Tédio espiritual

“A minha alma tem tédio à minha vida” (Jó 10.1a)

Em muitos dos seus discursos, Jesus clamou contra a hipocrisia, a qual seria a conduta de alguém representar ou fingir uma aparência diante da sociedade. Uma pura encenação tal como os personagens numa peça de teatro.

Estou pensando sobre o que pode levar uma pessoa a representar no meio onde ela vive. Por que, por exemplo, num ambiente religioso, encontramos gente encobrindo seus verdadeiros sentimentos e tentando se adequar ao padrão de comportamento de seu grupo?

Tanto nas igrejas, instituições políticas, ONGs e até mesmo nas descompromissadas redes sociais da internet, a vida de cada um de nós corre sempre o sério risco de se tornar um desgostoso fingimento. Uma farsa! Escravizamo-nos a uma obrigação moral de correspondermo-nos aos outros e, com isto, acabamos fatigados, sobrecarregados, oprimidos e entediados.

Na vida espiritual que buscamos desenvolver em nossa intimidade com Deus, algo semelhante pode ocorrer no relacionamento com Aquele que conhece todas as coisas e sonda os nossos corações. Isto ocorre quando tornamos nossas orações, leituras bíblicas, jejuns e outros momentos devocionais em massacrantes rotinas religiosas. Ao invés de expressarmos os sentimentos e desejos que brotam lá do fundo, optamos por pronunciar palavras mecânicas. Um momento de agradecimento pelo almoço, por exemplo, acaba virando um ato vazio.

O que fazer nestas horas tão difíceis e críticas?

Insistiremos com a rotina?

Abandonaremos tudo?

Procuraremos a ajuda de algum irmão com maturidade espiritual?

Tenho pra mim que abandonar tudo é loucura pois as práticas espirituais estão aí para preencherem nosso tempo, sendo métodos milenares utilizados pelos homens na busca de Deus. E, ao invés de chutarmos o balde nos momentos de estressamento, sugiro tentar mudar o tom da oração, descansando sempre na graça. Ficarmos primeiramente quietinhos e deixarmos que os sentimentos venham á toda para em seguida os expressarmos com sinceridade, parece-me mais apropriado.

Por que não oramos assim?

“Senhor, já estou entediado! Sinto-me preso, sem ânimos, triste preocupado, tentado, sem ação, desorientado, confuso, temeroso e caído. Vem socorrer-me com sua graça (...)”

Aí, inspirando-me na ambiguidade dos salmistas, sugiro que, quando desabafarmos tudo, venhamos a exaltar a Deus:

“(...) Pela minha fé, eu te louvo e vou me levantar para anunciar as suas maravilhas. Em nome de Jesus. Amém!”

Igualmente, nas nossas relações pessoais com o próximo, podemos agir com a devida transparência. Sem mais sustentarmos uma engessada imagem pronta e acabada, sugiro sermos quem realmente somos – seres em construção.


OBS: A ilustração acima trata-se do quadro A princesa que nunca sorriu do artista russo Viktor Vasnetsov (1848-1926), o qual era especializado nos temas sobre mitologia e históricos.

Comentários

  1. Curti, Rodrigão. Isso é uma questão mesmo. Especialmente com as orações judaicas, que muitas vezes nem estamos entendendo direito as palavras. Porém, é aí que reside aquela coisa de fazer o "coração arder". E nisso, o Rei Salomão era mestre: ter o ardor da paixão em nossa conexão com o eterno. É até erótico. Mas é em busca daquele gosto da "primeira vez" que oramos. Aquele frio na barriga, aquela enxurrada de emoção. Tudo isso deve estar em nossa oração a fim de elevá-la!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, amiga!

      Seja bem vinda ao nosso blogue!

      Os Escritos constituem uma parte muito especial da Bíblia. Temos ali um Jó que desabafa toda a sua indignação , um Davi que se lamenta pelos pecados e sofre com as perseguições de seus inimigos e temos, como bem lembrou, um Salomão que arde de paixão pelo Eterno e que chega a ser autenticamente erótico no seu modo de expressar.

      Acho que até na falta de uma dose de expectativa quanto ao futuro (nem sempre consegumos trazer á lembrança as coisas que nos trazem esperança), podemos manifestar como o poeta do Salmo 88 que não ficou apático diante dos acontecimentos.

      Diga-se de passagem que a apatia é umas das piores coisas na vida do crente.

      Abraços.

      Excluir
    2. ARIEL, CUIDADO!!! WARNING!!! AQUI TEM UM BANDO DE LÔCO, E NÃO É PELO CORINTHIANS NÃO!!! RSRSRRS

      SEJA BEM VINDO(A), E NÃO SE ESCANDALIZE, PRINCIPALMENTE COM A ANJA ARCANJA MARVADA! JÁ COMIGO NÃO SE PREOCUPE, SOU MUITO COMEDIDO NAS PALAVRAS! RSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRS

      Excluir
  2. Rodrigo, eu já me senti assim! Em relação as pessoas foi fácil. Não me apego quem não quero. Não facilito acesso para quem não me interessa e tb não mascaro para agradar. Sou sincera sem ser rude, pois as pessoas tb confundem sinceridade com falta de educação.
    Com Deus foi mais difícil. Assim como vc e os demais, fui evangélica e me sentia obrigada a abrir os lábios e exaltar, levantar a mão, não ceder ao desânimo, coisas assim. Até o dia que eu vi que nada fazia o menor sentido sem verdade. Aos poucos fui me permitindo acreditar no Deus imutável, que não se alegra e intristece toda hora.
    E aprendi orar assim: Deus, estou cansada! Não tenho fé hj. E mesmo que não dissesse, ele tb saberia! Lembro do salmo que diz que ele sonda nosso pensamento.
    O engraçado é que no dia seguinte a esse dia terrível sem fé, uma renovação vem e me sinto melhor.
    Então, seja fiel a si mesmo. Sem te conhecer, sem conhecer o que vc quer, jamais conhecerá o seu Deus.
    Concordo plenamente com essa tua frase final. Perfeita! Quando me vejo engessada, repenso tb!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, querida.

      Quem nunca se sentiu deste jeito?

      Creio que Deus ama a nossa sinceridade. ALiás, a própria paralavra sincero significa "sem cera".

      Como seres em consrução, devemos estar também sempre desconstruindo aquilo que nos engessa e nos impede de crescer. Daí a necessidade de quebrar as imagens construídas e de tirarmos as máscaras.

      Importante também lembrarmos que Deus é amor e que seu desejo é relacionar-se conosco. E aí penso que o maior pecado de Adão talvez não tenha sido a ingestão do fruto do jardim, mas ter se escondido de Deus atrás da árvore.

      Abraços.

      Excluir
  3. Rodrigo,

    Bom o texto, parabéns.

    Tédio! Caraca! rss Já me senti assim e pra mim a sugestão que voce faz não ajudou muito. (rsrs) descobri que meu tédio não era tédio e sim uma frustração ao perceber que vivia uma religiosidade fútil e hipócrita, um cristianismo canceroso e falso. Sentia-me obrigado a viver preso numa ética e moral coletiva que me sufocou até que, sem mais ter como respirar, pulei pra fora do barco e fui ter com Jesus no mar, onde de fato há segurança. No meu caso, só isto resolveu e eu não falo de chutar o balde, mas falo de sair da gaiola, pois não consigo viver preso e não consigo entender como possa haver pessoas que se dizem viver "fora da gaiola" e continuam presas a instituição com todos seus dogmas denominacionais, regras e leis. Não! pra mim não dá.

    Mas cada caso é um caso, pra mim foi assim, não chutei o balde, mas com um grampo abri as algemas que me prendiam e me libertei.

    Abraços,
    Anderson.

    (ps.: FRANKLIN, pode me chamar só de Anderson, ou só de mineiro rsrs AndersonMineiro é grande pra cacete, mas de querubim num tenho nada viu sô? rsrs)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. TUDO BEM QUERUBIM SERAFIM ESPOSO DA ANJA ARCANJA! RSRSRS

      Excluir
    2. Olá, Anderson.

      Em minha caminhada, tenho buscado não criar expectativas em cima de pessoas, grupos ou instituições. Se eu desacredito de um trabalho, busco imprimir minha própria maneira de atuar. E foi justamente por questões de ordem ministerial que, em meados de 2010, mudei de igreja. E, um ano depois, por defender o livre pensamento que não dependa de um biblicismo, foi que também acabei perdendo a identificação com o outro grupo, ainda que concordando com alguns princípios sobre trabalhar pelo Reino denro da sociedade ou servir a Cristo no meio social. E prossigo atuando ministerialmente ainda que sem depender das instituições, algo que tem me feito sentir muitas das vezes só.

      Anos antes, em 1993, quando tinha meus 17 anos, lembro que afastei-me da igreja porque estava querendo me desviar. Ali teria sido um outro motivo. Minha espiritualidade andou em baixa, eu queria fazer coisas erradas e já não acreditava mais na proposta do Evangelho ainda que o confessasse só por medo de ter o nome apagado do Livro da Vida. Só que, no coração estava desviado, perdendo-me cada vez mais no mundo até cometer um grave crime em 1997.

      Hoje desvio-me conscientemente das igrejas, o que não significa necessariamente que eu esteja afastando-me de Deus. Pelo contrário. Quando sinto que as igrejas não estão agindo dentro da Palavra, entendo que melhor é obedecer a Deus do que aos homens.

      De qualquer modo, o que me preocupa e desejei expressar neste texto seriam questões sobre o esgotamento espiritual. Quando nos entediamos em relação ao que de fato cremos ser verdadeiro. E isto pode ter inúmeras razões, dentre elas o pecado.

      Abraços.

      Excluir
    3. Pois sim Rodrigo, sua história é muito parecida (mas muito mesmo) com a minha. Cometi alguns crimes graves, mas graves mesmo!

      Criado no evangelho desde que me entendo por gente, posso dizer desde que nasci, mas o afastamento do “mundo” que a igreja e os pais exigiam, só me levou para o “mundo” e seus deliciosos mistérios e me perdi nas drogas. Voltei a tempo.

      Então talvez tenha interpretado mal seu texto, pois se foi isto que você quis expressar, desculpe, mas vejo tal esgotamento fruto de trabalho e até como um “pensar um pouco mais”, um ir além, entende? Mas não como tédio, pois o tédio é algo ruim, algo mórbido, improdutivo, mas enfim… às vezes necessário para nosso despertar.

      Quanto ao que você cita: “inúmeras razões, dentre elas o pecado”
      Eu pergunto: pecado? O que é isto? Como saber o que é ou não pecado? Qual o termômetro? Qual a fórmula?

      Desconheço o pecado na fórmula que a instituição tenta empurrar goela abaixo dos fiéis e porque não dizer “súditos”, forçando-os a negarem sua humanidade em prol de uma falsa santidade.

      Abraços,

      Anderson

      Excluir
    4. Ãnerson,

      Como você repetiu esta réplica lá "em baixo", em comentários posteriores, deixei a tréplica lá.

      Abraços.

      Excluir
  4. Rodrigo, Bom dia.........

    Faço minhas as palavras de my lord.

    Não digo que todos devem seguir o mesmo caminho, não prego 8 ou oitenta, cada um deve se encontrar, encontrar o "timer" e seguir sempre em frente. No nosso caso o timer foi cair de braçadas no oceano rsrs. Repito, NO NOSSO CASO!

    Bjux

    Anja

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Anja.

      Concordo com vocês sobre caminharmos sobre as ondas do oceano ao invés de ficarmos presos a um barquinho com suas limitações.

      Eu diria que, às vezes, o fato de sairmos de um grupo pode estar relacionado ao alargamento do nível de consciência. Eu, por exemplo, já não vejo muito propósito em estar colado a uma igreja ortodoxa, ainda que com uma visão mais contemporânea e que concordo comigo em vários propósitos.

      Até um ano atrás, quando estava morando em Nova Friburgo, participei da Igreja Batista da Serra, liga da à Convenção Brasileira, e que tem um modo de agir semelhante ao meu até certo ponto. Por exemplo, concordo muito com a proposta deles de atuar dentro da sociedade organizando-a. Só que, se eu for participar de algum estudo bíblico deles, muita coisa já não vai bater. Ainda mais pelo fato de que quero sempre dar significado ao que estou lendo e discordo quando alguém diz que isto é assim porque está na Bíblia e pronto. Então, com o tempo, o meu relativismo foi chocando. Logo, preferi tê-los como parceiros nas causas pelas quais também luto e passei a trilhar o caminho que acredito ser mais significativo.

      Excluir
  5. antes de mais nada, confrades, a Anja e o Anderson já fazem parte dos autores deste recanto. Dei as boas-vindas a eles no textinho aí embaixo. Rodrigo, daqui a pouco volto para comentar teu texto.

    ResponderExcluir
  6. Rodrigão, vivi o tédio e as vezes a apatia de frequentar igreja, nos meus primeiros anos de adolescente. Aos 17 anos sai fora da igreja. Já jovem, voltei a igreja por decisão própria. Conhecia todas as coreografias e as praticava com sinceridade, mas sentia o vazio de experienciar muito pouco do que eu acreditava que fosse possível se viver. Foi quando observando a minha volta, percebi que eu não era a única a sofrer a esterilidade daquela vida, quando Jesus havia prometido vida em abundância.(João 10.10). Tomei a decisão de aprofundar-me numa buscar de Deus profunda e íntima e vi mudar toda minha visão do que era realmente vida cristã. Passei a querer mais de Deus, independente do que eu presenciasse a minha volta. E jamais quero retornar aquela vidinha de cristão mais ou menos.

    Um tema diferente você escolheu. Abraço.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Gui.

      Temos aí algo em comum.

      Interessante que foi com esta mesma idade, aos 17 anos, que eu me desviei.

      Foram basicamente duas coisas. Uma é que comecei a me meter com política estudantil e fui tentando me preencher com ideologias e com filosofias. Aí já não via na Igreja algo que estivesse de acordo com a minha maneira de agir no mundo. Considerava as igrejas uma aprte da estrutura do sistema dominante.

      Outra razão estava relacionada aos meus impulsos sexuais. Não dava pra ser falso e eu queria me relacionar com garotas. Era complicado lidar com um desejo fortíssimo em mim e não poder realizá-lo antes do casamento.

      Retornei pra Igreja só em 2005, quando já estava com minha mulher desde 1999 e senti que precisava me voltar para Deus. Só em 2008 foi que consegui retornar às leituras bíblicas como na época de recém convertido, com uma sede parecida da Palavra, e aí fui me aprofundando até ter no coração desejo ministerial.

      Não vou dizer que, de 2008 pra cá, todos os dias sejam flores. Muitas vezes o tédio bate à porta, mas procuro lidar com ele. Considero-o algo natural e tendo conversar com suas causas.

      Confesso que algo que me segura ainda seja o casamento. Sei lá. Mas se eu não tivesse mais um relacionamento fixo e nem sexo, teria medo de me desviar novamente. Logo, não condeno os jovens que se afastam por tal causa já que vivo hoje numa situação mais confortável.

      Quanto às ideologias políticas, hoje eu concilio o meu atuar na sociedade junto com a espiritualidade. Aliás, minha base de trabalho baseia-se no exercício de uma cidadania com espiritualidade.

      Abraços.

      Excluir
  7. Toda religião possui seus ritos, seus dogmas, suas celebrações. Eu particularmente, sou meio fascinado de como o ser humano foi capaz de criar um universo tão "paralelo" através da religião. Quem não vê beleza nas festas judaicas? No chamado à reflexão do "Dia do Perdão"? da celebração da esperança tanto na páscoa judaica como na cristã? Como não perceber o profundo significado simbólico e psíquico no batismo? Como deixar de ver os profundos significados da Eucaristia? Isso só para citar as religiões mais próximas de nós.

    O rito é importante para o homem. Todos os povos possuem seus ritos, sejam religiosos ou sociais. Mas nós, pensadores cristãos que não temos compromisso com a "infalibilidade da dogmática" temos a tendência de rejeitar os ritos. Eu vejo que o problema não são os ritos, e sim, como você disse, nas "rotinas religiosas."

    Não foi Moisés(por ordem de Jave) quem determinou os sacrifícios para os vários erros e pecados de Israel? E não foi Jeremias quem denunciou que o mesmo Jave já não se agradava dos ritos e dos sacrifícios? A religiosidade ficou vazia.

    Eu concordo que os ritos da igreja evangélica hoje são uma piada. A reflexão e contemplação dos ritos foram trocados por danças e coreografias que não possuem nenhum sentido devocional(nada tenho contra danças e coreografias, estou analisando-as a nível de culto).

    Quando alguém sobre ao púlpito para cantar diz-se: "vamos ouvir uma música(ou louvor) por fulano". Ou seja, somos espectadores de um número musical e ficamos analisando a capacidade vocal do fulano. Hoje se vai "assistir ao culto".

    A mística tornou-se espetáculo, logo, ficou estéril, vazia e não nos leva mais à contemplação.

    Hoje, se vão a igreja para encontros, para "bater papo", para azarar aquela menina(o), para se ouvir uma boa música (de novo, nada tenho contra tais coisas, pelo contrário, a igreja, creio, deve ser mesmo lugar de "encontros"); as pregações que se ouvem entram num ouvido e saem pelo outro pois são insignificantes; não nos dizem nada e muitas vezes, assassinam a inteligência.

    O problema não são os ritos, creio, e sim, os ritos desnudos de significados existenciais e espirituais; da mística, da contemplação.

    Num cenário assim, talvez a espiritualidade "pé no chão" de Francisco de Assis tenha muito a nos ensinar.

    E eu ainda nem falei dos hipócritas...rss

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Edu,

      O que vc escreveu dá um novo texto, mano!

      Acho que é na essência que precisamos focar. Quando um ritual torna-se vazio é porque ele já não busca alcançar mais a essência espiritual daquilo que ele expressa.

      Igualmente, eu diria que nossas palavras não podem ser vazias. udo o que falamos ou fazemos precisam ser condutas carregadas de desejos.

      Abraços.

      Excluir
  8. Alguém acertadamente disse que o comércio mais rentável que existe na igreja é o de máscaras.

    O cristão, em sua iniciação no ambiente da igreja, vive uma das suas melhores fases, tomado pelo espírito comunitário, de união e celebração, que é a mais legítima proposta da igreja.

    Contudo chega o momento em que há, ainda que a conta gotas, uma ruptura com esta primeira versão de crente. A mudança radical no paradigma de comportamento, acontece, talvez em função dele se deixar (ou talvez inevitavelmente) contaminar pela hipocrisia de muitos, que à tempos estão na igreja apenas representando o papel de crente. De um personagem que aprendeu muito bem, quais são os meandros, que o fará pensar que suas reais faces nunca serão descobertas.

    Seria engraçado se não fosse tão patético. Mas o comportamento de muitos beira a neurose, psicose, ou sei lá o quê. porque se trata, em via de regra, de pessoas que perderam a noção da vida real. Vivem num mundo paralelo. Com um linguajar diferente. Com vestimentas diferentes, que em algum momento realizam até viagens cósmicas, mas que se tratam apenas de indivíduos que não se deixou convencer do seu auto engano. Pois lá no fundo , eles sabem que, com seu comportamento, está apenas mascarando seu real desejo.

    Muitos desses,quando se dão conta que não estão livres das ambivalências humanas, se sobrecarregam de ativismos tentando compensar pelos que eles acreditam ser “maus pensamentos”, acentuando ainda mais seu quadro patológico, tornando-o mais um igreja-dependente. Entre tantos diga-se de passagem!

    Outros se entregam de vez ao pecado, na sua intimidade é claro, pois no ambiente da comunidade, ele continua o mesmo! Representando muito bem seu papel de cristão. E as vezes até de líder.

    A quantidade de crentes que são acometidos por distúrbios como o TOC (transtorno obsessivo compulsivo) é preocupante. O problema é que, quando tentamos ajudá-lo(a), somos tachados de frios, vazios, descompromissados etc.

    Dadas as complexidades que envolvem este lado das nossas vidas, nada melhor, Rodrigo, do que fazer nossas suas palavras de oração.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Doni,

      A situação dentro das igrejas e de vários outros ambientes parece-me bem preocupante.

      Como disse certa vez um pastor, "é preciso evangelizar os crentes".

      Acredito que o problema comportamental vem da própria pessoa, tratando-se mesmo de uma opção e identificação. Porém, que as lideranças institucionais muitas das vezes contribuem para isto, sem dúvida que sim.

      Certa vez, numa igreja, uma moça tentou suicídio e, felizmente, não morreu. Assim que saiu do hospital e retornou para casa, um dos pastores sugeriu que ela se afastasse por uns tempos da congregação visto que tal mulher tinha uma influência contagiante no meio dos jovens, com uma presença bem forte.

      Bem, o que esse pastor fez nada mais foi do que colocar "debaixo do tapete" o problema, mascará-lo e tentando deixar intacto o marketing religioso de que ali, no templo da sua igreja, milagres ocorrem, pessoas são bem sucedidas, recebem curas, etc.

      Excluir
  9. Rodrigo,

    Em relação as palavras de oração que voce cita:

    “(...) Pela minha fé, eu te louvo e vou me levantar para anunciar as suas maravilhas. Em nome de Jesus. Amém!”

    Eu ressalto (tb para o todos os confrades) que, nós temos nos levantado para "anunciar as maravilhas", mas, as maravilhas que temos vivenciado não são tidas como maravilhas e sim como HERESIAS, mas mesmo assim temos nos levantado.

    Estou chegando num ponto de perceber que lutar contra a religião, além de se desgastante e ingrato, é infrutífero. É uma luta que já começou perdida. É só ler alguns dos comentários em meu blog e até aqui mesmo na confraria que se chega a esta conclusão com facilidade.

    Não existe nem existirá uma igreja onde se vivencie uma "espiritualidade" sincera e transparente, não existe igrejas sem dogmas, da mesma forma que não existe igreja que não mate uma vida para salvar seus dogmas.

    Da mesma forma, não existe quem pense fora da gaiola estando "dentro da gaiola", seja como pastor ou como membro, é muito contraditório, portanto, surreal e hipócrita.

    Seria o mesmo que eu dizer que, apesar de não concordar com a religiosidade e dogmas impostos pela instituição, permaneço preso a ela, seja me alimentando em suas tetas (tal qual os que em brasília fazem nas tetas do governo que é mantido pelo povo, logo, sugam do POVO), seja contribuindo de alguma forma para que se mantenha viva esta instituição falida que é a igreja, com 10% por exemplo, rsrs. Não faço isto, não existe caminho do meio... infelizmente, nesta questão, não!

    Não! Não há formas de romper esta barreira herege e hipócrita, por isto eu não vejo como tédio espiritual e sim como constatação da verdade. Alguns mascaram esta descoberta e permanecem "na gaiola"!

    Eu tô fora!

    Bjux

    Anja_Arcanja

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anja, eu acho que o problema do religioso é o mesmo do anti-religioso: proselitismo. Queremos convencer as pessoas de nossas verdades. A minha visão ao sair da gaiola foi de não imputar gaiolas. Acredito que Deus, é livre para agir em nossas vidas de muitas formas. O caminho do teu aprendizado é diferente do meu.
      O fato de de repente alguém ser capaz de dialogar com ambos os lados pode não se tratar de hipocrisia, mas de liberdade. Eu rompi com a bíblia como verdade absoluta, esse foi o primeiro rompimento que fiz, apesar de ter percebido isso mais tarde.
      Romper com a igreja foi depois, mas há coisas que continuam em mim, sem que haja por patrulha, Simplesmente por que me satisfaz, me alegra, me dá paz. Isso tudo pode mudar? Pode! Sou uma pessoa em construção, aprendendo, galgando. De tudo que tb tenho observado é uma luta dos hereges contra os religiosos, mas pra quê isso? Não quero que se metam em minha liberdade com minha fé e não me meto na fé e nem na heresia de ninguém. Lógico que aqui estamos livres para falar pois trata-se de um debate de ideias (é diferente!), mas eu acho mesmo que lutar contra religião é infrutífero, desgastante e desnecessário mesmo. Agora, expor nossas ideias, não temê-las, não escondê-las, isso é bom! Lembra que te disse: Não vamos jogar nossas pérolas ao porcos rsrs... pois é desgasta mesmo, quando vemos algo com tanta clareza e o outro continua não vendo.
      Quanto a igreja ser o que é, bem nós nos desgostamos dela, mas há quem goste, há quem ame, há quem se prenda por medo. Eu amei, adorei, viciei, temi, sai, mas sabe eu não posso negar que a igreja me deu muito mais do que tirou, eu fui muito feliz lá, tanto quanto sou cá. Por que em ambos os casos eu me relacionei inteira, e isso que falta às pessoas se permitirem e permitirem os outros, mas aí é um caso pessoal - Lembrei de um pastor que sempre dizia: A vida é igual um restaurante self service: Você escolhe o que gosta mas não cospe no que não gosta pois quem vem atrás pode gostar. Eu acho que é por aí!
      Bjins!!!Fica com Deus. Adorei sua foto com o chopp!

      Excluir
    2. Oi, Anja.

      Eu diria que abracei o ministério do esclarecimento, o que nao significa que estou lutando contra as religiões. Faço até parte da rede social dos Irreligiosos, a qual apresentei a você e que passou a fazer parte junto com seu esposo. Contudo, não acho gratificante ou objetivo sair combatendo as crenças das pessoas. Prefiro, pois, combater o obscurantismo e trabalhar um crescimento espiritual dentro do que elas acreditam.

      Lendo a Bíblia, fico observando que Deus muitas vezes abordou os homens desta forma. Eu não vejo Deus mudando todos os valores das pessoas. Eu v ejo Deus interagindo com esses valores e até mesmo os considerando num trabalho ético. Vejo também Jesus apoiando sua mensagem em mitos, algumas concepções limitadas da época, nas Escrituras até então conhecidas, nos rituais do Judaísmo de seu tempo. Ou seja, ele tentou chamar seus ouvintes á essência ao inve´s de mexer com todos os aspectos da cultura religiosa.

      Excluir
    3. Mariani,

      Concordo contigo, minha irmã! E temos muito em comum.

      Também já não vejo mais o texto bíblico como verdade absoluta, mas como uma expressão de homens ´sabios que buscaram transmitir aos outros a essência da revelação que tiveram. E aí, por exemplo, já não acho que Deus falou literalmente com Moisés. O que temos na Torá, por exemplo, são descrições poéticas de uma revelação íntima que se encontra acima das compreensões humanas. Porém, não vou mudar a cabeça de um ortodoxo que acredita ter Deus falado a Moisés como um homem fala ao outro, entregando-lhe os Dez Mandamentos. Não vou brigar por isto cutucando quem pensa assim, achando até dispensável afirmar que as aparições do Sinai, a criação de Adão ou os milagres de Jesus seriam mitos.

      Atuar dentro das igrejas (ou da maioria delas) parece-me coisa fora dos meus propósitos. Eu discordo da maneira como muitos pastores conduzem o Evangelho porque pra mim evangelizar não se traduz em proselitismo evangélico ou cristão. E acho que as igrejas, assim como muitas religiões, engaiolam. Então, se não serve pra mim congregar-me em tais lugares, não vou ficar fazendo um mal a mim mesmo. Porém, respeito o nível de consciência de cada um e que esteja longe de mim praticar um "estupro consciencial". E, dentro do que eu puder, vou buscar envolver as igrejas e demais religiões num projeto que acredito: a construção do Reino de Deus na Terra. E posso fazer isto sem me engaiolar.

      Valeu!

      Excluir
  10. Doni, Até a ato de orar que deveria ser algo relaxante, conciliador, acaba sendo uma obrigação, uma resposta ao medo.

    Vc está certo! A fé que adoece, caminha ao lado da fé que cura.

    ResponderExcluir
  11. Obrigada Mari!

    Ontem eu tomei todas, e, talvez isto hoje se reflita na aspereza de meu comentário.

    Bom, vejo que trilhamos mesmo caminhos diferentes, pois a igreja me tomou muito mais do que deu, aliás, a igreja jamais me deu nada além de um conjunto de regras que se baseava em: ISTO PODE E ISTO NÃO PODE! E quando eu questionava o porque do isto pode e isto não pode, a resposta era: NÃO PERGUNTE!

    E... rsrs não sou ante-religião, sou irreligiosa(??mas será que não é a mesma coisa? rsrs), penso que deve-se haver novas discussões, novas teologias ou uma NOVA TEOLOGIA que realmente preze o ser humano em si e não dogmas, por isto é que faço do meu blog minha voz, meu mundo, minha religião. Ah... Mari, e como sou apedrejada por isto! Não tento impor ou faço ataques a religião e religiosidade, mas escrevo aos que assim como eu, se sentem sufocados pela instituição, pela religião e pelo cristian-(ismo). O problema é que os engaiolados é quem não suportam ver os desengaiolados e sempre estão destilando seu ardiloso veneno contra mim em discussões no facebook (até e pricipalomente pelas minas costas),ou em comentários no meu blog, que, como eu modero, não publico-os. Não jogo pérolas a porcos, antes, jogo aos que assim como eu, querem se livrar deste cálice amargo, desta taça de fel, etc... que por anos eu bebi e fui iludida.

    Bjux linda...

    Anja

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não achei teu comentário áspero não!! Vc fez colocações e dentre elas a que mais me chamou a atenção foi "Estou chegando num ponto de perceber que lutar contra a religião, além de se desgastante e ingrato, é infrutífero. É uma luta que já começou perdida. É só ler alguns dos comentários em meu blog e até aqui mesmo na confraria que se chega a esta conclusão com facilidade." - Me referi a isso. Quanto aos comentários de teu blog, não estou ciente, mas posso dizer que trata-se do que disse antes, não nos permitimos e nem aos outros.
      Quanto ao anti-religioso, me desculpe a má utilização da palavra, eu me referi as pessoas que fazem pregação tão contundente contra a fé como faziam antes a favor dela, ou seja são pessoas sempre crentes na verdade absoluta.
      Quanto ao tais que te tacam pedras deixo esse pequeno trecho do Quintana:
      Esses que estão aí atravancando meu caminho, eles passarão, eu passarinho!
      Bjins...Vai curar essa ressaca! rs...

      Excluir
  12. Sim mari,

    Não sou totalmente pessimista em relação a vocação terapêutica que a igreja possui. Mas também não podemos ignorar os efeitos nocivos, não da instituição em si, mas de elementos infiltrados que fazem dos dogmas seu cavalo de batalha. Problema que talvez fossem pelo menos minorados se os líderes tivessem formação básicas em algumas disciplinas e um pouco mais de humanidade.

    Outra prática com fortes efeitos colaterais, Mari, que pode trazer prejuízos não somente a igreja, mas a qualquer outra ideologia, é a apologia reversa. Ou seja, concentrar suas forças em torno daquilo que se condena em detrimento daquilo que se defende.

    Já fiz muito isso! Inclusive nos meus primeiros artigos do blog tinham esta proposta. Hoje, relendo-os, vejo que eles ocupam espaço em vão. Foi tempo perdido. Um método ineficaz de refutação.

    Abraços. Fica com Deus!

    ResponderExcluir
  13. MARI, você pediu pro pessoal não comentar no "responder" e você tá fazendo isso!!!!!

    VOCÊ É UMA HIPÓCRITA!!!!!!!!!!!

    HEEEEEEEE

    ResponderExcluir
  14. Gente,

    Acho que essa questão tem muitas vias.

    Lutar contra a religião? Por que eu deveria lutar contra a religião? Por que eu deveria lutar contra qualquer entidade social? Qual seria minha motivação?

    Dogmas? Ora, todos têm seus dogmas, até quem diz que não tem dogma, faz disso seu dogma...

    O problema não é o dogma, o problema é o dogma "que se acha".

    Ao contrário do "dogma" pós moderno de que o relativismo é o novo absolutismo, tenho chegado a pensar que um Absoluto tem que haver, senão até mesmo perde-se o sentido se falar em relativo.

    ANJA disse que a igreja só lhe dizia "faça isso e não faça aquilo"; é verdade, o cristianismo chegou a ser um moralismo sem humanismo.

    Também peguei essa fase. Mas hoje vejo que em termos de moralidade, as igrejas evangélicas estão bem liberais. Crentes hoje fazem coisas que faria corar minha vovozinha. O que foi pecado mortal no meu tempo de garoto, hoje todos os garotos crentes fazem normalmente. Até parece que o único tabu moral que permanece de pé o sexo antes do casamento.

    Por outro lado, como disse a MARI, a igreja me ensinou também coisas boas que ainda hoje trago como marca positiva em minha vida. (ah, eu continuo sendo membro de uma igreja batista, no que pese eu faltar muito aos cultos).

    E quanto às MÁSCARAS, creio que elas não são patrimônio monopolizado pela religiosidade; as máscaras fazem parte de todos nós, crentes ou ateus.

    E elas são tão fortes em nosso imaginário(inconsciente, consciente, sei lá) que nós não vivemos sem os "hipócritas", ou seja, sem os "atores", sem o teatro, sem o cinema, sem a literatura.

    Se nem a nós mesmos conseguimos ser totalmente transparentes, como querer ser transparente para os outros?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Se nem a nós mesmos conseguimos ser totalmente transparentes, como querer ser transparente para os outros?"


      Ótima sua colocação, Edu!

      Imagine se nós aqui, os descontentes com a Igreja, montássemoas a nossa (mesmo se não tivesse o nome igreja).

      Será que, dentro de pouco tempo, atos de hipocrisia não poderiam aparecer?

      Outas necessidades com o tempo não surgiriam?

      Em algum momento, o grupo não iria necessitar deixar de lado suas críticas à religião para começar a amar?

      Como lidaríamos com os problemas que iriam surgir da nossa comunidade de crentes descrentes com a Igreja?

      Em tal caso, o esgotamento espiritual viria por nossa própria causa e precisaríamos um dia enfrentá-lo sem podermos mais por a culta nas igrejas, instituições, etc. Nós seríamos o fundadores da congregação e seríamos os responsáveis pelos erros cometidos!

      Tenho pra mim que, até no nosso convivio dentro da blogosfera e redes sociais,esgotamentos podem vir a ocorrer, com a facilidade de que a internet ajuda bastante na confecção da máscara. Não precisa nem de borracha, papel ou tecido.

      Excluir
    2. Em tempo!

      Acho curioso, Edu, como vc ainda consegue continuar sendo membro de uma congregação batista.

      Que conflito, heim?!

      Pra mim, uma coisa é participar de um culto, dar minha mensagem em púlpito ou compartilhar um propósito comum com uma comunidade dessas. Porém, é complicado eu me congregar num ambiente em que meus posicionamentos vão gerar terríveis conflitos na EBD e no exercício pleno de meu ministério. Aí das duas uma. Ou eu vou impactar a congregação com meus pensamentos e ideias (desse impacto pode ocorrer inúmeras coisas) ou vou ficar ai apagado, sem poder expressar-me de uma maneira sicnera e tendo minhas energias sugadas.

      Ser membro de verdade numa igreja requer tempo. Requer presença em atividades, comprometimentos, afinidade com os propósitos e unidade. E, se não estou de acordo com muita coisa, entendo que vou acabar dispensando energia ali e isto pode me fazer mal. Hoje, por exemplo, minha participação numa sala de EBD gera estresse pra mim e para os demais que preferem ficar caladinhos e acompanhando o líder. Caso minha esposa, por exemplo, fosse frequentadora de alguma igreja evangélica (Núbia não tá nem aí), eu apenas a acompanharia em algum culto para fazer companhia a ela e teria a mesma postura se fosse ela católica, espírita ou budista. E sei que ainda assim teria conflitos. De qualquer modo, estaria ali com uma missão (apoiar pessoas da família) e oraria bastante antes de entrar no local. (rsrsrs)

      Excluir
  15. Qualquer um que diga "há um Deus" é um ser religioso. E qualquer um que diga "não há um Deus" também o é, só que faz tudo pra negar, enganando-se.

    Se o homem é um ser político, um ser social, um ser que pensa, ele é ainda mais, um ser religioso.

    O problema não é a política, o social e nem a religião, mas como nós construímos tais instâncias, pois elas só existem por que nós existimos.

    ResponderExcluir
  16. Vocês concordariam que Jesus nunca teve uma atitude "anti-religiosa"? Que ao contrário, ele queria humanizar a religião do seu povo? Tirar o fardo pesado? Que se é verdade que ele relativizou o Templo(disse para a samaritana "nem aqui, nem em Jerusalém é o lugar de adorar") ele supervalorizou uma atitude religiosa pessoal, interior e verdadeira?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Opa!! reli agora e percebi o erro! Talvez JC teve sim atitudes exatamente contra a religião ou irreligiosas ou ainda, anti-religiosas rsrs

      Excluir
    2. DISCORDO PLENAMENTE E COMPLETAMENTE DE VC EDUARDO.

      Excluir
    3. Dentro deste ponto de vista, Edu. Jesus não teria rompido com a religião. Teria rompido com visões religiosas

      De qualquer modo, para que alguém comrpeenda o que colocou, terá que aceitar o conceito que expressou sobre o que é religião.

      Como eu compreendi a essência, concordo.

      Excluir
    4. Continuo discordando! NA ESSENCIA! Não há como separar religião de visão religiosa! saco da mesma farinha uai? acho que inverti rsrs

      Excluir
  17. Marii vô morrer!! rsrsrs nossa! minha cabeça só agora melhorou, mas ainda to muito bem não viu??

    Mas quando eu mesma li meu comentário novamente, achei bem áspero! E de fato foi sim.

    Mas, como eu disse, gosto de estar aqui exatamente por isto! Podemos nos dar este direito. Expressar o que sentimos de verdade, um grito que está preso na goela. Quanto aos comentário no meu blog, estão em postagens mais antigas, hoje eu me recuso a debater com quem me ofende nos comentários, pois sei que não chegarei a lugar algum com quem procede assim e não mais publico comentários ofensivos.

    Quanto a sua referencia, de fato foi uma constatação que fiz. Não consigo entender como conviver na instituição sem estar de acordo com os ensinamentos da mesma, pude perceber que aqui alguns desigrejados estão bem igrejados e vão permanecer assim. Vi isto aqui, vi em meu blog, vejo no face e até em amigos e pastores próximos a mim. Não estão de acordo com o que veem, mas recusam-se a sair. Eu particularmente, não consigo encontrar uma lógica nisto. Mas, sou contra quem assim procede. Voce como eu, deixou de ver a bíblia como fonte de verdade absoluta, de fato, ela não é muito confiável né? rsrs Igreja? pra mim como instituição, já faliu a muitooooo tempo. Vou além, nasceu falida!

    Amei sua citação de Quintana...

    Bjux...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Painho kilin depois que descobri este prazer do reles mortais, me entreguei! hahaha

      Excluir
  18. RODRIGÃO, O PIOR É QUANDO O CAMARADA ENCENA REVELAÇÕES, LINGUAS ESTRANHAS, PROFECIAS, SAPATINHO DE FOGO...

    TIVE QUE SAIR DE UMA IGREJA ONDE EU ERA PASTOR AUXILIAR PRA NÃO QUEBRAR O CARA DE PAU DO TITULAR NA PORRADA! RSRSRS

    OU EU COMPACTUAVA COM O CIRCO OU SAIA PRA NÃO TER DE FIGURAR NAS PÁGINAS POLICIAIS POR AGRSSÃO A SAFADO RELIGIOSO! RSRSRS

    O PIOR É QUE O FILHO DO CÃO RSRSRS ME DIZIA ANTES NOS BASTIDORES O QUE IRIA FAZER PARA ESQUENTAR A REUNIÃO NAQUELE DIA!

    PARTICIPEI DE UMA CONVERSA ONDE ELE JUNTAMENTE COM UM OUTRO VAGABUNDO QUE ELE CONTRATAVA PARA DAR SHOWZINHOS, COMBINARAM ANTES A PALHAÇADA.

    EU FICAVA REVOLTADO E SAIA NO MEIO DA REUNIÃO DE CIMA DO PÚLPITO!

    CAMBADA DE FDP, COM TODO RESPEITO A MÃE DOS IDIOTAS...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Franklin,

      Você tá revoltado até hoje! (rsrsrs)

      De certa maneira, foi o que acabei fazendo em meados de 2010, quando deixei uma congregação onde tinha permanecido uns 5 anos.

      No começo, fui só um membro. Não concordava muito com o jeito pentecostal deles e nem com determinados erros que pareciam estar evidenciados. Só que, até eu iniciar ministerialmente, estava dando pra levar. Afinal, eu não desejava encotnrar uma igreja perfeita, mas queria tao somente estar junto com pessoas, coisa que não tive nos 12 anos quando afastei-me dos caminhos de Deus (de 1993 a 2005).

      Pois bem. Quando comecei a me envolver ministerialmente, incompatibilidades surgiram. Eu bsucava ajudar as pessoas e os pastores vinham com um trabalho que atrapalhava. Eu queria despertar nelas uma maneira mais espontânea e sincera de relacionamento com Deus, mas vinha um pastor falando no culto de "autoridade pastoral", campanhas de não sei o quê, ofertas para ampliar o templo enquanto tinha gente passando necessidade na congregação, etc. Enfim, ficou difícil pra mim trabalhar junto.

      Entretanto, notei também outra coisa. Era que as pessoas também gostavam daquilo. Elas procuravam o obscurantismo e ai dos líderes se não alimentasse a cegueira. Certa vez veio um psicólogo que nem evangélico era dar sua mensagem no culto e aquilo rendeu muitos comentários contra o pastor titular. Em outra ocasião veio um pastor mais liberal daqui do Rio e a mensagem dele chocou a moral de muita gente quando ele contou que, numa determinada noite, havia dado oito com a esposa dele. Só sei que depois daquilo nunca mais o cara retornou lá. Até porque, numa de suas mensagens, ele tinha falado também de São Nicolau, um santo venerado pelos católicos e que não deve ser citado em sermões dentro do meio evangélico.

      Enfim, não é fácil. A própria igreja torna-se uma espinha na garganta de seu pastor e este depara-se com a seguinte bifurcaçao em sua caminhada ministerial: já que minha igreja assiste o Silas Malafaia, vou adequar-me a isto para não perder membros, ou não?

      Excluir
    2. EU E O MEU CUNHADO ESTAMOS FUNDANDO AQUI EM VP, O PCC (PARTIDO COMUNISTA CRISTÃO), QUEM SE AFILIAR GANHA UMA FOICE E UM 38 CANO LONGO (QUE É PRA NÃO ERRAR O TIRO MESMO), PARA EXTERMINAR PASTOR SAFADO E CRENTE FANFARRÃO!!! RSRSRSRRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRS

      Excluir
    3. RESSALTANDO ALGUNS PARÁGRAFOS...

      ...quando afastei-me dos caminhos de Deus (de 1993 a 2005)- QUE TRADUÇÃO DEVO FAZER DISTO: LONGE DA IGREJA OU DOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS?

      ...Elas procuravam o obscurantismo e ai dos líderes se não alimentasse a cegueira - 1º O POVO É VÍTIMA DE SI MESMO, FATO! 2º AI É QUE FICA LEGITAMADO QUAL LÍDER TEM COMPROMISSO COM SUA PRÓPRIA CONSCIÊNCIA, COM A COERÊNCIA E COM DEUS. O SAFADO CEDE A PRESSÃO E SE VENDE PRA NÃO PERDER STATUS, SALÁRIO COM A FALSA MOTIVAÇÃO DE NÃO PERDER GENTE, FATO!

      ...Certa vez veio um psicólogo que nem evangélico era dar sua mensagem no culto - AS VEZES É MELHOR ESCUTAR UM CARA QUE TENHA CONTEÚDO,AINDA QUE ELE VENHA FALAR DE ECOLOGIA OU COISA QUE NÃO TENHA NADA A VER COM RELIGIOSIDADE, DO QUE ESCUTAR UM BANDO DE PAPAGAIO DE ROBERTO SHYNIASHIKI, PROFESSOR MARINS E AFINS, DIZENDO-SE PORTA VOZ DE DEUS. NADA CONTRA OS DOIS CITADOS, ATÉ GOSTO DELES, MAS DAÍ VIR COM ESSA MENSAGENZINHA MASCARADA PARA ELEVAR A AUTO-ESTIMA DO PUBLICO PARA "MOVIMENTAR O CULTO E OS MEMBROS", É PLÁGIO E SACANAGEM DA GROSSA! PREFERIA VER OS PRÓPRIOS MESMO PALESTRANDO!

      ...Em outra ocasião veio um pastor mais liberal daqui do Rio e a mensagem dele chocou a moral de muita gente - ESSE É FODÃO OU LOUCO MESMO RSRSRS. PELO MENOS NÃO VESTIU UMA MASCARAZINHA DE SANTO DO PAU ÔCO PARA FAZER DE CONTA.

      ...este depara-se com a seguinte bifurcaçao em sua caminhada ministerial: já que minha igreja assiste o Silas Malafaia, vou adequar-me a isto para não perder membros, ou não? - MIL VEZES NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! CAIBRO NA BUNDA DESSE SAFADO QUE SE VENDE AOS APELOS! SEM CARÁTER, SEM PERSONALIDADE, VERME E ESCROTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

      PRONTO! REVORTEI DE NOVO E O CULPADO FOI VC!!! RSRSRRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRRSRSRSRSRSRSRRSRSRSRSRSRRS

      Excluir
  19. Edu, não percebi que estava fazendo isso, acho que por que entre mim e meu interlocutor não havia comentários, diferente de agora. O problema da abinha de "responder" é quando a pessoa retorna lá para cima e não visualizamos a sequência, mas vou tentar me redimir dessa minha falta imperdoável rsrs...

    ResponderExcluir
  20. Edu, vou tentar responder algumas de suas peguntas e seu comentário:

    "Lutar contra a religião? Por que eu deveria lutar contra a religião? Por que eu deveria lutar contra qualquer entidade social? "...

    RELIGIÃO NÃO É ENTIDADE SOCIAL E SIM ANTI-SOCIAL! sobrevivem com seus dogmas e engôdos em detrimento da vida!


    "Ora, todos têm seus dogmas, até quem diz que não tem dogma, faz disso seu dogma..." srs ORA! Eu não tenho dogma algum e como poderia eu fazer da ausência plena de algo um algo? Então: ausência de dogmas = A-DOGMÁTICA! Como um cego pode fazer de sua cegueira visão? uma pessoa sem uma perna fazer da falta de seu membro outro membro? No máximo ele fará uma muleta, o que não é meu caso. }Estamos ainda no comecinho de ossa amizade, voce irá perceber que sou diferente rsrs até mesmo o conceito de moral que a maioria tem em mim é diferente, sempre claro, em favor do ser humano e da vida!


    voce ainda diz: " Mas hoje vejo que em termos de moralidade, as igrejas evangélicas estão bem liberais." (?????????????????)

    Em que? CONTINUAM E SEMPRE CONTINUARÃO LEVANDO SEUS DOGMAS EM DETRIMENTO DA VIDA!

    Concordo quanto ao que voce diz sobre máscaras, mas desde que minha "máscara" não se sobreponha na vida de outrem, ou seja, o que a igreja quer é exatamente que TODOS tenham a mesma máscara rsrs ora a minha máscara é minha (seja ela qual for) se bem que eu não tenho máscaras ou se tenho, não conheço e minha máscara não perturba a ninguém, há algum tempo que eu e meu esposo tomamos uma postura ousada, singular e assumimos esta postura, e por isto, se foram alguns amigos, outros se aproximaram, e assim vamu-Q-vamu. Já falei com ele e na vez dele postar, vamos fazer uma postagem em comum acordo trazendo um tema muito complicado pra debatermos e penso que alguns irão até se assustar rsrs, mas tomara que não. Mas de fato, todos usamos alguma mascarazinha, fantasiazinha, (vide anja???? rsrs) mas o ideal é que minha máscara seja minha e não do outro rsrsrs


    voce ainda diz: Qualquer um que diga "há um Deus" é um ser religioso. E qualquer um que diga "não há um Deus" também o é, só que faz tudo pra negar, enganando-se.

    ressalto: "não há um Deus" também o é, só que faz tudo pra negar, enganando-se. (??)

    Não vejo como um ateu pode ser religioso e está "enganando-se" estou pra dizer o contrário, o que diz HÁ DEUS pode estar enganando a si e a outrem.

    Bjux...

    Anja_Lilith (a mascarada hahaah mas eu posso)
    pel'amor de D'us entenda que é uma brincadeira e provocação viu Edu? rsrs

    ResponderExcluir
  21. Edu, essa questão da transparência é mesmo isso que vc disse. Tem gente que quer ser tão transparente que acaba sumindo e fica só a máscara rsrs... Não só a igreja impõe máscaras, a vida social e tudo o mais, e bem...elas nem são impostas, nós a vestimos por que de certa achamos vale a pena para pertencer.
    Transparência pode ser admitir isso... ou não né neguinha?

    ResponderExcluir
  22. Mari, se uma pessoa quer ser transparente a ponto de ficar só a máscara, ta aí a plena falta de transparência. O problema é que quem usa máscara, não consegue ver uma pessoa que não tem com bons olhos rsrsrs é aquele caso do mal pagador que é um excelente cobrador.

    Tipo assim, eu sou o que sou, mas ninguém consegue acreditar rsrs pq o fato de ser livre fazem com que pessoas me olhem de uma forma estranha e se recusam a crer que uma pessoa, mãe, esposa, possa agir como eu, antes, preferem apedrejar, acusar de tudo que é jeito. mas #EstouLiberta rsrs

    Vestimos sim máscaras que nos convém, eu agora estou usando uma bemmmm anja, ou seja, sou eu. nua e crua. TODA NUA E TODA CRUA kkkkkkk

    Como não posso ir contra a maré... deixo dizerem que uso-as as que querem que eu use... e de fato, quem não as usa? mas como eu disse, desde que não seja imposta não há problemas em usar, mas as que a igreja tem a nos oferecer, são todas impostas rsrsrs o use, ou saia!

    Putszz q comentário loko este meu aff

    deixa tentar melhorar: uso sim! uma bem nua e crua hahahahahahahahaha

    acho que compliquei mais ainda, mas sei que a Mari e só ela vai entender meu "trocadilho" malicioso rsrsrs


    Bjuxxxxx amigaaa

    Vamu-Q-vamu

    ResponderExcluir
  23. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  24. kkkkkkk sabia que ocê ia entender rsrsrs

    foi só uma brincadeira minha, mas então, voltemos ao debate sério né? haha

    ResponderExcluir
  25. Anja, foi isso que eu quis dizer, a pessoa se esforça tanto em ser transparente que se torna pouco natural, usa a máscara da sinceridade, o que é muito forçado pois ninguém é sincero o tempo todo!
    Todos usamos máscaras! Por exemplo vc usa uma máscara tão transparente que por vezes vislumbramos sua nudez rsrsrs...
    Eu uso as transparentes em casa, na rua sempre as que escondem mais rsrs... ( se é que me entende!)
    Como são as máscaras são as pessoas, viu só? As nossas máscaras falam mais de nós do que imaginamos!

    Agora eu vou parar de bobeira pois o debate aqui é sério rsrs...

    Bjins...

    ResponderExcluir
  26. Ih, exclui e acabou ficando invertida a conversa, é que eu quis melhorar o comentário.

    ResponderExcluir
  27. Então deixa eu merolhar o meu tb! rsrs

    kkkkkkk sabia que ocê ia entender rsrsrs

    foi só uma brincadeira minha, mas então, voltemos ao debate sério né? haha

    Por ewxemplo, esta parte qui de meu comentário foi super séria óia:

    "mas como eu disse, desde que não seja imposta não há problemas em usar, mas as que a igreja tem a nos oferecer, são todas impostas rsrsrs o use, ou saia!"

    Ou seja, a igreja impõe uma máscara coletiva, aí o trem complica né?

    Bjux

    ResponderExcluir
  28. “A minha alma tem tédio à minha vida (de representação)” (Jó 10.1a)


    A nossa confrade Guiomar, em seu único comentário disse que já viveu o tédio no início de sua fé.

    Mas Cristo cura o tédio?

    Se Ele nos livrar do tédio, da raiva, da angústia, da inveja, do desassossego, já não seremos mais humanos e sim cópias imaginárias de seres angelicais (anjos e arcanjos) - rsrs

    Mas o tédio é o preço que pagamos pela procura do prazer a todo custo. Goethe, uma vez disse: “nada é mais difícil de suportar que uma sucessão de dias belos”

    Quando o ,princípio do prazer após o frenesi do culto, termina, vem o tédio ― que é o mal estar evocado pelo princípio da realidade. Que o diga o ex-pastor Franklin... (rsrs).

    Para fugir do tédio, uns se refugiam na igreja, outros nas baladas, na literatura e no teatro. Desde que o mundo é mundo procuramos fugir do princípio da realidade. Ela é forte demais e a amenizamos com o nosso delírio particular.

    Fazemos o nosso baile de máscaras para tornar o sofrimento existencial mais palatável.

    Resultado: Vivemos constantemente a criar e a recriar um ideal de mundo. Mas, o certo é que, na tentativa de construirmos o nosso paraíso utópico estamos, na verdade, a construir um mundo onde os aspectos mais indesejados de nós não apareçam, e deixem a impressão de que foram eliminados (ao serem encobertos pelas máscaras cotidianas).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Para fugir do tédio, uns se refugiam na igreja, outros nas baladas, na literatura e no teatro. Desde que o mundo é mundo procuramos fugir do princípio da realidade. Ela é forte demais e a amenizamos com o nosso delírio particular."


      Ótimo, Levi! Gostei. Você foi bem na essência da coisa.

      Pergunto se realmente o tédio não seria algo necessário para nos impulsionar a colorir o nosso cotidiano?

      Se como arroz todos os dias, aquilo vai me cansar. Então, o melhor a ser feito é variar de cardápio. Hoje como um purê, amanhã um inhame, depois pego outro carboidratoe, quando retorno ao arros posso temperá-lo com passas, curry, creme de leite, brócolis, etc.

      Ora, mais saborosa torna-se a vida quando temso uma missão, não concorda? Quando decidimos, por exemplo, anunciar o Evangelho, insttruir alunos, promover a arte nas mentes e corações das pessoas, etc. Então, nestas horas, descorimos um outro princípio que Jesus ensinou, segundo Paulo:

      "Melhor pe dar do que receber".

      Já reparou como que pessoas generosas e que têm um propósuto de vida não sofrem tanto com o tédio?!

      Estariam elas buscando máscaras, iludindo-se ou experimentando o sentido da vida?

      Abraços.

      Excluir
  29. Impõe? Ou compramos a nossa máscara por que queremos fazer parte do clube? A igreja ensina doutrinas que não são máscaras, só para quem não interiorizou aquilo. Conheço pessoas que são crentes de verdade e posso falar por mim, não usava máscara eu acreditava!! Fazia o que eu achava que era certo e tinha paz. Quando eu comecei a questionar, arrumei uma máscara bem parecida com a antiga "eu" para esperar e ver o que ia acontecer. Descobri, larguei a máscara e enfrentei o meu novo modo de pensar. A igreja não me impôs, eu me impus pois estava em dúvida.
    (Estamos falando da mesma coisa?)rsrs..

    Anja, pode brincar, eu estava brincando quando disse : o debate é sério! Pode brincar afinal hj a confraria está só para nós duas rsrs..

    ResponderExcluir
  30. “Ao chegar a sua casa, após o término dos seus fantásticos sermões, o excelente pregador executava a velha rotina: despia-se de sua colorida indumentária, lavava o rosto, para retirar as tinturas da pegajosa maquiagem, e vestia o seu pijama de pura seda, para mergulhar, em seguida, na sua imensa e macia cama.

    Recentemente, após um desses fenomenais cultos, um fato surpreendente fez com que ele não conseguisse conciliar o sono. Ele ouvia um programa evangélico pelo seu radinho de cabeceira, quando, foi surpreendido por um hino do “Trazendo a Arca” ( Ministério do Louvor). A letra do hino bateu muito forte dentro dele, ocasionando uma súbita elevação de sua tensão arterial, que terminou por levá-lo a um Serviço Médico de urgência, onde ficou em observação tratando-se de uma crise hipertensiva. Segundo a equipe médica de plantão, tudo fora ocasionado por um forte abalo emocional”.


    Vamos à letra do hino que imobilizou o famoso pastor:


    QUEM É VOCÊ?!
    (Trazendo a Arca)


    Depois de pregar seu lindo sermão
    E de cantar a última canção
    Quando você volta pra casa
    E ninguém mais que você
    Precisa impressionar está por perto
    Quem é você?
    Quem é você quando ninguém vê?
    Quem é você?

    Só você mesmo pode responder
    Por trás da aparência, onde só Deus vê
    Bem no seu intimo sombrio
    Sufocado e trancado a sete chaves
    Maquiando o teu vazio
    Deus e o travesseiro sabem
    Quem é você quando ninguém vê?
    Quem é você, Quem é você?
    Quem é você?

    Longe do altar, o que Deus vai ver quando Te sondar
    Quem é você além de um domingo
    Depois das luzes, do discurso e da máscara
    Quem é você quando ninguém vê
    Quem é você?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Impactante! Gostei!

      Por mais que eu questione as máscaras, só eu sei até que ponto eu as utilizo.

      Importante é que possamos sempre estar refletindo. Talvez não seja possível extrair de mim o ato de não colocar mais as máscaras, mas posso começar a vigiar.

      Excluir
  31. Gui, estamos sim falando da mesma coisa, mas deixa te mostrar as máscaras:

    NÃO PODE BEBER: vc acreditava nisto! Eu também, mas no dia em que "entrei no clube" do clero, ou seja, my lord entrou e eu por tabela né? Descobri que (não posso precisar, mas uns 90%)os pastores bebiam até cair.

    NÃO PODE FAZER SEXO ANTES DO CASAMENTO: outra falácia.

    NÃO PODE FAZER SEXO ORAL ANAL E ETC (esta é outra ótima) pela minha liberdade eu posso dizer que 150% dos pastores buscam este prazer. Mas não encontram em casa e alguns pulam a cerca!

    NÃO PODE TER HOMOSSEXUAL: hahahahaha conheço pastores que adoram meter o pau e pasme, gostam do mesmo remédio.

    ENFIM, NO POVO DO NÃO PODE, TUDO SE FOR FEITO ESCONDIDO, PODE!

    Olha que falei de pastores somente hein? Mas aí que mora a máscara coletiva que lhe falei, impedem que os outros façam as claras (ou mesmo as escondidas)o que TODOS fazem escondido.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Afff Mari, errei feio e disse Gui rsrs é que tava lendo o comentário do Levi rsrsrs

      então, é MARI!!! srsrs

      Bjux

      Excluir
  32. GENTE!!!

    Lá na Confraria dos Pensadores Fora da Gaiola está em debate o tema - o Vazio Existencial -, em consonância com o tema aqui abordado pelo Rodrigo, só que com outra armadura (rsrs)

    ResponderExcluir
  33. EM TEMPO: SEI QUE OCÊ TAVA BRINCANDO SÔ! RSRS


    BJUXXXXXXXXX

    ResponderExcluir
  34. Sr. Levi (rsrs) não tendi sua referencia a seres celestiais!!! rsrsrsrs

    Amei seu comentário, ressalto o 2°! E faço minhas as palavras de my lord num texto em que ele diz:

    "cansei de sepultar meus sonhos em minha cova de lençóis, tendo por companheira a madrugada que nunca é fria, mas que me gela a alma" (Anderson)

    Por isto, sartei fora do mesmismo e vivo eu! rsrs

    Bjux

    ResponderExcluir
  35. Então benhê! Insisto que usa máscara pra ficar na igreja quem quer!!
    Vc tem duas opções: ou se abstêm ou faz e usa a máscara! Agora é imposição da igreja ou é a dependência de querer ficar?
    A igreja é o que é!
    Não estou falando de Deus! Estou falando da igreja. Deus nos aceita sempre (meu ponto de viata)
    Quer fazer parte do clube tem que usar máscara mesmo. Quando entra para igreja não sabe que a doutrina é aquela? Não quer, pula fora!! Ou vai para uma igreja mais liberal.
    O problema é que a pessoa quer fazer tudo o que a religião diz que não e quer ser da tal religião, então use máscara.
    Se não faz como nós fizemos, vai se conhecer e fazer o que tá a fim e deixa o povo sincero e povo das máscaras congregarem!

    Agora, sério que tem pastor que gosta de...
    CARAMBA!!! RSRSRS...

    ResponderExcluir
  36. Sem problemas Anja! Ser chamada de Gui é elogio rsrs..
    Agora eu fui que meu marido já está reclamando!!
    Volto mais tarde COM CERTEZA!!

    ResponderExcluir
  37. O problema Mari, é que voce não ta percebendo algo:

    Vejo como imposição, pois invariavelmente iremos constatar que não podemos ir contra nosso eu, ou seja, quem realmente somos, aí se dá as máscaras! Talvez esteja aqui nosso desentendimento rsrsrs deixa eu ser 1000000000% clara:

    ADOROOOO sexo oral, mas por tempos (qnd era um bebezinho na fé), lutei contra isto (não porque eu queria, mas porque "ENSINAVAM" que era pecado), e quando não resistia, putz!! a sensação de culpa e o remorso por ter "pecado" era inevitável e pra mascarar isto, mantinha firme meu dedo condenando tal ato em outrem. É disto que falo Mari, uma hora voce tem que encarar que voce é assim, porque "deus(??)" te fez assim!!! Não tinha que lutar contra meus desejos porque um abestalhado a sei lá quanto tempo atrás julgou que sexo oral é pecado. Amados, posso ter pegado meio pesado, mas desculpa aí confrades, mas achei ser este o melhor exemplo, e digo isto pq foi vivido por mim! Sempre tive um problema terrível em relação ao que igreja dizia ser pecado em relação a sexo, mas claro, tem muitassssss outras coisas e passssei por todas elas, mas um abestalhado falar o que eu posso ou não fazer no meu leito conjugal é pra acabar!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O sexo oral quando é feito pelo homem na sua mulher não é pecado, considerando que se trata de algo relativo ao conjunto da relação sexual e não uma substituição do coito. E mesmo que a mulher chegue ao orgasmo recebendo o sexo oral, não acho que seja pecado.

      Porém, o contrário não se aplica. Não é bom que o homem receba sexo oral e muito menos ejacule fora do recipiente adequado por causa do desperdício de semente. Isto encontra-se contemplado em Levítico, quando a Bíblia fala das impurezas sexuais do homem e da mulher. No caso da mulher, Moisés é o ato sexual nos dias da menstruação. Algo que o marido precisa aprender a respeitar!

      Já o sexo anal eu considero uma coisa inapropriada, uma violência contra o corpo da mulher, ago que a maioria dos brasileiros prefere por causa de um greve desvio na baixa cultura nacional. É nogento! E uma esposa não precissa se sujeitar a uma baixaria dessas por mais que seu marido fique assediando-a.

      Excluir
    2. Rodrigo querido, não vamos nos ater a este tema que está completamente fora do escopo de seu texto, eu apenas citei aqui um exemplo, mas tudo bem, deixa eu responder então:

      Em relação ao que voce fala sobre sexo oral, concordo 50%, porque pra mim a mulher pode receber beijinhos australianos até o orgasmo, nisto estamos de acordo, e pra mim posso sim fazer uma felação plena em meu homem ou no homem que estiver comigo naquele momento sem problema algum até que ele chegue ao pleno orgasmo, e que desperdício há nisto? Que conversa é esta de recipiente? aff recipiente? é isto que a mulher é?

      Sobre sexo anal, vc falar de baixa cultura nacional? rsrs SÓ RINDO MESMO! Corra os olhos nas locadoras e veja que sexo anal é feito em países muito desenvolvidos, e Rodrigo, os brasileiros, ao contrário do que voce diz, não tem esta preferencia não meu querido, te falo com certeza absoluta! Claro que muitos querem, muitos mesmo, mas está longe de ser uma preferencia (pelas mulheres principalmente) na vida conjugal dos brasileiros.

      No resto que voce fala, discordo totalmente, plenamente, convictamente. exceto num ponto: A MULHER NUNCA DEVE CEDER MESMO AOS CAPRICHOS DO MARIDO, DESDE QUE ISTO SEJA DESGOSTOSO PRA ELA, E SE POR VENTURA NÃO FOR DESGOSTOSO, faça!



      FAÇA o que tiver vontade.... que ela fantasie, que seja liberta que ouse... que seja uma anja ou Lilith... que seja uma diabinha na cama.

      Faço o que gosto, como gosto, do jeito que gosto. E tenha certeza, gosto de sexo em todas suas vertentes e não vejo nada de "nojento" no sexo.

      Sinto muito, mas voce começou a se enquadrar num dos que citei acima srsrs sinto muito mesmo.

      Sabe a única coisa que acho nojento na relação sexual? É outros darem pitaco naquilo que o casal pode ou não fazer em seu leito conjugal.

      Anja

      Excluir
    3. Bem, amiga. Realmente já estamos desviando do tema.

      No entanto, quero deixar claro que não estou impondo mandamento nenhum aos casais. Considero muito a vida conjugal e direito de cada um decidir suas próprias escolhas existenciais. E, quando considero sexo anal ruim, por exemplo, é porque entendo que não vai ser bom para a relação dos dois. Então, como respeito o modo de pensar de cada um, transmito minha ideia apenas a título de orientação, sem impor o peso de ser pecado. Até porque a Bíblia não fala nada a respeito dessas coisas. Trata-se de um entendimento de sábios cristãos e judeus das mais diversas tendências, o que parece-me ter um entendimento bem plausível.

      Mas vamos deixar este papo para uma outra oportunidade, ok?!

      Excluir
  38. Anja, Jogo do Botafogo. Milhas no computador para mim rsrs...
    Entendi vc completamente!!! Talvez eu tenha sido insensível com essa coisa de tira máscara e sai fora!! rsrs... não é fácil! E dói para caramba! Certamente Deus não tinha nada à ver com isso, era vc querendo pertencer e não era máscara era luta contra sua humanidade. Vc era SINCERA, desejava SINCERAMENTE agradar Deus. Simplesmente vc não podia agradá-lo da forma que lhe impuseram.

    Por mim, Vc pode falar de sexo e todas as suas modalidades com naturalidade pois sei do que se trata. rs... não sou dada a falar mas isso não quer dizer que não possa ouvir. Só não fica nua e crua, por favor!!rsrs..

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isto Mari! isto mesmo! agora tamu falando a mesma língua rsrs

      Excluir
    2. kkkkkkkkkkkkk vô ficá nua e crua não sô rsrsrs o blog não tem aviso de conteúdo adulto como o do nosso querido Rodrigo tem rsrs aí vai dar mó problema pro blog aqui uai rsrsrs senãoooooo fosse por isto eu.........kkkkkkkkkkkkkkk

      Excluir
    3. Pois é. Eu colocquei aviso de conteúdo adulto em meu blogue pessoal propositalmente. Não só porque eu quero ter total liberdade de expor minhas manifestações (se bem que minhas postagens lá não são nada de eróticas), mas principalmente para deixar claro que estou propondo um papo sério, um "almento sólido" e não "leite", como escreveu o autor de Hebreus.

      Excluir
    4. Aff Rodrigo, eu sei disto né? tava só brincando sô... ralaxa

      Excluir
  39. Anja,
    Para concluir o baile de máscaras posso dizer o que aprendi: O problema não é a máscara, o problema é máscara obrigatória. Quando escolhemos a nossa própria máscara nos mostramos mais bonitos e nos sentimos bem, quando usamos a imposta parecemos comuns e no fundo somos massacrados.

    ResponderExcluir
  40. Foi assim Mari, não só em relação a sexo, mas a tudo! Ou seja, ou seja como nós ou pule fora!

    Eu quis ficar, mas não resisti e hoje, descreio do deus da igreja, e sei que ele nada pode fazer por mim, pois não existe!

    ResponderExcluir
  41. ANJA,

    gostaria de ler o que você entende sobre atitudes "irreligiosas" de Jesus. Lembre-se que a religião era a alma e o coração dos judeus, e Jesus, era um deles.

    A igreja é uma instituição social. Assim fica melhor? E existe um interação social bem razoável nas igrejas(pelo menos nas que frequentei); tenho excelentes amigos que fiz na interação social nessa caminhada igrejeira.

    Todo ser humano é religioso. Isso é fato. O que diferencia é o modo de cada um expressar tal religiosidade. A "religião" do ateísmo está se manifestando na adoração do "não-Deus" e na messianidade de livrar os "cativos iludidos da religião" ao paraíso da razão onde tudo é "paz, conhecimento e liberdade".

    Aliás, alguns ateus hoje gostam de dizer que "Deus é uma coisa que está só no seu cérebro" - ou seja, que o cérebro humano está programado pela deusa Seleção Natural para criar o sentimento religioso e consequentemente, a imagem de Deus.

    Logo, deveríamos argumentar que o ateu não tem um "cérebro humano" já que diz não ser afetado por tal "programação"? Mas dá pra "desligar" a área cerebral responsável pela transcendência? pode-se desligar o inconsciente?

    LEVI,

    você pergunta: "Mas Cristo cura o tédio'? Talvez uma fé sadia em Jesus cure exatamente o engano de que ele nos torna sobre-humanos. "No mundo tereis aflições, tende bom ânimo". Jesus propõe o "bom ânimo" para se enfrentar a realidade da vida.

    o KILIM

    foi expulso da igreja por que era cachaceiro e no culto tinha "visões etílicas", assim com a ANJA....kkkkkkakakakakakakakak

    MARI,

    interessante afirmação: "A igreja ensina doutrinas que não são máscaras, só para quem não interiorizou aquilo. Conheço pessoas que são crentes de verdade"

    Ora, nos meus quase 35 anos de convivência no meio evangélico eu conheci pessoas de caráter ilibado; pessoas que amavam profundamente a Jesus e eram sinceras em sua fé; pastores que jamais ficaram ricos, que nunca quiseram as glórias do mundo. E conheci também o oposto disso que ostentavam o nome de "crente".

    Mas todos tinham suas máscaras, santos e pecadores. As doutrinas e os dogmas religiosos não os vejo como máscaras, e sim como uma interiorização de crenças que dão sentido à vida(de quem crê, claro). O "crente sincero" se mascara quando ele quer se mostrar "perfeito" com uma "santidade" doentia. Mas nem só de patologias vivem os "dogmáticos". Falo de dogmáticos por que já fui um e muitas vezes tentei me esconder atrás da máscara da perfeição, mas descobri (embora um pouco tarde) que Jesus queria exatamente tirar de nós o "peso da perfeição" farisaica.

    Máscara é aquilo que você usa para não mostrar quem de fato você é. Somente alguém que use a religião e as doutrinas como trampolim para se beneficiar de alguma forma, ou para criar uma imagem irreal de si mesmo, está usando a religião como máscara.

    Mas as máscaras são bem democráticas. Posso não ter a máscara da religião, mas com certeza, tenho outras na minha coleção.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. ÔÔÔ NOBRE CARETA DE CARA LIMPA EDU DE JESUS, CACHACEIRO SIM, SAFADO COM REVELAÇÃO INVENTADA NÃO!!! RSRSRS

      Excluir
  42. Pois sim Rodrigo, sua história é muito parecida (mas muito mesmo) com a minha. Cometi alguns crimes graves, mas graves mesmo!

    Criado no evangelho desde que me entendo por gente, posso dizer desde que nasci, mas o afastamento do “mundo” que a igreja e os pais exigiam, só me levou para o “mundo” e seus deliciosos mistérios e me perdi nas drogas. Voltei a tempo.

    Então talvez tenha interpretado mal seu texto, pois se foi isto que você quis expressar, desculpe, mas vejo tal esgotamento fruto de trabalho e até como um “pensar um pouco mais”, um ir além, entende? Mas não como tédio, pois o tédio é algo ruim, algo mórbido, improdutivo, mas enfim… às vezes necessário para nosso despertar.

    Quanto ao que você cita: “inúmeras razões, dentre elas o pecado”
    Eu pergunto: pecado? O que é isto? Como saber o que é ou não pecado? Qual o termômetro? Qual a fórmula?

    Desconheço o pecado na fórmula que a instituição tenta empurrar goela abaixo dos fiéis e porque não dizer “súditos”, forçando-os a negarem sua humanidade em prol de uma falsa santidade.

    Abraços,

    Anderson

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Ânderson,

      Pecado, como deve lembrar das aulas EBD, significa "errar o alvo". Apesar dos dez mandamentos e de outros, não há uma fórmula. O que temos na Bíblia, poer exemplo, são aplicações do que significaria o pecado. E só conseguimos discernir bem quando nos conectamos à essência da Palavra. Do contrário, o mandamento torna-se letra morta.

      Neste senido, o que busquei colocar na minha resposta anterior a você foi que as pessoas muitas vezes afastam-se do convívio com os irmãos porque estão pecando. É claro que o sentimento de inadequação causado pela moral religiosa vai pesar bastante. Porém, há uma diferença entre alguém ficar inadequado por pregar a Verdade e inadequado porque está pecando às escondidas.

      Quando deixei a Igreja, em 1993, aos meus 17 anos, eu já não me aguentava com vontade de fazer sexo. Queria relacionar-me com a meninas e aí não me sentia bem ir pro culto no domingo pela manhã após ter aprontado na noite de sábado. Ou seja, eu estava vivendo em pecado e, se fosse botar a culpa na Igreja, na doutrina, num irmão ou no pastor, certamente estaria mentindo. E o que fiz foi me afastar sem dar explicações. Ao mesmo tempo que era incapaz de enfrentar de frente os meus problemas e procurar ajuda no gabinete pastoral contando que estava com dificuldades em relação ao sexo, também não queria falar mal da igreja inventando coisas acerca do pastor. Quando algum irmão me perguntava por que eu tinha deixado de me congregar ou se estava indo numa outra igreja, eu dava uma resposta bem evasiva.

      Afastado da igreja, eu andei perdido durante uns 4 anos e fiz muitos males. Um abismo foi chamando outro abismo. Talvez não por causa da falta de igreja, mas de Deus. Até porque o meu cado foi entrando no meu coração quando eu ainda estava dentro da igreja. E, no mundo, passei a beber descontroladamente, magoei muito a minha família, cheguei a sair em páginas policiais, envergonhei meu avô, fui praticamente expulso de uma faculdade, cultivei preconceitos raciais e contra homossexuais, apeguei-me ao dinheiro e ao materialismo. Então, só a partir de 1999 é que, mesmo estando fora da igreja, comecei a refletir e a reconsiderar minha conduta. Meu caminho do retorno, semelhante ao filho pródigo, iniciou quando eu ainda estava no país estraneiro comendo ração de porco.

      Excluir
  43. LEVI,

    você como nosso psicanalista de plantão, diga-me, por favor.

    As máscaras são sempre algo negativo? Elas não são necessárias?

    E jura que o "Trazendo a Arca" compôs uma letra tão significativa??? rsss

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Na nossa vida de relação representamos papéis quase todo o tempo. O grande perigo reside em nos identificarmos demais com a máscara, como se ela fosse a nossa própria pele. (rsrs)

      Mas quem não é como o famoso pastor, do hino do "Trazendo a Arca" -"Quem é Você"?

      Excluir
  44. Edu, bem que eu desconfiava que o Frank tinha um fraco para as visões etílicas rsrs... grandes REVELAÇÕES E REVELAGENS nessa confraria RIIIIIIIPANABANANA!!rs...

    ResponderExcluir
  45. Edu rsrsrs não resisto!

    JC foi tão, mais tão RELIGIOSO que os RELIGIOSOS antes de o MATAREM acusaram-no de filho do demônio, glutão, beberrão etc etc etc etc...
    Sem querer falar que a única classe que tirava JC do sério era a dos fariseus opsss Mas como? JC era fariseu! Bolas! me poupe né Edu

    E OLHA QUE ILÓGICO: JESUS MORREU POR SER RELIGIOSO!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk PQP Edu não força né?


    REPITO, AFIRMO, INSISTO E SE PRECISO FOR, REGISTRO EM CARTÓRIO: IGREJA NÃO É INSTITUIÇÃO SOCIAL!!!!! Instituição social preza pelo ser humano e não pelos seus dogmas como a(s) (sem exceção) igrejas fazem! Voce pode até vir com esta conversinha mole que sua igreja é diferente, que voce passou por igrejas diferentes e todo este blá blá blá, mas já estou acostumada e muito com este papo, te encontro daqui uns dias, meses ou anos, mas com certeza, voce chegará a mesma conclusão que eu, isto é inevitável, a menos que (como vc disse a respeito dos ateus rsrs), voce não tenha cérebro humano e sim um cérebro divino kkkkkkkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  46. Edu seu aloprado rsrs num fui expulsa da igreja por ter me deleitado nesta preciosidade que é etsa maravilhosa invenção de voces, reles mortais rsrs e sim por um motivo muitooo mais pior de ruim sô kkk

    Agora mermo to mais my lord tomando uma breja (como diz o kilim) e comendo fritas com bacon e jaja... aliás, agora mermo eu fui....... só amanhã agora rsrs

    Bjux

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anja,

      Eu diria que o último problema que tive com a igreja foi mais por causa do livre pensamento. Este foi o ponto e, em julho de 2011, escrevi aquilo que iria tornar-se depois uma carta de despedida:

      "Por uma igreja que busque a pesquisa e a reflexão!"
      http://doutorrodrigoluz.blogspot.com.br/2011/07/por-uma-igreja-que-busque-pesquisa-e.html

      Todavia, não desisti da ideia de trabalhar em grupo. Logo, tenho lutado mesmo é por um novo modelo de Igreja.

      Excluir
    2. Rodrigo, vou ler seu artigo, mas confesso que não consigo entender um "livre-pensador" preso a Levítico, torah, Leis, etc etc etc e tratando a mulher como um RECIPIENTE!!!

      rsrsrsrsrs

      Excluir
    3. Amiga,

      Não estou dizendo que a mulher seja um recipiente de esperma, mas sim que a ejaculação voluntária do homem deve se dar através da cópula vaginal, por se tratar de algo que considero realmente satisfatório para o casal e que trás harmonia no relacionamento, tranquiliza o desejo de saciedade de ambos, etc. Mas como havia te respondido acima, vamos deixar este papo pra uma outra ocasião para não sairmos do foco.

      Continuando, tão pouco quero prender-me à letra da Torá, mas tão somente à sua Santa Essência. Isto não significa que eu vá desaconsiderar o que está escrito lá na Bíblia e acho importantíssimo estudarmos a Torá com toda a reverência e desejo de conhecimento.

      Ser livre pensador não quer dizer que vou desprezar todos os conhecimentos produzidos pelos outros na minha volta e muito menos virar as costas para a tradição. Vou examinar todas as coisas, buscar refletir e obter minhas conclusões com total discernimento. E sempre atento para não me deixar levar pelos modismos, emoções, sugestionamentos de terceiros, sentimentos de adequação ao grupo que pertenço, métodos de coação psicológica, etc.

      Para concluir, compartilho que não considero o texto da Bíblia a Palavra de Deus, mas sim um registro feito pelos homens sábios de elevada espirituaidade acerca de revelações que eles tiveram em suas épocas. Torá é uma palavra que pode ser melhor traduzida por instrução, orientação ou ensino, pois o termo lei foi uma exegese a meu ver empobrecida da Septuaginta. E, sendo um ensino, precisamos compreendê-la mais no nível do diálogo, como uma conversa de pai para filho. A busca de gerações pela orientação do caminho correto a ser trilhado afim de vivermos bem.

      Excluir
    4. Este comentário foi removido pelo autor.

      Excluir
    5. Rodrigo, de forma alguma eu disse ser necessário "desprezar" BÍBLIA, TORA OU ALCORÃO! rsr apenas achei interessante vc citar Levítico como base pra que eu não brinque com o falo de meu homem, meu esposo e qnd vc disse RECIPIENTE, poxa! ME ASSUSTEIIIIIIIII e muitooooo!

      Não! Não vejo a bíblia como a palavra de Deus e sim, apenas um breve gotejar da Palavra; e de forma alguma consigo, ainda mesmo que por um descuido, basear-me nela como base e regra de moral e costumes para mim ou outra pessoa qualquer, a não ser para o povo para qual ela foi escrita. E até para eles, ela já está meio ultrapassada!!!

      Excluir
    6. Eu já considero a Bíblia um livro importantíssimo para o ser humano despertar a sua espiritualidade. Suas histórias são maravilhosas! Por trás das narrativas há simbologias, alusões e ensinamentos éticos vaiosíssimos. É sua essência que precisa ser compreendida para não ficarmos só na forma ou da letra dos mandamentos. EM suas palavras há uma sabedoria riquíssima. Foi graças à Bíblia, e em especia à Torá, que o povo de Israel manteve-se oir estes três milênios. E, quer queira quer não, muitos dos nossos valores de direitos humanos foram extraídos da Bíblia e são herança recebida do povo judeu. Aliás, pode-se dizer que os judeus têm profundas raízes graças à Bíblia não sendo por menos que eles são chamados de "povo do livro" pelos muçulmanos.

      Excluir
    7. Sim Rodrigo, como disse ao Edu no texto anterior, USO E ABUSO DE SINÉDOQUES E HIPÉRBOLES.

      O problema é que voces não percebem isto!

      A bíblia é importante sim, mas muita coisa nela não passa de estórias, parábolas, metáforas, etc etc etc... sem contar os erros (tanto de tradução como os digamos, originais)

      Negar que a Bíblia traz informações ultrapassadas é querer tapar o sol com a peneira.

      Excluir
  47. Rodrigo meu caro, a pergunta que lhe fiz sobre pecado vai muito, mas muito, mas muito mesmo mais além do que simples e fracas ou melhor, ineficazes aulinhas de EBD, minha pergunta não foi no sentido genérico e coletivo da palavra e sim o que de fato é PECADO pra voce e que peso tem esta palavra em sua vida.

    Querido, fui bem mais além que aulinhas de EBD e sei que voce também, no entanto, sua resposta sobre o que é pecado, estando voce preso as aulinhas de EBD, não me foi satisfatória, mas tudo bem.

    Abraços,

    Anderson

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anderson,

      Eu poderia dizer que pecado seria optar pela mentira.

      A verdade é a expressão da vontade de Deus a respeito do homem, sendo conhecida (ou experimentada) pela sua presença em nós como um princípio ético.

      Então, quando sei o que deve ser feito e não ponho em prática, logo estou vivendo conforme a mentira e estou pecando.

      Assim, o homem precisa vir para a Luz e esta aproximação significa não só a prática da verdade como admitirmos que temos pecado.

      "Se dissermos que não temos pecado nenhum , a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (1Jo 1.8-9; ARA)

      Precisamos sair do auto-engano! Quando Deus nos mostra que algo é pecado, pois se trata de uma conduta incompatível com a sua vontade, devemos admitir que é errado. E, se estamos na prática da coisa errada, precisamos confessar o nosso pecado e pedir perdão.

      "Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado." (Salmo 32.5; ARA)

      Só no nosso íntimo podemos ser convencidos sobre a conduta pecaminosa. Para tanto, precisamos nos abrir para a Verdade.

      Excluir
  48. O interessante é que quando a pessoa está "usando a máscara", ela pensa se tornar de fato uma outra pessoa. Como se a máscara tivesse poder em si de transformá-la!

    Em boa parte do tempo, o crente a usa com as melhores intenções! Em quantas vezes chegamos na igreja escondendo nossos sentimentos e ações, representando um papel de crente exemplar. Não que tivéssemos a intenção de enganar o Pastor e os irmãos, mas sim por acreditar que a partir daquele dia ou momento, iríamos mudar realmente.

    O problema intrínseco a esta situação está relacionado a uma falsa methanóia. Uma revisão radical em termos intelectuais, morais e espirituais. O que em psicologia, segundo Carl Jung denota um processo de reforma da nossa psique.

    Dificilmente isso se consegue por esforço próprio. Por mais força de vontade que a pessoa possua, ele se notará impotente diante dessa luta travada em seu interior. Penso que nessa área está a atuação do Espírito Santo.

    Devemos estar cientes de que o fato de vivermos entregue a devassidão moral, e ao mesmo tempo tentarmos legitimá-la filosoficamente, como se fosse algo comum à nossa humanidade, é resultado do nosso afastamento voluntário com Deus.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boas palavras, amigo! Gostei! Não podemos ir contra à expressão de Deus acerca do homem. Ou seja, não podemos querer transformar a verdade em mentira. O arrependimento ou retorno ao caminho certo precisa ser feito constantemente. Todos os dias precisamos nos converter!

      Abraços.

      Excluir
  49. Bão, tinha falado com o Anderson pra fazer como sugerido pela Mari e o Edu pediu pra fazer... ele se enrolou todo e repetia os comentários, eu tava seguindo a risca, mas como o Rodrigo tá no sistema antigo, eu respondi aos comentários dele na sequencia ok?

    ResponderExcluir
  50. Anja,

    tá sóbria? Então ouça-me...heeeee

    Você queira ou não, a igreja institucional é uma...instituição..bããããããã~~aa~~~...e toda instituição é formada por...por....pessoas...grupo social...e toda instituição tem...tem....seus dogmas, seus ritos.

    Agora, é verdade que espiritualidade não está condicionada à religião institucional, evidente.

    As instituições cristãs estão de fato, muito doentes por que as pessoas estão doentes. As pessoas fazem a instituição.

    Ora, quem de nós é capaz de vive sem regra moral alguma? Não matar é um dogma do Decálogo e ele é errado por ser um dogma?

    Acontece que nós, os pretensos "livres pensadores" demos à palavra dogma um sentido muito negativo, mas a verdade é que todo sistema de pensamento filosófico, sociológico, científico ou teológico possuem seus enunciados dogmáticos.

    Paul Tillich escreveu que os dogmas são necessários, eles só não podem ser um gaiola que aprisiona; um ídolo que é adorado e que não pode ser removido quando a ocasião existencial assim impõe.

    Quanto a Jesus, eu diria que ele foi religioso de forma "sadia"; via exatamente o espírito da Torá e não só sua letra(como faziam os fariseus). E se de fato Jesus foi um fariseu(uma tese que não podemos comprovar) de fato, foi um fariseu que não tinha uma religiosidade farisaica.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Agora "tamu" sóbrio rsrs

      Edu, concordo contigo, agora finalmente sim! rsrs

      Ainda mais no que voce diz: "NÓS PRETENSOS LIVRE-PENSADORES" rsrs

      Nunca vi um recanto com tantos livres pensadores juntos, mesmos que muitos não sejam assim tão livres kkk


      Zueira gente, é que num resisto rsrsrs


      Bjux

      Excluir
  51. DONI,

    Sobre sua afirmação

    "Devemos estar cientes de que o fato de vivermos entregue a devassidão moral, e ao mesmo tempo tentarmos legitimá-la filosoficamente, como se fosse algo comum à nossa humanidade, é resultado do nosso afastamento voluntário com Deus."

    É mais ou menos como uma pessoa matar outra para roubar-lhe e se justificar que fez isso por que todo mundo é assim, todo mundo poderia matar alguém, só que ele foi lá e fez e que não deveria ser punido pela sua atitude "humana".

    Acontece que nós, ao mesmo tempo que somos terrivelmente egoístas, temos um superego(na terminologia da psicanálise) ou um Espírito Santo(na terminologia teológica) que nós diz o que é certo ou errado.

    Não estou falando da moralidade burguesa cristã, estou falando de relacionamentos, pois a grande questão moral que Jesus nos impôs(que de fato não era originalmente dele) é faça aos outros o que você gostaria que os outros fizessem com você.

    Você gostaria de ser insultado? surrado? esnobado? humilhado? invadido?(para os imperialistas) gostaria de ser pobre e que o rico lhe oprimisse? gostaria de ser morto para que alguém roubasse alguma coisa sua? gostaria de ver triunfar a tirania e a justiça capenga?

    Coisas como essas são o cerne da moralidade de Jesus e elas são universais, não importa qual tradição religiosa.

    Mas todas essas coisas são tão "elevadas" que parecem nem mesmo terem vindo de uma mente humana, tão egoísta. Até parece que uma Inteligência maior nos legou o caminho para a vida abundante.

    Mas ainda que a moralidade seja produto da humanidade(como eu acho que é, pois não concebo Deus como ser moral - a menos que alguém me convença do contrário), fica estabelecido que a salvação da humanidade está na própria humanidade; no lado "divino" da mente humana que constroi padrões elevados de moralidade para que a humanidade possa viver bem, para que ela não se autodestrua vitimada pelo ego-ismo.

    Por isso, uma moralidade sadia não deve ser encarada como "dogma" e sim, como uma luz que indica o caminho melhor para a humanidade trilhar. Mas todos nós temos o direito e arbítrio de escolhermos qual caminho seguir.

    No final das contas, o que o homem semear, ele também ceifará.

    ResponderExcluir
  52. O apóstolo Paulo diagnosticou bem a condição humana.

    Ele diz que somos seres ambíguos. Fazemos o que não queremos fazer e não fazemos aquilo que sabemos que deveríamos fazer.

    São as duas leis que povoam nossa psiqué. O querer e a incapacidade de realizar.

    Reconhecer essa ambiguidade é o primeiro passo para aplacar a tensão. É nesse ponto que os evangélicos erram ao querer esconder a sua ambiguidade e querer colocar a máscara da perfeição moral.

    Ora, mas se o próprio Paulo confessa que não era perfeito moralmente! Até JESUS disse ao homem rico que ele não era "bom"; até ele viu em si mesmo a ambiguidade humana.

    E o que Paulo propõe para se apaziguar a luta existencial entre o querer e o realizar?

    Considerar-se morto para as ambiguidades(na terminologia teológica, "o pecado").

    Mas se "considerar" na verdade é saber que não "se é".

    E então, resta ao homem depender da Graça de Deus, pois agora, consciente da sua ambiguidade, o homem pode encará-la de frente, e buscar o equilíbrio.

    Todos somos prisioneiros de alguma coisa, mas estamos condenados à busca contante da liberdade.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É a liberdade que precissamos buscar e não nos colocarmos novamente debaixo do jugo do pecado.

      Surge um momento em que, no enfrentamento do pecado, n´so ficamos entediados, exauridos, sem forças.

      O que fazer nestas horas?

      Independentemente de cairmos ou vencermos atentação, precisamos é nos apoiar na graça sabendo que Deus jamais deixará de nos amar. Devemos nos lembrar daquela doce voz de Jesus quando disse à mulher adúltera que não a condenava, mas, pelo bem dela, pediu que não pecasse mais.

      É para o nosso bem e de todos que precisamos fugir do pecado!

      Excluir
    2. COMO DIRIA O PROFUNDO TIÃO DO LEGENDÁRIOS AMIGOS DE FOGUEIRA SANTA: ÉÉÉ... RSRSRS

      Excluir
  53. Levi, estou vendo que a coisa aqui está gostosa, não li quase nenhum comentário. Estou ainda saboreando meu último caranguejo kkkkkkkkkkk Feriado significa praia, e praia significa esquecer as máquinas, ainda que por trás delas estejam amigos preciosos... Bom sem elas aguço a saudades de vocês em mim. rsrs

    Segunda feira é dia de ponto. Estarei presente se Deus permitir. Beijo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Segunda ainda será feriado aqui no Rio. Um feriado, salvo engano, em homenagem a São Jorge.

      No entanto, tem chovido desde o final da tarde de ontem.

      Durante a manhã de sábado, eu até saí pra caminhar, aproveitando enquanto a esposa saiu pra viajar em Nova Friburgo. Hoje, porém, fui almoçar com minha mãe e um jovem casal amigo dela. E, enquanto chove lá fora e o Flamengo foi jogar com o Vasco, preferi ficar na internet do que assistir mais uma decepcionante atuação do meu time.

      Abraços.

      Excluir
  54. Rodrigão, "Confesso que algo que me segura ainda seja o casamento. Sei lá. Mas se eu não tivesse mais um relacionamento fixo e nem sexo, teria medo de me desviar novamente. Logo, não condeno os jovens que se afastam por tal causa já que vivo hoje numa situação mais confortável."

    Rodrigão, eu creio que nada deve segurar uma pessoa a vida cristã, que não seja ela própria. Todavia, eu entendo o que você está dizendo, porque eu vivi como dizem por ai: O crente Raimundo, um pé no caminho e outro no mundo. kkkkkkkkkk Não quero sugerir que você viva uma vida doble, mas esta questão de "ter medo de se desviar", não tenha dúvida amigo, quando você houver provado uma intimidade profunda com Deus, nada, absolutamente nada, terá atração para você se não aquilo que não vai ferir a tua consciência.

    Beijão, volto segunda.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amiga,

      Tenho muita cautela quando pessoas acreditam que conseguirão um tipo de imunização ao pecado. Pois é esta a leitura que fiz de suas palavras.

      Não nego que tenho medo de me desviar. Não nego que me sinto vulnerável em certas áreas de minha vida. Não nego que sou carne e tenho ambiguidades.

      Porém, apoio-me tão somente na graça e busco desenvolver minha fé em Deus, lembrando-me das palavras ensinadas por Jesus no Pai Nosso, quando o Senhor diz:

      "não nos deixe cair em tentação, mas nos livre do mal".

      Atualmente já não fico imaginando que virarei um super crente. Penso que, não importa as experiências que passamos, continuamos sendo seres ambíguos, vulneráveis às tentações, ainda embrutecidos para compreendermos toda a Verdade, com preconceitos sendo cultivados, precisando desenvolver mais o amor.

      Quando vejo a vida dos herois bíblicos, percebo que todos eles tiveram fraquezas. O próprio Salomão, após ter presenciado a glória de Deus no Templo e ter experimentado Deus, acabou se tornando um idólatra. Alguns até acreditam que, em seus últimos anos, o sábio monarca de Israel teria talvez se arrependido, mas a Bíblia nada diz. E aí ficamos até tristes lendo que, ao atingir seu brilhante apogeu, aquele magnífico reino do povo de Deus foi dividido e se declinou.

      Sendo assim, penso ser importante reconhecermos a nossa fragilidade. Talvez não seja bom cultivarmos o medo do fracasso porque este não leva a nada. Porém, o que fazer se ainda tenho alguma inútil preocupação dessas em minha mente? Admitindo que tenho também esta outra vulnerabilidade (o medo), decido por me deitar no colo da graça e confiar que Deus jamais me deixará.

      Abraços e bom descanso.

      Excluir
  55. Gui, q inveja!!!Feriado para mim em abril é sinal de muita prova para corrigir! Enquanto faço isso fico de cara para máquina rs... o que me resta de diversão é ler umas bobagens no face entre uma pérola e outra.rsrs...
    Aproveite o caranguejo pois aqui tá gostoso mais aí deve estar muuuuuito melhor!!

    ResponderExcluir
  56. Edu, "Vocês concordariam que Jesus nunca teve uma atitude "anti-religiosa"? Que ao contrário, ele queria humanizar a religião do seu povo? Tirar o fardo pesado? Que se é verdade que ele relativizou o Templo(disse para a samaritana "nem aqui, nem em Jerusalém é o lugar de adorar") ele supervalorizou uma atitude religiosa pessoal, interior e verdadeira?"

    Eu entendo que Jesus esclareceu a mulher samaritana, uma verdade que Ele sempre citava nos seus ensinamentos, que para Deus a atitude do coração era o que realmente importava. "E que amá-Lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, É MAIS DO QUE TODOS OS HOLOCAUSTOS E SACRIFÍCIOS." Marcos 12:3

    No entanto, quando Ele pegou o chicote e bateu nos cambistas e derrubou suas mesas. Ele muito irado disse: A casa do Meu Pai é chamada casa de oração. Percebemos que desde o AT o lugar separado para reuniões de cunho religioso, era chamado casa de Deus.

    "Com efeito, a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos." (Isaías 56.7).

    Beijo.

    ResponderExcluir
  57. Rodrigo,
    Gostei muito disso: "Ser livre pensador não quer dizer que vou desprezar todos os conhecimentos produzidos pelos outros na minha volta e muito menos virar as costas para a tradição. Vou examinar todas as coisas, buscar refletir e obter minhas conclusões com total discernimento."

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, Mari. E o segredo do discernimento está na nossa atitude de reverência pelo conhecimento que desejamos alcançar. Do contrário, como diz lá em Provérbios, comeremos do fruto do nosso proceder e nos fartaremos dos nossos próprios conselhos [néscios].

      "Os néscios são mortos por seu desvio,
      e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição.
      Mas o que me der ouvidos habitará seguro,
      tranquilo e sem temor do mal"
      (Pv 1.32-33; ARA)

      Paz!

      Excluir
  58. Anja, penso que você estava realmente com saudades de mim e entre umas e outras você colocou seu psique em pauta. kkkkkkkkkkkkk

    Percebo que uma grande parte dos desigrejados, são intolerantes com os igrejados. Como já foi dito aqui de modo mais elegante, terminam querendo fazer descer de guela abaixo dos igrejados a sua nova absorvição com relação a religião.

    Eu não sou membro de alguma igreja, vou na maioria, aos domingos a noite à igreja presbiteriana. Eu penso Anja, que em todos os segmentos existe hipocrisia. Com certeza fica mais difícil engolir tal proceder nas igrejas, onde se diz que a proposta é o cristianismo. No entanto, eu penso assim, não vou conseguir mudar a mentalidade de seculos, que se nega, até por interesses escusos a viver Cristo, mas posso contribuir com centenas de pessoas sinceras, que amam a Deus e que acreditam na Instituição e se sentem bem fazendo parte de uma igreja, e nem sempre é por medo ou obrigação, mas por prazer.
    Sexta feira, dia 20 eu estive em uma vigília na praia com vários jovens desta igreja. Fiquei emocionada com cada um que compartilhava, colocando como ponto essencial a transparência e o amor. Compartilhei também com eles sobre vivenciar o que pregamos. Vejo que muita gente tem se dado conta que é necessário tirar a máscara, mas têm medo das pedradas. E eu quero está junto para ajudar e aprender o amor.

    ResponderExcluir
  59. Em tempo: Não me vejo acima dos igrejados, olho dentro de mim e as vezes sinto tédio de observar o mesmo, algumas coisas, diferente do mesmo dos igrejados. A boa notícia, é que como muitos deles, o meu coração é sincero no desejo de mudar para melhor.

    Beijo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Gui.

      Eu acho importantíssimo alguém se congregar, ainda que isto não deva ser visto como o essencial na vida em Cristo. Acredito que o projeto de construção do Reino de Deus se faz de maneira coletiva e não pelo eu sozinho. Só que, nem sempre, as pessoas puderam se congregar. Paulo mesmo viveu preso uma parte de seu ministério e não cessou de escrever cartas admoestando milhares de irmãos em sua época e bilhões hoje em dia. Também Elias teve seus momentos de solidão assim como Daniel no palácio do rei, Abraão quando saiu da casa do paterna, Moisés quando viveu 40 anos exilado e Noé quando viu todos serem exterminados pelas águas do dilúvio restando somente ele e sua família de um total de oito pessoas.

      Nestes 4 meses que estou aqui no Rio, continuo um desigrejado.

      Confesso que não é fácil quando vivemos um momento de solidão ministerial, mas, por outro lado, sei que representaria perda de tempo pra mim esatr me congregando numa igreja onde tenho divergências quanto ao seu propósito de atuação.

      Acompanhando duas pessoas da família, estive na Igreja Presbiteriana daqui do bairro e também retornei numa noite de domingo para conversar com o pastor auxiliar. Mesmo vendo eles ainda bem ortodoxos e conservaddores, sei que é umas das poucas igrejas com as quais conseguirei desenvolver algum trabalho de parceria, mas, ainda assim, não acho que devo me congregar ali.

      Por outro lado, não fico me imaginando como totalmente certo e eles errados. Eu me baseio pelas conclusões que tenho, mas não as considero algo absolutizado ou uma expressão da absoluta verdade. Só que sinto arder em meu coração o desejo de anunciar o Evangelho focado numa cidadania com espiritualidade, num atuar político do povo do Deus para que possamos influenciar a sociedade com os valores do Reino, organizando-a para lutar por causas justas, de bem estar coletivo, defesa do meio ambiente, promoção da saúde, ensino de melhor qualidade, bem como buscando praticar o amor, o aprimoramento ético, o auto-conhecimento, o esclarecimento, o tratamento de drogas e do alcoolismo, a pacificação interior, uma vida alegre e entusiasmada, etc.

      Nem sempre as igrejas estão de acordo com as coisas que hoje ardem no meu coração e aí ainda tenho "procurado a minha turma" aqui no Rio. Ou seja, quero buscar aqueles que queiram somar comigo, ainda que eu precise discipular tais pessoas. E peço que Deus me ajude porque muito ainda preciso aprender.

      Abração.

      Excluir
  60. Rodrigão, você já deve saber que eu não sou membro de nenhuma igreja, nem por isto me sinto menos amada por Deus ou sou intolerante com os igrejados. Quanto aos profetas que você citou, nenhum deles deixava de se congregar pelos mesmos motivos que os desigrejados dos nossos dias. Você disse em um dos seus comentários uma verdade indiscutível:

    "Imagine se nós aqui, os descontentes com a Igreja, montássemoas a nossa (mesmo se não tivesse o nome igreja).
    Será que, dentro de pouco tempo, atos de hipocrisia não poderiam aparecer?
    Outas necessidades com o tempo não surgiriam?"

    Eu vou a igreja presbiteriana que meu filho mais velho é membro, geralmente aos domingos a noite. Gosto de gente, gosto da amizade, gosto de puder servir, ouvir pessoas carentes, orar com elas e quando posso compartilhar, falo de vida cristã, o que nunca provoca polêmica com a liderança. Creio que uma pessoa bem conscientizada sobre vida cristã, ela vai enxergar todos estes aspectos que você citou neste comentário, como tantos não cristãos enxergam. E o mais importante, vai entender que ainda que ela fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor nada será...

    Beijo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, amiga.

      Quando se trata de apenas assistir aquilo que chamamos habitualmente de "culto" é uma coisa. Não foi por menos que permaneci uns 5 anos congregando-me na Igreja Evangélica Maranata de Nova Friburgo mesmo sem ser um pentecostal. E razões semelhantes te levam a se congregar numa igreja tradicional mesmo eu percebendo em você uma visão mais próxima dos pentecostais (não sei se estou enganado) e até me surpreendi quando falou que estava indo na Presbiteriana.

      Acontece que eu gosto de atuar ministerialmente e aí já consigo antever que, se participar de uma aula na EBD, o bicho pega. Complica porque eu vou querer trazer discussões que levem ao esclarecimento e o grupo não vai receber muito bem.

      Semanas atrás, quando estive caminhando pelo parque ecológico que tem aqui perto de casa, passei no auditório para conversar com o administrador da unidade e ele estava lá assistindo uma aula de um monge budista, daqueles bem tradicionais do zen-budismo japonês (se bem que o cara é brasileiro). Ele, quando me viu e sem conhecer quem eu sou, convideou-me para sentar junto com o grupo. Porém, não demorou muito até que meus posicionamentos começaram a causar polêmica tal como eu já estava provocando na Igreja Batista da Serra, em Nova Friburgo, antes que eu me afastasse de tal grupo. Como resposta, o monge me disse: "você tem que se esvaziar dos seus conceitos". E ele só não me mandou calar a boca porque estava num ambiente público de propriedade do Estado porque, se fosse num templo budista, já tinham mandado que eu me calasse.

      Querida, infelizmente é isto que acontece em praticamente todas as religiões. As pessoas preferem ficar vivendo na caverna do obscurantismo e, quando alguém vem lhes trazer luz, ou contar como são as coisas no mundo exterior, corre o risco de ser banida dali de alguma forma. E há inúmeras maneiras de se fazer isto. Seja chamando de herege, pondo o cara na fogueira, destruindo sua reputação perante os demais, dificultando ou restringindo o uso da palavra, etc.

      Sinceramente, não penso em montar mais uma igreja nova e como eu não me contento em apenas congregar-me silenciosamente, prefiro procurar pessoas que abracem junto comigo umministério específico e fazer dali a minha congragação independentemente de CNPJ, prédios, instrumentos musicais, cargos, etc.

      Abraços.

      Excluir
    2. kkkkkkkkkkkkkkk Assim é. Imaginei a cena, o monge com a cara irada porque você estava despertando questionamentos no seu gado. Assim é, não difere mesmo, religiosidade é religiosidade, não admite questionamentos.

      Eu sou pentecostal mesmo Rodrigão, sem os exageros e os modismos, mas a presbiteriana que eu vou, é aberta a um culto mais dinâmico com uma liturgia mais livre. E eu gosto do povo, amo. Pena que só vou aos domingos a noite e nem sempre. Domingo faltei e perdi uma sacola de mangas tiradas do pé, que me levaram. rsrs
      Abraço.

      Excluir
    3. No seu caso, amiga, aco bem proveitoso que vá a esta igreja. E, se eles não se fixam numa liturgia fechada e repressora, melhor. Você tem a oportunidade de adorar a Deus com mais liberdade, embora dentro dos limites da razoabilidade dentro de um ambiente coletivo. Suponho que, dificilmente, permitiriam alguém lá ficar orando "em línguas" num tom alto.

      Meu papo com o monge só rendeu melhor quando as luzes do palco se apagaram e fomos caminhando juntos saindo do parque. Aí o nosso papo foi se tornando mais universalista e pude sondar os limites até onde ele e seu grupo poderiam participar de alguma ação comunitária e mesmo assim eu os achei bem distantes de importantes questões políticas.

      Meu trabalho, irmã, baseia-se praticamente em duas coisas: cidadania e espiritualidade. Por isto, onde estou, tenho bsucado conversar com diversas instituições religiosas, assim como com associações de moradores, lideranças políticas, formadores de opinião, etc. Tenho buscado ser aberto a um diálogo com toda a sociedade, independentemente de crenças, ideologias, partidos ou estilo de vida das pessoas.

      Quero envolver todos naquilo que acredito e que tanto Jesus pregou: o Reino de Deus. E pode ser que eu comece a discipular dentro da sociedade civil desorganizada e excluída semelhantes aos "pescadores de homens" escolhidos por Jesus.

      Abraços.

      Excluir
  61. Rodrigão, "Tenho muita cautela quando pessoas acreditam que conseguirão um tipo de imunização ao pecado. Pois é esta a leitura que fiz de suas palavras.

    Não nego que tenho medo de me desviar. Não nego que me sinto vulnerável em certas áreas de minha vida. Não nego que sou carne e tenho ambiguidades."

    Seria eu muito estúpida se cresse na imunização contra o pecado. Tanto porque a própria bíblia me adverte: "Cuida-te se estás em pé para que não caias." "Vigiai e orai para não cairdes em tentação."

    Conheço também o quanto sou ambígua, mas me conforto na graça que me diz: "A vereda do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito."

    Sei que grandes figuras bíblicas caíram, porque eles eram tão bíblicos como nós. rsrs Por este motivo devemos buscar está em constante comunhão com Deus. Quando Paulo advertiu-nos a estarmos sempre cheios do Espírito Santo, (Efésios 5.18) foi exatamente porque ele conhecia que sem a força do Espírito Santo, não teríamos nenhuma condição de viver uma vida abundante.

    Portanto, meu querido não estou e jamais quero estar na condição de julgar, apenas disse o que pensava. A sua leitura realmente não correspondeu a minha fala, perdão por não haver me expressado de forma inteligível.

    Beijo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sendo assim, concordo em boa parte conforme colocou. E para não entrar nos termos divergentes, vou me prender à essência.

      Não só em Efésios como em Gálatas, Paulo fala sobre algo que posso compreender no sentido de sermos motivados pelo Espírito.

      Motivação é algo que acaba norteando nossas vidas quanto às escolhas, sejam estas conscientes ou não. Quando estamos desejosos de fazer o bem, procuramos fugir do mal e reservarmos parte do nosso tempo apra a prática de coisas boas. Só o fato de sairmos à rua já se torna diferente. Pois, enquanto a pessoa vazia procura só o que interessa a ela, quem está cheio (ou motivado) pelo Espírito busca agradar o outro. Pensa, por exemplo, no que fazer para surpreender o cônjuge, filhos, pais, amigos, funcionários ou colegas de trabalho.

      Estarmos engajados na prática do bem, na ajuda do próximo, faz com que não fiquemos gravitando só em torno dos nossos próprios interesses e, com isto, até as paixões carnais tipo prostituição, adultério e outras impurezas sexuais, são sublimadas por um modo de viver que se torna incompatível com o egoísmo.

      Sendo assim, se um marido que é pastor de verdade e se envolve de coração com a obra de Deus, ele não ficará cogitando da hipótese de trair sua esposa. Ele estará motivado por valores e interesses muito mais elevados e, constantemente, mortificando a sua carne pela escolha de coisas boas, a prática de orações, jejum, etc. Contudo, você há de concordar comigo que o casamento e a regularidade na vida sexual de tal irmão certamente o ajudará bastante a viver com equilíbrio. Não foi por menso que os antigos cabalistas consideravam a mulher como um "amuleto" do marido.

      Abraços.

      Excluir
  62. Levi, "Quando o ,princípio do prazer após o frenesi do culto, termina, vem o tédio ― que é o mal estar evocado pelo princípio da realidade. Que o diga o ex-pastor Franklin... (rsrs).

    Para FUGIR DO TÉDIO, UNS SE REFUGIAM NA IGREJA, outros nas baladas, na literatura e no teatro. Desde que o mundo é mundo procuramos fugir do princípio da realidade. Ela é forte demais e a amenizamos com o nosso delírio particular."

    Bom, Levi, pelo que você disse aqui, se Jesus não cura o tédio a igreja de alguma forma ajuda né? kkkkkkkkk

    Sou por caráter, uma pessoa muito vibrante, embora ande nostálgica com a falta do meu maridão.
    Bom, entendo tédio como fastio, aborrecimento. Eu sinto tédio sim, das mensagens vazias, sem significado, do louvor sem excelência, das orações com impostura de voz, etc. No entanto, quando o culto corresponde ao anseio do meu espírito e eu estou em sintonia com o Espírito Santo, a alegria fica dando-me forças e esperança.

    Jó tinha sobradas razões para abominar a sua própria vida, tédio não traduz os sentimentos que ele nutria para com a vida dele.


    "Mas o tédio é o preço que pagamos pela procura do prazer a todo custo. Goethe, uma vez disse: “nada é mais difícil de suportar que uma sucessão de dias belos”

    Eu nunca desfrutei de sucessão de dias belos. O Goethe, deve haver sido um privilegiado na sua experiência, pode descobrir que Deus conhece que NECESSITAMOS de aflições também, para valorizar os dias belos.

    Beijão amigo.

    ResponderExcluir

Postar um comentário