    Gil, seus comentários são uma deliciosa lição. Mas Gil, eu penso que se o "Corpo de Cristo", é uma linguagem metafórica que se refere a igreja, ela deve usar "as mãos e os pés" como Jesus usou.

    Eu entendi o que você disse e reconheço meu equívoco rsrsrs, pois quando falo me resumi na igrejinha rsrsrs como você citou e na verdade como disse o doni e o edu a prática da justiça é a prática do evangelho de jesus Cristo.

    Quanto a segunda parte que se refere ao governo que não faz bem seu papel eu me lembro de Dom Helder câmara a quem tanto admiro, pois diz O Leonardo Boff: ele era pobre como os pobres para denunciar como profeta. Dom Helder dizia: "Ser vos dos que não tem voz"
    A igreja ao meu ver cabe como discípula de cristo denunciar as injustiças sociais e enquanto elas não existem comprometer-se com a causa dos pobres e pequeninos.

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    1. Em Tempo

      Gui mas a igreja que é tão dependente (me desculpe a força da palavra e tão corrupta quanto) ao governo tem como ser voz dos que não tem voz? Ela a igreja se beneficia do poder em nome da evangelização ela acha que pode aceitar e apoiar alguns corruptos só para ampliar suas estruturas. Ela desrespeita uma máxima da teologia social que diz: Os fins não justificam os meios!

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  31. Ser Cristão, Anja, seria apregoar que só Jesus salva?

    Quando o cristão faz essa afirmação, o que o diferente do cristão, vai entender em sua maneira de pensar?

    O que pensarão os muçulmanos que têm em Maomé o seu referencial, diante dos missionários que doam suas vidas para convertê-los com fé(ou arrogância?)ao cristianismo?

    Será que quando nomeamos o divino não estamos,inconscientemente, tomando partido numa competição que nada tem a ver com o RELIGA-RE?

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  32. Edu, estamos de acordo querido!

    Gil, estou tendo uma aula com vc!

    Doni, Gil Edu e demais confrades, há ainda algo que eu gostaria de falar, como bem disse a Mari. Muitas igrejas até tentam, mas sem um planejamento específico e uma boa estrutura, o projeto já nasce com data marcada pra fechar!

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  33. Levi querido, de forma alguma! Ser cristão ou muçulmano, ou hindu, ou...etc (resers) é muito mais!

    Eu mesma já apostatei do cristianismo a tempos! Não vejo o cristianismo como a única forma de se alcançar uma vida (eterna) feliz e plena.

    Vivamos nossa eternidade enquanto estamos vivos, né mesmo?

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. A pergunta que vc me fez Levi, eu faço transfiro para a Gui, pois eu penso que não importa ser cristão ou muçulmano, ou budista, ou espírita ou seja lá o que for! O que realmente importa? Crer e pregar que só JC salva e morrer tentando converter alguém à minha crença? E então Gui? (penso que esta pergunta serve de resposta ao comment que vc dirigiu a mim)

      Ser Cristão, Gui, seria apregoar que só Jesus salva?

      Quando o cristão faz essa afirmação, o que o diferente do cristão, vai entender em sua maneira de pensar? (Levi)

      E então Gui? é só JC que salva? E se sim, de que ele me salva?


      Bjux

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  34. Respostas
    1. E Gil, é claro que nosso "pastor" (rsrs) e os demais confrades permitem a participação do Daniele ora! afinal, é ele o autor do texto e seria mui valiosa a participação dele.

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  35. Confrades desculpa a insistência sobre o assunto mas já que o doni disse que deveríamos esmiuçar teologia devido a estudantes que nos acompanham quero enfatizar o meu posicionamento no que se refere a teologia social:

    As pessoas precisam de cidadania e não assistencialismo!

    O assistencialismo ( que as religiões e filosofias fazem e muito bem (levi agora acho que fui mais feliz rsrsrsr) é importante pela urgência da situação. Porém o assistencialismo vai tornar a pessoa sempre dependente daquele que se sente feliz em ajudar. Isso é humilhante depender o tempo todo.

    A cidadania leva à pessoa através dos direitos e capacitação a nunca mais precisar de esperar um a pão oferecido. Libertar a pessoa como um todo é oferecer dignidade a quem pertence o direito de viver e ser feliz sem precisar da oferta dos outros.

    A igreja compete ser uma subsidiária enquanto o governo não faz sua parte. Mas nunca vai haver libertação total se não houver justiça social.

    Anja to falando quem nem um tagarela é que este assunto me cativa muito e os religiosos em geral confundem demais a diferença entre assistencialismo e cidadania.

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    1. anja se o daniele vier aqui vai ser muito bom!

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    2. Claro Gil e estou gostando muito (e aprendendo também) de sua participação iontensa e quero muito mais! Como por exemplo, uma pergunta minha:

      O que, na sua opinião, deve vir primeiro? Ou melhor, por onde começar? pelo assistencialismo ou pela cidadania? Qual deve ser o 1° passo (em sua opinião) a ser dado pelas instituições religiosas?

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  36. Rodrigo, respondendo ao seu 1° comentário (que só vi agora rsrs) o fanatismo só existe, porque ele é pregado! Por muito tempo (e talvez ainda hoje) a msg era: ARREPENDA-SE PQ AMANHÃ PODE SER MUITO TARDE! INFERNO OU CÉU? ESCOLHA HOJE!

    Mensageens transloucadas feitas por pregadores insanamente fanáticos, que claro, acreditavam (e muitos ainda hoje acreditam) no que pregavam.

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    1. Eu diria que o fanatismo não só é pregado como ele também surge dentro das pessoas sem nenhum estímulo externo.

      A coação de que o incrédulo arderá eternamen te num fogo infernal foi um terrível artifício do discurso proselitista. Os muçulmanos copiaram os cristãos quanto a isto e escreveram versos bem mais assustadores nas suras do Alcorão...

      Uma vez criado o discurso, outros voluntariamente propagam o veneno dentro da sociedade e daí surge o raciocínio pascaliano do tipo:

      "Se o inferno de fato existir, não quero ir para lá e vou aderir à crença do pregador. Porém, se for mentira que inferno existe, nada acontecerá comigo por ter acreditado e me convertido, mas terei evitado um dano muito maior pra minha vida."

      Tal raciocínio muitas das vezes é desfeito quando as pessoas acreditam que, se têm somente esta vida, não devem submeter-se a privações por causa de uma ameaça infernal. Então, muitas delas fazem uma outra aposta em suas mentes.

      "Vou aproveitar a vida enquanto jovem, pois, se eu morrer e nada dessa mentirada toda da religião existir, terei jogado fora o melhor dos meus dias. Mas se eu me converter estando ainda vivo, posso ser perdoado ainda se vier a crer na velhice."

      Este é o raciocínio popular que predomina entre a maioria de brasileiros, com a diferença de que, entre os católicos, existe a crença no purgatório.´E, se apenas os que são muito maus vão para o inferno, pensam muitos seguidores do papa que é melhor aproveitar a vida agora e entrar no céu mais tarde (depois de passar pelo purgatório) do que viver se sacrificando por causa de um céu.

      Mas será que algum tipo de "inferno" realmente não existe?

      Da onde inventaram esse mito?

      A ideia de um "inferno" não poderia ter surgido a partir de experiências parapsíquicas de mais de uma pessoa a ponto de formar uma ideia coletiva?

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  37. hahaha Mari lindona, no meu céu não tem mesmo nem harpas nem orações, mas garanto que os gemidos serão inexprimíveis hahahahaha

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  38. Gil e demais (principalmente vc Gil), está tão interessante que vou postar algo neste sentido, mas votado a centro de recuperação e quero sua intensa participação viu Gil?

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  39. Gil, concordo com vc, mas deixa lhe perguntar, numa condição onde as necessidades primárias da pessoa não são supridas, deve-se haver o assistencialismo, ou vc não concorda?

    Eu por exemplo, vejo que a droga (principalmente o crack) já se tornou uma epidemia e merece uma atenção especial (que é praticamente nula) do governo e das entidades sociais (que aos trancos e barrancos ainda tentam fazer mais que o governo).

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    1. E infelizmente Gil, muitas instituições religiosas, ainda se aproveitam da condição sofrida do dependente e da família para arrecadar dinheiro, e o pior, desviar verbas!

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  40. Anja e And

    O assistencialismo é a primeira opção pela urgência, porém a cidadania deve ser sempre o ideal a alcançar.

    O ideal descrito pelo daniele acima era nunca nossas crianças estarem nas ruas. Isso é vergonhoso para qualquer país que se preze e quer ser respeitado internacionalmente.

    And conheço entidades que fazem dinheiro para campanha política de deputado que se diz religioso e usa da religião para ganhar votos e apoiados por entidades religiosas que são divinizadas no meio.

    Concordo com você que hoje o maior desafio hoje aqui na capital de são paulo e outras regiões não é a fome e sim a dependência química. Infelizmente temos perdido esta batalha em nosso trabalho. O governo não ajuda quem trabalha sério.

    Sem contar que além de não ajudar o governo com suas leis colocou as clínicas de dependência química um montão de regras que sufocaram as entidades que heroicamente tem realizado um trabalho formidável.

    Uma vez um deputado disse que ajudaria a entidade nossa. Eu disse a ele que a identidade não tem fome! Quem precisa de ajuda é o povo do bairro! Precisamos de asfalto, de emprego, saúde, moradia. Ele não voltou mais....

    Mas asfalto nós conseguimos rsrsrsrs

    Trabalhei como assessor de um deputado federal votado e apoiado por um segmento religioso. Ele recebia muitas ligações do povo da igreja e em geral. Sabe pra que?
    Para pedir dinehiro para ajudar na quermesse, no evagelizashow, para reforma de igreja, etc. Pouca gente ligava para cobrar e acompanhar seu trabalho efetivamente como deputado.
    O problema é de mentalidade!

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    1. A bancada "evangélica" no Congresso (grande fiasco) deu no que deu, hein, Gil (rsrs)

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Gil, É assim mesmo! Depois ainda vem gente defender tais instituições. E muitos poderão dizer que eu, enquanto estava "dentro", era como postado no ensaio do Levi, um vendedor de travesseiros, e agora me ponho a criticar por uma insatisfação ou algum ressentimento, mas não é (embora houve sim insatisfação e muito mais), mas como se calar depois de ver tanta sujeira e hipocrisia?

      Aguarde o artigo que irei postar, quero muito ouvir o que vc tem a dizer meu caro.

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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    5. Levi, muito bom vc ter falado da bancada "evanja" rsrs me parece que 95% da dita bancada responde a processos, o Magno Malta, que diz zelar tanto pela moral, é um deles, né mesmo?

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    6. Levi soma ai a católica!!! Na linha pentecostal somos também um fiasco!!!! E a esquerda? Achei que seria diferente! Decepção geral!

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    7. And

      Mas eu conheço gente séria ligada às instituições com preocupação ao social. Gente que fez uma opção radical pelos pobres e pequeninos. Gente como Francisco de Assis... Mas é bem pouco! É como eu disse na postagem anterior um Chico Xavier por exemplo é como procurar um agulha no palheiro...

      Em São Paulo temos a Missão Belém do Padre Gean Prieto e aqui tem também clínicas evangélicas e católica que são verdadeiramente gente de fé e amor a quem precisa.

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    8. Quer ver outra imensa besteira que dizem:

      Vamos votar em fulano para representar o segmento evangélico ou católico ou aposentados ou militares etc

      O político deve ser votado para defender o bem comum! Se está amarrado com um segmento ele com certeza vai se corromper...

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  41. Eu sei q é spam (rsrsr) mas vendo a ordem de postagens gostaria de uma pergunta ao Miranda, quando ele vai postar sobre os "Mythos'? rsrsrs (brincadeirinha) abração

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  42. Gil, durante os melhores vinte anos trabalhei com drogados e outros, como voluntária. Conheci inúmeros centros de recuperação, que não cobram um centavo do interno, e na sua maioria não aparece ninguém da família nem para dizer obrigado, depois de ver seu filho livre das drogas e reintegrado a sociedade. Isto nunca foi motivo para pararmos. Eu mesma, pessoalmente abri o primeiro centro de recuperação em Bolívia, Santa Cruz de La Sierra. Hoje existem filhotes deste centro em quase toda Bolívia. São milhares de recuperados, inclusive o meu maridão, que foi a minha maior recompensa rsrs.

    A maior emoção da minha vida é quando volto lá e vejo filhos meus, saídos das entranhas do meu coração, dirigindo centros bem maiores do que aquele que abri, com recursos conquistados por eles mesmos.

    Existem sim, milhares de pessoas fazendo um trabalho similar a Madre Tereza, e a Chico Xavier. A diferença é que não existem holofotes em cima.

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    1. Obrigada por pensar na minha mãe. Meu irmão decidiu esperarmos novas notícias para irmos vê-la, de uma vez que não podíamos ficar dias por lá. Segundo o médico, o quadro não inspira preocupação, apesar das complicações provocadas pela diabete e a idade, 93 anos. Ela é uma verdadeira fortaleza. Muito grata.

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    2. é verdade gui, as vezes os holofotes mais estragam do que ajudam!!!!

      93 amos? Que belezinha!!!!

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    3. Gui que legal saber deste trabalho desenvolvido com dependentes!

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  43. Anjinha, "Ser Cristão, Gui, seria apregoar que só Jesus salva?"

    Acho que deixei bem claro meu entendimento em um dos comentários. Vou repito-lo aqui:
    "Doar-se é necessário. Precisamos, no entanto, aprender a atender o que realmente é essencial para quem recebe, e não para quem analisa os gestos de quem faz, apenas externamente."

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    1. Gui, ou eu não entendi sua resposta, ou voce não entendeu minha pergunta!

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  44. Gil meu querido, o Daniele pediu que lhe passasse a resposta a pergunta que voce lhe faz, segue abaixo:


    Gilberto,

    Penso que o assunto aqui se refere à participação de Clodovis Boff ao falar do congresso de Aparecida junto com o Papa, afirmando que o documento lá produzido traz a teologia da libertação de volta ao fundamento comentários e participação que esboçaram uma reação do próprio Leonardo Boff em relação ao irmão:

    "Dizendo diretamente: o texto de Clodovis causa perplexidade e perturbação. A coisa não pode ser assim como ele a expõe e critica. Seguramente a maioria dos teólogos da libertação que conheço não se sentiriam ai representados. Ademais, o autor assume uma postura magisterial que caberia melhor às autoridades doutrinárias que a um teólogo, frater inter fratres". O comentário é de Leonardo Boff, teólogo, referindo-se ao artigo de Clodovis Boff, também teólogo, publicado na Revista Eclesiástica Brasileira vol. 67, n. 268, de setembro de 2007 [Teologia da Libertação e volta ao fundamento].

    Bem, o que se sente é que não é a Teologia da Libertação que substitui nada, Cristo nela é a centralidade da fé, e só podemos enxergar ao pobre, porque o próprio Cristo primeiro o enxerga e se destina. Pelo contrário quem substitui a Teologia da Libertação para uma teologia de curia romana é o Clodovis no seu comentário, que é infeliz, e mostra, ou pelo menos deixa a impressão que sua argumentação é de alguém que se despediu e já emigrou da Teologia da Libertação, daquela 'realmente existente' que, na verdade, é a única que existe e se pratica nas Igrejas.

    Entretanto Clodovis não é a única voz dentro dos Teólogos da Libertação, pena que hoje ele seja uma voz a menos!


    Daniele Faedda Pusceddu


    Bom, como eu já esperava, ele também disse que não gosta de comentar os textos dele, até mesmo para que o leitor tenha liberdade de fazê-lo! Retirar dele o que quiser, como quiser...


    Bom, é isto Gil e demais confrades...

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    1. é isso mesmo anja é referente este documento de aparecida.

      Agradece ele por mim! Foi bom saber sua opinião sobre o assunto!

      Eu tinha lido a comentário do Leonardo Boff a respeito da frase do irmão.

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  45. Gil,

    Você não acha que o Clodovis demorou mas reconheceu o óbvio: A TL era muito mais marxista do que "cristianista". ?

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  46. Edu

    A TL ao meu ver se aproximou muito do povo marxista até pelas idéias que tinham em comum em muitos aspectos.

    Mas se formos justos de certa forma ao que dizia Karl Marx sua visão em muito se aproximava dos gestos de Jesus apesar de ser ateu.

    Dá pra dizer hoje por exemplo diante destes espetáculos da fé que le tinha razão em afirmar que religião é ópio do povo?

    Também é certo que o comunismo na prática nada tem a haver com a fala e discurso Marxista.Assim como o cristianismo está longe de ser uma prática de Jesus Cristo.

    Tem uma frase engraçada que dizem:

    o comunismo diz que o que é teu é nosso!
    O capitalismo diz o que é teu é meu!
    Jesus Cristo disse o que é meu é teu. rsrsrsrs

    Mas uma frase de Dom Hélder Câmara é fantástica:

    “porque será que, quando ajudo um pobre, me dizem que sou um santo, mas, quando pergunto por que há pobres, me dizem que sou comunista?”

    É bem por aí um pouco! A Tl se aproximou muito ao meu ver de uma igreja atuante voltada ao pobre e parecida com Jesus Cristo. O problema foi que na prática me pareceu que ela não conseguiu conciliar a espiritualidade com prática da libertação.

    Eu vejo a fala de Leonardo Boff, Dom Hélder CÂMARA, Dom Casaldaliga eles transmitem ao falar um Cristo humano e concreto na vida das pessoas.

    Será Edu que o cristianismo do jeito que conhecemos não consegue viver a prática de Jesus Cristo pois acaba se esvaziando as igrejas?

    Sei lá!

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  47. Gil,

    essa questão é complicada. Será que existiria outra maneira de se implantar as ideias de Marx que fosse viável pela via democrática?

    Eu também não gosto de ficar comparando Marx com Jesus, pois o que Jesus fazia, não era marxismo, era um javismo. Sempre podemos cometer anacronismos quando fazemos tais comparações.

    Mas eu creio que de fato, Jesus fez uma "opção preferencial pelos pobres" mas jamais excluiu o rico do seu reino e também não vejo Jesus incitando à luta de classes.

    Na verdade, existem lados positivos e negativos na TL(como em qualquer construto teológico/filosófico) mas como de fato, ficou muito ligada à esquerda no tempo da Guerra Fria, foi combatida pelo Vaticano e pelo protestantismo que sempre foram pró capitalismo.

    Creio que o liberalismo econômico é superior e mais realista que o marxismo, mas gostaria muito de ver um capitalismo com uma cara menos selvagem como queria a social democracia europeia. Vamos ver o que sai dessa crise do capitalismo mundial.

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  48. Gil,

    tentando responder à sua pergunta

    Será Edu que o cristianismo do jeito que conhecemos não consegue viver a prática de Jesus Cristo pois acaba se esvaziando as igrejas?

    Muito boa a pergunta. Vou te devolver uma pergunta:

    Talvez por que a prática de Jesus não se adeque a ao sistema religioso como conhecemos hoje?

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  49. "Amanhã pode ser muito tarde
    Hoje Cristo te quer libertar"
    Amém...

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  50. Edu

    quanto a sua fala:

    Mas eu creio que de fato, Jesus fez uma "opção preferencial pelos pobres" mas jamais excluiu o rico do seu reino e também não vejo Jesus incitando à luta de classes.

    A Igreja Católica no documento de aparecida e na versão sua da TL diz:

    Que a opção pelo pobre deve ser preferencial pela urgência porém, não excludente.

    você ainda perguntou:

    Muito boa a pergunta. Vou te devolver uma pergunta:

    Talvez por que a prática de Jesus não se adeque a ao sistema religioso como conhecemos hoje?

    Eu acho como disse acima que o cristianismo está longe de ser uma prática do que Jesus viveu e disse.

    Me aprece que as igrejas estão muito engessada eu vejo isso na dificuldade que ela tem para se adequar e acolher as pessoas em especial os excluídos e marginalizados. Quando vejo a igreja agindo nesse meio quase sempre não é a igreja institucional.

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  51. Como de costume queria colocar esta poesia que fiz baseada em um Bispo da TL

    Pobre Filho Predileto

    Como posso compreender,
    se não está no coração?
    Como posso entender,
    se por eles não fiz opção?

    Se eles não podem entrar,
    Deus ali não está presente.
    E se neles eu não pensar,
    O Bem Comum será ausente.

    É uma escolha preferencial,
    nem única e nem excludente.
    Porém se faz primordial,
    pois a ação é emergente.

    O compromisso de Igreja,
    é o de Jesus Cristo.
    Que a justiça assim seja,
    sempre aos mais excluídos.

    E por ser radicada nas Escrituras,
    é uma opção firme e irrevogável!
    Evangelizá-los com ternura,
    é um ato a Deus agradável.

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  52. Faz muito sentido teu texto. O mais importante é servir. Depois o discurso.
    Adorei teu blog!
    Abraços,
    Flor

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  53. Meus sentimentos Gui. Força amiga!

    Edu, estou satisfeita com o debate e queria deixar o And postar, já que ele irá apresentar um ensaio que tem muito a ver com o tema, posso?

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  54. Edu, você disse:

    "Então, os países que conseguiram resolver o problema da opressão e da miséria, concretamente, estabeleceram sinais do Reino de Deus na terra."

    Este fragmento de um comentário seu renderia 7 dias e 7 noites de discussão em meu caro!

    Gostaria de em momento oportuno vê-lo discorrer sobre este assunto, fazendo uma abordagem do reino dentro desta perspectiva, pode ser?

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    1. Doni, muito bom este teu artigo e tomei a liberdade de publicar em meu blog, claro que mantendo ops créditos:

      http://andersonmineiro70.blogspot.com.br/2012/06/fundamentalismo.html

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    2. Doni,

      estou pensando em escrever um texto sobre a temática do Reino de Deus no pensamento de Jesus; o problema é que o assunto como você diz, é muito extenso e precisaria de várias postagens para essa temática. Mas sem dúvida, é um bom tema. Fique também a vontade para escrever sobre ele.

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  55. Gil,

    podemos perguntar se o cristianismo está longe da prática do que Jesus viveu, prá qua inda precisamos dele?

    (essa pergunta estaria muito bem na boca da Anja) rsss

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    1. kkk boa pergunta Edu! NÃO PRECISAMOS! Eu por exemplo, vivo muito bem sem ele! rsrsrs

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  56. Edu meu caro

    deste cristianismo institucionalizado eu não sei, mas do exemplo e da prática de jesus o mundo ainda precisa e muito.

    Imitar os gestos e palavras de jesus resolveria muita coisa!!!!

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  57. Fique a vontade And! Disponibilizo também outros artigos que estão em meu blog.

    Obrigado.

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  58. Anja, você foi a "dona do post", se achar que ele já foi debatido, pode mandar o sargento postar o texto dele.

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    1. Olha bem Edu, vc quem sabe, por mim.... se os confrades acharem por bem continuar... o tema do and tem muito a ver com alguns comentários deste post, então penso que pode ser uma extensão, apesar de ser bem diferente, mas tem algo a ver, entende?

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    2. rsrsrsrsrs deixa rolar que tá muito bom os comentários! depois ele posta!

      Boa noite a todos!

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