O filósofo Alain de Botton na escadaria da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro (foto: Orestes Locatel)
O ESCRITOR E FILÓSOFO ateu, Alain de Botton, natural de
Zurique (Suíça) afirmou, recentemente, que o mundo necessita urgentemente de um
“ateísmo 2.0”, que deixe de lado a luta histérica para provar que Deus não
existe, a fim de tirar proveito do que as religiões têm a oferecer.No seu best
seller, “Religião Para Ateus”, lançado esse ano pela editora Intrínseca, ele
propõe um resgate de tudo que a religião reivindicou como domínio exclusivo de
sua área que deveria pertencer a toda humanidade.
Para exemplificar o seu intento, afirmou: “o que existe de
melhor no Natal gira em torno de temas da comunidade, festividade e renovação
que, na sua ótica, antecedem o contexto em que foram colocados ao longo dos
séculos pelo cristianismo”.
No livro “Religião Para Ateus”, ele descarta os dogmas e o
sobrenatural, mas faz uso das ferramentas empregadas pela religião para mitigar
alguns dos males mais persistentes e negligenciados da vida secular.
Há descrições ousadas, como esta de retirar da missa e dos
cultos elementos para imaginar como deveria ser o modelo do seu restaurante
comunitário, que cognominou de Ágape:
“Tal restaurante teria uma porta aberta, uma modesta taxa de
entrada e um interior projetado para ser atrativo. A distribuição dos assentos
romperia os grupos e as etnias em que normalmente nos segregamos; parentes e
casais seriam separados e amigos seriam favorecidos em detrimento de familiares.
Todos teriam segurança para se aproximar e dirigir a palavra sem medo de
rejeição ou censura. Pelo simples fato de ocuparem o mesmo espaço, os
convidados estariam — como em uma igreja — sinalizando sua adesão a um espírito
de comunidade e amizade. A proximidade exigida por uma refeição — algo que tem
a ver com passar as travessas para os outros, pedir o saleiro a um desconhecido
— perturba nossa capacidade de nos agarrar à crença de que estranhos que vestem
roupas incomuns e falam com sotaques distintos merecem ser atacados ou mandados
para casa [...]. [...] Graças ao restaurante Ágape, nosso medo de estranhos
diminuiria. O pobre comeria com o rico, o negro com o branco, o ortodoxo com o
secular, o bipolar com o equilibrado, trabalhadores com gerentes, cientistas
com artistas.” (Religião para Ateus – páginas 37 e 40).
Freud, foi um que pretendeu, talvez de forma inconsciente,
purificar a religião de suas impurezas. Ao sustentar o objetivo do
desenvolvimento humano amparados nos seguintes ideais: razão, verdade, logos,
amor fraternal, estava, na verdade, corroborando com os princípios éticos de
todas as grandes religiões, quer orientais, quer ocidentais, baseadas nos
ensinamentos de Confúcio, de Buda, dos profetas e deJesus.
Jung, por sua vez, tratou de transpor para a linguagem
psicanalítica, a experiência religiosa de submissão a um poder superior,
sucedâneo do pai natural, que no caso da religião é simbolizada por Deus, Javé,
Buda, etc, naquilo que foi denominado por ele de"arquétipo patriarcal".
Auguste Comte quis fundar uma religião que não se agarrasse
às tradições eclesiásticas, descartando alguns dos seus elementos beligerantes,
ao mesmo tempo em que se aproveitou dos aspectos mais relevantes e racionais da
Eclésia, para utilizá-los em sua excêntrica teoria.
No fundo, no fundo, não vejo outra coisa em Freud, Jung,
Comte e no novato Alain de Botton, que a presença do nobre sentimento
RE-LIGARE, afeto este, exteriorizado pela preocupação em compreender as
experiências interiores do homem religioso e sua necessidade de rituais de
limpeza, cuja finalidade é a de reduzir o próprio sentimento de culpa
internalizado em seu ser.
Erich Fromm, discípulo de Freud, certa vez, dissertando
sobre o sentimento religioso, disse: "Se focalizarmos nossa atenção na
compreensão da realidade humana que preside às doutrinas religiosas,
verificaremos que a mesma realidade serve de alicerce a diferentes religiões, e
que atitudes humanas opostas se ocultam atrás de uma mesma religião. Por
exemplo, a realidade emocional que preside aos ensinamentos deBuda, de Isaías,
Cristo, Sócrates e Spinosa, é essencialmente a mesma; o anseio pelo amor, a
verdade e justiça caracteriza-a" (Psicanálise e Religião - páginas 77 e
78).
Ora, bem sabemos hoje que, o anseio de paz, de fraternidade
e de comunhão entre os diferentes, são ressonâncias de um desejo primitivo de
RE-LIGAÇÃO ao "Éden idílico"impresso na gênese de nossa formação
(real conceito de religião). Esse sentimento indestrutível arquivado
indelevelmente na memória tanto do ateu, quanto do não ateu, como um motor,
está sempre funcionando no sentido de expandir os anseios e desejos humanos por
um mundo melhor e mais justo.
Levi B. Santos
Guarabira, 04 de dezembro de 2011
publicado originalmente no Blog do Levi Bronzeado
Achei que este texto não poderia ficar fora dos arquivos da logos e mythos e como o Levi ainda não publicou, eu publiquei por ele...rsss
ResponderExcluirabaixo, os três comentários ao texto no blog do Levi.
COMENTÁRIO DO RODRIGO LUZ:
ResponderExcluirMuito interessante, Levi!
Eu vejo isto como um movimento da dialética.
O ateísmo baseado no materialismo, assim como muitas práticas religiosas já sem significado vão ficando para trás, tornando-se componentes do novo que vai se formando.
No fundo, tudo teve a sua devida contribuição para o mundo e agora os ateus são convidados a avançar.
A princípio, lendo seu artigo, não concordo com tudo o que o autor do livro pensa, mas parece que ele percebeu algumas tendências no mundo.
De qualquer modo, mudam-se os métodos de leitura, mas a religião permanece. Tem-se a síntese e a absorção do ateísmo, o qual torna-se uma antítese da religião ultrapassada.
Esta é a minha pré-análise ainda superficial. Precisaria ler o livro para falar mais. No momento, estou só expondo minhas primeiras impressões sobre o tema. E fiquei entusiasmado.
No fundo, no fundo, não vejo outra coisa em Freud, Jung, Comte e no novato Alain Botton, que a presença do nobre sentimento RE-LIGARE, sentimento este exteriorizado, principalmente, pela preocupação em compreender as experiências interiores do homem religioso e sua necessidade de rituais de limpeza, cuja finalidade era a de reduzir o próprio sentimento de culpa internalizado em seu ser." (Levi)
Trata-se do "Religa-re" com novas roupagens.
Não há como o homem negar este sentimento!
Ou, em outras palavras que têm mais a ver comigo, não dá pra viver sem Deus.
Paz!
Mais uma voz sensata contra a idiotice messiânica às avessas de Dawkins e sua turma de "iluminados".
ResponderExcluirA religião tem muita coisa boa a oferecer: sentido de comunidade, libertação de vícios que matam, a busca por uma moral elevada e de uma ética cidadã, além é claro, desse sentimento de perceber-se menino que precisa do Pai Celestial para andar pois o racionalismo ateísta não gosta de nos dar a mão para nos ajudar a atravessar a rua.
Mas se esse "novo ateísmo" 2.0 não for agregador, inclusive para com os ortodoxos religiosos, ele será apenas uma versão mal feita do ateísmo darwkiniano que já ficou ultrapassado.
Eduzão cabra BÃO!!! Pra mim o religare se resume em uma simples frase: "A volta do homem para dentro de si mesmo", o resto não passa de especulação!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO texto que postei na C.P.F.G. em maio de 2011 — Ressonâncias do “Homus Religiosus” ( http://cpfg.blogspot.com/2011/05/ressonancias-do-homo-religiosus.html ) tem muito a ver com o tema aqui ventilado.
ResponderExcluirA título de subsídio ao debate nesta sala, decidi trazer alguns emblemáticos comentários, entre os 101 que foram feitos àquela postagem:
“Mircea Eliade, em seu livro — “O Sagrado e o Profano”, afirma que o “homosapiens” é antes de tudo “homo religiosus”. Para ele, a religião existe até mesmo para aqueles que dizem não ter religião.” (Levi)
“Será que os cientistas quando estão à procura de um planeta habitável, no fundo no fundo, não estão movidos pelo mesmo nobre sentimento de se religar a um paraíso de paz, que já viveram de forma inconsciente em suas origens bio-psíquicas?”
As ressonâncias do primitivismo religioso, expresso pelo “sentimento de se religar a um passado ou paraíso perdido”, funciona como um INSTINTO. E instinto, creio eu, não pode ser abolido ou deletado dos porões insondáveis da mente. O instinto pode ser deslocado, projetado, etc. O sentimento mágico de encantamento, é sem dúvida uma ressonância religiosa e, está presente de forma sublimada quando, por exemplo, o pintor está executando seu trabalho, o poeta criando suas poesias, ou quando o blogueiro está dialogando ou interagindo através de seus sites” . (Levi)
"Em todos os meus doentes na segunda metade da vida, isto é, tendo mais de trinta e cinco anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão de sua atitude religiosa. Todos, em última instância, estavam doentes por terem perdido aquilo que uma religião viva sempre deu em todos os tempos aos seus seguidores, e nenhum curou-se realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria. Isso, está claro, não depende absolutamente de adesão a um credo particular ou tornar-se membro de uma igreja". (Rodrigo, citando Jung)
“ O Edu disse:”
"nos reconciliarmos com a natureza e com nós mesmos; a espiritualidade pede reconciliação. temos que aprender de uma vez por todos que nós não somos algo separado de todo o resto da natureza e do cosmos; tudo é ligado coerentemente como disse boff; essa dimensão espiritual que existe não só no homem, mas no universo como um todo, poderia ser melhor percebida pelos materialistas céticos se eles parecem de olhar para as religiões e olhassem para si mesmos, pois é lá que mora a "eternidade".
“Mesmo como ateu, concedo isso com prazer. ( Carlos Herrera)
Levi,
ResponderExcluirMuito bem lembrado essa tua postagem que gerou tão bons comentários e trocas de informações. a "atitude espiritual" do ateu Alain é o reconhecimento da dimensão espiritual que há no ser humano. E por incrível que possa parecer para os religiosos mais dogmáticos, essa espiritualidade independe de se crer num deus ou em Deus. Mas os "ateus espirituais" não podem ir contra os "teístas espirituais" querendo anular o "Deus fora de nós" dos teistas.
É verdade que a crença num Deus que está fora de nós é complicada, gera disputas, intolerâncias, mas não se deve tirar Deus das pessoas de fé, como já escreveu o físico ateu brasileiro Marcelo Gleiser, que também é aberto a essa espiritualidade sem Deus.
Da minha parte, busco conscientizar meu meio espiritual(o cristianismo) para que as pessoas não "morram" pelos dogmas, sejam menos intolerantes com a fé alheia e procurem ter uma religiosidade mais universalista.
Espiritualidade ao meu ver, também é o reconhecimento de que somos seres para além de nós mesmos e que somente no campo do além de nós, se esconde a origem do Todo de todos nós; esse Todo que a ciência materialista jamais poderá investigar pois ela é manca para tal empreitada.(Einstein)
EDU
ResponderExcluirMas será que chegará tal dia —, o dia em que o cristão dentro da igreja, e o “ímpio” que está fora dela aprenderão que nenhum ponto de vista é “verdade” absoluta, mas que há alguma verdade em todos os pontos de vista? (rsrs)
Como seria interessante que tanto o ateu, quanto o cristão entendessem que não é necessário que estejam de acordo sobre a origem do “sentimento religioso, ou religa-re”, mas apenas que esse sentimento seja reconhecido, como parece ser a proposta do Alan de Botton.
Mas eu já noto um progresso, pelo menos entre a religião a psiquiatria e a psicanálise. Isso é um bom começo. Se o psiquiatra trata a pessoa como um todo, então o centro do seu tratamento é a alma. Os protestantes (inclusive alguns fundamentalistas) já aceitam de bom grado os terapeutas tratarem a depressão ou esquizofrenia, tida nos tempos bíblicos como espíritos maus vindo do exterior que invadiam a alma.
Espero que tudo caminhe nesse sentido: Um diálogo em que o ateu não venha perder a alma, nem o teísta venha perder a cabeça. (rsrs)
Bom Texto, gosto de temas que inspiram a leitura.
ResponderExcluirÉ bom poder conversar com pessoas que defendem seus pontos de vistas, avaliando e respeitando o do outro, isto sempre traz mudanças alguém sempre sai ganhando.
E pela ótica médica vem realmente num crescendo os médicos que tratam como um todo a pessoa nos processos de curas para os males.
Abraços meninos e Feliz Natal! E um ano novo cheinho de coisas legais e pessoas normais, cheias de pecados , erros e acertos, com uns defeitinhos básicos mas que sejam nossos amigos verdadeiros.
Abraços...
Levi,
ResponderExcluiro progresso que você aponta realmente pode ser verificado, apesar de que os ortodoxos continuam crendo que problemas psicológicos veem de possessão demoníaca. Mas um diálogo onde o ateu não perca a alma e o teísta não perca a cabeça seria muito proveitoso. Mas para isso acontecer, tem-se que haver uma mudança tanto na alma do ateu quanto na cabeça do teísta...rs
Bellina,
ResponderExcluirbom te ver por aqui, volte sempre!
Edu e Levi,
ResponderExcluirA busca eterna pela verdade. Se nessa busca os valores éticos, a busca do bem prevalecerem Deus, que se personifica onde o amor está, será honrado.
Me parece que Deus é amor, quem não acredita no seu nome, mas acredita e segue o amor, implicitamente o ama e segue.
Abraços...
O problema é que o ateu não acredita que tenha uma alma a perder (segundo eles os cristãos também não, embora pensem que tem).
ResponderExcluirOs teísta por sua vez, dogmatizados que são, usam pouco a cabeça (mente) para pensar, por isso também, essa não irá fazer-lhe falta!
Então meu amigo, isso está além da utopia!
Confrades, como sou emotiva, talvez um pouco mais da conta, rsrs gemi dentro de mim, lendo a postagem.
ResponderExcluir"Ora, bem sabemos hoje que, o anseio de paz, de fraternidade e de comunhão entre os diferentes, são ressonâncias de um desejo primitivo de RE-LIGAÇÃO ao "Éden idílico"impresso na gênese de nossa formação (real conceito de religião)."
Com certeza este é o sentimento "RELIGAÇÃO". Ah! Se o homem não fosse tão soberbo, não desejasse tanto fama, não houvesse nele a síndrome de Lúcifer ou seja, o desejo de superar o criador. Se o homem entendesse que a essência dos ensinamentos de Cristo, não é de particular elucidação, mas só pode ser desenvolvida através da luz do Espírito Santo, e entendesse que a sabedoria deste mundo se limita a existência terrena e o que transcende é espiritual, sim aprenderíamos a verdadeira sabedoria, e com ela teríamos a paz que nos traz a religação e poderíamos desfrutar do paraíso.
Meus joelhos estarão sempre dobrados diante do Grande Eu Sou.
Doni,
ResponderExcluirna verdade quando digo "a alma do ateu" estou me referindo a seus sentimentos e ao sentimento de religação. O Alain é um ateu com "alma" nesse sentido. Então o que o ateu teria a perder é exatamente não se render a esse sentimento de religação que ele tem mas nega por achar que esse sentimento é algo ligado tão somente à religião.
E quanto aos teístas ortodoxos, devo concordar com você que eles não teriam mesmo cabeça para perder...(pois já não a usam mesmo).
Mas ainda assim, quero crer que possa haver uma utopia possível nesse sentido.
* * * * *
p.s. quando digo que os ortodoxos não pensam, é claro que estou me referindo a pensar além daquilo que eles interiorizaram como verdade única em matéria de fé e religiosidade.
Mari,
ResponderExcluireu posso concordar com isso. Se Deus é amor(como os cristãos creem) então todos que amam manifestam em si algo de Deus. Aí estão incluídos gentes de todas as fés e ateus de todas as matizes.
gui,
ResponderExcluirteu comentário é de alguém com profunda "consciência espiritual". Bonito...mas...
" Se o homem entendesse que a essência dos ensinamentos de Cristo, não é de particular elucidação, mas só pode ser desenvolvida através da luz do Espírito Santo"
infelizmente essa tua frase só se aplica mesmo a quem compartilha de uma determinada fé e não a alguém fora dela. Então, ela pode ser emotiva e tocar a quem concorda com ela, mas pode distanciar do diálogo aqueles que se sentem fora do alcance do Espírito Santo por não crer nele, não acha?
GUI
ResponderExcluirEntendo a sua reação em defesa da fé. Mas...
São João nos apresenta o Logos como a luz “que ilumina todo o homem”. Clemente via na Luz a “fonte do conhecimento”. Clemente trabalhou muito para que houvesse a possibilidade de colaboração entre a fé e a razão. Ele entendia que a filosofia cristã jamais ia de encontro às verdades da fé, claramente formuladas pela igreja.
A noção de que a filosofia era um obstáculo à fé, provinha mais do medo do fiel ser considerado um apóstata ao fazer da escritura sagrada objeto de estudo, ou análise humana.
A sombra temerária desse pensamento, nem que seja de uma forma sutil, ainda hoje exerce influência entre nós. (rsrs)
Nunca é demais lembrar, o que houve na cidade de Alexandria que teve o mérito de haver produzido o primeiro instituto cristão de ensino superior.
Foi de lá que surgiu a primeira escola bíblica de que se tem notícia. No século II ─ os cristãos veementes partidários da fé ─, eram defensores ardorosos da Bíblia como livro de revelação, e por hipótese nenhuma admitiam que o Livro Sagrado fosse alvo de estudo ou de análise, até porque analisar é examinar à luz da razão. Este deve ter sido um dos motivos que levaram à lamentável destruição de um acervo de quase 700.000 livros da maior biblioteca de todos os tempos.
GENTE, ESTOU ATUALIZANDO A "BIBLIOTECA" DA CONFRARIA. CONFIRAM, VÁRIOS LIVROS DE JUNG E LIVROS TEOLÓGICOS, ALÉM DE VÁRIAS REVISTAS. ESTAREI SEMPRE ATUALIZANDO.BAIXEM A VONTADE PARA MOVIMENTAR O TRÂNSITO DOS DOWNLOUADS.
ResponderExcluirPode ser Edu, mas eu entendo que as pessoas que não compartilham da minha fé, elas têm seu entendimento intelectual que é extremamente válido, mas como eu creio que o homem é trino, vejo a necessidade fundamental, de que tenhamos respostas para a nossa mente e espírito.
ResponderExcluirBeijo.
Levi, entendi sua mensagem, mas quero te dizer que não concordo com tudo que diz a bíblia, muitos homens escreveram nela suas deduções sobre muitos aspectos. Existem textos nela, que me chocam profundamente e eu os rejeito com toda alma. No entanto, a essência, os ensinamentos de Jesus, as experiências e histórias de muitos homens que andaram com Deus, apesar de si; fazem diferença para mim. Porém, o que me faz crescer a fé dia após dia, são minhas experiências diárias, palpáveis, com Deus. São estas experiências que me fazem crer em Deus com todo meu coração e conhecer que Ele existe e me vê, como ver a todos quantos queiram ser alcançados pelo seu olhar de amor e justiça.
ResponderExcluirObrigada Levi,te amo.
Eduuuuuuuuuu aonde está esta biblioteca?
ResponderExcluirPor favor, dê-me o site.
Gui,
ResponderExcluira BIBLIOTECA ESTÁ AQUI MESMO, LÁ NO PRIMEIRO QUADRO NO LADO DIREITO EM "PÁGINAS"/BIBLIOTECA LOGOS E MYTHOS.
Uffa! Este texto com os posts estão muito mais interessantes que o face nestes dias modernos depois da "Excomungar" Gondim (Que para mim é um excelente Pastor);A bola da vez foi os homosexuais e agora a Globo ( Grandes perdas de tempo!).
ResponderExcluirE vocês conseguem aqui neste espaço trazer reflexões , fazer com que nos avaliamos e auto-avaliamos e assim por diante e nem um momento dá vontade de enfiar os dedos nos olhos dos outros.
Isto é direitos humanos. Eu creio em Deus e por esta ótica creio que Deus que nos Salva pela Graça se agrada disso.
Abraços pessoal.
Bella Dourado
ResponderExcluirSuas palavras nos animam a continuar fazendo deste espaço um "oásis" para reflexão e autoavaliação, em meio à temas, que como você acertadamente frisou, são grandes perdas de tempo.
Abraços, e volte sempre