tag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post3946816684375244395..comments2024-03-25T22:41:36.118-03:00Comments on Confraria Teológica Logos e Mythos: Mito como expressão da féReflexões Franklin Rosahttp://www.blogger.com/profile/07936221974765490216noreply@blogger.comBlogger45125tag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-87368863784944026832011-11-26T23:14:33.847-02:002011-11-26T23:14:33.847-02:00Edu,
Sua ideia sobre um texto acerca do Evangelho...Edu,<br /><br />Sua ideia sobre um texto acerca do Evangelho de João parece-me bem interessante.<br /><br />Trata-se oficialmente do 4º Evangelho (extraoficialmente do 5º, ou do 6º, 7º...) e que indicia uma evolução do cristianismo do final do século I e primeira metade do II até o surgimento dos católicos uns 200 anos antes de Constantino e marca uma transição da cristologia.<br /><br />Estou lendo o livro "Além de toda crença" da historiadora, professora e doutora <b>Elaine Pagels</b>. E, segundo a autora, o Evangelho de João teria surgido como uma oposição ao de Tomé, embora haja semelhanças entre os dois no sentido de ambos pretenderem transmitir ensinamentos ocultos de Jesus.<br /><br />Assim como o Evangelho de Tomé, o de João inicia lembrando a abertura do primeiro capítulo de Gênesis afirmando que, desde o princípio do tempo, a Luz Divina brilha:<br /><br />"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (...) A vida estava nele e a vida era a luz dos homens." (versos 1 e 4; ARA)<br /><br />Porém, há que se ponderar sobre onde (ou com quem) encontra-se o Logos e a Luz em João e Tomé. o Evangelho de João rejeita que a Luz e o Logos sejam de todas as pessoas. Para o autor de João, "o Verbo se fez carne, e habitou entre nós" na forma de Jesus de Nazaré.<br /><br />Assim, o Evangelho atribuído a João começa com o <i>logos</i>, mas, rapidamente, já passa para o <i>mythos</i>, expressando as manobras políticas que já estavam ocorrendo na Igreja do século II através dos padres gregos que se arrogavam donos das Boas Novas.<br /><br />Na boa, o Evangelho de João pode parecer fascinante e apresenta um Cristo que, aparentemente, é muito amoroso. Porém, quando você o estuda a fundo, vai perceber o pseudo universalismo dos "pais da igreja". Pois, para quem não crer, terá que se ver com a ira divina.<br /><br />"Dirigindo-se aos que vêem Jesus de maneira diferente, João insiste em sua convicção inflexível: somente a crença em Jesus oferece salvação. Aos que ouvem, promete grandes recompensas: o perdão dos pecados, a solidariedade com o povo de Deus e o poder de vencer a morte. Em lugar das afirmações obscuras de Tomé, oferece uma fórmula simples, revelada por meio da história da vida, morte e ressurreição de Jesus: 'Deus ama você; creia e seja salvo.'" ("Além de toda crença: O evangelho desconhecido de Tomé". Tradução de Manoel Paulo Ferreira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004, pág. 80)<br /><br />Mas valeu pelo convite, amigo! Ainda vou ver qual o texto posso escrever pra este novo blogue em minha primeira postagem.<br /><br />Abração!RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZhttps://www.blogger.com/profile/11194206186123507005noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-66977222504549344422011-11-22T19:44:29.549-02:002011-11-22T19:44:29.549-02:00ATENÇÃO, GALERA, AMANHÃ À NOITE, UM NOVO TEXTO EST...ATENÇÃO, GALERA, AMANHÃ À NOITE, UM NOVO TEXTO ESTARÁ NO AR.Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-60364177547782006662011-11-22T19:43:37.939-02:002011-11-22T19:43:37.939-02:00Gui,
na tradição platônica, o mundo da matéria er...Gui,<br /><br />na tradição platônica, o mundo da matéria era inerentemente mau. O corpo era a prisão da alma, e esta, buscava se libertar desta prisão. Logo, não poderia ter sido o Deus perfeito e imutável o criador deste mundo material, e sim, um deus menor, chamado Demiurgo.Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-70015890485683869982011-11-22T16:31:02.296-02:002011-11-22T16:31:02.296-02:00Edu, me metendo entre feras... rsrs
Quando você f...Edu, me metendo entre feras... rsrs<br /><br />Quando você fala de mundo imperfeito, você fala da imperfeição humana?Guiomar Barbahttps://www.blogger.com/profile/03947328297916032855noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-48280780877649634252011-11-21T22:01:51.261-02:002011-11-21T22:01:51.261-02:00Doni,
você quer me derrubar com esses argumentos ...Doni,<br /><br />você quer me derrubar com esses argumentos complexos...kkkkkkkkkk<br /><br />bom, deixa eu ver o que eu posso fazer...<br /><br />A teologia cristã se apropriou da "teleologia" de Aristóteles como você diz (mas que não deixa de ser também teologia) para fazer teologia cristã do deus cristão. <br /><br />o deus de Aristóteles não é o deus judaico-cristão.O deus de aristóteles, apesar de ser "ato puro" não é criador do mundo, já que ele é perfeito e o mundo imperfeito. Ele não aje, não se envolve, só pensa. Deus só tem relação com o mundo como sendo o seu fim último. (fui dá uma conferida nos meus alfarrábios filosóficos rs)<br /><br />E é nesse sentido que eu digo que a teologia cristã não pode chegar e dizer: "ah, Aristóteles demonstrou a necessidade de um Motor inicial e esse motor é javé".<br /><br />Mesmo por que, Javé não tem nada a ver com o deus de Aristóteles. Foi nesse sentido que fiz minha afirmação.<br /><br />Então, respondendo sua pergunta, de que Aristóteles via a possbilidade de um deus pessoal, eu diria que não. Eu nem mesmo sei se ele tinha essa ideia de pessoalidade ou impessoalidade para deus, já que para ele, deus era pensamento puro e não uma pessoa.<br /><br />Agora, de certo que um padre ou um pastor, fazem a diferenciação de um deus pessoal e não pessoal pois eles creem num deus pessoal em oposição a esse deus impessoal grego. Ainda assim, essa impessoalidade grega "contaminou" a teologia cristã quando ela diz que a imutabilidade é um dos atributos de Deus.<br /><br />o "deus pessoal" grego seria então o demiurgo, o criador deste mundo imperfeito?Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-3560492265419283372011-11-21T15:38:20.889-02:002011-11-21T15:38:20.889-02:00Pois é Doni, coração do homem é terra que ninguém ...Pois é Doni, coração do homem é terra que ninguém anda, diz o velho ditado.<br /><br />Será que o padre penas desejou saber o entendimento que ele tinha sobre Deus? E as dúvidas de Campbell, pensou achar no padre um possível aliado?<br /><br />Abraço.guiomar barbahttps://www.blogger.com/profile/14709561792836741879noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-70874619636198145152011-11-21T12:52:19.930-02:002011-11-21T12:52:19.930-02:00Carlos Eduardo,
Você disse: "A tese do moto...Carlos Eduardo,<br /><br /><br />Você disse: "A tese do motor não movido(que eu gosto) não requer, evidentemente, que esse "Deus" seja Javé ou Jesus Cristo, ou Alá, ou qualquer outro ou mesmo que seja "Deus"(no sentido religioso)."<br /><br />Agora pense comigo: Se analisarmos esse “ser” ou “força” que segundo Aristóteles seria responsável pelos primeiros movimentos, e as demais ações que ele atribui a esse “deus”, concluiríamos que ele teve uma noção mais exata de “Deus” do que Agostinho e Tomás de Aquino. Ainda mais se partirmos da premissa de que Aristóteles não estava construindo uma teologia, mas sim organizando um pensamento acerca dos fins, ou objetivos das coisas. (teleologia)<br /><br />Campbell, quando indagado por um padre, se ele acreditava em um deus pessoal, foi levado a refletir: "Ora, o fato de um padre católico me fazer esta pergunta, significa para mim que ele também reconhecia a possibilidade de um deus impessoal, isto é, um fundamento transcendente ou energia em si mesma".<br /><br />Se invertermos os papéis, e considerarmos que Aristóteles acreditava num deus impessoal, e vendo numa ótica com viés teológico, não poderíamos sugerir que ele via também a possibilidade de um deus pessoal?Donizetehttps://www.blogger.com/profile/15956738930157888547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-12916022829286513012011-11-20T14:12:22.077-02:002011-11-20T14:12:22.077-02:00Gui,
obrigado pelas orações em meu favor. Espero ...Gui,<br /><br />obrigado pelas orações em meu favor. Espero que sua palestra seja um sucesso e que você consiga transmitir algo relevante para as mulheres que lhe ouvirão. E sei que será assim.<br /><br />Quanto às suas considerações sobre a pessoalidade e a imutabilidade de Deus, esperemos o texto do mestre Doni que vem por aí...rsEduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-83717329733014055542011-11-20T12:23:34.874-02:002011-11-20T12:23:34.874-02:00Rodrigo,
o tal "fogo escuro" seria talv...Rodrigo,<br /><br />o tal "fogo escuro" seria talvez, em física, a "matéria escura do universo"? <br /><br />Seria interessante um texto com um estudo sobre o quarto evangelho. E aí, se habilita?Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-45691125462030907902011-11-19T23:18:29.434-02:002011-11-19T23:18:29.434-02:00Edu, "Você disse:"Parece que a teologia ...Edu, "Você disse:"Parece que a teologia cristã dá um nó difícil de soltar nessa questão. Ao mesmo tempo que concebe um Deus pessoal e que se relaciona, acredita também que esse Deus é imutável, sendo que mudança é um traço fundamental em relacionamentos pessoais."<br /><br />Eu entendo que Deus é pessoal, partindo do príncipio que Ele se relaciona com cada indíviduo de acordo com as suas particularidades. Cada um de nós pode ter experiências individuais com Ele. No entanto, Ele interatua em coletividade também. "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles." (Mateus 18.20). É sabido que Ele sempre está onde é invocado em espírito e em verdade.<br /><br />Quanto a Ele ser imutável, estamos tratando da pessoa de Deus. Ele É. Não precisa de mudanças. Ele é a própria perfeição. Ele é pleno. Porém suas ações para conosco sofre mudanças, porque Ele não pode tratar conosco como se fossemos também imutáveis."<br />Beijo.guiomar barbahttps://www.blogger.com/profile/14709561792836741879noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-80462140442189137532011-11-19T23:15:48.812-02:002011-11-19T23:15:48.812-02:00Edu, agradeço a este Deus em quem eu creio, por su...Edu, agradeço a este Deus em quem eu creio, por sua vida. Sempre oro por você rsrs Você tem me ensinado muito. Tem me motivado a discutir, apesar do pouco conhecimento que tenho de teologia.<br />No próximo dia 26 de novembro, seremos preletora em um chá para mais ou menos umas duzentas mulheres, em uma ig presbiteriana. Apesar de ser pregadora, sou mais voltada para falar sobre vida cristã, e levar as pessoas a buscarem mais experiências com Deus. Conto também muitos dos meus testemunhos.<br /><br />Agora que encontrei o Lima e o Doni, já tendo o Rodrigão, me sinto cheia de mestres e com mais motivações.guiomar barbahttps://www.blogger.com/profile/14709561792836741879noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-7227325401930318502011-11-19T22:44:30.446-02:002011-11-19T22:44:30.446-02:00Profundo o texto! Ainda estou a digeri-lo.
Penso ...Profundo o texto! Ainda estou a digeri-lo.<br /><br />Penso que o mito seja expressão poética de um sentimento ou daquilo que está no insconsciente humano.<br /><br />Já o Logos é algo imaterial e que não conseguimos alcançar com os nossos 5 sentidos.<br /><br />A ideia da encarnação do Logos em <i>Yeshua</i> significaria pra mim a manifestação da Verdade que ele expressou em sua humanidade. Mas acho muito complicado estudar o Evangelho de João e dificílima a sua contextualização. <br /><br />Outra ideia que tenho acerca do Logos é a que o filósofo judeu anterior a <i>Yeshua</i>, Fílon de Alexandria, havia construído na sua relação com a Torá. Ou seja, o Logos é a Torá.<br /><br />Todavia, de qual Torá estamos a falar? Da Lei de Moisés?<br /><br />Certamente que o Logos não seria a lei mosaica, mas sim a orientação ou instrução que orientou os sábios de Israel. Pos isso, os místicos do judaísmo dizerem que a primeira Torá foi feita de "fogo escuro", algo que não existe no nosso mundo físico.<br /><br />Bem, estas são as minhas contribuições.<br /><br />Que o Eterno nos ilumine o entendimento e nos guie em sua Luz!<br /><br />Paz!RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZhttps://www.blogger.com/profile/11194206186123507005noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-5487513535788073152011-11-19T21:54:43.165-02:002011-11-19T21:54:43.165-02:00Doni,
fique à vontade para discutir a teologia do...Doni,<br /><br />fique à vontade para discutir a teologia do processo em uma postagem. Aliás, se você quiser escrever, escreva, e seja o próximo a postar.<br /><br />Deixa eu dar um pitaco no teu brilhante comentário ao Jota. Eu tenho (talvez) o incômodo hábito de criticar aquelas ideias(principalmente teológicas) que eu mesmo tenho como válidas; foi assim que eu desmontei o meu arcabouço teológico fundamentalista.<br /><br />A tese do motor não movido(que eu gosto) não requer, evidentemente, que esse "Deus" seja Javé ou Jesus Cristo, ou Alá, ou qualquer outro ou mesmo que seja "Deus"(no sentido religioso).Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-62609934155637781952011-11-19T20:57:31.522-02:002011-11-19T20:57:31.522-02:00Carlos Eduardo,
Acho que você, (assim como eu) es...Carlos Eduardo,<br /><br />Acho que você, (assim como eu) está com uma vontade quase que incontrolável de discutir essa tal teologia do processo ou teísmo aberto como queiram. <br /><br />Por isso é com muito esforço que não vou fazer nenhuma réplica nesse seu comentário. rsrsrs<br /><br />Até mais!Donizetehttps://www.blogger.com/profile/15956738930157888547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-86985330828220311962011-11-19T20:44:29.374-02:002011-11-19T20:44:29.374-02:00Lima,
Você se referiu ao motor de Aristóteles, q...Lima, <br /><br />Você se referiu ao motor de Aristóteles, que segundo ele era a causa fundamental do movimento. <br /><br />Aristóteles pensava que, se o motor não movido fosse apenas o primeiro motor, isso exigiria que alguém o tivesse movido.(Deus) De modo semelhante, se o motor não movido fosse a primeira causa, isso exigiria que alguém o tivesse causado.(Deus) E com essa engenhosa argumentação conclui-se que Deus é um ser logicamente necessário.<br /><br />Essa noção de um Deus impessoal, influenciou mais tarde o pensamento de Tomas de Aquino. Ainda que esse, usando a mesma argumentação, propõe provar a necessidade de uma primeira causa que desencadeia todas as demais, por vias naturais,(razão) acreditava num Deus pessoal.<br />De modo que tudo converge em Deus.<br /><br />Uma das afirmações mais contundentes de Aquino, era de que a filosofia e a teologia tinham papéis complementares na busca da verdade. Pensamento corroborado mais tarde por outros pensadores cristãos como Etienne Gilson por exemplo.<br /><br />Por isso que, considerando que os métodos na busca da verdade, tenham suas complexidades, pois seus executores, estão laboriando na tentativa de entender um Ser complexo, criador de um sistema complexo. Mas no final, tanto as ideias da filosofia, como da teologia, coadunam-se na conclusão que tanto o Logos como a causa que não é causada é DEUS.<br /><br />Abraços.Donizetehttps://www.blogger.com/profile/15956738930157888547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-69499848552100649232011-11-19T20:07:50.705-02:002011-11-19T20:07:50.705-02:00gente, tô procurando um modelo atraente para o blo...gente, tô procurando um modelo atraente para o blog, vou fazer algumas experiências, por favor, opinem.Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-77365881568692206932011-11-19T20:06:50.685-02:002011-11-19T20:06:50.685-02:00Gui,
a ideia do "arché" esteve presente...Gui,<br /><br />a ideia do "arché" esteve presente em "grandes cabeças" mas esse arché na filosofia sempre foi um princípio não pessoal, diferente da tradição judaico-cristã, cujo Deus é "extremamente" pessoal.<br /><br />Ultimamente essa discussão teológica de um "Deus em processo" (admitido pelo Gondim e refutado sarcasticamente pelo Caio) vai nessa direação. Mas Como podemos crer num Deus pessoal, relacional e "imutável"?<br /><br />Parece que a teologia cristã dá um nó difícil de soltar nessa questão. Ao mesmo tempo que concebe um Deus pessoal e que se relaciona, acredita também que esse Deus é imutável, sendo que mudança é um traço fundamental em relacionamentos pessoais.<br /><br />bom, acho que estou fugindo um pouco do assunto, mas esse tema com certeza, vai aparecer em postagens por aqui.<br /><br />Tô gostando muito de ver você "teologando" com esse cabeção do JL.Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-43068015379845427872011-11-19T18:02:47.931-02:002011-11-19T18:02:47.931-02:00Lima,
São tantas as alternativas...
Eu me abraço ...Lima,<br />São tantas as alternativas...<br /><br />Eu me abraço com esta: "Para os filósofos pré-socráticos, a arché (ἀρχή; origem), seria um princípio que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas; no início, no desenvolvimento e no fim de tudo. Princípio pelo qual tudo vem a ser.<br /><br />Abraço.guiomar barbahttps://www.blogger.com/profile/14709561792836741879noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-55526915382590805662011-11-19T17:54:02.740-02:002011-11-19T17:54:02.740-02:00.Levi, "“É isso mesmo: Viver uma vida humana ....Levi, "“É isso mesmo: Viver uma vida humana é passar pelos mesmos estágios da infância à maturidade sexual” [...]. Que eu esteja lendo sobre mitos polinésios, iroqueses, ou egípcios as imagens são as mesmas e falam dos mesmos problemas"<br /><br />Fantástico! Os povos, seja qual for a cultura, trás na alma as mesmas indagações, suspiram pelo mesmo Édem que unicamente ele, pode atender cada suspiro da alma humana, porque ele foi idealizado pelo mesmo criador de todos os povos, raças e línguas.<br /><br />Beijo meu querido psique.guiomar barbahttps://www.blogger.com/profile/14709561792836741879noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-39084621456534629002011-11-19T17:30:17.893-02:002011-11-19T17:30:17.893-02:00Levi, Gui, Mari procurem em seus e-mail o convite ...Levi, Gui, Mari procurem em seus e-mail o convite para serem autores do blog.Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-27886146466621690572011-11-19T17:29:13.104-02:002011-11-19T17:29:13.104-02:00Levi,
eu NÃO discordo da sua afirmação de que &qu...Levi,<br /><br />eu NÃO discordo da sua afirmação de que "é no enfoque psicológico que podemos entender um pouco da essência do Mito."<br /><br />Eu só quis dizer que o método histórico-crítico de leitura bíblica, consegue perceber o mito no texto, onde antes, via-se "história". Portanto, o enfoque psicológico viria depois para desvendar as essências do mito.<br /><br />Aliás Levi, Freud se inspirou também cristinismo para elaborar sua tese psicanalítica, não foi?Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-35507118691033139672011-11-19T12:24:51.069-02:002011-11-19T12:24:51.069-02:00“ E só nos restou a saudade, e a vontade de retorn...“ <i>E só nos restou a saudade, e a vontade de retornar ao paraíso mítico edênico. A saudade que o autor do Hino da Harpa Cristã de número 36, assim traduziu “Eu tenho de Jesus saudade. Oh, quando é que eu vou” (O eterno retorno de Nietzsche – rsrs </i> (Levi)<br /><br /><br /><i> “Meu enfoque no texto bíblico, é sempre primeiro o histórico. Mesmo por que, é no enfoque histórico da bíblia que mais se acentua os seus mitos </i> ( Carlos Eduardo)<br /><br /><br />Vou puxar brasas pra minha sardinha (rsrs)<br /><br />Eu diria que é no enfoque psicológico que podemos entender um pouco da essência do Mito.<br /><br />É a nostalgia do pai, que funda a trama central do MITO. Não matamos à saudade, ela é quem nos “mata”. <br /><br />O Mito cristão, por exemplo, é sustentado por um filho que representa um “pai esvaziado” de sua potência. Assim o “luto” da morte do pai todo-poderoso se desvela em nós como uma SAUDADE, uma NOSTALGIA de algo previamente experimentado, que apesar de estar num “arquivo aparentemente morto”, vive ressuscitando diuturnamente em nós, através dos sentimentos. <br /><br />A “saudade do céu” de que fala o autor do hino “O Exilado” da Harpa Cristã (do meu comentário anterior) é uma forma de revivenciar algo marcante que se passou em nós quando não tínhamos conhecimento do “bem” e do “mal”. (rsrs)<br /><br />A beleza de um Cristo golpeado e crucificado nas mãos de sua Mãe – o Pietá de Michelângelo, mostra com toda a força a essência do mito cristão.<br /><br /> A contemplação da beleza deste quadro nos dá paz e serenidade para além do “escândalo” que é a “fraqueza” divina. Daí o “porquê” da estranha cumplicidade entre a arte e a mística.<br /><br />Joseph Campbell, em seu livro, “O PODER DO MITO” (página 39) diz algo interessante: <br /><br />Pergunta o entrevistador:<br /><br /><i>“O mito me toca pois diz o que sei no meu íntimo. <br />Por que é assim?</i><br /><br /> <i>“Será que isso vem da base do meu ser, do <b>inconsciente</b> que herdei de tudo que me aconteceu? </i><br /><br />Resposta de J. Campbell:<br /><br /><i> “É isso mesmo: Viver uma vida humana é passar pelos mesmos estágios da infância à maturidade sexual” [...]. Que eu esteja lendo sobre mitos polinésios, iroqueses, ou egípcios <b> as imagens são as mesmas e falam dos mesmos problemas</b> </i>Levi B. Santoshttps://www.blogger.com/profile/06225852189975361955noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-34592635624039684502011-11-19T12:22:14.558-02:002011-11-19T12:22:14.558-02:00Precisamos redescobrir os mitos bíblicos pois a fé...Precisamos redescobrir os mitos bíblicos pois a fé é mais chegada ao mito do que ao logos, sem porém significar que ambos sejam incompatíveis. O logos consegue perceber o mito e valorizá-lo omo tal, mas o mito(fé) tende a desconfir do logos.Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-54638055689386460882011-11-19T10:44:26.579-02:002011-11-19T10:44:26.579-02:00Guiomar sua questão: "Aristóteles foi radical...Guiomar sua questão: "Aristóteles foi radical quando abraçou apenas o logos em detrimento do mito?"<br /><br />Olha não se trata de radicalismo, mas de mudança paradigmática no tocante ao desenvolvimento da filosofia. <br /><br />Heráclito e Parmênides montam a base de todo o desenvolvimento filosófico antes de Cristo para toda posteridade.<br /><br />O "Devir" (mudança) e o "SER" (estático) são dois termos na qual o Devir está fundamentada todas as religiões reencarnacionistas que acredita num universo cíclico, tudo vai e volta, a um "eterno vir a ser", e que nunca É. <br /><br />O SER ensinado na filosofia Socrática diz justamente o oposto, que no universo existe um principio "ARCHÉ) sólido, ele é a força originária do cosmos, e que tudo muda somente ele é "atemporal", ele é chamado por Aristóteles de "Motor imóvel". Aquele que move todas as coisas e não é movido por nada.<br /><br />Esses dois princípios são antagônicos, no primeiro a divindade é o próprio homem que evolui nas sucessivas voltas ao cosmos. No segundo o homem é efeito, Ele pode se tornar semelhante a divindade mas num "céu ou paraiso".(Também crer nuam evolução do ser humano?)<br /><br />No "Devir" de Heráclito, o tempo é ciclico, no "Ser" de parmênides" o tempo é linear. No primeiro o cosmos se destrói e reconstrói alternadamente (física Quãntica) no segundo o cosmos teve um inicio, está em progresso e terá um apocalipse (Judaismo, Cristianismo e Islamismo).<br /><br />Abraço a todos.J.Limahttps://www.blogger.com/profile/02786625782314820221noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3727417436247069199.post-88958400021085173202011-11-18T22:57:38.036-02:002011-11-18T22:57:38.036-02:00Putz, a confraria começou em alto nivel...
Levi:
...Putz, a confraria começou em alto nivel...<br /><br />Levi:<br /><br />Concordo que tudo que diz respeito "ao céu" foi forjado na psiqué; e indo um pouco além, a psiqué humana está formatada para conceber "o céu", pois a existência sempre nos pareceu misteriosa demais para que sua explicação estivesse nela mesma. <br /><br />Eu não me criei, logo, alguém ou alguma coisa me criou. Essa coisa pode ser a aleatoriedade de uma explosão cósmica ou o Nada de onde vem tudo; ambos, processos inconscientes que acabaram por um mero acidente, criar tudo, inclusive a inteligência e a consciência. Ou essa coisa origináia é algo não tão aleatório assim, mas desde o princípio, "como verbo de ação", determinou o caminho da criação.<br /><br />Se a segunda opção for viável, essa nossa mania de "ler os céus" é algo necessário vindo dessa força motriz; é de fato, saudades de quando ainda éramos projetos não realizados; saudades de quando estávamos "no éden". <br /><br />Quanto ao "Reino está em vós", creio que antes precisamos considerar qual o significado na história da religião javista do termo "Reino de Deus", antes de nos apropriarmos de explicações existenciais, filosóficas ou psicanalísticas. <br /><br />Meu enfoque no texto bíblico, é sempre primeiro o histórico. Mesmo por que, é no enfoque histórico da bíblia que mais se acentua os seus mitos.Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/18390111493818759290noreply@blogger.com